Coincidências escrita por Littlefox


Capítulo 1
Capítulo Único


Notas iniciais do capítulo

Oin rsrsrsrsrsrs
Primeiramente (fora temer), é a minha primeira hashimito e eu amei escrever essa fic do começo ao fim!
É um presente para meus novos bebês em agradecimento pelo tanto de amor que eu tô recebendo delas!! ♥
A história foi betada pela Mandy e pela xHasashi, AMO VCS CHUCHUS ♥
Boa leitura!!



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Algumas pessoas consideram o ato de esperar algo inconveniente, principalmente tratando-se de algum tipo de transporte, já que muitas vezes atrasos comprometem seus horários perfeitamente organizados e isso sempre acaba gerando algum tipo de aborrecimento.


Hashirama nunca pensou desta forma, principalmente porque esses “inconvenientes” o possibilitaram admirar por mais tempo a beleza daquela pequena criatura ruiva que lhe acompanhava todas as manhãs, mesmo que indiretamente.


Já era o segundo mês consecutivo em que partilhavam o mesmo trem e nem sequer havia perguntado o nome da moça que vinha admirando desde a primeira vez que a viu. Talvez, fosse falta de coragem, mas negaria até o último momento com a desculpa de estar esperando o momento certo. E por incrível que pareça, nenhum destes sessenta e um dias que decorreram foram suficientes para lhe ceder o momento para que fizesse aquele simples questionamento.


Por enquanto, observa-la já estava de bom tamanho. Às vezes se perguntava se aquele tempo foi suficiente para gravar cada detalhe daquela face delicada e em seguida se repreendia por parecer um maníaco obsessivo, mas era simplesmente impossível não a admirar olhando para o celular, muitas vezes com um lindo sorriso no rosto. Se questionava se algum dia ela sorriria assim por ele.

 

“Bobagem”, costumava pensar. “Ela nem ao menos sabe que eu existo”


Entretanto, Mito sabia, e sabia muito bem.

 

Hashirama nem desconfiava que metade dos sorrisos que via eram direcionados a ele, e que, muitas vezes, foi notado enquanto a encarava de soslaio.

 

E o que esperava?

 

Bom, que ele desse o primeiro passo.


Um pensamento um pouco retrógrado, ela admitia, porém, sairia com o orgulho ferido se tomasse a iniciativa e acabasse sendo dispensada. Em certos momentos, arriscou encará-lo descaradamente, como se, de algum modo, aquilo fosse dar-lhe motivação para criar coragem e sentar no banco ao lado dela, o qual ela sempre fazia questão que estivesse vazio.


Contudo, ele nunca se aproximou.

 

Continuou em pé, ao lado da porta do trem, durante todos os sessenta e um dias desde a primeira vez em que se viram. “Talvez ele seja lerdo”, a jovem pensou o encarando discretamente mais uma vez naquele dia.

 

Talvez devesse desistir, nada parecia fazê-lo se aproximar, de qualquer forma. Suspirou, levantando-se e saindo do trem em sua estação, um pouco mais desanimada que o normal. Mito havia, oficialmente, desistido do cara de cabelos longos que pareciam ter sido retirados de um comercial de shampoo caro.


Estava tão aérea com seus pensamentos que mal notou que havia deixado seu crachá de identificação cair na plataforma do metrô.

 

Felizmente, Hashirama não deixara passar aquele detalhe, correndo para fora do trem o mais rápido que conseguiu e alcançando o crachá com um sorriso no rosto. Aquele só podia ser um sinal de que o momento perfeito havia chegado, e ele não o deixaria escapar.

*


      Eram cinco minutos da estação de metrô até a empresa de publicidade em que trabalhava.

 

Cinco minutos sem ter a mínima ideia de que perdera algo importantíssimo até mesmo para entrar no trabalho. Sem cartão. Sem entrada. Mas durante o percurso aquilo não fez partes de suas aflições, um vez que  estava muito preocupada pensando se desistiria ou não do homem do trem para sequer notar sua perda.

