Deus dos Erros escrita por Dramoro


Capítulo 24
O Salvador de Si


Notas iniciais do capítulo

Hello People! Bem-vindos ao Capítulo Final! Espero que gostem!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/761365/chapter/24

E fez-se a escuridão. Os fogos natalinos já não brilhavam mais, deixando sua fumaça como única prova de sua existência. O vigésimo quinto dia de dezembro já havia começado há horas, e finalmente os vivos que habitavam a Ilha Grande começaram a deixar suas praias e voltar para suas pousadas e casas, dando um pouco de quietude para os mortos. Uma paz da qual o mar e o tempo não partilhavam. A tempestade que se iniciara naquela manhã ainda caía com força sobre a terra.
Nailleus observava os mortos que diferentemente dos vivos não eram afetados pelo choro do horizonte. Seus olhos prateados viam a legião de Vivian Obá mais feliz do que jamais estivera. Sua líder havia recuperado sua maior fonte de poder e estava tão satisfeita com o progresso de seus protegidos que resolvera participar das festividades de fim de ano pessoalmente. Rodeado por espíritos, a pequena bruxa dançava sobre a areia da Praia da Feiticeira.
Os Filhos da Água haviam reunido várias cangas no chão repletas de todo tipo de comida e bebida que puderam encontrar na ilha. Uns aproveitavam-se da fartura, outros dançavam, e ainda havia aqueles que realizavam interações corporais que Nailleus nunca seria capaz de entender. Ele nunca foi e nunca seria humano, portanto não conseguia compreender todas as interações entre os póstumos.
— Por que você não aproveita mais a festa, Nailleus? – perguntou Aman, aproximando-se.
Nailleus nunca gostou muito do feiticeiro, sempre o achou astuto demais, mesmo quando ele ainda era um humano vivo. Sua forma felina apenas ressaltara sua natureza ardilosa, algo que se evidenciara em suas mais recentes ações, visto que o gato sabia desde o princípio que Otávia Villani estava por trás de toda a operação para recuperar o Amuleto de Moloque, e ainda assim guiara seus parceiros como se não soubesse nada de sua traição.
— Não vejo o sentido em festas. – respondeu. – Não é algo próprio da minha espécie.
— É mesmo. Sua espécie não é nem um pouco festiva. – Aman balançou sua cauda. – Mas não se preocupe, algo mais interessante do que essa orgia vai começar já, já. Observe.
Nailleus voltou a olhar para legião e viu algo inesperado acontecer. Os espíritos que cantavam cessaram sua música, e todos os outros tiveram suas atenções presas pelo silêncio repentino. No centro da multidão, Vivian Obá estalava os dedos e criava um trono de areia sobre o qual se sentara. Córade, a consumida violinista e mascarada pôs-se ao seu lado, preparada para proteger sua senhora. Então um novo ser apareceu diante da bruxa.
O visitante tinha uma aparência bem peculiar. Seu corpo assemelhava-se a de homem muito alto e muito forte. Ele não possuía pele alguma, e seus músculos estavam totalmente expostos, contudo, ao invés de serem feitos de carne, eles eram feitos de um material rígido e alvo que lembrava ossos. O ser vestia apenas uma espécie de tanga negra que ia até o chão, cobrindo a lateral de suas pernas. Seu rosto, assim como o resto do corpo, parecia o de um homem esfolado, com uma carne alva e óssea. Seus olhos tinham escleróticas negras e íris amarelas, e ao redor de sua cabeça duas penas imensas e negras formavam uma coroa parecida com a coroa de louros romana.
— Bon-Kisen. Seja bem vindo. – disse Vivian Obá com a aproximação do ser sem pele.
Nailleus arregalou os olhos e olhou para Aman.
— Aquele é Bon-Kisen? – sussurrou. – O que ele está fazendo aqui?
— Vamos descobrir. – respondeu o gato deitando na areia e fechando os olhos como se dormisse.
