Filhos De Marttino Laços De Amor(Degustação) escrita por moni


Capítulo 3
Capítulo 3


Notas iniciais do capítulo

Boa noiteeee
Gigi chegou na Amazon!!!!
Estou muito feliz. Vou deixar os links, usem e abusem, kkkkkk quando compartilham me ajudam muito. OBRIGADA!!!!



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Bruno

   Por que eu não consigo olhar para ela como uma simples garota? Tinha passado, eu tinha colocado Giulia num lugar pequeno e guardado no meu coração, longe do dia a dia, dos sonhos e do futuro.

   Então ela surge linda, mais linda do que sempre foi, sinto falta do aparelho que dava um tom divertido na aparência elegante de olhos e cabelos claros.

   Pensei que seria simples, que olharia para a mulher Giulia e riria do passado, que não aconteceria nada dentro de mim e simplesmente trabalharíamos juntos. Quis tanto acreditar nisso que até me vi sendo um educado quase estranho, errado, não foi assim, quando ela caminhou no vestidinho amarelo me fez pensar em girassóis, linda como um girassol e eu tolo, derretido, confuso e tentando parecer um adulto quando me senti de novo com vinte anos, diante da garota mais linda e tímida que existe e que me encantava exatamente por isso.

   A timidez ainda é o que guia seus passos, tantos atropelos que se eu estivesse menos nervoso em sua presença teria rido dos desencontros, palavras atropeladas e olhos assustados.

   Como posso me sentir assim pela garota para quem vou trabalhar como mero empregado? Por que ela não é Tiziana que só tinha de mim repulsa?

   Giulia é uma flor, ela tem a delicadeza de uma rosa e talvez eu simplesmente não consiga separar as emoções.

   Ela corre escada acima e fico no meio da sala da mansão um tanto inadequado, sempre inadequado ao luxo que não me pertence, desconfortável entre essas paredes e móveis caros.

   É a casa dela, dividir tudo com ela será bem confuso. Quase preocupante. Quase? Ando bem otimista, isso sim. Está tão evidente o desconforto dela e a minha completa incapacidade de esconder minhas emoções que isso não vai durar uma semana.

   Tenho que me mover e sigo em direção a cozinha. Eu os vi de perto, mas não convivi com intimidade com os De Marttino, não posso negar que são bons e justos, mas não sei sobre como se comportam, se são finos e chegados a requintes, ou pessoas comuns e encaro a comida nas panelas e a mesa simples que coloquei.

   Não devia ter me precipitado, ela pode preferir usas a mesa de jantar e a porcelana. Pode querer travessas e empregados, Fabrizio me mandou tomar a frente e recrutar funcionários e contratei m——eia dúzia de agricultores, é o bastante pelo terreno que temos, ainda sem as grandes máquinas, nem tenho certeza de que plantação estamos falando.

   Flores é muito amplo, pode ser qualquer uma. Ando pela cozinha, eu normalmente não sou inseguro, mas é ela e eu acabo de descobrir que não sei lidar com um amor do passado, o único.

   Idiota, se tivesse tido coragem alguma vez de admitir a verdade, para quem quer que fosse, receberia risadas de volta. Como amar uma menina que nem conhecia direito?

   O que eu sei dela? Nada, só que é linda, tímida, que estudou botânica, que gagueja quando está nervosa e brinca com a ponta dos cabelos, que desvia os olhos e confunde assuntos, que fica com as bochechas vermelhas e que quando veste amarelo para um girassol e tudo que queria é ser o sol que a norteia.

   Abro o armário, melhor tentar arrumar as coisas, achar uma louça mais elegante, tirar a comida das panelas e servir na travessa. Isso, claro, assim...

   — Ajuda? – A voz dela me desconcentra, a travessa sai da minha mão, escorrega, gira no ar e como uma malabarista habilidoso eu salvo do desastre eminente, que vexame, e ainda tenho coragem de dizer que ela é atrapalhada. – Desculpe, não queria te assustar.

