Sweet Temptation escrita por Julie Kress


Capítulo 16
Rivais: O desenho


Notas iniciais do capítulo

Hey, pessoal!!!

Aqui está o capítulo.

Amei muito escrevê-lo.

Tenham uma boa leitura!!!



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P.O.V Geral

No dia seguinte...

— Cara, você tá bem? - Gibby perguntou durante a aula de Biologia.

Notou que o amigo estava distraído, estranho e não estava anotando o conteúdo que havia na lousa. Freddie estava muito calado, mais do que o normal. O rapaz não era tagarela como ele, mas aquele dia o moreno de óculos estava quieto demais.

— Hãn? O quê? - Freddie olhou para o outro garoto.

— Está tudo bem contigo? - O rapaz robusto estava sério e começando a ficar preocupado.

— Sim. Estou bem. - Assentiu frenético mexendo a cabeça.

— Hum... Tem certeza? - Gibby não acreditou.

— Absoluta! - O rapaz arfimou e forçou um sorriso.

Freddie estava nervoso e ansioso, não conseguia se concentrar na aula de jeito nenhum. Não conseguia parar de pensar no pedido de Sam Puckett. E ainda por cima, ele ainda havia concordado em desenhá-la nua. O que ele tinha na cabeça quando aceitou fazer aquilo?

Olhou para a garota, ela estava mordendo a tampa da caneta, o olhar fixo na lousa, as pernas cruzadas balançando. Parecia tão calma e concentrada na aula, muito diferente dele.

Sam largou a caneta em cima do caderno, passou as mãos pelo cabelo e o prendeu, fazendo um coque alto. De repente ela olhou para trás, olhou diretamente para ele e abriu um pequeno sorriso. Freddie não conseguiu retribuir, enguliu em seco e sentiu a nuca formigar. A loira voltou a olhar para frente, e Freddie desviou o olhar.

— Continua gamado na Puckett? - Seu amigo perguntou em voz baixa.

— Não estou gamado nela. - O moreno mentiu.

— O que custa admitir? Você nem consegue disfarçar. - Gibby abafou uma risada.

Freddie suspirou, resolveu não falar mais nada. Ninguém tinha nada a ver com aquilo. Se ele estava gamado ou não na loira aquilo era problema dele. Gibby não poderia julgá-lo, ele também gostava de Carly Shay, uma das amigas de Sam.

— Ela pode ser bonita, rica e tudo mais, mas ela tem a pior reputação do colégio. Ela já deu mole para o time de basquete e para o time de futebol. Todos falam dela. Dizem até que ela já teve caso com alguns professores, por isso ela nunca reprova. Não duvido, cara... Se for esperto o bastante, mantenha o máximo de distância. Samantha Joy Puckett não passa de uma vadia sem coração! - Alertou o garoto robusto.

Freddie sentiu o corpo tremer de raiva, apertou o lápis até quebrá-lo. Sentiu uma imensa vontade de socar o amigo. Gibby não tinha o direito de falar assim da garota... De sua garota.

Respirou fundo tentando se acalmar, fechou os olhos e expirou, suspirou e respirou fundo novamente. O corpo foi relaxando, a raiva aos poucos foi passando...

— Calma, cara! - O outro garoto percebeu que o amigo estava vermelho de raiva, e o lápis quebrado em cima do caderno comprovava aquilo.

[...]

— Qual é o mais bonito? - Mandy mostrava dois laços de cabelo para Nora.

— O verde. - A garota de cabelos castanhos lisos respondeu.

— E na opinião de vocês? - A baixinha de cabelos castanhos-claros mesclados com mel perguntou aos garotos.

— Verde. - Gibby concordou com Nora.

— Os dois são bonitos! - Ricardo deu de ombros.

— E qual é a sua opinião, Freddie? - Ela indagou ansiosa.

— Laranja. Ele vai realçar a cor do seu cabelo e a dos seus olhos também. - Respondeu dando uma justificativa.

Mandy sorriu e guardou os laços na bolsinha amarela.

— Vou usar o laranja, então... - Disse olhando diretamente para o rapaz de óculos.

— Usar quando? - Gibby franziu o cenho.

— Hoje, dãn, já esqueceram? A gente combinou de ir no Locol-Fast Food. - Nora os lembrou.

Freddie havia esquecido completamente. Gibby também.