Nailleus já ouvira muito falar em Bon-Kisen, um dos espíritos mais poderosos que já existira, temido e respeitado até mesmo pelo próprio Imperador dos Póstumos. O fantasma não servia nem ao Imperador e não aos Lordes da Morte, lutando por sua própria causa ao lado de outros como ele.
— Será em um ano. – disse Bon-Kisen sem mover a boca. – Em um ano a guerra eclodirá. Quando o momento chegar, qual será a sua posição?
A bruxinha olhou para Córade e depois para toda a sua legião.
— O que vocês farão em relação a Veredito e seus anjos? – perguntou Vivian.
— Os anjos são tão irrelevantes quanto a guerra deles. – respondeu bom-Kisen.
— E os Lordes…
— Cairão. – interrompeu-a. – Todos os treze.
— Então você tem o apoio dos Filhos da Água. – declarou Vivian Obá. – A liberdade será nossa!

Fábio abriu a galeria de seu celular. Passou por várias fotos recentes até alcançar as mais antigas e achar a que ele buscava. Uma imagem de Charles e Heitor guiando um carrinho de bebê com Fábio dentro.
— Não sabia que você tinha essa. – disse Laiza de pé ao seu lado.
Os dois ainda estavam na sala de espera enquanto os pais de Heitor falavam com os médicos responsáveis por ele.
— Charles passou essa pra mim quando eu fiz dez anos. – explicou Fábio sentindo seus olhos arderem.
Desde que seu irmão havia morrido, Fábio havia tentado reprimir seus sentimentos, criar uma represa dentro de si. Mas o atentado a vida de Heitor formara uma rachadura em sua barragem, e agora, sem saber se o menino sobreviveria, ele não conseguia mais se conter. Muitas lágrimas escorreram por seu rosto e pingaram na tela de seu celular.
— Fábio… - Laiza agachou-se e o abraçou com força. – Vai…
Ela queria tranquilizá-lo, mas sabia que o menino rejeitaria qualquer promessa infundada sobre o futuro. Não podia dizer a ele que tudo ficaria bem.
— Você vai ficar bem. – disse então. – Não sei o que vai acontecer, mas seja o que for, nós vamos superar isso juntos.
Fábio queria parar de chorar e dizer a ela que tudo aquilo era bobagem, que ela não estaria ali para sempre, que Laiza o deixaria assim como Charles e Heitor. Assim como sua mãe havia feito ao lhe dar a luz. Contudo, a tristeza era como uma forte corrente fria, destruindo as chamas de sua revolta e fazendo-o desejar acima de tudo ser consolado. Então decidiu não falar mais nada e apenas responder ao abraço da garota.
— Vamos ficar bem. – disse Fábio corroborando com a mentira. – Vamos ficar bem.

Dentro do quarto hospitalar de Heitor a verdade sobre seu estado se desenrolava. Após sua tentativa fracassada de tomar o esquizograma de Charles, Otávia usou a névoa e foi até o menino, esperando que Charles fizesse o mesmo. Ao invés disso, a garota ficou ali sozinha com Heitor, assistindo médicos o analisarem até constatarem que sua situação era por hora estável. Ela se aproximou da cama de Heitor, observando o garoto em sua inconsciência. Ao mesmo tempo em que desejava que ele melhorasse, também desejava a sua morte. Pois, se Heitor não pudesse mais estar em contato com Charles, Otávia não sentiria tanta culpa quando finalmente arrancasse sua marca.
Ele havia passado anos procurando por espíritos que possuíssem a Bruxa Enforcada como esquizograma, conseguira enganar e roubar doze deles, Charles era o último de que precisava. O último obstáculo para ter Renato de volta. Desde o princípio, era apenas isso que Charles significava para ela, ou era nisso que a menina queria acreditar. Pois, se acreditasse mesmo que só por um segundo que de fato se importava com o garoto, estaria perdida mesmo que conseguisse Renato de volta.
— Isso é besteira… - disse a si mesma enquanto olhava para Heitor. – Ele faria o mesmo por você.
Otávia deu as costas para Heitor, afastando-se dele, indo à busca da névoa sem saber que ele já havia recobrado sua consciência, ouvira tudo que ela dissera e agora a olhava partir.