   — Ah! Não, eu... estava perdido em pensamentos. – Ela me sorri, o aparelho fez um lindo trabalho, o sorriso a deixa perfeita.

   — O que precisa? – Ela caminha até as panelas sobre o fogão. – Posso? – Balanço a cabeça concordando. – Perfumado.

   — Obrigado, eu pretendia arrumar a mesa melhor, quem sabe levar para sala de jantar.

   — Muito, longe, tudo que vai, volta, depois temos que trazer tudo, vamos comer aqui na cozinha, tem problema?

   — Por mim está ótimo, Giulia. – Não sei se alguma vez falamos mais do que hoje. – Travessa.

   — Eu não me incomodo de pegar direto da panela, economiza louça para lavar. – Outro sorriso, mas agora ela desvia seus olhos, encara o chão em busca de algo que prenda seu olhar.

   — Também prefiro. – Aviso e ela pega um prato sobre a mesa e segue para as panelas. Agora usa uma saia florida num estampado escuro, blusa lisa e branca, sapatilhas, acho que Giulia se veste sempre assim, como uma princesa. Como vai ser para ela enfrentar o sol do plantio e da colheita?

   A pele é clara, os olhos também, os dedos finos e delicados em mãos pequenas. Fico parado admirando cada parte dela, como nunca tive coragem de fazer antes, aproveitando sua distração ao se servir.

   Quando ela se volta com seu prato montado eu finjo olhar pela janela. Sorrio pegando um prato e me ocupando de enche-lo de comida.

   Me sento diante dela, eu e Giulia De Marttino, a garota dos meus sonhos, dividindo uma refeição.

   Giulia baixa a cabeça e começa a comer em silêncio, isso é dela? É mais educado não conversar? Ela está tímida? Vou ser invasivo se puxar assunto?

   Que diabos vou fazer com ela aqui sozinho se não sei mais me comportar? Começo a comer também em silencio. Ela toma um gole de água, eu suco, mais uma garfada, o ranger da faca, talheres tocando a louça, garfada, ranger, toque na louça, repetição, silêncio.

   — AH! Delicia! – Ela diz alto, num tipo de susto bem quando estou levando o copo a boca e derramo na camisa o suco de uva. – Desculpe. Eu... só queria... a comida está uma delícia, eu esqueci de elogiar. Está uma delícia, era isso que eu ia dizer aí você se assustou e derramou suco na camisa, mas isso já sabe porquê... você está meio que aqui então eu não preciso ficar repetindo os acontecimentos.

   — Obrigado. – Ela é linda, infernalmente linda e assim toda confusa me dá vontade de dar a volta em torno da mesa e beija-la.

   Apague esse pensamento imediatamente, Bruno.

   —Não tinha ideia que sabia cozinha, eu gosto muito. De cozinhar. Eu digo.

   — Entendi.

   — Eu sei, que entendeu. – Eu não consigo, tenho que rir. Ela é ótima, tem o dom de dar dois sentidos a praticamente tudo que fala, ou enxergar dois sentidos em tudo e fica explicando e isso é encantador de um jeito muito engraçado.

   — Estava em Nova York? – Acho bom puxar um assunto.

   — Fui ver a minha prima, não sei se você se lembra dela. Manoela.

   —Muito bem, Manoela sempre foi muito divertida.

   — Ela tem um namorado, mora com o namorado, vizinha dele. Trabalha para uma revista, seu sonho.

   — Cheguei tem dois dias, Fabrizio me contou. – Vincenzo está se preparando para ser juiz.

   — Ele é muito dedicado, é o sonho dele desde menino. Austin, soube do livro?

   — Eu li, estava em Paris, vi uma matéria sobre ele e comprei o livro, é muito bom. Li os dois, parece que falta mais um.

   —Uma reviravolta, ele se apaixonou quando estava escrevendo, ficou inspirado e então criou um personagem novo, uma garota e eles... desculpe, é do tipo que odeia spoiler?

