Parker escrita por Fofura


Capítulo 23
Tudo em seu devido lugar


Notas iniciais do capítulo

Heeeeey ursinhoooos! Prometi e cumpri hein hahahah
A pausa pro desafio drabble aconteceu e agora que ele acabou eu venho com, sim, o último capítulo dessa história que penou pra terminar hsuahsjahsk
Nos vemos nas notas finais ;)
Boa leitura ♥



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Uma semana antes do aniversário, como combinado, Rayle voltou para Las Vegas pra fazer o ensaio de Warrick e levou consigo Rebecca e Amy.

Gil foi buscá-las no aeroporto e ficou surpreso, mas feliz. Sabia que Sara também ficaria assim.

A menina estava de braço dado com Becca e parecia envergonhada.

— Ah, Sara! Essa é a Amy. Lembra que eu te disse que a Becca estava namorando?

— Ai meu Deus! Sério?- Sara estava não só em choque como muito entusiasmada.

As três assentiram e Sara abriu um lindo sorriso.

— Ai que amor! Fico feliz por vocês!- Sara então abraçou as duas de uma só vez e Amy ficou um pouco emocionada. — Ah, o que houve, meu anjo?- Sara perguntou ao vê-la enxugar uma lágrima.

— É que ela queria que tivesse sido assim com a família dela.- explicou Rebecca abraçando a namorada pelos ombros.

— E não foi?- a morena ficou confusa.

— Por isso eu trouxe ela, Sara.- Rayle contou. — Ela está morando com a gente. Expulsaram a pobrezinha de casa.

— O que???- Sara ficou indignada.

— Foi horrível, tia Sara.

— Mas que absurdo! Que tipo de mãe, de pai, faria isso com a filha??

— Eu disse a mesma coisa quando elas me disseram no caminho.- disse Gil.

— Ela ouviu tanto de mim, Sarita. Eu fiquei furiosa. Tenho dó da irmãzinha da Amy se por um acaso também descobrir que é homossexual.

— Mas gente, qual o problema em ser? Você fez bem em acolhê-la, Ray. Eu imagino quantos jovens se escondem por não ter pra onde ir caso não sejam aceitos.

— Pois é, penso nisso muitas vezes.

— Amy, fica à vontade, tá? A família da Becca é sua família também.- disse Sara com todo o carinho.

— Obrigada.- ela agradeceu se emocionando mais uma vez.

Sara então abraçou as duas novamente.

Gil, Rayle e Becca sorriram.

Enquanto Sara foi instalar as meninas no quarto de Abby — Becca e Rayle sempre dormiam lá quando iam visitá-los, mas dessa vez Rayle dormiria no sofá —, Gil ia pra cozinha preparar alguma coisa pra eles comerem. Tinha que aproveitar que Warrick estava dormindo.

Assim que elas se acomodaram, foram pra sala de jantar. Gil fazia panquecas. Era uma das coisas mais rápidas de fazer e nunca tinha hora certa pra comer.

As três visitantes se sentaram à mesa e Sara foi ajudar o marido.

Abby chegou com o namorado bem na hora.

— Abby!- Rebecca levantou-se animada em vê-la e puxou Amy pela mão. Abraçou a amiga e apresentou a namorada pra ela. — Essa é a Amy. Eu te falei dela, né?

— Falou sim.- Abby sorriu e a abraçou também. — Prazer em conhecê-la, Amy.

— O prazer é meu.- sorriu a doce Amy.

— E esse é o Robert.

— Olá.- disse o simpático jovem.

Com toda essa movimentação na casa, ouviram o choro de Warrick no quarto. Sara já ia sair da cozinha pra ir buscá-lo, mas Abby se adiantou.

— Pode deixar, Sara.- logo ela estava voltando com o chorão no colo. — Deixaram você sozinho, né, meu amor? Eles são tão malvados.

Gil e Sara surgiram da cozinha sorrindo com o que ouviram.

— Que judiação, meu deus…- Grissom brincou indo até eles e dando um beijo na mãozinha do filho.

— Me abandonou no berço, né papai?- Abby afinou a voz. Grissom disse que jamais faria isso e que a irmã dele é uma mentirosa. Abby riu.

— Posso segurar ele, tia Sara?

— Claro, meu amor. Eu só vou dar mamá pra ele antes, senão ele vai ficar chato com vocês.

E assim Sara fez. Quando voltou do quarto de Ricky, o entregou a Rebecca.

— Ele é tão fofo, não é, Amy?

— É sim, um amorzinho.- disse acariciando a cabecinha dele com o indicador suavemente.

Sara e Gil sorriram.

— Quer segurar ele?

— Não, se eu segurar, ele vai chorar.- Amy fez uma careta engraçada. Não queria causar caos no ambiente.

