Sonhos Ligados escrita por Missy Saxon


Capítulo 1
A Maldição das Deusas


Notas iniciais do capítulo

E estou de volta com o ship que shipparei até que chegue o apocalipse parte 5 kkkkkkk (se a CW não estragar de novo com meu ship rsrs). Espero que gostem.

Boa leitura!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/760521/chapter/1

O dia amanhecia, a luz do sol entrava pelo quarto de Sam iluminando o corpo da bela ruiva deitada ao lado do caçador. Não estava no bunker. Sam acariciou o rosto da ruiva ao seu lado a admirando, e aos poucos ela abria os olhos despertando.

— Bom dia, Rowena. – Sam disse com um belo sorriso.

— Vai sempre fazer essa cara de bobo todas as manhãs? – Rowena perguntou sentando-se na cama.

— Você aqui... Parece até um sonho. — Sam colocou seu braço direito embaixo da cabeça e passou a admirar a bruxa.

Rowena se inclinou em direção aos lábios de Sam, mas não lhe beijou, só disse:

— Mas isso é um sonho, Samuel. – E enfim o beijou.

Sam acordou, olhou para os lados e estava sozinho em sua cama, sem ela, sem Rowena.

Dean entrou em seu quarto dizendo que tinham um caso.

— Um homem queimou ao tocar num livro que estava num banco de uma estação de trem. – Dean informou.

— Um livro? – Sam perguntou. – Acha que seja de magia negra?

— Não sei. Vamos ter que ver.

Os dois foram até o local, falaram com os policiais, e pegaram o livro embrulhado num saco plástico e pano.

O abriram, mas sem o tocar diretamente, viram a capa, nela continha uma estrela de sete pontas e três luas no alto: minguante, cheia e crescente. Notaram que nunca viram nada igual.

— Acha melhor chamar a Rowena? – Sam perguntou.

— Ela vai querer ficar com o livro, você sabe, Sam. – Dean falou.

— Não sabemos nada dele, ela certamente sabe.

— Está bem. Mas vamos ficar de olho nesse livro, ele parece muito perigoso, e nas mãos dela, não sei qual seria o tamanho do perigo.

∆∆∆

Em um lugar longe num palácio hindi...

— Acha que vão cair na emboscada do meu livro, Maya? – Uma mulher de pele clara e cabelos ondulados e ruivos perguntou.

— Hécate, os Winchesters já estão em poder do livro, certamente vão entrar em contato com ela, e nosso desejo será realizado. – Disse a outra de pele clara e longos fios pretos lisos. – Rowena tem sede de poder, e fica mais poderosa a cada dia, ótima escolha, Hécate.

— Acha que eles vão desconfiar que estão sendo preparados para o nosso grande plano?

— Não deixarei vestígios. O único perigo é a bruxa sentir a energia do meu poder, mas acho que ocorrerá tudo bem. Mas qual dos dois você usará para que seu desejo se concretize, Hécate?

— O grandão tem sentimentos por ela, e ela tem sentimentos pelo grandão, então vejamos o que sai. Deixe os desejos do coração deles se revelar, de todos.

E as duas voltaram seus olhares ao espelho do destino de Maya, para verem o que suas presas faziam.

∆∆∆

Rowena vê seu celular tocar, era Sam, dizia o visor.

— Olá grandão. O que devo a honra de sua chamada? Não me diga que estava com saudades. – Provocou.

— Sem brincadeiras, Rowena. Eu preciso de sua ajuda, é sobre um livro, aparentemente, muito perigoso. – Sam contou.

— Livro? E perigoso? E desde quando vocês confiam em mim para uma coisa dessas? – A bruxa questionou.

— Precisamos saber o quão perigoso ele é, e nem podemos o tocar. Precisamos de você.

— Está bem. Logo encontro vocês. – Ela disse e cortou a ligação.

Poucos minutos depois, Rowena estava no bunker.

— E aí, Rowena, qual é a desse livro? – Dean perguntou.

Rowena analisou o livro.

— É um livro muito antigo, o livro primordial das bruxarias. É o livro da deusa Hécate, a deusa das bruxas. Parece ser o... Diário pessoal de tudo o que ela aprendeu no Hades. – Ela falou.

— O livro da própria deusa? Mas como isso veio parar aqui? – Dean questiona.

— Talvez um presente para mim. – Rowena tentou.

Uma voz de mulher surge do nada ao lado deles.

— O livro era para reunir vocês e a quem vocês estão ligados. – Disse a voz, era uma mulher. – Sou Maya, e digo agora, que o destino de vocês e daqueles ligados a vocês, estarão ligados ao desejo mais profundo de seus corações.

E uma luz forte se fez...

Sam acabava de voltar de uma caçada com Dean, foi para o seu quarto tomar um banho, mas Rowena estava lá, no seu chuveiro, e por mais estranho que fosse, Sam achou normal, tirou suas roupas e entrou no chuveiro com ela.

— Já voltaram da caçada? – Rowena perguntou. – Achei que fossem demorar mais.

— Seria uma tortura ficar mais um dia longe de você, pequena. – Ele passou suas mãos pela cintura dela e a beijou. – E como tem sido as aulas de dança?

— Nunca achei que um dia eu daria aulas de dança, mas está sendo agradável.

— Eu senti tanto a sua falta esses dias, Rowena. – Sam contou.

— Então me prove, grandão. – Disse provocativa passando seus braços pelo pescoço dele.

Sam a pegou em seus braços a fazendo rodear suas pernas na cintura dele, a encostou na parede e a penetrou...