— Távi… - murmurou Heitor antes de adormecer mais uma vez.
Frustrada por não conseguir encontrar Charles, a menina caminhara pela névoa até retornar para a Praia da Feiticeira, onde a legião de espíritos da qual agora fazia parte festejava. Mas o encontrara sobre a areia fora bem diferente do que esperava.
— O que…? – perguntou-se Otávia olhando ao redor.
A névoa havia invadido vários lugares da areia, tornando difícil ver a praia completamente. Contudo, além do barulho do mar e da chuva, Otávia conseguia ouvir gritos distantes e súplicas por socorro. Ela correu em direção aos gritos e chocou-se com o que encontrou. Em meio a névoa havia várias borboletas negras com as pontas inferiores de suas asas rosa. Borboletas do inferno, cada uma indicando que uma alma havia sido obliterada e deixara de existir.
Confusa e sozinha, Otávia tremia apavorada. Alguém estava destruindo os membros da legião, e ela começou a perceber o tamanho do perigo que corria ao permanecer ali.
— Vivian… - disse a menina a si mesma.
Se alguém estava atacando a legião, Vivian Obá seria sua única salvação, então Otávia decidiu procurá-la. Ela correu pela praia, encontrando inúmeras borboletas do inferno.
— Me… ajude… - suplicou alguém agarrando seu pé.
Otávia olhou para baixo e viu Horácio, o braço direito de Córade, rastejando na areia enquanto água saía de sua boca, olhos e ouvidos. O garoto convulsionou rebatendo-se no chão até que sua imagem desaparecer e dar lugar a uma nova borboleta do inferno. A menina berrou e voltou a correr, temendo que o que estivesse destruindo os Filhos da Água não estivesse tão longe dela. Ela passou por outros espíritos que se afogavam, mas estes não eram os únicos afetados por aquela chacina. Os curumins que serviam a Vivian Obá também foram alvejados. Otávia viu três deles, pequenas crianças de pele avermelhada e togas brancas, abraçados no chão enquanto comiam a carne um do outro.
— Não… - gemeu a garota mudando de direção e encontrando um novo horror.
Os gatos de Vivian Obá estavam inertes sobre o chão, cada um com uma morte diferente. Uns foram esmagados até se parecerem com tapetes, outros tiveram suas colunas arrancadas, e outros foram enforcados com seus próprios intestinos.
— Não, não, não, não… - Otávia agachou-se e cobriu os ouvidos com suas mãos, abafando os gritos remanescentes que ecoavam pela Praia da Feiticeira.
Uma a uma, as vozes da legião se silenciaram. Otávia tentou entrar na névoa e voltar para Nagameiro, mas as brumas desviavam dela, como se tivessem recebido ordens de não ajudar os espíritos. Então a garota foi a único refúgio que lhe restara. Ela correu para o mar e se jogou na água, caminhando com velocidade até alcançar Duadijebori, a ilha particular de Vivian Obá.
Otávia subiu na superfície rochosa e caminhou até a árvore que havia seu centro.
— A bruxa não está aqui. – disse alguém saindo de trás da árvore.
A garota recuou um passo e observou o homem que se revelava. Ele era alto e parecia ser bem jovem, com cerca de vinte e poucos anos. Tinha traços bonitos e suaves, usava um terno negro lustroso e cabelos rubros como sangue quente. O homem olhava para Otávia com inexpressão e calma. Sua beleza era tão notável que por um segundo a garota esqueceu-se do perigo que corria, então cometeu o pior erro que poderia cometer.
A menina olhou diretamente para os olhos do jovem e viu um cravo refletido em cada uma de suas íris. Assim que o fez, seu corpo foi paralisado no tempo, preso a um único instante no qual o jovem conseguira ver todas as lembranças e pensamentos que ela possuía, sabendo tudo o que precisava saber para destruí-la.