— Por que acha isso?- perguntou a morena com uma expressão divertida.

Rebecca quem respondeu.

— As crianças geralmente evitam ficar perto da Amy. Eu não sei, elas meio que tem medo porque ela é um tanto grossa com criança. Mesmo que ela tente ser simpática, sabe? Não adianta, crianças pequenas não gostam dela.

Amy nem protestou o relato, pois era verídico. Sua irmãzinha era a única que gostava dela de fato.

Os adultos riram e pagaram pra ver.

Amy segurou Warrick e nem falou nada, mas ele de fato começou a chorar. Sara riu sem acreditar e o pegou de volta, pois a menina estava quase em pânico sem conseguir que ele se acalmasse.

— Desculpe, eu não sei o que acontece.

— Tudo bem, ele se acalma rapidinho.

— Sério, gente, a Amy tem que ser estudada pela NASA.

Os adultos riram novamente pelo que Becca disse.

— Panquecas prontas, meninas. Podem pegar.- ele colocou o prato na mesa e foi pegar Ricky para Sara conseguir comer.

O papo foi ótimo enquanto eles comiam e conheceram um pouquinho mais de Amy nessa conversa. Era um amor de menina, e que apesar de tímida e falar pouco, tinha o humor parecido com o de Becca.

~  ☺  ~

O dia seguinte foi dia de modelar pra titia. A sorte não bateu na porta de Rayle, pois Warrick acordou com um mau humor danado, pronto pra estragar todas as fotos. Sara ficou preocupadíssima de não conseguir deixar o filho tranquilo e de bom humor pra amiga conseguir trabalhar. Mas incrível do jeito que era, Rayle teve toda paciência do mundo para distraí-lo antes das fotos. Montou o estudio na casa deles mesmo, na garagem, e fingiu que as fotos eram puramente uma brincadeira. Não pediu que ele olhasse pra câmera de primeiro momento, só deixou ele brincar, aí depois que ele estava à vontade que ela começou a pedir pra ele olhar pra ela. Rayle queria fazer fotos dele com tinta e Sara já se desesperou só em pensar em como seria difícil dar banho nele.

Mas no final de tudo, toda a bagunça valeu a pena, Rayle nunca decepcionava.

E sobrou para Gil dar banho no filho enquanto Sara e Rayle desmontavam o estúdio improvisado e limpavam os respingos de tinta.

Sara pediu todas impressas num álbum, em vez de apenas digitais. Era uma ótima lembrança pra se recordar depois.

Enfim, o dia 23 de Junho de 2018 chegou, e já estava tudo programado pra ser um dia perfeito.

A festa ia ser na hora do almoço, então logo de manhã, eles começaram o preparo dos comes e bebes. Finalmente Gil ia conhecer o mousse de chocolate de Rayle que a esposa dizia ser o melhor do mundo, enquanto Sara preparava o bolo.

— Achei que o Grissom que fosse fazer o bolo. Vai deixar essa responsabilidade nas mãos da Sara? Gil, tua esposa é um desastre.

Ele e as meninas caíram na risada, Sara riu com ironia.

— Me respeita que eu estou muito melhor. Fala pra ela, Griss.

— O bolo da Sara é mil vezes melhor que o meu e eu nunca descobri o porquê. Confia em mim, o bolo do Ricky tem que ser a Sara pra fazer.

— Eu estou completamente chocada, não é possível.

— É sério.- Gil enfatizou. — Os mesmos ingredientes, mesma receita. O meu bolo é normal, mas o da Sara é maravilhoso. Não sei o que acontece.

— Pacto né, Gil?!- o professor soltou aquele barulhinho de garganta e quase se engasgou com a saliva. — Óbvio que é pacto. Sara sempre cozinhou mal, nenhuma comida dela prestava, como é que de repente o bolo ficou bom? Pacto.- até Sara não aguentou e caiu na risada. — Teve uma vez que a Sara fez um bolo e ele não cresceu. Aí você pensa "ah, esqueceu de botar fermento". Não, ela botou fermento. O bolo que simplesmente não quis crescer. Por quê? Porque foi a Sara que fez.

Gil nunca riu tanto na vida, até chorou. Recebeu um tapão no braço de Sara que ainda ria.

— Você tinha que me defender, não rir da minha cara.

— Desculpe.- disse ele rindo. — Dessa vez não deu, amor.

E de fato, o “pacto” funcionou porque o bolo ficou perfeito.

