Amor Escarlate escrita por Connor Hawke


Capítulo 1
Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

Olá! Tudo Bem?

Essa é a minha primeira one Yuri da Marvel. Fiz o possível para manter as personalidades de Wanda e Natasha, próximas do original.


Boa leitura!



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Amor Escarlate

 

—Visão!—Eu berro enquanto durmo.

 

Estou tendo outra vez o mesmo pesadelo. Aquela cena não sai da minha cabeça. Em suas últimas horas antes de ser destruído por Thanos, Visão me pediu para destruir a joia da mente em sua testa. Depois de relutar muito, eu a destrui, o que causou uma enorme explosão ao redor da floresta de Wakanda. Mas então, Thanos voltou no tempo, usando a joia do tempo, e então removeu a joia da mente da testa de Visão.

 

Eu vi o meu Visão ser transformado em uma estátua de pedra. Meu mundo ficou devastado.

 

Acordo e me levanto. Minha respiração está ofegante. Eu não consigo parar de pensar no meu Visão.

 

Eu queria que tivesse uma outra forma de remover a maldita pedra sem matá-lo. Pelo menos, era o que eu queria naquele momento.

 

Saio da cama e vou até a cozinha do apartamento em Londres onde eu morava com ele. Agora eu estou sozinha e preciso de uma companhia para me fazer esquecer a dor da perda.

 

Eu vou até o telefone na parede da cozinha e ligo para o meu amigo, Steve Rogers AKA Capitão América. Ocupado. Acho que ele deve estar atribulado com alguma coisa.

 

Ligo para o Tony Stark, mas cai na caixa postal.

 

Então um Flash me lembra de Natasha, quando eu a salvei de uma rampeira alienígena. Ela comentou após algumas gotículas de sangue azul alienígena mancharem parte do rosto dela que aquilo era nojento, mas ela me agradeceu por salvar a vida dela, apesar do jeito frio dela.

 

Em seguida eu comecei a sentir que eu precisava retribuí-la pela força. Isso seria um pretexto perfeito para vê-la.

 

Eu ligo para o telefone dela e então começo a ouvir a respiração ofegante dela—Ela devia estar malhando—eu dou uma breve pausa para ouvir a voz dela.

 

—Alô? Quem é?—ela suspira com a respiração ofegante.

 

Eu volto a mim mesma e respondo a ligação.

 

—Oi, Nat! Sou eu, Wanda. Desculpa, eu te interrompi?

 

—Oi, garota! Está tudo bem. Que bom que você me interrompeu. Eu acho que eu iria acabar me matando de tantos abdominais, flexões...

 

—Entendo...—fico um pouco tímida no telefone.

 

—Mas, porque você está ligando?

 

—Bem, é que...ainda não superei a morte do Visão, e eu estava pensando que, como você é minha amiga, sei lá, nós poderíamos fazer umas compras, ou então fazer uma “Noite das garotas”, mas só se você não estiver ocupada. Você está?

 

—Não, eu estou livre. Eu vou pegar o primeiro voo para aí e nós resolvemos o que fazer.

 

—Claro. Parece ótimo para mim. Eu te vejo mais tarde, certo?

 

—Certo. Eu vou me aprontar. Te vejo depois!

 

Então ela desliga.

 

 

30 minutos depois, escuto a campainha tocar. Vou até a porta atender e quando a abro, minha reação é de estranheza. Não há ninguém na porta. Então, eu fecho a porta.

 

 

Vou até a sala e então me deparo com a minha companhia sentada no sofá, vestida em um moletom vermelho com uma regata preta por baixo, uma calça de ginástica da mesma cor da regata, e tênis cinza com detalhes brancos. A mesma estava um pouco suada. O cabelo ruivo estava um pouco desgrenhado.

 

 

Eu a observo.

 

 

―Então, você tem uma bela casa. Eu poderia morar num lugar assim. Parece bastante calmo. Então eu sairia para algum PUB para pegar uma vodca ou uma cerveja bem gelada...―Ouço as palavras que saem da boca da mesma.

 

 

Eu limpo a garganta e a interrompo.

 

 

―Eu não a via chegando. Você foi bem furtiva...

 

―Eu sou silenciosa como um gato.

 

―Entendo ― Abro um sorriso para ela tentando ser carismática e não demonstrar minha timidez.

 

 

―Então, você me disse no telefone que queria companhia e que decidiria o que faríamos assim que eu chegasse...―A ruiva me lembra.

 

 

―Na verdade, eu menti. Digo, eu estou precisando de companhia, mas o resto é mentira...―Confessei.

