Malfeito Feito Vai Pegar Você de Jeito escrita por Ly Anne Black


Capítulo 1
Capítulo Único


Notas iniciais do capítulo

Contexto: após capítulo 3 de A Canção de Morgana. Um bônus inspirado na ilustração de Taynara Cristina para o TOIF (nosso torneio interno de leitores da série Black Destiny) e também dedicado à mesma.

Betagem por LC_Pena (obrigada!)



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— Eu não acredito que ela está no St. Mungus. Desde quando? O que aconteceu? Será que foi outra… outra overdose? Como aquela que ela teve no sexto ano com Poção do Sono Sem Sonhos?

— Eu não sei, Dora. Vamos ter que esperar amanhã para saber, não é? Mandei uma coruja para a sua mãe mas aparentemente ela está de plantão no hospital essa noite, não pode receber corujas. De acordo com o seu pai.

Tonks fez uma careta para a informação, observando Remus limpar a bagunça que eles tinham feito com a pizza e toda a louça suja da cozinha com uma série de feitiços bem treinados. Se ela tentasse algo como aquilo acabaria com uma pilha de louça quebrada, então ao invés de ajudar, esperava sentada à mesa da cozinha.

— Só eu acho esquisito que você se corresponda com meus pais com mais facilidade do que eu? Eww.

— Não há nada de esquisito nisso — Remus disse com formalidade casual — Sua mãe é uma antiga colega de escola e membro da Ordem. Seu pai e eu fazíamos parte do clube de xadrez em Hogwarts e disputávamos campeonato todo ano. Somos todos velhos amigos. E não se esqueça que sendo um dos poucos membros da família com os quais Sirius mantinha contato, Andrômeda e eu nos cruzávamos em natais e festas de aniversários…

— Ok, ok, já entendi, já chega — ela rolou os olhos forçadamente, se segurando para não arremessar o descanso de copo em formato de margarida na cabeça dele — Mas que mania insuportável de ficar me lembrando que você e meus pais tem a mesma idade, como se eu já não soubesse!

Remus deu um raro sorrisinho de canto de boca, sabendo que a enervara. Tendo limpado toda a cozinha, ele agora preparava chá. Sabendo que Tonks odiava o que considerava “suco sujo de mato”, não a ofereceu.

— Como você descobriu onde Bervely estava, de qualquer maneira? — a garota retornou ao assunto anterior, sua curiosidade ainda insatisfeita — Estamos procurando sem parar há três semanas e nada.

— Eu tive uma ideia, meio por acaso, foi estúpido não ter pensando antes, na verdade. Bervely confia em poucas pessoas nesse mundo, e nós esquecemos de uma delas.

Ele fez suspense de propósito, acrescentando água aquecida magicamente à sua xícara, sobre as folhas de jasmim-da-meia-noite.

— Que seria…? — Tonks pressionou com impaciência. Ele só lhe respondeu quando se sentou à mesa, bem calmamente com seus modos pirracentos de lorde inglês.

— Severus.

— Oh. Oh, argh — Tonks deu um tapa na própria testa, mais forte do que pretendia e acabou enfiando uma unha no olho — Ouch!

— Você está bem? — ele ergueu uma sobrancelha preocupada por trás do chá.

— Vou sobreviver — disse, o olho lacrimejando — Você foi até a casa de Severus? Eca. E ele lhe falou onde ela estava, simples assim?

Remus corroborou o seu ceticismo com um menear de sua cabeça.

— Nada é simples com Severus, naturalmente. Mas quando lhe falei da tentativa de sequestro ao Harry e insinuei que ela poderia estar envolvida, ele decidiu colaborar. Muito à contragosto me contou que Bervely o procurou logo depois que debandou do Instituto, e que passou alguns dias com ele. Depois ele a convenceu a ir ao hospital e parece acreditar que ela continua lá. Se recusou a me dizer a razão. Também fez questão de me informar que ela não irá me receber — completou ele com irritação faiscando nos olhos.