Ela sabia que estava diante daquele que obliterara a legião de Vivian Obá, e que logo faria o mesmo com ela. Todavia, antes que o jovem agisse, outro ser se fez presente. Um rapaz de pele branca e cintilante com olhos e cabelos prateados. Sem olhar para o chacinador, Nailleus se pôs atrás de Otávia e retirou sua capa, revelando duas grandes asas de luz prateada com as quais ele envolveu a menina, e então desapareceu como uma estrela cadente que retornava ao horizonte.
O jovem de terno colocou as mãos nos bolsos de sua calça e ignorou a fuga de Otávia e Nailleus, voltando sua atenção para aqueles que ainda permaneciam ao seu alcance. Desapareceu de Duadijebori e reapareceu na Praia da Feiticeira, bem ao lado de uma menininha de cinco anos com cabelos em cachos crespos.
Vivian Obá segurava a máscara de Córade, tudo que restara da consumida que a protegia. Ela esticou a mão para o jovem de terno, preparada para lançar uma maldição sobre ele. O pingente em forma de bebê que estava preso em seu colar de madeira abriu seus olhos feitos de chamas, permitindo que a bruxa usasse seu poder. Mas já era tarde demais. O jovem tocou o pingente e o partiu em dois. As chamas que compunham seu poder rapidamente envolveram todo o corpo da garotinha.
Ao mesmo tempo em que a bruxa queimava, ela retomava sua verdadeira idade, esticando seus ossos e voltando ao seu tamanho original. Ela correu pela praia em desespero, gritando até que fogo a reduzira a nada mais que ossos velhos e queimados.
— Bravo!! – aplaudiu alguém. – Excelente! Muito bom mesmo!
O jovem de cabelos cor de sangue olhou para o lado e viu um ser de pele cor de ovo, trajando um sobretudo, cartola e bengala. Ele possuía um sorriso descontrolado e lágrimas de sangue escorriam por seus olhos.
— Eu não esperava menos de você, Char-les. – disse Nepecrapto. – Devo admitir que fiquei preocupado quando Otávia te trouxe para cá. Enquanto essa bruxa estivesse viva, nenhum servo do Imperador poderia chegar perto dessa ilha, esperava que você completasse sua transição ao matá-la, mas… parece que as coisas saíram um pouco fora do planejado, mas ainda assim… estou muito feliz.
O jovem de terno olhou para Nepecrapto com desdém, ponderando se valia ou não apena continuar com aquela conversa.
— Não me chame de Charles. – resmungou.
Nepecrapto riu com animação.
— É claro. Esse não é mais você. Nunca mais será. Como gostaria de ser chamado, então?
O jovem estreitou o olhar, irritado com a petulância do bizarro.
— Nívalos é o meu nome. Mas vermes como você não deveriam pronunciá-lo.
O insulto fez com que Nepecrapto gargalhasse ainda mais, regozijado com a mudança de personalidade que conseguira causar em seu pupilo.
— Você é um verme bem animado. Por que será? – comentou Nívalos. – O que você ganhou com tudo isso?
— Ora, ora… por que acha que eu preciso ganhar alguma para ter feito tudo isso? – questionou Nepecrapto. – Converter espíritos em consumidos é apenas o meu trabalho. Ensinar e proteger são tarefas de consumidos fracos, não é algo que se delega a alguém como eu. Como nós. Não… o Imperador me incumbiu com uma tarefa bem diferente. Uma guerra se aproxima, o confronto final entre os mortos e os Lordes da Morte. O Império precisa de armas como nós, porém, não é sempre que espíritos se tornam consumidos tão poderosos. Meu dever é achar almas com potencial e transformá-las nas armas de que precisamos. E devo dizer, Char-les… você tem muito potencial. – ele esticou a mão para Nívalos. – Agora, venha comigo. Vamos juntos ao Imperador iniciar sua nova vida.
Nívalos ergueu uma de suas sobrancelhas e lhe deu as costas.
— Sinto muito. Eu não serei a arma que você buscava. – então começou a se afastar.
O sorriso de Nepecrapto murchou e sua mão se fechou com ódio.
— Você acha que tem escolha? – indagou o bizarro. – Você é minha propriedade desde o momento em que eu decidi que você morreria.
