Janelas da Alma escrita por Liz lonelyk oficial
Notas iniciais do capítulo
Folhas e mais folhas escritas... e só posso postar um resumo seguindo a história principal...
— Fantástico!
Zoe lançou aquele olhar de costume, retirou dispositivos de seu jaleco e retirou de sua cabeça a sua tiara e a colocou em mim e bem agiu como sempre agi.
— Sempre quis estudar isso!
Os camundongos sumiram e eu estava com o estômago todo revirado, sentia nojo, repulsa e enfim…sentei ali mesmo fiquei com a cabeça abaixada por um tempinho bem zonza.
— Vamos criadora poderia ter sido bem pior… Hum… veja só isso!
Ela abriu o seu painel de informações, uma tela azul que surgiu do nada com um desenho de um cérebro.
— Que peculiar… Serão bem úteis aquiles estudos em neurologia, e você se achando a “estranha” por me acompanhar! veja criadora isso aqui! isso sim é algo perfeito, nem de longe lembra os meus queridos inventos incluindo o Leon e a Mille. Ah que lindo!!!!
— Não estou achando nada lindo cuspir camundongos… e já estou tempo demais aqui Zoe preciso voltar…
— Tá instável demais, se voltar irá ter mais e mais devaneios e bem você já sabe.
Levantei-me
— Não conseguirá voltar por completo, além do mais olha este mapa em 3D criadora!!!
— Este ponto aqui em vermelho é o hipocampo, ah é onde estamos! isso faz total sentido(falei lembrando-me de ter sido a única criança com dez anos de minha escola interessada no funcionamento do cérebro humano).
— Não exatamente Criadora na verdade, a parte que estamos é a do lobo frontal, mas projetadas em sua memória…(hipocampo) bem é complicado de explicar e não temos tempo para coisas muito técnicas apesar de eu amar isso!!
Eu fiquei pensando um pouco examinando o “mapa”, Zoe tem razão o cérebro é algo tão perfeito e de fato lindo.
— Olha só isso! este ponto vermelho fica bem abaixo de nós, no ginásio vamos lá! acho que há um cavalo que precisa domar antes de pegar os camundongos.
— Não tive o acesso ao ginásio.
— Interessante, vejamos…
Ok virei um dos estudos de Zoe, ela parou pensou um pouco…
— Está comigo agora sou como uma chave mestra, foi assim que eu consegui tão facilmente entrar .
No caminho perguntei como iríamos caçar os camundongos e como eu iria domar o cavalo, mas Zoe estava empolgada demais com os relatórios que chegavam.
— Não esperava algo assim é muito complexo!!!!
Na frente do ginásio eu tentei abri o portão, tentamos dar a volta e nada, não tivermos o acesso.
— Estranho… Ok que outras partes não conseguiu? pera !!!! já sei a biblioteca e o laboratório…
— Certamente o laboratório é onde você deve ter se instalado como sempre.
— Não, lá é a parte onde as substâncias químicas reagem. bem um domínio de seu cérebro que não devemos mexer. acho que apenas o seu "Criador" tem o acesso, todavia sua alimentação, seu sono, suas atividades e pensamentos determinam o que será fabricado, é um sistema automático maravilhoso o qual não é necessário a intervenção interna só externa. (ela trocou do nada o assunto), A biblioteca... bem vamos lá verificar eu fiz amizade com uma menininha tão interessante e confusa.
Voltamos para o Hall de entrada ao passar pela sala do Menos um, eu me recordei tinha duas provas de matemática esperando-me no mundo real, pedi a Zoe para que me ensinasse mais sobre os camundongos.
— O tempo cria versões nossas, cria períodos de evolução, são situações assim que fazem sermos melhores, é claro que momentos felizes são igualmente importantes, momentos felizes são mais fáceis de serem processados pelo cérebro o mesmo não ocorre com os chamados conflitos. O que acha que deveria fazer?
