Paz na Guerra escrita por Heybolachinha


Capítulo 1
Proposta


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoal!

Pois bem, essa é a primeira fanfic do tema que escrevo e espero sinceramente que vocês gostem, mas antes, alguns avisos:
1. Ela será postada uma vez por semana, normalmente nas terças, caso eu não consiga no dia marcado, posto no seguinte;
2. A fic está em fase de elaboração, então, podem ocorrer atrasos caso eu venha a ter bloqueios criativos, por isso....
3. Sei que a história não é movida por comentários nem nada do gênero, mas caso queiram dar uma ajudinha com ideias e opiniões sou total a favor!

Desde já obrigada por lerem e espero do fundo do coração que vocês gostem!



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A fadiga era algo inevitável após tanto tempo em batalha, vendo pessoas inocentes morrerem, muitas vezes, amigos com quem o jovem dividiu a barraca e passava horas a fio conversando, mas a guerra é assim, cruel com todos que estão nela, pode ser diretamente ou indiretamente, e era isso que não saia da cabeça do jovem de cabelos negros como a noite, olhos amendoados, nariz arrebitado e com diversas pintas que faziam contraste com sua pele extremamente pálida.

            -Stilinski! – Gritou o homem de olhos azuis, cabelo loiro e pele extremamente clara. – O capitão lhe chama pra uma reunião de emergência.

            Cansado e com a perna machucada devido a um tiro levado em sua última tomada de território, o jovem se levantou calmamente, porém não disfarçou a expressão de dor ao pôr a perna esquerda no chão e se dirigir ao centro do acampamento, a barraca do capitão, onde os planos eram traçados e isso o deixaria assustado, afinal, não sabia o que os alemães esperavam dele.

            -Mieczyslaw, sente! – Disse o homem de meia idade, olhos claros e cansados, com os cabelos negros penteados de forma extremamente perfeita. – Te chamei aqui pois temos uma missão e creio que você seja o soldado mais indicado para ela.

            O rapaz olhou atentamente para seu superior como se pudesse fazer ele mudar de ideia, mas notando a expectativa na expressão do homem, deixou sua curiosidade vencer e perguntou:

            -Qual é a missão? – Sua voz saiu rouca devido a tamanha utilização na emboscada de mais cedo, gritando ordens ao seu pelotão.

            -Simples Stilinski, sabemos que você é um dos melhores espiões e rastreadores que temos em nosso campo, não é à toa que o seu pelotão é o que avança com mais facilidade. – Disse o homem com um sorriso orgulhoso. – Por isso, quero que aceite a missão que estou lhe dando, o que garanto não é nada fácil, mas antes, me responda, ainda fala inglês?

            -Sim senhor. – Disse o jovem cabisbaixo em entender o porquê da pergunta inesperada. – Mas continue, por que devo saber inglês para exercer essa missão?

            -Queremos que você se infiltre nos campos nos norte-americanos e nos passe todas as informações possíveis sobre eles. – Falou o mais novo com um sorriso vitorioso em seu rosto, o que causou arrepios em Stilinski.

            -Deixe-me ver se compreendi. – Disse o jovem olhando assustado para os homens em sua frente. – Vocês estão querendo que me infiltre em um dos campos inimigos e passe informações pra vocês como um espião? – Mediante o aceno positivo, o rapaz continuou. – Mas como eles não vão me reconhecer?

            -Isso fica pela sua conta meu jovem. – Disse o homem mais velho. – Mas deve ter todo o cuidado possível para não ser capturado como espião, afinal, sabemos o que acontece com quem é pego e as torturas normalmente são piores que as nossas.

            -Vocês estão me mandando para uma morte certeira, pior do que se estivesse em campo de batalha com meus homens, pois ali consigo me defender e criar estratégias, o que é totalmente diferente de lidar com pessoas que nunca vi na vida e....

            -Chega soldado! – Disse o homem mais velho estressado com os lamentos do moreno em sua frente. – Essa é sua única chance de salvar sua família, saiba que temos sua esposa sob refém meu caro, e se você não for para essa missão vamos matá-la!

            O rapaz ficou apavorado com a possibilidade de assassinarem Malia, afinal, a garota era bondosa com todos e tinha pedido diversas vezes para o marido não ir à guerra, mas como era algo “de família” ele foi, indo contra os incessantes pedidos da mulher com quem se casara a somente dois anos.

            -Então se é pedindo com tanto jeito e de forma tão amorosa – Disse ele com um sarcasmo cheio de raiva. – Vou ajudar vocês, mas tenho uma condição, vocês vão libertar a Malia e caso tenham pego mais alguém da minha família irão libertar também.

            -Faremos isso no momento em que partir. – Disse o homem mais velho ainda o encarando. – Mais alguma solicitação ou dúvida?

            -O que acontece se me capturarem e eu acabar falando demais?

            -Ai não importa nada o que combinamos antecipadamente e caso você venha a falar demais, novamente, vamos atrás de sua esposa, seu pai, seus irmãos, sua mãe e matamos TODOS! – Dessa vez foi o mais novo que falou o que deixou Stinski ainda mais apavorado e nervoso com a situação.

            -Tudo bem então, podem contar comigo. – Disse ele tentando não demonstrar nenhuma fraqueza que pudesse ser usada contra ele. – Juro que caso eu venha a ser capturado não vou abrir minha boca nem sob as piores torturas que vierem a fazer.

            -E se prometerem lhe dar uma vida nova? – Perguntou o homem cogitando a hipótese que por mais absurda que fosse poderia existir.

            -Não falarei nem assim! – Disse ele perplexo com a cogitação “a menos que eu descubra antes que vocês fizeram algo com minha família, ai estão perdidos” pensou ele.

            -Tudo bem Stilinski. – Disse o homem mais velho se levantando e dando por encerrada a conversa. – Vá até sua barraca e arrume alguns poucos pertences, escreva uma carta a Malia também que a entregaremos.

            -Como vou vestido ao campo deles? – Perguntou o rapaz enquanto saia da barraca.

            -Estamos providenciando. – Disse o mais novo ao ver um dos soldados levando fardamentos sujos e com furos de bala.

            -Senhores. – Disse o soldado franzino olhando atentamente para Stilinski. – Trouxe o uniforme, e espero que tenha sorte em sua jornada.

            O moreno não sabendo mais o que dizer, pegou a roupa que tinha diversos furos de bala, manchas e sangue ainda fresco, o que indicava que tinham tirado a pouco do corpo de algum soldado americano. O jovem se dirigiu em silencio até a barraca que dividia com alguns colegas e ao deitar em sua cama, se deu ao direito de chorar e despencar toda sua raiva, pois, apesar de ser soldado, tinha sentimentos e não queria que ninguém se machucasse por causa de suas escolhas por isso defenderia até onde conseguisse as pessoas que eram próximas a ele “tomara que eu consiga” pensou ele ao levantar e começar arrumar a mochila com alguns pertences.


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Notas finais do capítulo

E então, o que acharam desse primeiro capítulo? Será que o soldado Stilinski está indo para a morte certa? Como vai ser no campo americano caso ele consiga entrar? Juro que nem eu sei direito!!

Enfim, espero que vocês tenham gostado, porque eu estou adorando por essas ideias todas no papel!
Caso se interessem, deixo aqui minha outra fanfic: https://fanfiction.com.br/historia/756729/O_Misterio_de_Angel_-_Repost_Versao_Stydia/

Por hoje era isso, e até a próxima!



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