Mushi Sentai Slyranger: O Ataque do clã Sasori escrita por FanficMaster


Capítulo 2
Parte 2




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[Base Dellux]

Passado algum tempo, os nossos heróis chegam a Base Dellux para conversarem melhor. Dra.Marie e Simas adentram a sala de operações onde avistam Takeru e Miyako.

— Takeru. – A doutora de forma mais formal o possível. – Soube de que ajudou os meus Slyranger. Fico grata por isso, devo entender isso como uma aliança?

A doutora estende o braço com a mão aberta. Takeru não diz nada, apenas a olha. Uma gota de constrangimento escorria pela testa da doutora quando Simas decide se manifestar.

— Você tem o símbolo do clã Mushi. – Ele para Miyako tentando quebrar o clima de constrangimento.

— Ao que parece, é conhecido de Yuu e Naru. – Comentava Akira intrigado.

— Sim, Miyako-chan foi um dos primeiros alunos do Sensei. – Respondia Naru.

— Era um dos ninjas de elite. Logo foi designado para missões especiais. – Complementava Yuu.

— Que isso gente. – Comentava Miyako. – Fico grato, mas sou apenas muito esforçado. Vocês são prodígios. – Ele olhava para Hironobu e Lina.

— Você nos conhece? – Diziam os dois em uníssono.

— Sim, me mantive informado sobre vocês durante muito tempo. O Sensei acreditava muito em todos vocês.

— Fascinante. – Hironobu consertando os óculos em seu rosto. – Mas, qual a sua ligação com Takeru?

— Nós éramos parceiros, Takeru, Jun e eu. – Respondia Miyako. – No entanto, não tinha a mesma ligação que você e Jun tinham.

Takeru fechava os olhos enquanto mordia a boca. As lembranças do passado lhe vinham à cabeça. O grito das vítimas, o calor de um incêndio, o rosto sem vida de seu amigo Jun.

— Jun? – Hironobu intrigado.

— Takeru não lhes contou? – Miyako olhava para o ninja branco que não dizia nada. – Bom, não o culpo... O que houve com ele foi horrível. Posso contar a eles?

— Jun foi um dos meus melhores amigos, quase um irmão. – Takeru interrompia. – Éramos inseparáveis, só fazíamos missões especiais se fossemos juntos. O velhote dizia que um dia nós podíamos despertar nossos Mushishin e tornarmos Slyranger.

— Isso que eu queria entender, quando foi que a coisa desandou. – Naru parecia realmente interessada. – Quando foi que você escolheu o caminho errado.

— Quando o clã Sasori apareceu. – cortava Miyako. – Eu estava lá também. Fomos atraídos para uma armadilha do clã rival. Eles se disfarçaram de membros do nosso clã e fizeram uma verdadeira chacina que culminou na morte de Jun.

— Aqueles desgraçados... – Takeru cerrava o punho ao se lembrar. – O pegaram pelas costas... Aquilo me revoltou, eu não quis dar ouvidos, estava cego de ódio pelo clã Mushi e acabei me virando contra, indo embora.

— Até que Vector apareceu e se aproveitando alimentou seu ódio e o instigou a se aliar para se vingar... – Hironobu ligando a tudo o que houvera.

— Sim. Mas quando você me ensinou a conversar com meu Mushishin, Yasuhiko... Eu... – Takeru o olhava. – Ele me mostrou a verdade. Me mostrou que fora o clã Sasori.

— Eu queria te encontrar, te contar o que havíamos descoberto anos atrás. – Miyako dizendo para Takeru. – Mas o Sensei me designou para uma missão importante, esconder o Escaravelho Carmesim.

— Escaravelho Carmesim? – Indagava Lina sem entender muito bem as coisas.

— É uma antiga peça egípcia. – Respondia a doutora Marie. – Mas eu achei que fosse apenas uma lenda.

— Lembro de ter lido sobre essa lenda. – Comentava Simas puxando pela memória. – Se bem me lembro, o Escaravelho Carmesim é uma peça de cor rubra criada por antigos alquimistas para aprisionar Serket, a deusa egípcia escorpião.

— Isso mesmo! – A doutora para Simas com feição de contentamento. – Estou impressionada e orgulhosa de você!

Simas não conseguia parar de sorrir, eram raras as vezes que a doutora lhe elogiava. Ele olhava contente e orgulhoso de si para os outros, todo abobalhado também. Akira olhava para ele fazendo um sinal de joinha com as duas mãos enquanto esboçava um sorriso exagerado, como se parabenizasse uma criança de cinco anos.

