Little Grimm escrita por Erin Noble Dracula


Capítulo 4
Let it Go


Notas iniciais do capítulo

https://youtu.be/l91u752OCPo-Melinda canta ameaçadoramente para Kenneth.



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P.O.V. Melinda.

Eu estacionei, tirei a Diana do carro e entrei com ela correndo dentro da casa.

Fiz o feitiço de ocultação e o feitiço de barreira. Ninguém que não fosse da minha família colocava o pé dentro da casa.

—Meu Deus! Diana, você é bem vinda.

—O que aconteceu?

—Desculpe. Efeito colateral do feitiço.

O carro do maluco parou em frente da casa.

—Diana, não importa o que aconteça, o que ouça ou veja... não saia da casa. Tudo bem?

—Tudo bem.

Eu peguei uma espingarda. A minha espingarda e sai.

—O que você quer? Meu pai é policial.

—Seu pai?

—Nick Burkhart.

—O Grimm é seu pai?

—Como sabe que o meu pai é Grimm?

Eu engatilhei a arma. E comecei a cantar, isso costuma assustar as pessoas, eu examinei ele, mas ele não Wogou.

—Você não tem que morrer. Só me dê o que eu vim buscar.

—E o que você veio buscar?

—A menina.

—Eu acho que não. Se manda.

—Você não vai atirar em mim.

—Não devia ter dito isso.

Eu atirei na perna dele e corri pra dentro. Peguei o telefone e liguei na delegacia.

—Delegacia de polícia.Sargento Wu falando.

—Wu. Sou eu. A Mel. Tem um maluco tentando entrar na casa, eu atirei nele. Ele tá atrás da Diana.

—Onde você está?

—Em casa! Na casa do meu pai!

—Tudo bem. Estamos mandando unidades.

P.O.V. Wu.

Caramba!

—Nick! Estão atacando a sua casa e fala pro capitão que estão atrás da filha dele.

—Vamos.

Foram o Nick, o Hank e o capitão.

P.O.V. Príncipe Kenneth.

Vadia Grimm! Eu me levantei e tentei entrar na casa, a porta estava aberta e ela estava segurando Diana no colo.

—Vai ficar tudo bem.

—Promete?

—Eu prometo.

—Eu to com medo.

—Calma. Vai ficar tudo bem. Se manda cara.

—Eu vou pegar a menina e ai eu vou te matar.

—Você vai tentar.

Eu tentei passar pela porta, mas eu bati numa barreira invisível. E ela deu um sorrisinho sacana pra mim.

—O que é isso?

—Você não vai conseguir passar.

—E porque não?

—Porque tem uma barreira mística.

—Hexenbiest.

—Não sou Hexenbiest!

Gritou ela ofendida. Então ela respondeu se gabando:

—Eu sou uma coisa bem mais exótica.

—E eu sou um Príncipe.

—Uau! To impressionada.

Disse ela com ironia. E então perguntou com raiva e indignação:

—Porque você quer a menina? Aposto que nem sabe o nome dela.

—É Diana.

—Pelo menos isso. Mas, você não se importa com ela. Você não podia estar mais pouco se lixando pra ela, só quer usá-la para obter poder e escravizar todo mundo. Seu bosta!

 

—Você tem uma boquinha suja ein? Pequena Grimm.

—Isso não é tudo o que eu tenho.

Eu ouvi um estouro, depois outro e outro e outro.

—O que foi isso?

—Isso... fui eu.

Comecei a ouvir as sirenes. Eu corri mancando até o carro, mas os pneus estavam furados.

—Parado! Mãos na cabeça.

Eles me algemaram, eu olhei para trás e ela deu um sorriso sacana e acenou pra mim, um tchauzinho. 

E a última coisa que eu ouvi foi ela voltar aquela música.

—Oi primo. Infelizmente pra você, aqui você não é Príncipe. É só mais um macaco na jaula.

Sean fez questão de me atirar na minúscula cela com as próprias mãos. Minha perna já estava enfaixada, a bala havia sido removida

—Que hospitaleiro.

—Você tem sorte dela não ter te esfolado vivo.

Eu fiz uma cara de interrogação.

—O que ela é? 

—Ela quem?

—A filha do Grimm.

—Ela é uma Grimm.

—Mas, ela não é só isso. O que ela é?

—Um milagre. 

Sean saiu e me deixou sem resposta nenhuma.

Felizmente os meus contatos me soltaram rapidamente.

—Eu quero que investiguem uma pessoa pra mim. Melinda Burkhart.

—Sim senhor.

Logo o laudo da investigação chegou.

—Tudo o que há para se saber sobre Melinda Burkhart.

Eu comecei a ler e era uma história interessante.

Nascida dia vinte e um de maio, ás quatro horas da madrugada. Filha de Melinda Gordon e Nicholas Burkhart. Ela tinha um padrasto James Clancy. Mas, o padrasto foi embora quando ela tinha seis anos.

Em três de janeiro deste ano, a mãe dela foi assassinada. A cabeça decepada e segundo o testemunho dela o assassino estava fantasiado de ceifeiro, só que a foice era real.

E ela alega que o matou. O matou com a própria foice.

Desde então ela veio viver em Portland com o pai e a madrasta.

—Nada de anormal. Então, o que te torna milagrosa?

Eu a segui por um bom tempo. Ela estava sempre com Diana.

Levava-a ao parquinho, a empurrava no balanço, girava o gira-gira. Elas iam á escola juntas, mas Diana ficava na ala do primário e essa era a oportunidade perfeita.

Todo dia as crianças saiam para brincar e ficavam todas no parquinho brincando nos brinquedos.

Era a oportunidade perfeita para pegá-la.


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