   — Nunca pensei sobre isso. – Dou de ombros. – Mas soube que ele se casou, não esperava, ele sempre foi... discreto.

   — Muito.

   —Matteo me trouxe, você tem uma sobrinha. – Ela dá o maior de todos os sorrisos que já vi brotar em seu rosto. Me emociona como se fosse meu sorriso, embora seja da criança que ela ama e nunca conheci.

   — Preciosa como o sol. A princesa mais encantada e doce desse mundo, até quando chora sem parar.

   O silêncio volta a reinar, ela mergulhada na tarefa de comer e eu na loucura de não olhar o tempo todo.

   — Lavo a louça, você cozinhou. Depois vou... dormir. Amanhã... começamos.

   — Se prefere.

   — Se importa?

   — Você manda. – Aviso, ela nega. Suspira e brinca com os talheres. Olha para a mesa, em torno, tímida demais para me olhar.

   — Não pode ser assim, não quero que seja, tem experiencia, se não for de igual para igual eu não vou conseguir lidar com isso.

   — Ótimo. Vamos tentar desse jeito. – Me coloco de pé e ela faz o mesmo, começo a tirar a mesa do jantar.

   — Faço isso, Bruno, já cozinhou. São só... uns pratos.

   — Ajudo. – Já descobri coisas importantes sobre ela, Giulia é do tipo que não se apega tanto aos luxos, também não parece achar ruim lavar a louça. Tiziana era uma pessoa insuportável, hoje vejo isso com ainda mais clareza. Os tempos mudaram em Bellomonte.

   Leva cinco minutos para tudo estar pronto, ela secar a mão no pano de prato e me acenar deixando a cozinha depois de balbuciar um boa noite.

   Vou para meu quarto, meia dúzia de portas entre nós, ajeito a cama e me deito encarando o teto. Linda e encantadora, nada mimada e cheia de vontades, do jeitinho que pensei que seria. Um inferno.

   É difícil pegar no sono, penso muito nas palavras de confiança que Fabrizio e Vittorio me dirigiram, como se qualquer outro aqui colocasse em risco a pureza e segurança de Giulia.

   Foi grande me confiarem a garota mais especial do mundo. Acreditarem que eu a respeitaria acima de tudo e estou aqui, sonhando com a boca dela se juntando a minha, pensando sobre a maciez dos seus lábios.

   Luto com o sono, ela está tão perto e tem um mundo tão vasto entre nós. É difícil pensar nela e não me lembrar de como eu passava noites e noites criando fantasias sobre a garota mais linda do mundo. Aquela Giulia de óculos e aparelho nos dentes, a que ficava sempre tímida e ainda assim, era a mais linda entre as inseparáveis primas.

   Adormeço quando a madrugada chega, felizmente os anos de trabalho no campo me deram esse ânimo pela manhã e salto da cama praticamente com o sol. Tomo banho, visto roupas de trabalho, jeans, botas e camisa, me demoro um pouco mais organizando o quarto, ela deve estar dormindo. É uma moça da cidade.

   Quando chego a sala, no andar de baixo, o cheiro que vem da cozinha me impressiona, sigo quase que como hipnotizado, ela está com os cabelos presos num rabo, jeans, botas como eu e camisa xadrez como a minha, só que a minha é azul e a dela é vermelha.

   Nos olhamos, sorrimos, ela suspira, desvia os olhos e aponta a mesa.

   — Bom dia, preparei o café, tomei mais cedo, não consegui dormir muito, estava ansiosa, fui dar uma volta pelo terreno.

   — Obrigado pela gentileza. Eu podia... – Não, igual para igual, então podemos nos ajudar e dividir tarefas domésticas. – Só obrigado.

   Me sento, ela fica encostada na pia me olhando, não sei se está mesmo me vendo, o olhar é ostensivo e ela é sempre tímida, começo a bebericar o café, passo creme de avelã em uma torrada, levo a boca e ela parece despertar e desvia os olhos.

