Paixão Sob Comando escrita por Bruna Herrera
Notas iniciais do capítulo
Amoreeeeeeeeees, vorti! Espero que gostem do capítulo.
Patterson arrumou a mesa com uma louça especial que nunca usara, presente de sua mãe quando fora morar só. A toalha vermelha deixou o toque romântico da noite e as velas terminaram de compor o ornamento com elegância, estava satisfeita do próprio trabalho. Aproveitou o tempo em que Roman estava na cozinha, para colocar uma linda lingerie vermelha e o penhoar de estilo asiático por cima, estava simples para estar em casa, porém extremamente elegante. Rich inclusive se comunicava com ela por mensagens enquanto arrumava as coisas e enquanto se arrumava. Ele dizia várias coisas sobre o que fazer com Roman, pois segundo o mesmo, seria o que ele faria.
— Uau! - Roman entrou com os pratos de macarrão e ficou impressionado ao ver a namorada. - Está linda.
— Você também, certamente. - Ela disse. - E a comida está com um cheiro delicioso.
— Eu deveria me vestir com algo apropriado. - Roman lhe falou, colocando os pratos nos lugares certos.
— Não, meu amor, está ótimo. - Ele foi até ela e a beijou, puxando-lhe a cadeira para que pudesse sentar. Ela o agradeceu. - Você realmente tem talento para a cozinha, e você escondendo isso o tempo todo de mim, não é?
— Não iria entregar minhas habilidades logo de cara para você se aproveitar delas, não é? - Ela riu e abriu o vinho com muita habilidade.
— Você também tem seus talentos. - Disse ele.
— É claro, e você não sabe dos outros. - Disse com um olhar sensual.
— Não me provoque, William Patterson. - Ele riu.
— Pode parar com isso? - Ela ficou um pouco irritada.
— Eu gosto do seu nome, não seja birrenta. - Ele esperou ela dar uma garfada e fazer a pura expressão do deleite.
— Isso tá maravilhoso. Sobre o que brigávamos mesmo? - Ele riu.
— Gostou, meu amor? - Perguntou-a.
— Essa comida está maravilhosa de verdade. Como nunca senti antes na vida. - Ela falava e mastigava numa sensação de proveito completo.
— Que bom que você achou bom. - Ele pegou sua mão e entrelaçou os dedos nos dela.
— Obrigada por fazer desta noite algo tão especial. - Reclinou-se sobre a mesa e beijou-lhe a mão.
— Eu quem agradeço pela nova chance de vida, só você poderia ter me dado o que sempre sonhei. Seu amor e um lar. - O olhar dele era sincero e tinha mais certeza que o amava.
O jantar transcorreu normalmente, falavam de coisas antigas que haviam vividos juntos nesses anos que ele tinha chego. Eles foram se sentar no sofá e se abraçaram, rindo das coisas que se lembravam do bom passado. Eles descobriram o quanto já se gostavam desde então e silenciosamente as coisas foram sendo reveladas, afinal não tinham mais porque esconder tudo o que já estava na cara que sentiam.
— O que acha de dançarmos? - Ele perguntou para ela. Acariciava seu rosto com as costas dos dedos tão lentamente, que ela piscava com lentidão, enquanto o olhar mostrava o amor.
— Dançar? - Surpreendeu-se por um minuto.
— Claro, acho que é algo que ainda nunca fizemos ou precisávamos ter feito antes. O que é bom, porque dançaremos porque nos gostamos, e é uma forma de demonstrar isso.
— Eu adoraria, se está a me convidar.
Ele se levantou e a puxou pela mão, depositando um jeito em seu dorso. Ligou o som e colocou em uma música calma, tranquila, que falava de amor.
O ritmo lento do balanço da dança, juntos enquanto a música tocava, parecia ser mais um ponto onde sentia a paz de estar um com o outro. Era tão diferente dançar com alguém que se amava, na intimidade do casal.
Num segundo depois, eles estavam num beijo apaixonado, prendendo um ao outro no abraço. Ele a pegou no colo e a levou para a quarto. Abriu o penhoar dela enquanto estava por cima.
Roman separou-se por alguns segundos para olhar a lingerie que ela usava, era tão linda a sua forma, era incrível por ela mesma.
Beijou cada pedacinho de seu corpo, sentiu seu cheiro, ouvia o coração bater alto e os gemidos que ela soltava, cada vez que falava seu nome, que respirava.
Ele foi tirando as peças lentamente, elas escorregavam por seu corpo e a enchiam de expectativa por tê-lo perto novamente.
Ele voltou para beijá-la e encheu-a com sua vontade de ter tudo o que a escapava, completamente, ele tirou as próprias roupas, sem se separar do beijo, aquele seria o dia dela e de mais ninguém, ele precisava apenas estar para ser feliz, só queria que ela se sentisse amada e cuidada como deveria. Era o início de uma vida juntos, e honraria isso como ninguém jamais fora capaz de fazer.
Ela fez o mesmo com ele em seguida. O beijou em cada parte com devida destreza, uma habilidade célebre. Amava a forma como ele sempre estava aberto, entregue. Ele suspirava com seus beijos, correspondia às suas palavras provocantes. As mãos experientes, agarravam levemente seu cabelo. Sentir a boca dela em sua masculinidade, tão quente e tão ousada era um paraíso, era como estar com o Éden a sua volta.
Chamava o nome dela como uma prece, pedindo, quase implorando para que ela não parasse, ela não o faria. Apenas no momento certo.
Logo ela voltou para ele, o beijando e ele inverteu o jogo, ficando por cima. Ele a penetrou fundo e ela gritou com o prazer que sentiu com o movimento, ela se derreteu em percebê-lo tão dentro de si. O vai e vem era viciante e ele a beijava com voracidade.
Cada vez mais fundo, cada vez mais impetuoso, ela gritava mais alto a cada vez que ele aumentava suas precipitações dentro de si. O suor se misturava ao dele, aquele cheiro viril e natural, tudo tão selvagem, tudo tão intenso. Aquele era o amor falando e saindo pelos poros. Agora eram namorados, não apenas amantes, tornavam-se cúmplices e o corpo reagia a isso.
Deitados depois do clímax, ela o acariciava no tórax, desenhando linhas imaginárias, enquanto ele beijava seus cabelos, ela não deixava de sorrir e naquele momento a explosão das sensações era tão grande, que não falaram nada, não precisavam dizer e assim adormeceram, para o próximo dias do para sempre que tinham.
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