 

Quando se deu conta, que já atravessava a porta giratória do imenso edifício.Cumprimentou Rin com um aceno discreto e a mesma retribuiu com um sorriso, desejando-lhe um bom dia. Logo, já procurava sua identificação para que pudesse passar pela catraca e dar início a mais um dia de trabalho.


Uma sensação fria tomou seu estômago por completo ao tatear os bolsos e não achar nada dentro deles. Deu um passo para o lado, a fim de não prejudicar o restante da fila e começou a procurar dentro de sua bolsa, mesmo sabendo que havia colocado o pequeno cartão no bolso traseiro de sua calça.


— Algo errado? – Ouviu a voz doce de Rin perguntar em curiosidade.


— Acho que perdi meu crachá.


— Tem certeza de que não está dentro da bolsa?


— Sim, tenho. – Teve que conter a má resposta que estava na ponta de sua língua, afinal Rin não tinha culpa de nada daquilo que estava acontecendo. A garota, compadecida pela situação de Mito, olhou para os lados antes de sussurrar.


— Vou liberar sua passagem, mas não conte para ninguém.


— Você vai se meter em confusão se fizer isso.


— Não se você achar seu cartão antes. Ande logo antes que alguém apareça.


Mito não pensou duas vezes, passou pela catraca com um sorriso agradecido e se apressou em direção ao elevador. Pensaria em uma forma de recompensar Rin depois, com certeza. Agora ela precisava focar no seguinte objetivo: Achar seu cartão.



Talvez o cartão não tenha sido realmente um sinal do destino, já que estava perdido no meio da cidade sem nenhuma ideia de onde a tal empresa ficava, por mais que negasse veementemente tal fato. Ele havia arriscado pedir informações para as pessoas que passavam, mas infelizmente nenhuma delas estava correta e agora ele vagava sem direção certa esperando que o acaso o guiasse na direção certa.


Ele nem ao menos lembrava-se que havia um trabalho esperando por ele, só foi se tocar depois de ouvir a voz irritada de Tobirama do outro lado do telefone. Teve que inventar uma boa desculpa, que só era boa para ele já que seus argumentos não convenceram nem um pouco seu irmão, para se ver livre dos sermões que o mais novo estava prestes a lhe passar.


Pediu encarecidamente para que ele cuidasse daquela sessão de fotos e que o recompensaria em uma próxima vez. Mesmo a contragosto ele concordou, não havia muita coisa a ser feita de qualquer forma.

 

Hashirama nunca chegaria a tempo. Talvez abrir um estúdio de fotografia não tivesse sido a melhor ideia que teve, já que tudo estava indo bem diferente do que havia planejado.


Enquanto isso, continuava em sua busca pela dona do passe em suas mãos, planejando o que iria dizer assim que a encontrasse. Um simples olá não parecia ser o suficiente. E se tentasse uma cantada? Ele com certeza tinha muitas em seu arsenal, em sua maior parte horrorosas. Também não parecia correto, provavelmente iria assustá-la se fizesse isso.

 

Ele nunca admitiria em voz alta, mas estava nervoso. Por incrível que pareça, ela parecia diferente de todas as outras garotas que conhecera, mesmo não tendo trocado uma única palavra até então. E se fosse amor à primeira vista? Ele nunca havia realmente acreditado que aquele tipo de coisa pudesse acontecer fora dos seriados e dos filmes hollywoodianos, mas aquela seria uma boa hora para começar, já que aquela era a explicação mais plausível para seus sentimentos.


*

— Como assim você está irritado? –   A voz enfurecida da morena fez Mito segurar a risada enquanto falhava em prestar atenção na tela. – Você não tem direito nenhum de estar irritado! Não é você que está parecendo uma melancia, seu bastardo insensível!

— Toka... – Tentou interromper, mas ganhou uma uma careta raivosa.