— É claro que ela vai nos receber! Somos a família dela — Tonks protestou, mas ao mesmo tempo em que ouvia as suas palavras já começava a duvidar delas. — Certo?

Remus respondeu com um suspiro. Ele tinha terminado o chá, que preferia beber enquanto ainda estava fumegando. Ela nunca entendera como ele conseguia fazer aquilo sem queimar a língua; devia ser coisa de lobisomem, algum super poder contra altas temperaturas que ela nunca ouvira falar em suas aulas de Trato das Criaturas.

— Bem, é tarde, eu vou para a cama. Sugiro que faça o mesmo, podemos nos encontrar amanhã pouco antes das nove aqui e pegarmos o flú até o hospital com Anne.

Ele levantou, colocou a cadeira cuidadosamente no lugar e pegou sua xícara e pires. Os levou até a pia e os lavou com outro feitiço, depositando-os já secos na prateleira. Às vezes, o metodismo dele a deixava louca.

— Ou —, sugeriu, numa voz que de propósito fez soar alegre e descomprometida — Eu poderia poupar o que parece uma viagem totalmente desnecessária e passar a noite aqui.

— Não vejo como, não há lugar agora que Harry está ocupando o sofá da sala.

Tonks deixou o silêncio preencher o óbvio, dando a oportunidade para o senhor Inteligente a Não Ser Quando Se Trata de Propostas Mal-Intencionadas se tocar.

E ele finalmente se tocou.

— Ah, não. Hoje não, por favor, Dora. Não essa conversa de novo, foi um longo dia.

Ela se ofendeu com a secura do comentário. Normalmente Remus era mais delicado em suas rejeições, se dando ao trabalho de repetir seu verso manco “muito velho-muito-pobre-muito perigoso” quantas vezes necessário até que a vencesse pelo cansaço. O sentimento devia ter transparecido em seu rosto, porque imediatamente Remus se voltou para ela com uma expressão culpada.

— Não foi o que eu quis dizer. Desculpe, eu…

— Minha nossa. Uau — Tonks se levantou, meio pasma, meio teatral — Sinto muito por ser mais um inconveniente em seu longo dia, Sr. Lupin. Vou bater a porta ao sair, não precisa me acompanhar, tenha uma boa noite.

— Não, Nimphadora, espera–

— Nimphadora é o seu focinho, Remus — ela praguejou, saindo da cozinha e deixando-o a falar sozinho. Precisou tatear no escuro pela sua varinha e bolsa, sem querer acender um Lumus para não acordar o Harry, mas é claro que essa idéia só lhe rendeu uma nova canelada na impiedosa mesa de centro.

— Filha de uma p– apertou os dentes com força, a dor explodindo nos nervos da sua perna. Ficou imóvel desfrutando a dor cegante e prendendo a respiração até uma sombra vir até ela no escuro.

— Dora, eu juro por Deus, um dia você ainda vai quebrar um osso desse jeito. Consegue andar?

— Outro osso, você quer dizer — ela murmurou com a voz vacilando — Já quebrei o joelho em um carrinho de verduras quando tinha sete anos e já quebrei o dedão do pé na mesa da prof. McGonagall no quarto ano, ela se transformou em gato do meu lado e me deu um susto.

— Ok, ok — ele recolheu um braço dela e colocou em cima do seu ombro — Venha cá, vamos colocar um ditamno nisso antes que fique roxo.

Tonks aceitou ser semi-carregada até o andar inferior, o sótão no qual Remus construíram para si um misto de quarto e eventual jaula para as noites de lua cheia. A porta era feita de zircônio reforçado e tinha cerca de trinta centímetros de largura, além de cerca de quatorze feitiços de reforçamento. O interior era revestido de prata, para garantir que o lobo não tentaria escapar por ela num assomo de fúria.