— Ah, é mesmo... - O garoto robusto assentiu.

— Eu convidei a minha prima Maggie. - Mandy avisou e Gibby fez careta.

— Fala sério, Mandy, sua prima vai grudar em mim feito carrapato. - Ele reclamou.

— E daí? Ela gosta de você. - A baixinha riu.

— Encontro de casais. Eu e o meu mozão, o Gibbs e Maggie, e você e o Freddie. - Nora bateu palminhas animada.

Mandy e Freddie se entreolharam, ela corou e ele tossiu se engasgando com o sanduíche natural.

— Eu... - O moreno limpou a boca e puxou o fôlego. - Gente, eu não vou poder ir, sinto muito... - Se desculpou.

— Já tem outro compromisso? - Gibby perguntou.

— Vou sair com minha mãe. Programa de mãe e filho, sabe? - Mentiu.

— Oh, sem problemas. - Nora assentiu desanimada. Ela e Mandy trocaram olhares.

A garota de óculos nem sequer conseguiu disfarçar a carinha de desânimo total. Gibby e Ricardo perceberam. Freddie não, ele estava olhando para a mesa das líderes de torcida, aonde Sam Puckett estava rindo com as amigas.

— Outro dia você vai com a gente. Lá no Locol eles servem o melhor X-Tudo de L.A. A batata frita é uma delícia também. - O rapaz tagarela falou.

[...]

— Por quê não se declara para ele? - Nora e Mandy estavam conversando no banheiro.

— Eu sou muito tímida, e sei lá... Já é difícil conversar com ele, imagina eu me declarar, então... - Mandy suspirou triste.

— Vocês combinam muito. Formariam um casal tão fofinho! - A outra garota tirou a tampinha do batom. - Quer que eu diga para ele que você gosta dele? - Se ofereceu querendo dar um empurrãozinho.

— Não! Absolutamente não! - A baixinha arrumou a trança, sua voz saiu aguda e apressada.

— Tá, depois não diga que eu não tentei ajudar... - Nora começou a passar o batom rosa-claro.

— O Freddie é tão fofo, se ao menos ele olhasse para mim... Eu penso nele antes de dormir, eu queria que o meu primeiro beijo fosse com ele... - A garota de óculos suspirou apaixonada.

— Own, isso é tão romântico, amiga! Agora eu tenho que ir pra aula. Te vejo na hora da saída! - Nora guardou o batom, soprou um beijinho e saiu do banheiro quase correndo.

Mandy terminou de ajeitar a trança, colocou um broche em formato de borboleta e arrumou a franja. Ela estava em aula vaga.

Se assustou quando ouviu a porta de uma das cabines bater com força. Através do grande espelho viu Sam Puckett se aproximar, o saltos das botas batendo contra o piso de lajota anti-derrapante.

A loira parou ao lado dela e abriu um sorriso maldoso. Lavou as mãos com calma. Mandy se afastou e fechou a bolsa. Sam enxugou as mãos com papel-toalha perfumado e soltou o cabelo. Mandy já estava se preparando para se mandar dali. Ela não suportava a loira.

— Coitada, até parece que o Benson vai te querer. - A voz cheia de veneno e deboche a fez parar.

— É feio ficar ouvindo as conversas dos outros! - A baixinha disse com frieza.

Sam soltou uma risada e abriu a bolsinha de couro preta.

— Eu já estava aqui quando vocês chegaram, não tenho culpa se vocês duas falam tão alto. - A loira rebateu. - Quer dizer que gosta mesmo do Benson? - Indagou.

— Isso não é da sua conta! - A outra retrucou irritada.

— Fala direito comigo, sua pirralha de nariz empinado! - Sam terminou de realçar a boca com batom vermelho e se virou para a outra garota. - Olhe para você, feia e esquisita. Sem senso de moda. Sem estilo. Esculachada! - Avançou em Mandy e agarrou seu braço direito com força.

— Me larga! - Mandy se debateu, Sam a arrastou e a colocou de frente para o espelho, pressionando-a contra a pia.

— Olhe bem para você... - A loira puxou a trança dela, obrigando-a fitar o próprio reflexo. - O Benson nunca vai te querer. Nunca. Você não é tonta, com certeza já percebeu que ele não tira os olhos de mim, não é verdade? Sim, ele me acha atraente, me acha gostosa. Eu o deixo de pau duro. Ele me deseja. Ele me quer nua na cama dele. EU e não você, meu bem. - Sam disse pontuando cada palavra, deixando bem claro.

