Things We Lost When Far Apart escrita por Amy Moore


Capítulo 1
Prólogo e Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

Essa foi a primeira fanfic do McFLY que eu fiz. =)



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Prólogo 
You’re Everything I Want

 

Ele era tão idiota, mas tão idiota, que chegava a ser adorável. Tão rude, insensível e misterioso que me fascinava. Olhar em seus olhos era como enxergar as portas para o paraíso. Eu sabia que se passasse por aquelas portas, tudo o que aconteceu de ruim em minha vida seria automaticamente deletado. Como se eu simplesmente desse um delete no que já aconteceu. Não podia haver dor, sofrimento ou perda no paraíso. 
Eu não entendia o motivo de gostar tanto dele. Não era natural aquele tipo de intensidade, não fazia bem, mas será que isso realmente importava? 
Na verdade, não. 
Tudo o que eu queria era tê-lo somente para mim. Queria fazê-lo feliz, tirar a dor daqueles olhos impecavelmente azuis. Queria chamá-lo de meu
Assim como queria que ele me chamasse de minha



Capítulo 1 
New Place, New Life. Is It Truth?

 

Amanda olhou a sua volta, para sua nova escola. Estava um tanto apreensiva com as mudanças — não que fossem as primeiras. Havia se mudado com seus pais do Canadá, país onde nasceu, quando tinha apenas oito anos. Foram para Paris por conta de uma oferta de emprego para seu pai numa renomada empresa. Desde então, não se mudaram, até que seu pai recebeu uma oferta ótima na Inglaterra. Nem pestanejaram; arrumaram suas coisas e partiram. 
Consultando o horário em suas mãos, seguiu para a sua primeira aula, inglês. 
A aula ainda não havia começado, e a Sra. Berth (segundo a placa em sua mesa) ainda não havia chegado. Uma onda de constrangimento a abateu ao ver os olhares voltados em sua direção. Claro que tinha de ser o centro das atenções. Era o começo do segundo semestre e ela era a nova aluna. 
— Hmmm, carne nova na área. — Amanda ouviu um garoto loiro, atlético e lindo — porém acéfalo — dizer. E pela jaqueta, claramente era parte do time de futebol. O sorriso em seus lábios era ofensivo de tão malicioso. Amanda encarou a parede no fundo da sala e nada disse. Pela expressão em seu rosto, ela podia muito bem nada ter escutado. Não havia nenhum rubor de vergonha em seu rosto. 
Ela não era uma garota de aparência frágil. 
— Idiota — murmurou uma animadora de torcida aos risos. A garota também encarava Amanda abertamente. 
A garota foi para o primeiro lugar vago que viu na sala. Sentou-se ao lado de um garoto bonito, de cabelos castanhos, olhos azuis acinzentados e um sorriso lindo de se ver no rosto. 
— Ignore Royce. Ele é um babaca. — A voz dele era rouca e melodiosa. Perfeita. Capaz de deixar a mais forte das mulheres embasbacada. 
A garota sorriu para ele. Foi uma reação impulsiva — não tinha como não reagir àquele menino. 
— Ih, olha só, a novata sentou com os losers. Coitadinha. 
Amanda olhou para a mini Barbie tagarela. Seu primeiro pensamento foi que a voz dela era irritante. 
— Ignore Barbara também. — Barbara? Nada irônico, não? Barbara, a Barbie tagarela. Huh. 
Amanda olhou para o garoto ao seu lado. 
— A propósito, sou Danny. 
— Amanda — disse. — Mas pode me chamar de Mandy. 
— Oi, Mandy! 
A menina virou-se, sobressaltada. Estava olhando para um garoto de cabelos castanhos e olhos loiros, que certamente também era muito bonito e parecia ser um garoto bem simpático. 
— Oi — disse. — Sou Tom. — Ele sorriu. 
Os olhos de Amanda foram para o garoto ao lado de Tom. Seus olhos eram verdes e sérios, os cabelos castanhos arrepiados. Esses garotos eram todos lindos. Como podiam ser os losers? Eles eram tão ou mais bonitos que aquele atleta sem graça. Pelo menos do ponto de vista de Amanda. 
— Sou Harry — disse ele. 
— Oi, Harry. — Amanda sorriu. 
— Droga, Judd. Já está jogando charme? — Tom perguntou, irritado. 
— Cala a boca, Fletcher. 
Amanda riu, olhando para o garoto sentado sozinho atrás de Tom e Harry, na última carteira. O menino de cabelos loiros e olhos azuis pestanejou paraAmanda, com uma expressão vazia, pálida, e os olhos eram misteriosos e sem brilho. Ele tinha uma beleza singular, perfeita; seu estilo misterioso, meio rock, meio britânico, e a expressão tão séria e vazia que chegava a dar medo. E, ainda assim, lindo de tirar o fôlego — os outros três, perto dele, eram quase feios. Quase
Ele não se apresentou. 
Amanda sentiu-se obrigada a desviar o olhar. Aquele garoto, pedaço de mau caminho, era um tanto assustador. Ela não conseguiu olhá-lo por mais de um segundo. 
Ele nem se mexeu. 
— Ele dá medo, não? — perguntou Danny bem baixinho. 
— Um pouco — admitiu. 
— Imagine, ele um dia foi meu melhor amigo. 
Amanda quis perguntas mais sobre aquele misterioso garoto, mas nesse exato momento, a Sra. Berth adentrou a sala e a aula começou. 