Nívalos parou de andar, e Nepecrapto voltou a rir.
— Você não sabia? Não havia percebido? – questionou Nepecrapto. – Sim, Char-les, você só morreu porque eu quis assim. Você poderia ter vivido se não tivesse desistido e cortado seus laços com seu corpo, você eventualmente iria acordar. Mas eu te neguei isso com as primeiras palavras que te disse. Não se lembra, Char-les? “Você está morto”.
Nívalos deu meia volta, olhando fixamente para Nepecrapto. O bizarro provavelmente imaginara que sua hesitação era devido a aquela revelação, mas ele estava enganado. Nívalos era Charles tanto quando um filho é o útero do qual saiu. Para ele Charles era apenas uma casca de ovo rompida, não importava como ele havia morrido. O que realmente o estava irritando era a desobediência do bizarro que insistia em chamá-lo pelo nome incorreto.
— Cuidei para que você chegasse aqui nos mínimos detalhes. – continuou Nepecrapto. – Até me livrei daquele empecilho vivo, aquele seu “amigo”. O amor que vocês sentem um pelo outro já havia impedido a sua transformação uma vez, eu não iria permitir que isso acontecesse de novo.
Ele não precisava entrar na mente de Nepecrapto para descobrir suas fraquezas, já sabia de seu passado. Então a aparência de Nívalos mudou. Seu terno se tornou velho, puído e carcomido. Sua pele perdeu a vitalidade e se tornou apodrecida. Seu cabelo rubro explodiu em rápidas chamas vermelhas que logo desapareceram. A abertura de sua boca se rasgou para os lados até que seu maxilar estivesse completamente solto e mutilado. Vários buracos abriram-se em seu rosto e seus olhos se desfizeram em cavidades alargadas e vazias das quais saíam vermes, insetos e até mesmo cobras e ratos.
As cores da areia e a do próprio Nepecrapto inflaram como se fossem chamas que, embora fossem fortes, não o queimavam. A realidade era consumida pelo fogo de cores e recriada. A princípio, Nepecrapto não sentiu nenhuma diferença, então, dores lancinantes explodiram dentro de sua cabeça. Ele caiu de joelhos no chão e começou a vomitar sangue enquanto tapava seus ouvidos com as mãos. Ninguém precisava explicar para ele o que estava acontecendo, ele já havia se sentido assim antes quando ainda era vivo. Um tumor nascera dentro de si, a única coisa que poderia matá-lo pela segunda vez e assim destruir sua alma.
— Não sei quanto tempo isso vai levar para te matar, mas não se engane, isso vai te matar. Ou melhor, te obliterar. – declarou Nívalos com indiferença.
Nepecrapto cerrou os dentes com raiva. Ele tentou se levantar, mas acabou caindo de joelhos mais uma vez, tonto e atordoado pela dor vertiginosa. Tudo que conseguiu fazer foi olhar para cima e ver o ser medonho que Charles se tornara dando-lhe as costas.
— Você… eu CRIEI você! Você é MINHA criação! – bradou com ódio e autoridade. – Eu sou o seu Deus, Char-les. Você não seria ninguém sem mim. NINGUÉM! Apenas um moleque fraco e indefeso. Olhe só no EU te transformei. Você deve esse poder a mim, a MIM! Você acha que já enfrentou o verdadeiro horror deste mundo, ACHA? Ainda há muito que você não sabe e não entende. Perigos que você nem imagina. Quem irá te salvar deste mundo senão eu? QUEM?
Sem olhar para trás, Nívalos respondeu:
— No estado em que você está, não deveria se preocupar com isso, James. Afinal, eu sou o perigo deste mundo agora. Quem irá salvá-lo… de mim?


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Agora que a história chegou ao fim, por favor comente o que você achou dela, o que curtiu ou não curtiu, e se gostaria de saber o que irá acontecer com os personagens. Se acha que essa história vale a pena, por favor, favorite e ou recomende a um amigo. Muito obrigado por ter acompanhado até aqui, foi um prazer escrever para vocês!! :D Goodbye!!



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Deus dos Erros" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.