Amanda Valdez apertou a borda da pia, a pressão e o aperto causados pela loira lhe causavam dor. Suas palavras lhe causavam dor e nojo. Sam estava a machucando.

— Ele é o meu novo brinquedinho. Mas isso é segredo, só estou contando para você. Está me entendendo? - Sam deu um puxão em sua trança, fazendo-a arquejar. - Ele é uma delícia... Hum, tem um pau de dar água na boca... - A loira se divertia com o rosto horrorizado da garota Valdez. - Quando ele me toca, eu fico toda molhadinha... - Disse em voz baixa, provocando.

— Mentira. Mentira. Mentira... Você é uma mentirosa! - Mandy disse enojada.

— Eu não estou mentindo. Eu realmente estou me divertindo com Freddie Benson. O seu amor platônico, bobinha. Diferente de você, eu tenho atitude! - A loira finalmente a soltou e se afastou.

— Atitude de puta! - A Valdez retrucou.

— Repete! - Sam a fez virar e fechou os punhos. - Repita, se for mulher! - Estava furiosa com a ousadia de sua rival.

— Atitude de puta. Puta! Você não passa de uma vadia mal amada! - A garota não tinha medo. Disse tudo em alto e bom som.

— Como ousa sua...

— Se me bater vai se arrepender. E se isso tudo for mesmo verdade, o Freddie não vai te perdoar. Acha que ele vai gostar de saber que você bateu na amiga dele? Ele gosta de mim. Ele é meu amigo. Se importa comigo, acredite ou não... - Mandy havia agarrado o pulso da loira impedindo-a de lhe acertar um tapa.

— Se ficar marca, você vai se arrepender. - Sam avisou. A baixinha soltou o braço dela.

— Tô morrendo de medo. - A outra debochou. - Até posso ser tudo aquilo que você falou, mas pelo menos eu sou honrada, honesta e tenho dignidade. - Falando aquilo, a Valdez lhe deu as costas e saiu do banheiro, deixando a Puckett furiosa.

[...]

Sam não foi para o colégio com o carro, por isso teve que ir com as amigas. Gibby deu uma carona para Freddie, claro que tiveram que deixar Mandy em casa primeiro. Quando chegou em casa, o moreno tomou banho, se arrumou rápido e separou seu material para fazer o desenho. Apontou o lápis favorito, ele não usaria o caderno de desenhos e sim seu bloco especial com folhas grandes e largas apropriadas para desenhos maiores, e mais detalhados.

O bloco era novo. Colocou o material em cima da cama. Ela poderia chegar à qualquer momento. Sua mãe só chegaria à noite. Eles teriam o resto da tarde para fazer aquilo. Eles não iam fazer nada demais, correto? Nada demais. Colocou aquilo na cabeça. Nada demais.

— Relaxa... - Sussurrou para si mesmo.

Foi para a sala, tentou relaxar assistindo TV. Nada adiantava. Ela ainda nem havia chegado e ele estava nervoso. Passou o dia todo pensando naquilo. Não era o que ele queria? Vê-la sem roupa... Por Deus, ele ia ver a garota que desejava nua.

Ele a teria posando para ele. Posando especialmente para ele desenhar um nu artístico dela. Se sentia tão sortudo...

A campainha tocou, Freddie levantou do sofá com um pulo. Respirou fundo e foi abrir a porta. A recebeu com um sorriso, a loira avançou nele lhe arrancando um beijo de tirar o fôlego.

— Nossa! Você está tenso! - Ela se afastou. O rapaz trancou a porta.

Sam estava vestindo uma saia preta justinha com o comprimento acima dos joelhos, um blusa vermelha e um casaquinho jeans azul-claro. Ela não usava saltos e sim All Star. Seus cabelos estavam soltos e com os cachos bem definidos, seus olhos estavam realçados, ela estava usando aquele batom vermelho. O maldito batom que destacava seus lábios convidativos.

— Quer tomar ou comer alguma coisa? - Ele ofereceu.

— Tem refrigerante? - Sam perguntou abrindo um sorrisinho.

— Apenas Diet. - Respondeu um pouco mais relaxado.

— Serve. - A loira aceitou.