   — Enquanto termina vou ao escritório, separar... uns documentos, estudos que fiz da região e da terra. Me encontra lá depois?

   — A patroa manda. – Ela se decepciona. – Uma brincadeira, Giulia. Prefiro seu jeito, de igual para igual.

   — Obrigada. – Giulia deixa a cozinha e engulo tudo para não demorar. Ela não está no escritório, pelo contrário, está na varanda da frente, olhando a vista, o chão de terra preparada para o plantio em tons terracota contrastam com o verde oliva que nos cerca, as colinas verdes, o céu azul, os olhos dela perdidos. Linda, dourada, encantadora.

   — Giulia? – Chamo sua atenção.

   — É meu sonho. – Ela sorri olhando o horizonte. – Desde menina, no verão, quando sobrevoávamos os campos de girassóis da Toscana, o mundo sempre elogiou a beleza dos campos de girassóis da Toscana e eu só queria... ser a pessoa que criava essa beleza sem fim, amarelo ouro, acompanhando o sol, dançando ao longo do dia.

   Meu coração parece falhar, girassol. Ela quer plantar girassóis e isso é tão... ela. O tempo todo, só consigo pensar nela assim, como a flor mais quente, forte e ao mesmo tempo, delicada. A Flor que se destaca entre todas, que traz luz e sorte.

   Finalmente ela se volta em minha direção, desprega os olhos da natureza que nos cerca para me dirigir o olhar e não tinha noção da nossa proximidade, não sei bem como cheguei tão perto e ela me olha e é um campo de girassóis, exuberante e bucólico, perfeito para se perder em paixão.

   Meus dedos tocam de leve os fios dourados dos cabelos de Giulia, meus olhos encontram os seus e ela está surpresa, imóvel e ainda assim, parece a espera.

   Não consigo raciocinar, só o que vejo é o entreabrir dos seus lábios a espera dos meus, um convite silencioso e quase inconciente que reconheço e aceito.

   Ela é meu campo de girassóis, é a melhor recordação, é passado e presente, é o garoto apaixonado e o homem confuso, ela é minha perdição.

   Não toco em nenhuma outra parte dela, são apenas meus lábios cobrindo os seus que se abrem recebendo os meus com dedicação. A língua, o sabor, os sonhos todos se confundindo e dando certezas de que é errado e ainda assim, perfeito.

   Estou beijando Giulia, ela corresponde, se entrega e me envolve o pescoço, tendo sua aprovação, minhas mãos finalmente tocam sua cintura e puxo a garota mais bonita do mundo para meus braços.

   A boca dela é feita para meus beijos, a minha está entregue a paixão que não sabia que me dominaria tão profundamente na primeira oportunidade.

   Meus lábios e os dela se afastam um momento, abro os olhos para encontrar os seus, lindos olhos cristalinos que brilham em direção aos meus, ela quer o beijo, não sei entender se não passa de uma brincadeira, só consigo cobrir seus lábios com os meus e aprofundar o beijo, vivendo o sonho de toda uma vida. Beijar a garota mais linda do mundo, o girassol que iluminava meus sonhos e me levava ao mundo encantado de uma vida feliz.

   As palavras de Vittorio e Fabrizio brigam para invadir minha mente, ganhar espaço, trazer sanidade. A vida que nos separa, patroa e empregado, rica e pobre, perto e longe. Diferentes e iguais, não posso, é errado, eu não devia.

   Me afasto, agora consciente da tolice que fiz. Da melhor tolice que já fiz. Ela está ofegante, confusa e paralisada.

   — Nunca devia ter feito isso. – Digo a ela. Foi... estúpido, estava tão... bonita, falando do girassol e eu... me confundi, não vai se repetir, Giulia, aceito se preferir que eu vá embora, mas não...

   —Já ouvi! – Ela diz magoada, não sei se com o beijo ou minhas palavras, mas a magoa está presente e é cristalina, quase posso tocar nela. – Só...

   — Tenho certeza que consegue tocar isso sozinha.