— E você realmente acha que pode ter opinião nisso?! Quem está carregando essa criança, Madara? – Talvez Mito não devesse interferir, já que em briga de marido e mulher ninguém mete a colher.  — Você realmente acha essa piadinha engraçada? “Eu carreguei ele antes.” – Respondeu com uma voz grave, provavelmente imitando a voz do esposo. – Olha só... Eu não quero saber, vou voltar a trabalhar antes que eu resolva ir aí chutar o seu traseiro! Alô? Madara? O miserável desligou na minha cara!

 

E então a Uzumaki não conseguiu mais conter a risada, não se importando com o olhar repreensivo que Toka mandou em sua direção. Talvez a gravidez realmente estivesse matando seus nervos lentamente.

 

Duas semanas desde que completou nove meses de gestação e já estava ansiosa para que a criança em fim viesse ao mundo;  mas o bebê parecia não querer colaborar, o que deixava sua mãe em pura irritação. Já não aguentava mais não dormir direito ou não conseguir enxergar os próprios pés!


— Você está bem?


— Ele vai ver só quando eu chegar em casa!


— Você tem certeza que não quer tirar a licença? – Toka resolveu trabalhar até o último momento da gravidez, por mais que todos os outros a sua volta discordassem daquela decisão.


— Não vou entrar nesse assunto de novo.


— Tudo bem... Então, o que ele fez dessa vez?


— Ele me chamou de gorda! – Respondeu exasperada, como se o marido houvesse cometido o pior dos crimes.


— Toka...ele realmente disse isso? Com essas palavras?

 

— Bom... O Madara falou que minha bunda cresceu. Isso é praticamente a mesma coisa!


— Não tenho certeza se é... – Mito não conseguiu terminar a frase, o toque irritante do celular de sua amiga a interrompeu. Conseguia ver o nome Madara brilhando na tela, mas Toka não parecia ter o intuito de atender. Ficaram em silêncio apenas encarando o aparelho que vibrava na mesa até que ele cessasse.

 

Passados alguns segundos o barulho voltou a se repetir, e desta vez, a morena agarrou o aparelho e o atendeu.


— Oi. – Tentou parecer indiferente e até um pouco áspera. Geralmente acontecia quando estava brava. – Você acha que pode me comprar com chocolates e desculpas esfarrapadas? - Suspirou. - Tá, funcionou. Mas só porque eu realmente estava com vontade. Depois nos falamos. Também te amo.


— O amor não é lindo? – Ironizou assim que ela desligou o aparelho.


— Realmente. - Começou. -  E você saberia se não ficasse se sabotando e fosse para cima do modelo da garnier. – Sim, ela sabia sobre Hashirama. Seria um crime se não soubesse. Afinal, eram melhores amigas.

— Eu desisti de tentar algo com ele. – Suspirou, jogando o corpo na cadeira com uma expressão derrotada no rosto. – Acho que não era pra ser.


— Mito, como pode não ser se você sequer tentou?


— Eu tentei! Eu acho… —Deu de ombros.
— Ficar encarando um cara esperando  que ele faça o mesmo não é tentar!


— O que você sabe sobre isso? – Perguntou indignada.


— Pois é, não sei de nada mesmo. Também não sou casada ou estou grávida, certo?


— Espero que seu filho fique aí por mais duas semanas! – Resmungou, voltando a encarar o computador.


— Isso não se deseja nem ao seu pior inimigo, sua traíra. – Retrucou, em um tom acusatório apontando o dedo para Mito.


— Esse não é meu dia! – Reclamou, frustrada, passando as mãos pelo rosto.
— O que houve?


— Vou ter que refazer o projeto, eles não gostaram e ainda perdi meu crachá. -  Há duas semanas ficou encarregada de fazer uma campanha publicitária para uma livraria conhecida, depois de muitas noites em claro conseguiu criar o conceito que seria exatamente o que eles estavam procurando. Porém, seu chefe não concordava com sua opinião.


— Eu falei para você não ficar andando com isso no bolso! — Toka disse, em tom repreensivo.


— Você já está virando mãe, já tá até praticando até o “eu te avisei”.

 

— Querida, não precisa ser mãe para fazer isso. O que vai fazer?