O quarto lhe parecera desolador da primeira vez que o vira (quando entrara ali sem permissão de Remus para bisbilhotar e ele quase lhe pegara no flagra cheirando um de seus suéteres). Todos os móveis eram fixos e feitos de madeira sólida. Depois de ter destruído muitos colchões, Remus finalmente se conformara em dormir direto sobre o estrado, que ele cobria com lençóis quentes de lã dos quais se livrara em noites de lua cheia. Porque tinha medo de conseguir escapar em uma das transformações, o quarto não tinha janelas. A única iluminação vinha de uma lareira que ele mantinha sempre acesa; durante o verão, com fogo frio para que aquela prisão sem janelas não se tornasse um forno. A única coisa de que Tonks gostava naquele quarto era um fofo tapete castanho em frente à lareira; primeiro pensara ser feito da pele de um animal, mas Remus lhe explicara que se tratava, na verdade, das fibras de uma planta chamada, não por acaso, casaco-de-raposa. Fora um presente da sua mãe, quando ela descobrira que a fibra tinha a propriedade mágica de acalmar cães. A Sra. Lupin esperara que pudesse também acalmar o seu pequeno lobo nas noites de transformação, mas Remus nunca lhe contara se funcionava.

Ele a levou até um banco fixo à parede, no lado oposto à cama, e a ajudou a sentar, depois se moveu rápido até um armário de canto (com maçanetas de prata) e o abriu com ajuda de um feitiço.

Tonks ficou observando ele se mover compenetrado na intenção de curá-la do seu “ferimento”. Já estava tão acostumada com topadas que nem fazia grande diferença, mas longe dela impedi-lo de ser o seu herói no cavalo branco se ele estava tão disposto.

— Recebi esse ditamno concentrado de Pomona há alguns meses. Desde que parei de ensinar em Hogwarts, volta e meia ela ainda me manda os excedentes de sua produção, abençoada seja.

Tonks o assistiu se ajoelhar nas suas calças de tweed marrom para esfregar ditamno na batata da sua perna. As mãos ultra-quentes de Remus despertavam partes do seu corpo que deveriam estar dormindo à essa altura, mesmo que ele tentasse ser o mais eficiente possível e não estivesse se aproveitando nem um pouco do contato.

— Pronto. Melhor?

— Tem a outra de mais cedo — ela apontou para a sua outra perna, bem abaixo do joelho. — Ainda está doendo.

— Não vejo nada aí.

— Isso porque você é um velho cegueta e ingrato — ela resmungou. Remus ergueu a cabeça e arqueou uma sobrancelha questionadora para ela.

— O velho e o cegueta eu entendo, mas, ingrato?

— Eu cuidei das crianças e preparei o jantar enquanto você estava fora, honey. Ao invés  de um obrigada, tudo que recebo é desprezo. Não é justo, vou pedir a separação, desse jeito não dá mais pra mim — completou com uma nota aguda de drama, jogando a cabeça para trás com a mão na testa.

Remus suspirou, depois veio se sentar ao lado dela no banco.

— Você ficou lendo da minha biblioteca particular e pediu pizza. E assaltou o meu guarda-roupas, pelo que vejo — insinuou, indicando a camiseta larga que ela vestia, com os dizeres “Malfeito feito vai pegar você de jeito” estampadas em preto no peito. — Não consigo decidir se devo agradecer ou lhe dar uma lição.

— Uma lição — os olhos dela brilharam de empolgação, identificando o que poderia ser, finalmente, uma nota de insinuação abrindo brecha na seriedade dele — Uma lição, definitivamente uma lição!

A expressão séria de Remus quebrou em um sorriso relutante; a coisa que ela mais queria ver naquele dia – e por que enganar a si mesma? A coisa que ela mais queria ver todo dia, ao acordar e antes de dormir, durante as refeições e em todos os intervalos entre esses momentos.