Amanda não teve nenhuma aula com Danny, Harry e Tom, pelo menos até o intervalo — mas teve mais aulas com Royce e Barbara, que eram um casal de metidos e arrogantes que não têm nada melhor para fazer e irritam as pessoas. Além disso, teve Francês com Dougie , e nesta aula conheceu Cassie, com quem se identificou imediatamente. 
O sinal do intervalo soou pelos corredores e os alunos saíram das salas como uma avalanche. Amanda seguiu calmamente atrás dos outros. 
Quando passou pelas portas do refeitório, por instinto, seu olhar vagou atrás dos simpáticos garotos, mas encontrou primeiro o garoto assustador. Ele estava sentado no canto mais afastado, sozinho, escutando música no i-Pod. Ele não comia e nem se mexia. Só esperava o tempo passar, com os braços apoiados à mesa e uma das mãos sob o queixo. Era a imagem do tédio — e da perfeição. 
— Mandy? — Amanda se surpreendeu em saber que era Danny mesmo antes de vê-lo. Porém, aquela não era uma voz que se pode esquecer. Era marcante. 
— Sim, Danny? 
— Oi, Mandy! — Amanda ouviu Cassie chamar. Ela olhou para a ruivinha com quem fizera amizade na aula de francês. — Vai se sentar com a gente? — Ela se referia a ela e ao namorado, Ian. 
— Eu ia perguntar a mesma coisa — disse Danny, passando a mãos pelos cabelos, desgrenhando-os. 
Amanda sorriu. 
— Oh, certo — disse. — Como Danny chegou primeiro, vou passar os primeiros minutos com ele... 
— Okay. — Cassie riu. — Venha pra minha mesa depois. 
Cassie correu. Ela era assim: alegre, apressada e desastrada, isso Amanda já sabia. 
Pegaram a comida e se juntaram a Harry e Tom. Eles já estavam quase no fim do almoço. 
— Tom, Harry — cumprimentou Amanda. 
— Princesa — disse Tom. 
— Oi, minha vida. 
Amanda riu. 
— Ando com rapazes tão galanteadores... 
— Sente-se, amor — disse Danny, enquanto puxava a cadeira. Depois deliberadamente olhou para Tom e Harry, sorrindo com malícia e piscou. 
— Ponto pro Jones — disse Tom de má vontade, batendo a lata quase vazia de refrigerante na mesa. — Isso não fica assim. 
— Que singular. — Arqueou a sobrancelha. — Disputando para saber quem é mais conquistador? 
Harry sorriu maroto. 
— É. 
— Singular — repetiu Amanda. — Pelo menos desta forma óbvia. 
Todos riram. 
Permaneceram calados por algum tempo, até que Amanda não se aguentou mais, tamanha era a ansiedade de satisfazer a sua curiosidade. Eu, no lugar dela, estaria assim também. Quem não iria querer desvendar o mistério explícito que era aquele garoto? 
— Hey, Danny? 
— Sim, querida? 
Amanda engoliu em seco e depois olhou cautelosamente para o garoto assustador. 
— Quem é ele
Danny fechou a expressão, se inclinou para frente e olhou para o rapaz, o foco do assunto. 
Como se pudesse sentir o olhar dos dois, o garoto levantou o olhar e afastou os cabelos loiros dos olhos com um movimento da cabeça. Seus olhos estavam em Amanda, assim como os dela estavam nele.

— Este, Amanda, é Dougie Poynter. 


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