Alguns minutos depois os dois saem do banheiro enrolados em toalhas.

— As vezes acho que tudo isso é um sonho. – Sam disse se vestindo. – Achei que o Dean não ia aceitar nosso casamento, pensei que ele fosse pirar, e achar que fui enfeitiçado de novo, porque isso aconteceu uma vez, me casei em Las Vegas porque estava enfeitiçado...

— Mas por que eu iria te enfeitiçar, Samuel? Qual seria a graça de me casar com um robô que só estaria comigo porque não pode me deixar? Quero ser amada de verdade. – Rowena falou.

Batidas na porta foram ouvidas. Era Dean.

— Ei, vocês dois, podem matar a saudade depois, agora temos um jantar com Amara. – Dean avisou do lado de fora. – Andem logo!

— Já tinha me esquecido desse jantar. Por que ela virá mesmo? – Rowena perguntou a Sam.

— O Dean vai pedir a mão dela para o Chuck. – Sam contou.

— Dean? Tão minha época. Não acha que tem algo errado nesse mundo? – Rowena questionou.

— Errado? O que estaria errado?

— Começando por Dean. Ele não faz o tipo cavalheiro que pede a mão de uma moça aos pais, ou nesse caso, ao irmão. – Ela explicou.

— Então quem mudou a história? – Sam questionou.

— Boa pergunta.

Sam abriu os olhos, tinha sido apenas sonho, mas esse era diferente, Rowena parecia tão sua, tudo parecia tão real...

Ele se levantou e foi até a sala principal do bunker, Dean estava lá, bebendo uma cerveja.

— Pega uma. – Dean ofereceu ao Sam quando o notou.

Sam só pegou a garrafa e se sentou.

— Meu irmão, tive um sonho sinistro. – Dean começou. – Sonhei que você estava casado com a Rowena. Isso foi só sonho não foi?

— O que? – Sam perguntou surpreso. – Você teve o mesmo sonho que eu?

— IIh você sonhou com ela? Tem uma queda na ruivinha é? Nunca imaginei que você tivesse tara em bruxas centenárias. – Dean ironizou.

Sam lançou um olhar furioso para Dean.

— Temos um caso, padrasto do Crowley. – Dean disse zombando.

— Dean! – Sam disse como protesto.

Rowena apareceu no salão principal do bunker.

— Parece que fui atingida por um caminhão. – Ela disse meio cambaleante.

— Sam, o que ela faz aqui? – Dean perguntou surpreso.

— Estou tão surpreso quanto você, Dean. – Ele respondeu.

— O livro. Onde está o livro? – Rowena procurou.

— Que livro? – Dean questionou.

— O livro da deusa das luas. Para onde ele foi?

Sam e Dean a encaram sem entender o que ela fazia no bunker, bem, uns flashes eles tinham, o livro, a luz...

— Claro! Maya o levou. – Sam disse entendendo tudo. – Mas o que ela quer com o livro?

— Aí nós vamos ter que descobrir. – Dean falou.

— Eu vou com vocês, caso precisem de ajuda... – Rowena começou.

— Não! – Dean falou rápido. – Vamos atrás do livro sozinhos, e você fica aqui.

— O que? Vocês me chamam pedindo ajuda e querem me deixar de fora agora? – Ela disse indignada.

— Alguma coisa aconteceu aqui, e não confio em você perto daquele livro. – Dean disse bem sério.

E assim foram atrás do livro, algumas semanas depois sem nenhuma pista do livro, ou da tal Maya, os irmãos Winchesters começaram a pegar outros casos para resolver, até Rowena tinha sumido.

Dean e Sam estavam num restaurante comentando um novo caso, bem, nem tão novo assim...

— Acho que ela pegou o livro e armou isso para poder fugir com ele. – Dean falou ao Sam.

— Eu não acho que esteja com ela, Dean. Se fosse assim ela nem o teria mencionado quando viu que não lembrava-mos do tal livro, só teria ido.

— E quanto aos sonhos? Acha que ela tem algo haver? Porque você pode estar enfeitiçado por ela.

— E quanto ao seu noivado com Amara? Acha que ela fez isso também?

— ... O assunto aqui é o que aconteceu com o livro assassino... Ih ò lá, aquela não é a Rowena? – Dean falou ao notar que Rowena entrou no mesmo restaurante que eles, mas ela estava acompanhada, de um homem. – É maninho, você realmente não foi enfeitiçado por ela.

Sam sentiu uma grande raiva o consumir, e preferiu sair dali.

— Melhor voltarmos ao caso, Dean. – Sam virou o notebook para Dean. – Nosso fantasma voltou a atacar. – Falou voltando seu olhar para Rowena.

— É impressão minha, ou você está com ciúme dela? – Dean o questionou notando a irritação de Sam.

— Que? Não! De onde tirou isso?

— Talvez com o lance dos sonhos, onde vocês estão juntos, você tenha ficado... Meio confuso.

— Não, Dean. Agora vamos voltar ao caso.

Sam não queria admitir que estava apaixonado por Rowena, até porque agora ela estava com outro.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Tenho medo de ter colocado coisas demais num único capítulo, mas qualquer coisa vcs me digam ;-)

Maya é a deusa hindu dos sonhos e do destino.
Hécate é a deusa grega das bruxas e das encruzilhadas, conhecida tbm como deusa das luas.

Tô em dúvida sobre postar apenas um capítulo por semana, ou dois, vcs dizem aí ^-^*



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Sonhos Ligados" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.