Paixão Sob Comando escrita por Bruna Herrera


Capítulo 2
Capítulo 2


Notas iniciais do capítulo

Olá, sinto que tem umas pooucas fantasminhas que estão lendo e também esse chuchuzinho que se chama Lucca, obrigada por ser first. ♥ Quero comentários de vocês, por favor.



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Patterson olhava no relógio impaciente, esperando seu fantástico carona que adorava sempre chegar atrasado. Roman deveria estar ali a quinze minutos atrás, porém nem sinal dele. Já era quase a hora de embarcar e ela odiava fazê-lo em cima da hora.

De repente a cantada de pneus foi ouvida na outra esquina, revirou os olhos sabendo que ele chegava finalmente.

Ele parou abruptamente a sua frente e abaixou o vidro do carro preto. Ele, de óculos escuros e com os lindos cabelos e a barba, rebeldes. O loiro de ambos brilhavam ao Sol, tornando ele a personificação do garoto mal que ele era. Malditos impulsos.

Ele se virou para ela, abaixou os óculos para a ponta do nariz e sorriu predatoriamente.

— Olá meu anjo. Hoje é você quem está na escala no portão do Paraíso? - Ela deu um sorriso irônico e sem paciência.

— Cala a boca e me ajuda com as malas, estamos atrasados. - Ele desceu do carro e pegou as malas que ela tinha.

— Está levando o armamento do FBI aqui? - Ele abriu a porta do carona para ela e entrou no carro.

— Estou lavando o necessário. - Ela colocou o cabelo atrás da orelha e prendeu o cinto de segurança, um segundo antes de Roman puxar o carro com tudo.

 

O dia estava quente em El Paso e aquelas botas de couro fritavam seus pés. Como os texanos e as texanas conseguiam viver com isso o dia todo, ela não sabia. Sentada em sua cama no hotel, Patterson tentava desfazer as malas para facilitar seu acesso a todos os equipamentos que precisava. Ela estava pronta, suas roupas terrivelmente curtas e desconfortáveis e seu chapéu. Colocou suas escutas adesivas e sua pequena pistola dentro da bota de cano longo. Foi quando a maldita campainha estridente tocou, e ela abriu sua porta.

A visão a deixou simplesmente em fascínio e inebriada. Ela baixou os olhos e os subiu em inspeção.

Roman calçava botas de cano curto e as calças escuras bem apertadas, uma fivela pequena no cinto, ornada em ouro e a camisa entreaberta e com as mangas dobradas até o antebraço. Ela não sabia dizer o que era mais sedutor nele, o leve toque no chapéu que ele deu ao vê-la, ou o sorriso sacana que lhe dirigiu na porta.

— Vesti a melhor que tinha, e tenho que colocar os equipamentos. Pode me ajudar? - Ele abrira a camisa deliberadamente na frente de Patterson, que ficara sem reação ao ímpeto dele. Ela pegou devagar a escuta adesiva e colou em seu peito, que pegava fogo e estava um pouco úmido por conta do calor. Quando ela levantou os olhos, Roman a olhava numa textura sexual tão palpável, que ela deu um passo vacilante para a frente e aos poucos vai abotoando a camisa dele, que segurou suas mãos por um segundo e levantou seu rosto pelo queixo, para que voltassem ao contato visual, ela fechou alguns, porém deixou-a entreaberta como antes.

— Quem seremos? - Ela quis disfarçar o momento anterior que passaram.

— Emily e Max Von Holden, você uma americana e eu um anglo-germânico que te conheceu em Chicago, onde nos apaixonamos perdidamente em um desfile, pois você é uma consultora de mora e stylish corporativa, e te conheci depois de visitar uma das empresas para a qual você trabalha na cidade dentre tantas. - Ele sorriu rapidamente entregando toda a sua documentação.

— Que romântico. - Ela guardou na bolsa.

— Uau. - Ele pareceu ter reparado nela por inteiro. - Está fantástica, de verdade. - Ele se atropelava nas palavras. - Roupas fantásticas, tudo num geral.

— Calado, Roman. Vamos logo conhecer essa gente.

 

Eles chegaram até o salão onde mais tarde estariam para ver o desfile da noite. Eles falaram com os promoters e se passaram por um casal de grande lobistas das grandes corporações de Chicago. Emily como a tal consultora stylish de fachada, e ele como acionista participativo.

Quem os atendeu, entregou o contato de Hector Morales, o cabeça número dois da organização do cartel. Em ligação colocou Roman para conversar com ele. Ele nunca perdeu o carisma de cativar e convencer qualquer um em alguma coisa que precisava fazer, em pouco tempo, Hector estava aos risos com ele no telefone e o tratando como um conhecido de anos de convivência. Marcou de encontrarmos a ambos em sua mansão faraônica no meio do deserto, um oásis. Ela teria que pensar nas estratégias e os pontos de reconhecimento que deveriam explorar na casa e gravar com seu colar anti detectável. Abriu a planta da mansão, enquanto Roman o dobrava por telefone e concretizava os passos. Teria que tomar cuidado para cobrir toda a casa com Roman, pois ela era enorme e cheia de entradas feitas para confundir uma possível invasão tática. Pelo o que ela via, a planta facilitava uma possível fuga. Teriam que decorar todas aquelas entradas.

— Perfeito, senhor Morales. Amanhã estaremos aí com toda a certeza, Emily está ansiosa para conhecer sua esposa também. Tudo bem, nos vemos daqui a pouco então. Tchau tchau.

— E então? - Patterson estava debruçada sobre a enigmática planta da enorme mansão, porém queria saber se conseguiriam fazer esse encontro o mais rápido possível.

— Estamos dentro, amanhã os conheceremos melhor. Aliás. - Bateu as mãos nos bolsos a procura de algo e tirou uma caixinha de lá. - Patterson. - Ajoelhou-se a sua frente e abriu a caixa minúscula e vermelha com duas alianças douradas. - Aceita ser minha noiva de mentira?

— Já não basta ser sua parceira? - Ele sorriu tão maravilhosamente, que o coração dela derreteu-se. - Vamos, Roman. Coloque isso antes que eu me arrependa.

— Pronto. - Colocando no dedo dela. - Agora você. - Ele passou a caixinha para ela sorrindo e Patterson colocou a aliança no dedo dele. Aquele pequeno gesto a fez trepidar e reprimir seu desejo por beijá-lo pura e simplesmente.

— Pronto, hora de irmos ao nosso desfile e fazermos nossa social para o casal do crime. - Patterson deu seu primeiro risinho descontraído e espontâneo. Roman sorriu ao perceber que aos poucos quebrava essa barreira entre eles.

— Pensei que nós fossemos o casal do crime. - Ele estendeu seu braço e ela envolveu o seu ao dele, criando uma torrente de energia por seus corpos numa intensidade difícil de entender.

— Não, somos o casal da lei. - Ela o puxou com pressa para fora.  


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Notas finais do capítulo

E aí, gostaram? COMENTEEEEEEEM!



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