 

 

―Você é uma péssima mentirosa...eu posso ver isso nesse seu jeito tímido...―ela comenta.

 

 

―Sério? É tão visível assim? ―Digo já começando a corar.

 

―Sim,senhora. Me diz, você só gosta de boys ou curte uma garota também?―Ela me interroga.

 

―Eu...eu não sei. Digo, eu só...tive um romance com o Visão, mas...eu sinto falta dele...―Devolvi.

 

―Então você nunca esteve com uma garota antes? Você ainda é virgem nesse terreno? Eu não. Já namorei algumas garotas quando estava na União Soviética.

 

Então eu congelo. Nenhuma palavra sai da minha boca. O que está acontecendo comigo? Eu não consigo esboçar nenhuma reação.

 

Natasha se levanta do sofá e vem até mim. Ela então fica me olhando como se estivesse procurando por algo.

 

Descongelo e fico a balbuciar.

 

―O que foi? Tem algo na minha cara?

 

A ruiva coloca as mãos ao lado do meu rosto e lentamente aproxima o rosto dela do meu e então me beija. Sinto seus lábios tocarem os meus.

 

E então ela se afasta de mim. Fico sem reação, totalmente perplexa.

 

―O que aconteceu, Natasha?―Balbucio―Você me beijou?

 

―Talvez...você não é mais comprometida, já que o seu namorado...―Ela me corta.

 

Eu me desespero e de repente meu poder se ativa. Minhas mãos começam a latejar. Eu lanço uma rajada vermelha na direção dela que a enfeitiça. Então eu me aproximo dela e então a beijo de volta. Eu tenho total controle sobre a mente dela.

 

Então eu afasto o meu rosto do dela e pego na mão dela. Eu a guio até o meu quarto e então nós entramos e eu fecho a porta com uma rajada vermelha.

 

Nós começamos a nos despir e então vamos para a cama.

 

Uma hora depois, nós estamos nuas debaixo do lençol dormindo, e é quando o meu poder perde o efeito. Rolo para o lado de Natasha e a vejo abrindo os olhos lentamente com uma expressão parecida com a de quem acorda de uma ressaca.

 

Ela fica confusa e me olha.

 

 

―Wanda, o que você fez? Você usou o seu poder em mim?―ela me questiona.

 

Coloco minhas mãos na cabeça tentando me situar e depois a respondo.

 

 

―Eu não sei. Eu não me lembro de nada. Por que estamos na cama, juntas?―Devolvo com uma pergunta.

 

 

―Você me trouxe para cá? Deus! Eu não sei...

 

―Bem, de qualquer forma, eu estou feliz que esteja aqui comigo. Espera! Nós fizemos sexo assim? Porque você está toda suada...―Digo à ela.

 

 

Natasha se volta para mim e abre um leve sorriso. Ela não é do tipo que costuma sorrir. Também, fico imaginando que o que essa mulher passou, não é até compreensível que ela seja assim.

 

―Você acabou de sorrir? Eu vi isso―Eu a interrogo.

 

―Não, eu não estava sorrindo. Para com isso, garota. Parece até o Steve falando.

 

―Ok. Mas eu queria que você soubesse que eu te entendo, Natasha.

 

―Não, você não entende. Você não sabe como eu realmente me sinto. E se você usou o seu poder em mim, pode ir parando com isso. Eu não gostei.

 

―Desculpa. Eu só estou aflita porque o Visão morreu e...eu agora vivo sozinha nesse apartamento...―Logo não consigo evitar que as lágrimas começem a rolar do meu rosto ao lembrar do meu amado Visão.

 

―Você está chorando? ― Natasha diz com um olhar frio sobre mim. Acho que a União Soviética a deixou assim.

 

―Desculpa, Nat...eu me sinto tão sozinha...e eu não consigo controlar o meu poder...ele simplismente desperta quando fico nervosa...eu queria ser uma mulher forte como você ―Choro e logo começo a engasgar com minhas próprias lágrimas.

 

Nós nos levantamos e ficamos uma de frente para a outra. Eu foco meu olhar nela e não consigo evitar as lágrimas. Pareço uma garotinha que chora no funeral da mãe.

 

Natasha então me acolhe, envolvendo-me em um abraço, e eu continuo a chorar no ombro dela, despejando as minhas lágrimas.

 

―Tudo bem, pode chorar...―Ela consente.

 

E nós terminamos ali,naquele quarto, com eu dando aquele vexame.

 

―Eu te amo, Nat ― Me declaro para ela.

 

―Eu também, Wanda ― Ela devolve.

 

 FIM


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado^^

Até mais.



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