   — Não. Eu não consigo. – Ela parece ser tomada por uma determinação, a confusão deixa seus olhos, uma certa altivez a domina, o rosto perde as bochechar rosadas pelo beijo, tem outra coisa ali. Uma força que me confunde e me ganha. – Vai ficar, vai me ajudar a tornar esse campo o mais bonito campo de girassóis de toda Toscana. No verão, as pessoas vão passar pela estrada e não serão mais os ciprestes a encanta-las por que tudo que vão conseguir enxergar são meus campos de girassóis.

   — Tudo bem. Sobre o beijo...

   — Por favor. – Ela pede fechando os olhos. Me calo. Giulia abre os olhos, não olha em minha direção, olha para a terra pronta para ser plantada. – Vou pegar os planos que fiz, tenho muitas anotações, comprei as sementes antes de partir para Nova York, eles entregam amanhã e precisamos de um plano de ação.

   — Claro, a terra, eu preciso fazer alguns testes para ter certeza que está pronta, se vamos plantar girassóis temos que confirmar a irrigação, eu não sei direito como o...

   — Anotei sobre isso. – Ela diz apontando a porta e entramos, nos beijamos, agora essa estranheza. Não sei se errei mais beijando Giulia ou me desculpando e parece tarde para descobrir.

   Nos sentamos no escritório que não se parece com ela. Madeira escura, couro marrom, decoração aristocrática dos velhos tempos de Bellomonte, nada a vez com a delicadeza de Giulia De Marttino.

   Seu beijo ainda queima meus lábios quando ela me estica as folhas, algumas registradas a mão, planos de trabalho, horas, sementes, irrigação, plantio e colheita, vendas, tudo meio bagunçado, mas ela pensou em tudo.

   — Dois anos, tem dois anos que planejo isso. Quando meu tio prometeu me dar esse pedaço de terra. Se puder olhar tudo isso com cuidado... eu vou... vou... — ela olha para porta. – Beber alguma coisa e volto em uns minutos. Tenho certeza que vai saber como colocar tudo isso em pratica.

   Fico sozinho, deixo os papeis sobre a madeira. Passo as mãos pelos cabelos sem acreditar, sorrio pensando no beijo, me enfureço por ter parado. A droga do emprego não vale mais do que o sabor dos seus lábios, eram eles que eu devia ter escolhido.

   Me forço a concentrar nos papeis, anoto algumas coisas, leva tempo até Giulia retornas, ela chorou? Sinto que sim, de raiva que seja, mas chorou. Por que tem uma nuvem em seus olhos e o nariz está vermelho.

   — Podemos discutir uma metodologia. – Aviso e ela balança a cabeça concordando.

   — Acha que sonhei demais? Sobre os girassóis, não sobre... sobre todo o resto, eu.. – Ela está lutando com algo, não pode ser maior que minha luta pessoal. Porque eu quero envolve-la mais uma vez e sei que não posso fazer isso. – Eu só penso neles, nos campos de girassóis, só isso. Não o resto.

   — Tem capital, terra, boas sementes e bons agricultores, a terra depois de avaliada e a irrigação pronta... temos vinte dias para deixar tudo, março é a época de plantar ou não vão estar prontas em junho, julho.

   —Pode cuidar de tudo, tudo sobre a terra, pode fazer isso?

   — Posso. Vou agora mesmo dar uma pesquisada mais aprofundada no terreno, te vejo mais tarde. – Me coloco de pé. Me volto quando chego a porta, ela tem os olhos fixos numa folha de papel que não vê e refreio mais uma vez meus desejos, apenas dou as costas a ela deixando o escritório.

   Com que rapidez eu coloquei tudo a perder? Foi como um raio. Estou de parabéns. Não sei se o que começou difícil e constrangedor ainda pode se tornar algo minimamente saudável. Nesse momento ela deve me odiar.


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Notas finais do capítulo

BEIJOSSSSSSSSSSSSSSSSSSSS
link nacional

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