Minutos depois...

— Está pronto? - Sam perguntou segurando os laços do roupão, ela estava usando um roupão azul do moreno.

Freddie estava sentado num banco, já tinha o lápis e o bloco grande em mãos. Eles estavam no quarto dele.

— Sim... - Assentiu sem tirar os olhos da loira que estava séria.

— Então, vamos lá... - Ela desamarrou o roupão e o tirou devagar, fazendo com que o tecido felpudo deslizasse e caísse aos seus pés.

O rapaz engoliu em seco, lá estava ela despida em sua frente. O corpo alvo e cheio de curvas, a pele lisinha e salpicada de sinais.

— Pode se posicionar. - O moreno não gaguejou, mas ele estava nervoso, já sentia a nuca pinicar e o suor brotar da testa.

Suas mãos tremiam de leve, o coração estava disparado. Sam já havia escolhido a posição, mostrou a ele antes de ir tirar a roupa no banheiro. Estava tudo certo. Sua mãe só ia chegar às 20h:30min. Eles tinham tempo de sobra. Ninguém poderia os atrapalhar. Ambos estavam com os celulares desligados.

Sam se posicionou, usando a parede azul como apoio. Fez uma pose sensual, levantou a perna esquerda e apoiou o calcanhar na parede. Ergueu o tronco deixando os seios empinados, os mamilos rosados estavam durinhos. Levantou o braço direito e repousou a cabeça na mão. A visão da garota posando nua o deixou atordoado por alguns segundos.

— Está confortável? - Perguntou a ela.

— Sim. - A garota respondeu e deu um sorriso. Ela parecia tão tranquila.

Freddie pôde admirar cada detalhe daquele belo corpo. Os seios volumosos, não tinha o tamanho exagerado. Eram médios para grandes, bem arredondados e empinados. Os mamilos rosados eram da cor natural da boca dela, o rapaz viu ela poucas vezes sem batom. Os seios dela não eram tão separados, desceu olhar para a barriga lisinha, nenhum gordura ali, sinal de que ela se mantinha totalmente em forma. A cintura fina e os quadris levemente largos. Suas coxas torneadas estavam um pouco afastadas, já que a perna esquerda estava suspensa e o pé apoiado na parede. Freddie tinha a visão perfeita da parte mais íntima da garota. Ele não sabia, mas Sam estava excitada. Muito excitada com tudo aquilo.

— Não repara muito, ok? Eu tô com minha depilação em dia, juro. Minha mãe sempre manda eu depilar à moda brasileira, raspar tudinho, sabe? Mas eu nunca faço, tenho amor a minha pele, não sou doida de passar por aquela tortura. Dói demais. Eu prefiro me parecer com uma mulher e não com uma criança, pra quê depilar tudo? Enfim, o que você acha? Gosta do que vê? - Sorriu, maliciosa.

O moreno mordeu o lábio inferior com força. Se ele gostava da bela visão? Claro que gostava. Não tinha como não gostar. Ela era completamente linda. Aqueles poucos pêlinhos pupianos aparadinhos e loiros davam um charme.

— Você é muito linda. - As palavras pularam de sua boca.

Sam mordeu o lábio inferior, abaixou um pouco a cabeça e o garoto reparou que ela havia corado um pouco. Mas logo a loira ajeitou a postura e relaxou um pouco mais. Ela apenas aparentava estar calma, mas no fundo ela estava nervosa.

Freddie levantou do banco, deixou o bloco de papel e o lápis em cima da cama. Se aproximou de Sam que ficou confusa.

— Ah, agora sim... - Ele arrumou o cabelo dela, tirando as madeixas que cobriam parte do rosto angelical.

A loira piscou e soltou a respiração que nem ao menos havia notado que tinha prendido com a aproximação dele. Sentiu os mamilos ficarem mais rígidos, a pele arrepiada... E a pulsação entre as coxas se intensificou.

Arrumou os cachos dela sobre os ombros, afastando-os dos seios expostos.

— Assim está melhor... - Freddie sorriu.

Eles estavam tão perto, quase encostando um no outro. Ela despida e ele vestido. Eles eram tão diferentes, tanto físicamente, distintos no temperamento e na personalidade também. Completamente opostos.