— Eu sinto mesmo sobre o que disse mais cedo. Não quis dar a entender que você é mais um aborrecimento no meu dia. Muito pelo contrário, Dora, você é… honestamente, você tem sido o único aspecto do meu dia pelo qual ainda consigo me interessar. Todo o resto parece um fardo interminável.

Odiava ver aquele cansaço pesar nas bordas dos olhos dele; não o cansaço pós lua cheia, que era eventualmente curado com longos banhos, muito chá e descanso, mas uma exaustão crônica que ele vinha cultivando desde que Sirius atravessara o véu. Contra aquele desgaste, Tonks se via inútil e incapaz de ajudá-lo, mesmo fazendo tudo ao seu alcance para animá-lo, ou para deixar os seus dias mais leves. Em nada ajudara, ela sabia, que ele tivesse sido aquele a tirar Harry de uma casa em chama e das garras de Bellatrix Lestrange há alguns dias; Remus jamais se perdoaria se alguma coisa acontecesse ao filho de James e afilhado de Sirius. Com os dois mortos, sabia que ele tomara a missão de manter Harry vivo como sua própria, e daria a vida por ele se preciso. Essa última parte era a que mais a preocupava, porque às vezes lhe parecia que Harry ia precisar de todas as vidas com que pudesse contar para dar conta de seu fardo.

Eles estavam se encarando agora, os olhos cinzas dela dentro dos olhos âmbar dele e, como em raras ocasiões, nenhuma barreira entre os dois. Tonks tentou sua chance:

— Então me deixe ficar essa noite.

— Já conversamos sobre isso, Dora. Tantas vezes.

— Hoje eu não quero conversar — lhe garantiu. — Nada de conversa. Obviamente não está funcionando.

Remus deu mais uma risada relutante, que saiu rouca de sua garganta.

— Você é impossível. E é assustador como às vezes soa exatamente como seu primo.

— Ah, é? Quantas vezes ele tentou te persuadir a deixá-lo passar a noite? — ela provocou, recebendo um olhar propositalmente enigmático dele, com insinuação divertida ao fundo. Tonks deixou o queixo cair — E quantas ele conseguiu?

— Não sei do que você está falando. Mas, você não pode achar que essa camisa de gosto questionável que está vestindo é da minha coleção.

Remus levantou do banco e a deixou para trás de boca aberta. Ela não podia adivinhar se ele estava falando sério ou tirando uma com a sua cara; outro super poder do lobisomem era a capacidade de fazer ambos com a mesma inflexão. Além do mais, era a primeira vez que ela se lembrava de ouvir Remus usando o nome de Sirius com leveza desde que ele se fora…

O assistiu sumir para o banheiro adjacente ao quarto, cuja porta ele apenas encostou. Pelos dez minutos seguintes, ela ouviu a água correr enquanto encarava a tentadora fresta da porta e se perguntava se ele a tinha deixado aberto de propósito. Era um convite? Era apenas um sinal de educação? Era um teste para a sua sanidade mental, ou uma provocação com o intuito de levá-la à loucura?

— Ah, você ainda está aqui — ele pontuou ao voltar, como quem faz uma observação sobre o tempo. Estava metido em pijamas listrados, listras azuis e brancas, cuja parte de cima consistia em uma camisa de manga longa e botões forrados. Era feito de flanela; ela lembrava de ser muito, muito macio, como descobrira em uma ocasião em que, sem nenhuma razão especial, o capturara de um dos cestos de roupa limpa de Remus e o esfregara contra o seu rosto quando ele não estava por perto.

O cabelo castanho claro de Remus, que não via corte há tempos, estava úmido e jogado para trás. O cheiro do shampoo que ele usava se espalhou pelo quarto quando ele andou até ela, se curvou casualmente sobre o seu corpo para alcançar o frasco de ditamno e se afastou para guardá-l0 de volta na estante. Tonks começou a ter a vaga impressão de que estava sendo provocada.

