Miraculous - Um Novo Início escrita por Ben10


Capítulo 15
Um Palpite




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    - Cadê o videogame? – Pâmela perguntou, sugestivamente.

    - Você quer ele mesmo? – Adrien abraçava o aparelho, choramingando.

    - Óbvio! Aposta é aposta! – Disse Pâmela, estendendo a mão, para pegar o videogame.

    - Toma! – O loiro fechou, com força, os olhos e entregou-o para a garota, que vibrou de alegria.

[...]

    - Vamos começar as apresentações... – Anunciou senhorita Bustier, ao entrar na sala – O primeiro grupo pode começar, por favor?

    - Professora, Adrien e Marinette podem atrasar um pouquinho... – Observou Alya, ao ir para a frente da sala, junto dos outro – Eles vão colocar o figurino.

    - Oh, sim. Por enquanto, comecem somente vocês, certo?

    - Tudo bem – Confirmou a morena, limpando a garganta para falar – Antigamente, não haviam Miraculous corrompidos, mas, sem akumas, os heróis ajudavam o povo com secas, inundações, quando manadas de animais perdiam o controle e mais como estes.

    - Isso começou à muitos séculos atrás, no Egito – Continuou Marinette, aparecendo na porta da sala, com sua fantasia – Depois, de guardião a guardião, os Miraculous foram indo para outros continentes, outros países... Até chegarem em Paris! Onde conhecemos nossos heróis e um temível vilão.

    - Os heróis também são conhecidos no Brasil, país natal da Pâmela e da Iasmin. Embora Wolf, Spidergirl, Lyon, Washi, Rena Rouge e Carapace recebam pouca atenção, pelo fato de aparecerem agora... Mas, no passado, existiam também, então, como é proposto, logo receberão a atenção, como Ladybug e Chat Noir. – Nino, continuou, mesmo que tivesse cismado em somente segurar o cartaz.

    - Lá, o herói Chat Noir recebe mais atenção pelas garotas, ele já é crush de muitas... Também rende muitos memes. – Explicou Iasmin.

    - Ladybug, por sua vez, é adorada pelas meninas pequenas que, sempre ao verem algo com bolinha pretas e o fundo vermelho, ou joaninhas, já pensam na heroína. – Completou Pâmela

[...]

    O sinal para o recrio soou, fazendo com que todos se levantassem e saíssem correndo, em rumo às mesas e à fila do lanche.

    - O que vocês estão fazendo? – Indagou Marinette, ao perceber Pâmela e Iasmin, sentadas frente a frente, enquanto trocavam um olhar mortal

    - Jogando verdade ou desafio... Eu gosto de fuder a vida das pessoas nesse jogo – Explicou Pâmela

    - Mas só com duas pessoas? – Estranhou, arqueando uma das sobrancelhas

    - Cada hora uma pergunta para outra. – Iasmin deu de ombros – E, agora, minha vez de perguntar, verdade ou desafio?

    - Verdade! Eu, hein! Sei lá o que você faz quando a pessoa pede desafio...

    - Deixa eu raciocinar uma pergunta aqui... Já sei! O que você acha do garoto-do-capuz? – Iasmin fez uma cara maliciosa

    - O Akira? Ele é fofo...

    - Hum... ‘Tá gostando dele... – Ela sorriu mais

    - Não estou, não! – Exclamou, corando

    - Está sim...

    - Meu Deus! – Escondeu o rosto com as mãos

    - É o amoooooor! – Iasmin cantarolou, balançando as mãos

    - Aff... – Pâmela resmungou, balançando a cabeça

[...]

    - Bem, alunos – Começou a professora – Daqui alguns dias, será realizado o baile do Dia dos Namorados. Arrumem seus pares, mas podem ir sozinhos também e, lembrem-se, na noite do baile haverá um fenômeno na lua, a deixando vermelha como o sangue! No meio da dança, a luz da lua escolherá um casal e suas almas vão ser entrelaçadas para sempre, segundo a superstição

((Momento autora: os shipps vão ser envolta de luas: Lua Laranja (Baile de Outono), Lua Vermelha (Dia dos Namorados) e Lua Azul (Baile de Inverno)))

    Muitos burburinhos começaram na sala, fazendo a professora se irritar:

    - Isso são assuntos para resolverem depois! – Disse ela – Nesta aula, iremos entender como o fenômeno da lua acontece.

[...]

    - Já volto – Diz Pâmela, quando saíram da sala, saindo correndo.

    - Cinco, quatro, três, dois... – Iasmin contou nos dedos, e, justamente na contagem, Pâmela volta.

    - Voltei! Fui pegar paçoquinha – Explicou, mostrando as guloseimas.

    - Você é viciada em paçoca? – Alya indagou, arqueando uma das sobrancelhas.

    - Sim – Respondeu ela, comendo uma delas.

    - Me dá uma? – Pediu Nino, com olhos de cachorrinho.

    - Toma – Entregou a paçoca para o amigo - Eu não vou dar paçoca para mais ninguém! – Reclamou, guardando-as no bolso.

    - Divida paçoca com os amiguinhos! – Adrien disse, tentando dar lição de moral.

    - Não! – Deu a língua.

    - Então eu vou roubar! – Iasmin pegou uma das paçocas, saindo correndo.

    - Volta aqui com a minha paçoquinha! – Gritou Pâmela, correndo e passando perto da garota como um vulto, pegando a paçoca de volta.

    - Ah... – Choramingou, ao ver a paçoquinha ir-se embora.

[...]