— Não é apenas uma lenda. – Miyako interrompia o momento. – Serket existe. Na verdade, ela era um alien que foi cultuada aqui como uma deusa. Aproveitando-se disso, Serket governou o Egito por muito tempo, até que um alquimista criou o Escaravelho Carmesim e a aprisionou. O problema é que o clã Sasori a encontrou e a libertou.

— Achei que o clã Sasori havia sido desfeito depois do embate contra o Sensei. – Dizia Naru.

Miyako negava com a cabeça.

— Apenas recuaram e focaram em buscar pelo templo de Serket. Quando identifiquei que o inimigo havia encontrado o templo, enviei uma mensagem para o dojô, mas não obtive respostas. Por isso, eu tentei impedir Sasori, mas cheguei tarde demais.

[Flashback]

Foi então que decidi vir pessoalmente avisar o sensei, mas quando cheguei ao dojô, tive uma surpresa ingrata...

Miyako se via diante de um dojô completamente destruído. Ele caia de joelhos e completamente entristecido. Não podia acreditar no que via diante dele. Muitas perguntas se passavam em sua cabeça sobre o que havia ocorrido ali, mas a mais preocupante agora era sobre como iria fazer com o clã Sasori.

— AHHHHHHHH!!!! – Gritava aos prantos. – E agora?! O que eu faço?!

O ninja de uniforme purpura escutava sons do que parecia ser uma batalha. Ele se levanta e se aproxima rapidamente sem ser notado. Posicionado em uma árvore, Miyako conseguia ver Takeru enfrentando dois ninjas com o emblema do clã Sasori – um homem e uma mulher a julgar pelo corpo de cada um. A mulher o atacava usando uma espécie de corrente para prender Takeru enquanto que o homem empunhava o que parecia ser uma foice ou algo parecido. Vendo que ele estava em apuros, Miyako lança suas shurikens de duas pontas contra os dois ninjas que notam o ataque e escapam. Ele salta da arvore posicionando-se na frente de Takeru.

— Miyako? É você mesmo?! – Takeru ficando surpreso com o amigo.

— Apareceu mais um sobrevivente, irmão... – dizia a ninja do clã inimigo segurando suas correntes.

— Eu estou vendo, irmã... – o ninja sorria por baixo da máscara em seu rosto. Ele olha para a foice que segurava – Sim, pode deixar, você logo sentirá o gosto do sangue dele!!

Os dois ninjas partem para cima de Miyako e Takeru que se defendem do ataque e rebatem com um chute no estômago de cada um. Os ninjas se afastam e então Miyako usa uma de suas técnicas.

— Mushi Ninpou: Ataque das Múltiplas Shurikens!— Ele anunciava desferindo diversas das suas shurikens de duas pontas.

As shurikens passavam energizadas por um poder de cor violeta. A imagem de várias libélulas aparecia ao fundo no que passavam pelos dois ninjas que usavam suas armas para se defenderem do ataque. Ao conseguirem, notam que Miyako e Takeru haviam fugido. Depois de horas correndo, os dois finalmente param.

— Miyako, o que faz aqui? – Perguntava Takeru. – Como me encontrou?

— Te encontrar foi pura coincidência. – Ele explicava. – Eu vim atrás do Sensei. A Terra corre perigo. – Miyako parecia triste, desolado. – Takeru, o que aconteceu? Você sabe?

— É... – Takeru olhava de canto, um tanto confuso e sem graça. – Pode-se dizer que sim... Vou te explicar.

[Flashback]

— .... Depois que Takeru me explicou resumidamente, ele me levou a cidade e agora estamos aqui. – Terminava de explicar Miyako. – Slyranger, eu peço a vocês, me ajudem a acabar com a ameaça de Serket!

— Tá, mas como fazemos isso? – Perguntava Akira. – Se o escaravelho Carmesim era o que mantinha Serket presa e ela foi libertada, eu imagino que ele tenha sido destruído.

— O que a lenda não diz, é que havia um segundo escaravelho. – Explicava Miyako. – Para o caso desse ser rompido e ela voltar a vida. Tenho certeza que o clã Sasori irá atrás dele. Por favor, me ajudem!

— Claro que havia. – Akira dizia baixinho, aumentando para um tom de voz normal em seguida. – Muito bem, e onde está esse segundo Escaravelho Carmesim?

— Em um santuário em Noboribetsu.

— Noboribetsu? O único santuário que conheço lá fica em... – Marie se via pensativa quando de repente ela tem um estalo que a deixa assustada. – Não...

— Sim. – Confirmava Miyako. – O Jigokudani!


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