Capítulo 3
So Close But Still So Far

— Você não sente falta de Paris? — perguntou Cassie.
— Um pouco, pelo lugar — disseAmanda. — Mas Paris é romântica e eu não tive sorte no amor por lá.
Muito pelo contrario, pensou. Pierre tinha sido a pior pessoa em sua vida. Lindo e tão mentiroso quanto.
Ela odiava pensar nele.
— Estou feliz em ter vindo pra cá. —Amanda não estava mentindo. — Sinto que aqui está o que eu preciso.
Chegaram ao pátio nesse momento, e os olhos deAmanda caíram sobreDougie. Ela não tinha mudado de ideia — seguiria como havia planejado na noite anterior, quando passou horas insones pensando no que dizer.
— Cassie, vou fazer uma coisa... Depois conversamos.
Amanda não desviava os olhos deDougie. Ele mal percebia o mundo a sua volta.
— Tudo bem — disse Cassie. — Mas eu posso saber o que vai fazer?
Amanda olhou nos olhos verdes da amiga.
— Vou conversar comDougiePoynter — disse.
— Aquele estranho da nossa aula de Francês?! — Cassie parecia chocada.
— Sim, ele mesmo — disse. — Pare de chamar o garoto de estranho.
Cassie varreu o lugar com os olhos até encontrar o garoto.
— Boa sorte — disse.
QuandoAmanda deu as costas a Cassie e olhou uma vez mais paraDougie, seu coração palpitou dentro do peito, as mãos suavam e as coisas ao redor ficaram instáveis. O controle que ela havia criado na noite anterior, as palavras ensaiadas sendo repetidas várias vezes... Tudo se fora.Tudo. De repente, ela estava insegura, amedrontada... E mesmo assim, não conseguia formar uma ordem em seu cérebro para que seus pés parassem de encurtar a distância entre eles. E, antes que pudesse fazer algo, tomar qualquer atitude, ela estava parada em frente aoDougie, com as palmas das mãos suadas, segurando a cadeira como alguém necessitado de ar buscando o precioso oxigênio e havia um sorriso no rosto. As palavras que saíram por seus lábios não foram ensaiadas; muito pelo contrario.Amanda mal tinha consciência de seus atos.
— Oi,DougiePoynter. Eu me chamoAmanda.AmandaSousa.