— Bem… (olhei as cartas) hum…
Eu me enche de coragem, estufei o peito, entrei na sala…
— Ei garotinha! não precisa ter vergonha de algo que não foi sua culpa, é só perguntar a ele vamos! estou aqui caso ele se negue a responder.
Minha versão balançou a cabeça, fechou a mão com força e o professor continuou em sua posição.
— Sabe que tem uma estrutura ?Ei vamos! Nossa mãe e irmãos sempre estarão prontos para nos defender, lembra de quando nosso irmão entrou na escola e quase bateu naqueles garotos?
A garotinha acenou com a cabeça, eu consegui romper uma barreira ela me via e eu a entendia.
— Lembra das vezes que nossa mãe entrou aqui preocupada? das vezes que ela lutou por nós?
— Ele… ele vai brigar comigo… eu não consigo ter meu caderno organizado… Não consigo fazer as contas pois os números fogem de mim… vão rir de mim é uma pergunta boba. não aprendi isso…
— Ei ei é a melhor na sala de história, manda super bem em ciência e em geografia… vamos há professores aqui que podem lutar contra ele!
Zoe entrou na sala, pegou um giz e de cima da mesa do professor uma prova, ela resolveu as contas no quadro negro ao terminar agachou-se de frente a minha versão.
— Pode copiar se quiser.
A garotinha pensou por um instante e chegou a conclusão:
— Ele não me conhece, não sabe que não tive professores e nem sabe que eu tenho déficit de atenção… Ele não pode fazer nada contra mim tenho uma família que me ama e eu posso sim aprender matemática! Preciso provar que posso!
Eu voltei de imediato para o mundo real. Era dia de prova na faculdade, após a prova, o professor corrigiu, eu recebi minha prova um 3 de nota. Tomei coragem, me levantei e pedi ao professor que explicasse as contas, bem ele se negou.
— Não é hora de tirar suas dúvidas, deveria ter perguntado em aula.
— Sim eu deveria, assim como deve mostrar meu erro como um bom profissional de sua área.
— A revisão serve justamente para expor os erros da prova para que tais não ocorram novamente...
— Sei que pode até ter sido falta de atenção minha, porém estou disposta a não cometer os mesmos erros.
— Dei uma revisão antes da prova e nunca faço depois.
Ele deu uma prova de nota 10 para eu olhar. Respirei fundo comparei com a minha, após a devolvi… A aula acabou e eu esperei todos saírem inclusive o professor. Peguei um giz, a sala vazia … oscilando entre a sala de aula do Menos um e a do mundo real.
— Vai continuar vivendo na sombra? sempre tão envolvida em velhos conceitos…
— Zoe…
Ela pegou o giz de minha mão, soltou um suspiro de frustração.
— Lembra quando éramos pequenas, quando nos escondemos na biblioteca e quase perdemos a aula? Ou todas as vezes que escapamos do colégio só para ir a livraria?
— Sim eu me lembro…
— Este é o seu mundo, mas tem responsabilidades as quais não pode virar as costas, e eu errei …
— Não pera… é uma personagem, um pensamento…
— Não criadora sou um conceito e estou errada, não deve fazer apenas o que gosta! Não deve menosprezar aquilo que não entende ou domina! Não deve comer apenas o que seu paladar se agrada, seu corpo necessita de fontes diferenciadas de nutrientes e isso aqui (ela olhou no quadro negro, bateu com o giz e emocionando-se continuou), é uma importante fonte mesmo que odeie reconhecer. Sabe o conhecimento, a inteligência e tudo que eu represento... precisa de fórmulas matemáticas.
Ela escreveu uma partitura no quadro negro.
— Isso é matemática!, aquela porta ali só funciona graças a medidas, este prédio construído com cálculos, ok não dominar, tudo bem se não gosta, mas deve dar atenção a isso! aprenda! apenas aprenda! Sabe o que deve fazer!
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... Talvez tais textos virem novas fics... ou apenas fiquem presos em meu diário.