    Após uma luta contra outro akumatizado, Chat Noir e Carapace puxaram Spider até algum lugar isolado, olhando-a de forma acusadora.

    - O que foi? – Ela indagou, cruzando os braços.

    - Nós temos um palpite... – Carapace se inclinou para a frente, analisando-a de cima a baixo – De quem você é.

    - O que? – Tombou a cabeça, mas, por dentro da máscara, ela tinha um sorriso – Manda os palpites aí, não demorem, tenho animes para maratonar.

    - Vamos para a nossa primeira evidência! – Anunciou Chat

    - Já vi que vai demorar... – Recostou-se na parede, fazendo sinal para que prosseguissem

    - Você sabia exatamente que eu tinha o poder de falar com os animais... Sendo que eu só o uso na minha forma civil! Ou seja, você sabe quem eu sou sem esta máscara.

     - Segunda evidência! – Começou Carapace – Só uma pessoa demonstrou que realmente sabia sobre nossas identidades!

     - Está começando a ficar interessante... E então, quem será seu palpite? – Ela ergueu um pouco a máscara, mostrando seu sorriso de canto.

    Ambos se olharam confiantes e assentiram com a cabeça, dizendo juntos:

    - Iasmin.

    - Muito bem, Agreste... Lahiffe... – Ela bateu palmas lentas – Me pegaram... – Retirou a máscara, revelando seu rosto – Agora eu só me pergunto como deixaram de ser lerdos...

    - Ei! – Exclamaram juntos

    - Não tenho culpa se é verdade – Deu de ombros, se apoiando em Carapace – Vocês nem descobriram sobre a Rena Rouge ainda... E olha que também está fácil...

     - Espera, você sabe a identidade de todo mundo?

    - Exatamente! – Ela respondeu – Mas eu não irei contar para vocês, descubram sozinhos! E, a propósito, não contem para elas quem eu sou, as coisas deixariam de ser interessantes. – Piscou e colocou a máscara novamente, para logo sair correndo.

[...]

     - Você também recebeu uma carta? – Perguntou Marinette, ao encontrar com Alya na escola.

    - Sim. – Ela confirmou - Acho que devemos ir, estou com a impressão que é importante... Afinal, não seria uma brincadeira de alguém, como iriam descobrir quem somos por trás das máscaras? – Alya mordeu o lábio, pensativa.

    - Você tem razão – Confirmou a azulada, balançando a cabeça – Quer dizer que o Guardião dos Miraculous realmente está nos chamando?

    - Alguma coisa está para acontecer... Ele não nos chamaria à toa...

    - Tenho a impressão que os outros também recebera essa carta, pois, com certeza, o Guardião chamaria a todos, não somente a nós...

    - Então, às oito, na Torre?

    - Sim.

[...]

20:00, Paris, Torre Eiffel

    - Todos estão aqui? – Ladybug perguntou, ao chegar no local.

    - Sim, todos. – Respondeu Carapace, assentindo com a cabeça.

    - E agora? Cadê o Guardião? – Wolf indagou, batendo o pé, como se estivesse com pressa.

    - Estou aqui – Anunciou um senhor, ao sair de um canto qualquer – Olá, portadores.

    - Você seria o Guardião dos Miraculous? – Indagou Rena Rouge, arqueando uma das sobrancelhas.

    - Eu mesmo. – Respondeu o senhor – Podem me chamar de mestre Fu, atualmente, sou o único Guardião existente no mundo. – Ele se apresentou, com uma pequena reverência.

    Seguindo o chinês, os heróis foram até uma pequena casa, em um estilo chinês, mas ela era pequena somente por fora... Dentro de si, ela abrigava vários quartos, de diferentes tamanhos.      

    - Antes de tudo, eu só queria dizer que vocês não estão aqui à toa... Cada um passou em um teste exato, para que fosse mostrado: coragem, sacrifício, bondade, generosidade, compaixão, espiritualidade, entre outros benefícios. E, dente todas as probabilidades, vocês foram as melhores escolhas que eu poderia ter feito.

    - Valeu, hein! – Carapace fez um sinal de positivo com as mãos, sorrindo.

    - Mas por que o senhor nos chamou justo agora? – Washi perguntou, confuso.

    - Como vocês podem perceber... Os akumatizados estão mais fortes... E vai ser só uma questão de tempo, até que Hawk Moth, com todas as suas forças, que reúne aos poucos, atacar pessoalmente. Até esse dia, eu irei treiná-los e deixá-los mais fortes. – Ele disse sua proposta, sorrindo – Cada um de vocês tem uma habilidade especial e ela precisa evoluir. Aqui existe uma sala de treino para cada um de vocês.

    - Sério, essa casa é grande demais... – Wolf olhou ao redor, admirando o lugar.

    - Continuando, hoje eu quero fazer uma apresentação. Suas identidades não devem permanecer em segredo, pois, quando precisarem, saberão quem chamar. – Percebendo a inquietação de alguns sobre o assunto, mestre Fu limpou a garganta para continuar – Mas, se revelem quando quiserem. – Ele se virou, abrindo uma divisória de papel – Porém, seus kwamis precisam saber quem são por debaixo da máscara, pelo mesmo motivo, saber quem procurar. Fiquem cada um em uma parte dessa divisória e voltem a forma civil – Ele pediu

    Cada um estando em uma parte da divisória, voltaram ao normal, deixando os kwamis verem seus rostos e se assustando, enquanto pensavam: “Eles estão tão perto...”

    O senhor de idade pensava o mesmo, mas, simplesmente, mandou que se transformassem novamente e irem treinar.


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