Ela loira, ele moreno. A pele dela era alva e a dele era levemente morena. Ela tinha olhos claros, ele tinha olhos escuros. Ela era mais baixa, ele uns centímetros mais alto. Diferentes, apostos, completamente distintos... Mas pareciam combinar perfeitamente, se completarem. Como aquilo era possível? A tensão sexual existia ali. O desejo. Ambos queriam romper aquela pequena distância.

Freddie se afastou, controlando-se. Sam enguliu em seco, ela havia ficado um pouco desconcertada. O rapaz pegou o bloco de papel, o lápis e voltou a sentar no banco. Tudo aquilo também o excitava e muito...

Sam se manteve imóvel naquela posição nos três primeiros minutos. Eles foram fazendo algumas pausas. E assim seguiram por uns 20 minutos, ela posando e ele desenhando. O silêncio era reconfortante. A vergonha se foi junto com o nervosismos. Ambos relaxaram, sentindo-se à vontade um com o outro.

[...]

— O que achou? - O moreno mostrou o desenho a loira.

— Ficou perfeito! - Sam se surpreendeu com o resultado.

Cada detalhe bem desenhado. Ela se apaixonou pelo retrato dela. Ele havia caprichado.

Os dois estavam sentados na cama, ela havia colocado o roupão.

— Vou emoldurar, te entrego amanhã, ok? - Acariciou o rosto macio da garota.

— Tá, bebê. - Lhe deu um selinho estalado. - Tira uma cópia para você. - Sorriu e mordiscou o queixo dele. - Eu estou tão... Você sabe... - Abriu um sorriso malicioso. - Você também... - Repousou a mão direita na ereção evidente. O rapaz se mexeu sentindo calor na virilha.

A loira subiu no colo dele e o beijou. O beijou com avidez, com urgência, chupando a língua do moreno, gemendo contra a boca dele. Freddie deslizou as mãos pelas costas dela, descendo para a bunda.

Sam gemeu com o aperto, se contorceu no colo dele e começou a rebolar. O ar ficou escasso, o beijo foi interrompido, o rapaz desceu as mãos para as coxas dela. Acariciando-a, sentindo a pele macia, lisinha.

A loira gemeu dessa vez no ouvido dele e sussurrou:

— Estou molhadinha. Quer me sentir? - Sugou o lóbulo direito.

Freddie nem precisou responder, ela desamarrou o roupão e levou a mão esquerda dele para o meio das pernas. Gemeu com o toque. Ele umedeceu os lábios.

— Me toque assim... - Deslizou o dedo indicador dele entre os lábios vaginais.

O moreno pôde sentir o calor e a umidade que se encontrava ali. A loira soltou a mão dele. Freddie dedilhou o pontinho pulsante, ela estava inchada, latejando... Molhando os dedos dele.

— Ah, céus... Por favor, me acaricie. Devagar. Isso... Coloque o dedo em mim... - Sussurrou no ouvido dele, a voz embargada de luxúria.

O moreno parou de acariciá-la, moveu o dedo indicador para a entrada molhada dela e foi o inserindo lentamente. Sam ofegou. Arfou. Apertou os ombros dele.

— Você está me sentindo, oh. Eu já estou imaginando você me possuindo pra valer. Ah. Metendo bem gostoso. Oh. Me fodendo... Ahhn. - Provocou com palavras e gemidos.

Freddie nem sabia se estava fazendo direito. Apenas movimentava o dedo dentro dela devagar. Ele retirou o dedo e o pressionou contra o clitóris inchado. Sam pedia por mais. Gemia. Inseriu o dedo de novo, o retirou e atendeu o pedido dela, penetrando-a com dos dedos, movendo-os com rapidez.

Minutos depois...

Sam arrumou o roupão. Saiu do colo dele, as pernas estavam bambas. Ele, o Nerd, havia feito ela ter um orgasmo. Ela estava tão surpresa.

— Minha vez, garotão. - O deitou na cama.

Desabotoou a bermuda, desceu aquela peça junto com a cueca. O membro dele saltou ereto. Sam já estava salivando.

— É melhor a gente... Eu... Calma aí... A gente devia ir com... - Gaguejou tentando cobriar a ereção.

— Relaxa. Eu não vou tirar pedaço. - Riu dele.

Freddie cedeu. O jeito era aproveitar e receber o alívio que ela estava disposta a dar a ele. Alívio e muito prazer.