— De que pobre garotinho você roubou esses pijamas? — ela caçoou, com uma frustração infantil mal controlada canalizada em vontade gratuita de ofendê-lo.

Remus só deu risada.

— Você não parecia preocupada com isso quando deu uma boa cheirada nele domingo passado.

Tonks corou com tamanha intensidade que sentiu seu cabelo ficando rosa da raiz até a ponta. Como ele sabia? Ela podia jurar que ele estivera fazendo uma caminhada pela floresta na ocasião.

— Eu só estava me certificando de que estava mesmo limpo — disse com toda decadente dignidade que conseguiu reunir, se levantando — Aliás, boa noite, Remus. Há um limite de humilhação que essa pobre metamorfomaga pode aguentar numa noite, e embora seja vasto, você chegou ao fundo hoje, como acho que pretendia.

Ela mancou com drama até a porta, mesmo que a canela já não estivesse doendo tanto.

— Dora, espera.

— Pois não? — ela se voltou com prestatividade fria. Remus estava sentado na cama, aquelas pernas ridiculamente longas, listradas de azul e branco, dobradas e terminando em pés descalços afundados no tapete fofo de casaco-de-raposa. O fato de que ela achava até os pés daquele insuportável tão sexies era a sua sentença de morte.

— Eu não acho que você deveria aparatar por aí usando essa camisa. Pode dar a impressão errada se alguém te vir vestida assim.

— Oh, vá tomar um chá no inf– mas interrompeu seu praguejar ao ver que apesar da linha reta de sua boca, os olhos dele sorriam. Ele estava tirando uma com sua cara, e isso foi o bastante para terminar de ferver seu gênio volátil, que herdara do lado do primo, como Remus gostava de reforçar. — Tem razão. Tem toda razão. Pode ficar com ela.

Arrancou a camiseta do corpo com um movimento só e jogou em cima dele.

Não estava usando nada por baixo.

— BD –

O dia amanhecia — informação que só chegou ao seu conhecimento porque em algum lugar do outro lado daquelas paredes e acima de suas cabeças, os primeiros passarinhos cantavam.

Nenhum dos dois tinham dormido muito; uma consequência, como Dora gostava de repetir para Remus, da mania que ele tinha de ficar adiando ocasiões como aquela, “acumulando malfetorias”, das quais precisavam dar cabo madrugada adentro, de novo e de novo até caírem exaustos nos braços um do outro.

Fato curioso sobre lobisomens: seus instrumentos não se limitavam à uma única “malfeitoria” por noite.

Fato curioso sobre metamorfomagas: elas (ou pelo menos esse em especial), era fascinada por esse aspecto particular desse certo lobisomem.

— Já está começando a se arrepender? — Tonks sussurrou na orelha dele, fazendo referência à mania que Remus tinha de sofrer um surto de consciência quando o dia amanhecia e recair na sua poesia velho-pobre-perigoso.

— Ainda não — ele murmurou em retorno, beijando o topo da cabeça dela, que despertara em cachos castanho-escuros, sua cor natural, para a grande satisfação dele. — Me dê algum tempo, sim?

— Todo o tempo que precisar — lhe garantiu, apertando-o mais contra si, aproveitando a chance. Remus não usava nenhuma parte do seu pijama listrado, ridiculamente macio e imperdoavelmente careta, pois fizera questão de arrancá-lo dele tão logo lhe foi dada a oportunidade. A consequência disso é que estavam pele à pele; entre o corpo extra-quente do lobisomem e os cobertores pesados dele, ela fervia, mas estava mais do que disposta a cozinhar ali embaixo até a morte se a outra opção era largá-lo.

Nenhum dos dois percebeu uma ligeira mudança nos dizeres da camiseta, esquecida ao pé da cama desde a noite anterior:

“Malfeito-feito já pegou você de jeito”.


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Notas finais do capítulo

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