— Eu não faço ideia. Estou perdida, não sei sequer por onde começo a procurar. — Respirou fundo, um pouco cabisbaixa.  
— Talvez alguém tenha encontrado, não perca as esperanças.


E ela não podia estar mais certa, já que Hashirama nesse momento entrava no prédio com a identificação de Mito em seu bolso.

 

Depois de vagar pela cidade por mais tempo que desejava, acabou achando o prédio em sua volta para o metrô. Como não havia reparado antes? Porém, agradeceu por ter encontrado o local.


— Posso ajudar? – A recepcionista perguntou de forma amigável.


— Eu... vim devolver isso. – Disse colocando o cartão em cima da mesa. A garota pareceu aliviada por alguém ter encontrado. – Encontrei no chão do metrô e parecia importante. - Terminou a frase que dizia anteriormente, principalmente por estar curioso pela reação da recepcionista.


— E é! A Mito estava louca atrás disso! – Respondeu sorridente. – Gostaria que eu a chamasse e você entregasse pessoalmente?


— N-Não tem necessidade, eu estou com um pouco de pressa. – Ele cogitou a hipótese, mas a possibilidade do encontro não ocorrer conforme o que havia simulado em sua mente o fez recuar. Afinal, o que diria? Estava tão desconcertado com a chance de finalmente falar com ela que recusou, gaguejando.


— Ah sim...entendo. Bom, obrigada por entregar.


— Não precisa agradecer! – Dizendo isso, foi embora enquanto Rin estava entretida tentando achar um lugar seguro para guardar a identificação de Mito, não notando sua partida.                                      —Você não vai... – Levantou os olhos procurando pelo rapaz de momentos atrás, porém deu de cara com o saguão vazio. – ...Dizer seu nome? 

 


*


Aquele dia foi tão exaustivo que tudo que Mito desejava era um bom banho quente e uma noite de sono digna. Contudo, ela sabia que aquilo não seria possível pois precisava terminar aquele projeto o quanto antes, e só tinha dois dias para isso já que a apresentação seria dentro de dois dias. Não fazia ideia do que fazer sobre aquilo e para completar, ainda tinha que achar a bendita identificação; a qual não tinha a mínima ideia onde poderia ter perdido. Assim que chegasse ao metrô verificaria o guichê de achados e perdidos, torcendo para que estivesse ali.

 

Despediu-se do resto da equipe e rumou em direção ao elevador e, suspirando e entrou rapidamente. Se recordava do seu primeiro dia na empresa quando pensou que tudo seria um mar de rosas, e infelizmente, aquela realidade não estava correspondendo à sua expectativa. Sabia que aquele projeto faria maravilhas a sua carreira, porém não pensou que seria tão desgastante.

 

Não demorou muito para chegar ao térreo e estava quase saindo do prédio quando Rin chamou por seu nome. A garota veio correndo em sua direção com um sorriso gigantesco no rosto, balançando algo em sua mão, naquele instante Mito reconheceu seu crachá e o alívio tomou conta de seu corpo.

 

Agora, como ele havia ido parar nas mãos de Rin ainda eram um mistério.


— Um homem veio deixar aqui mais cedo. – explicou a mais nova respondendo pergunta silenciosa de Mito. – E ele era muito bonito.


— Ele não disse o nome?


— Quando eu perguntei ele já estava longe. Na verdade, já até havia ido embora.


— Estranho, não?


— Não sei, mas ele era tão lindo. E, nossa, que cabelo!

 

O homem do metrô passou instantaneamente pelos pensamentos de Mito, fazendo com que sentisse borboletas em seu estômago. Não podia ser ele, certo?

 

Ela queria acreditar que não, mas seu coração dizia o contrário. Tanto que um sorriso involuntário brotou em seu rosto.

 

Despediu-se de Rin às pressas, correndo até a estação de metrô. Se tivesse sorte, ele estaria por lá, mesmo que não fosse o horário que costumava sair. Sentia-se revigorada com aquela notícia! Agora havia um motivo para se aproximar, e quem sabe, até chamá-lo para sair em agradecimento.