— Fique deitado. Apenas relaxa, ok? - Se colocou de joelho e pegou o membro dele.

Umedeceu os lábios, ele era grande. Grande e grosso. Nada exagerado. Mas era um dos maiores que ela já tinha visto. Acariciou toda a extensão. Ele estava inchado, as veias saltadas, a glande molhada de pré-gozo.

O masturbou um pouquinho e o colocou na boca. Abocanhou apenas a "cabecinha" rosada. Saboreou o gosto dele. Gemeu com a boca cheia. O retirou da boca.

— Eu não costumo fazer boquete, pra ser sincera... Eu só faço se o cara estiver usando camisinha com sabor. Não sou doida de colocar um pau na boca sem camisinha. E se não tiver camisinha, também não rola sexo... Eu sou bastante exigente e cautelosa, bebê. - Disse masturbando-o. - Tomo anticoncepcional desde os 13 anos para regular minha menstruação... Pode ficar tranquilo, eu sou saudável e sei me prevenir, ok? - Voltou a colocá-lo na boca.

Chupava, lambia, acariciava e o saboreava com prazer. Era a primeira vez sentindo a pele. A textura. O gosto na ponta da língua. Nada de camisinhas com sabores. Ela estava gostando. Freddie gemia, apertando a colcha da cama. Os gemidos roucos dele a excitava.

— Acho que você está quase lá... Pode vir, garotão. Goze. Pode gozar na minha boca. - Aumentou os movimentos, masturbando-o e voltou a abocanhá-lo.

O calor que Freddie sentia na virilha se espalhou. Suas coxas tensionaram. Ele urrou, sentindo um misto de sensações. Alívio. Prazer. Libertação. E algo a mais que ele não saberia descrever. Seu corpo começou a tremer, as coxas se contraíram e ele acabou se liberando na boca da garota.

Sam sentiu um jato quente, acabou se engasgando... Retirou a boca, não conseguiu engulir tudo. O gosto dele. Ele realmente havia gozado na boca dela. Lambeu os lábios. Tossiu um pouco.

Levantou e olhou para ele. O rosto de Freddie estava vermelho. Ele ainda apertava a colcha, mantinha os olhos fechados. Sua expressão era de alívio e prazer.

Sam sorriu satisfeita e subiu na cama, deitou ao lado dele.

— Gostou, garotão? - O cutucou na barriga.

— Muito... - Abriu os olhos e virou o rosto para ver o dela.

Sam também estava corada, os lábios inchados e vermelhos, e não estavam vermelhos por causa do batom. O batom já havia saído durante os beijos.

— Maravilha! Eu também gostei. Foi uma experiência e tanto! - Arfimou ela.

Depois daquilo, eles tomaram banho separados. Ela no banheiro dele e ele no banheiro do final do corredor. Sam escovou os dentes usando uma escova nova. Usou o sabonete dele de erva doce. Não molhou o cabelo. Se trocou ali mesmo.

Os dois fizeram um lanchinho. Sanduíches de geléia de frutas vermelhas e refrigerante Diet. Assistiram um pouco, trocaram alguns beijos. Às 19:40, Sam resolveu que já teria que ir embora. A mãe dele só chegava às 20h:30min. E ela já estava atrasada para o jantar.

— Me diverti muito. Amei cada segundo, bebê. - Se despediu com um selinho demorado.

— Eu também... - Freddie a acompanhou até o carro.

— Até amanhã, garotão! - Acenou antes de entrar no conversível.

— Até amanhã, princesa! - Acenou sorriso.

Sam piscou desconcertada. Nunca. Ninguém havia chamado-a de 'Princesa' antes. Sorriu para ele gostando do apelido.

Seu padrasto a chamava de 'Lindinha', os caras do colégio a chamavam de 'Gostosa', 'Gata' e de outros elogios. Billy a chamava de 'Vadia, cadela, piranha...'. Já fora até chamada de coisas piores.

Princesa. Princesa. Princesa. É, aquele apelido soava bem. Vindo do nerd melhor ainda. Ligou o carro sorridente. Ela havia amado o novo apelido.


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Notas finais do capítulo

E aí??? O que acharam???

Gostaram???

O que acharam de Sam e Mandy se confrontando???

E do Nerd desenhando a Diabinha loira???

E finalmente avançaram um pouco... Hahaha

Comentem, hein? Nada de vácuo. Bjs



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