Foi um balde de água fria ter tido que voltar para casa sozinha, sua expectativa diminuindo drasticamente a cada estação.

 

Mas ainda poderia agradecê-lo no dia seguinte! Uma pena que o destino não parecia colaborar com Mito, já que não encontrou Hashirama nenhuma vez durante a semana seguinte.

 

Já estava quase perdendo a coragem até que no oitavo dia, o viu sentado ao lado do lugar em que costumava sentar sempre. Seu coração quase parou quando notou que ele sorria em sua direção e agradeceu internamente por não ter se atrasado mais e perdido o trem naquele dia.



As coisas finalmente pareciam começar a dar certo. Conseguiu refazer o projeto e ganhar a notoriedade que tanto almejava, havia sido escolhida para ser madrinha de Izuna – o recém nascido filho de Toka e Madara – que podia jurar que era o bebê mais fofo que já viu, não havia tido problemas em relação ao crachá e finalmente conseguiu a tão sonhada noite de sono que merecia. Quase tudo estava certo, exceto a situação com o cara do trem.

 

“De hoje não passa!” Pensou decidida.


Sentou ao lado dele reunindo coragem para dizer alguma coisa, mas nada parecia bom o suficiente. Então, o silêncio permaneceu por alguns minutos...causando um certo desconforto em ambos.

 

— Obrigada. – Mito disse quase em um sussurro, criando coragem para virar e encará-lo.


— Ahn?


— Pelo cartão. Obrigada. – Sorriu abertamente, desejando que seu palpite realmente estivesse certo. Seria bem embaraçoso se houvesse criado esperanças demais e se enganado.


— Ah sim! – Ele riu e a tensão que sentira alguns segundos atrás desapareceu. – Mas como sabia que era eu?


— Algumas coisas a gente só... Sabe. – Respondeu, dando de ombros. – Enfim, você salvou o dia! Muito obrigada, mesmo!


— Não precisa agradecer, fico feliz em ter ajudado! – Olhou para ela sem jeito, apenas sorriu e assentiu. – Muito prazer, Hashirama. – Estendeu a mão para cumprimenta-la, e foi retribuído.


—Mito, mas você já deve saber disso, não é? – Disse, ainda sem jeito. — Mas por quê não esperou para me entregar no dia seguinte? – Na verdade, aquela pergunta lhe perturbou durante dias.


— Parecia importante. – “E eu queria encontrar com você”. Completou mentalmente, mas não se atreveu a verbalizar.


— Ah sim. – Mito tentou esconder o desânimo em sua voz. Não é como se estivesse esperando algo mais, mas a situação não era bem como idealizou.


Novamente um momento de silêncio constrangedor se formou, até Hashirama se pronunciar:


— Eu também queria te ver. – Tomou coragem para completar, com um sorriso envergonhado. – Acho que foi mais por isso que por qualquer outra coisa.


— Foi uma pena você não esperar. Teria sido legal agradecer você pessoalmente.


— Você poderia agradecer hoje, se aceitar sair comigo depois que seu expediente acabar. – Respondeu, com um sorriso simpático no rosto.


— Eu adoraria. – Retribuiu o sorriso com gosto. —Saio às sete.


— E eu te busco no trabalho.


— Mal posso esperar. – Ela ajeitava a bolsa, prestes a levantar, e num ímpeto de coragem, aproximou seu rosto do dele com o intuito de beijar sua bochecha. Mito só não contava que Hashirama virasse no exato momento, resultando em um brando toque de lábios. Foi Mito quem quebrou o contato entre os dois, um pouco constrangida pelo acontecimento. – Eu... Preciso ir.


— Até mais tarde. – Falou, com um sorriso bobo. Ela apenas acenou com um sorriso mínimo, virando o rosto para esconder o rubor que havia tomado conta de suas bochechas.


E então, Mito nunca desejou tanto que as horas passassem mais rápido...como naquele dia.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado ♥



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