Eles tiveram ajuda, mesmo sem pedirem nada. Os padrinhos de Ricky chegaram mais cedo também e eles que arrumaram a decoração, enquanto Rayle fotografava os detalhes e organizava os salgados e doces na mesa com a ajuda de Nick, Becca e Amy. Abby e Robert cuidaram da playlist de músicas, enquanto Gil e Sara focaram no filho. Eles haviam dado uma pelúcia de tubarão pra ele e Ricky não largava de jeito nenhum. Ambos deram banho nele e o arrumaram pra festa. Calça jeans, camiseta azul da cor de seus olhos e enfim, o estiloso all star.

Passaram-se um ano e três meses, e Rayle foi agraciada com a notícia que Sara tinha mais um filho. Uma filha, na verdade. Ela e Gil decidiram adotar mais uma, além de Abby. Em setembro de 2019, Maggie entrou pra família. E como prometido, Nick e Rayle se tornaram seus padrinhos. Rayle Parker tinha uma afilhada!

Ela e Nick conseguiram ir ver a afilhada dois dias antes de Sara e Gil partirem de volta ao mar.

— Aaaa!- Rayle gritou, animada. — Eu tenho a afilhada mais linda do mundo todinho!

Maggie sorriu sem jeito, mas correu para abraçá-la. Ela era uma menininha negra linda, cabelos cacheados e olhos castanhos. Warrick era um pouco mais tímido que ela, nisso ele era igualzinho ao pai. Maggie se enturmava com mais facilidade, talvez pelo fato de ser um ano mais velha, ou só por ser assim mesmo, falante e sociável.

O jovem casal levou presentes pra ela e a tratou com o maior amor. Rebecca e Amy também a adoraram.

Maggie não poderia querer uma família melhor que aquela.

Infelizmente, esses dois dias passaram rápido, e tiveram que se despedir dela por um tempinho.

— Tchau, florzinha. Espero te ver logo, logo. E óh.- ele fingiu contar um segredo. — Deixa seu pai com mais cabelo branco do que ele já tem.

Maggie deu risada e recebeu um beijo na bochecha antes de ser colocada de volta no chão.

— Não incentiva, amor.- Rayle fingiu brigar, mas logo sussurrou também. — Deixa sua mãe de cabelo branco também.

Os três riram com isso.

— O que estão tramando?

— Nada.- responderam a Sara, e Maggie abraçou Rayle correndo para o colo da mãe adotiva em seguida.

~  ☺  ~

O ano de 2019 num geral foi ótimo. Rebecca e Amy estavam com dezesseis anos, cursando o segundo ano do ensino médio. Rayle ficou com a agenda cheia o ano inteiro e fez até alguns trabalhos com Tommy. Jerry passou as férias com eles e também foi muito divertido.

O problema foi os dois anos seguintes. Uma pandemia se alastrou pelo mundo inteiro.

A Covid 19 (coronavírus) foi um marco em todos os países, e na história, e era passada pelo toque e pelo ar. Máscaras começaram a ser obrigatórias, o uso de álcool em gel para tentar se manter seguro de bactérias e não se infectar por outras pessoas passou a ser rotina, a quarentena também foi obrigatória. Milhares de mortes espalhadas, pessoas perdendo emprego, gente que nem sequer podia enterrar seus familiares por conta da contaminação, a ansiedade por uma vacina que ajudasse a salvar as pessoas.

Países seguindo regras de prevenção e proteção, uns conseguindo conter a contaminação e o surto, enquanto outros achavam que era só uma gripezinha, se recusando a garantir a vacina para a população que lutava por um leito no hospital. Um desses países comandado por um genocida que disse não ser coveiro, enquanto tanta gente morria, tanta gente sofria. 

Uma catástrofe literal.

Foram tempos difíceis e todos ficaram muito tempo sem se ver, longe uns dos outros, sem poder ter nenhum contato físico.

Nick pegou, deixando Rayle em completo desespero. Ele ficou muito mal, mas não correu risco de vida. Todos eles tomaram todas as doses de vacina. Felizmente ninguém da família era um acéfalo antivacina.

Becca e Amy tiveram que fazer o terceiro ano por EAD, nem tiveram uma formatura e todos os campeonatos foram cancelados. Foi horrível ter que ficar enfurnada em casa com medo de sair na rua e voltar com o vírus. Muita gente perdeu o emprego, Rayle passou um aperto do caramba por não conseguir mais fazer seus ensaios externos. Um caos.

As coisas voltavam ao normal aos poucos. Rayle voltou a encher a agenda e Rebecca voltou a se dedicar ao skate, entrando até para as olimpíadas.

Parker era a mãe mais orgulhosa do mundo vendo a filha competir com os maiores, numa olimpíada!

Com tudo isso acontecendo, a fotógrafa começou a pensar em tudo o que havia passado até ali.

Os sete anos que viveu com seus queridos pais; a morte repentina deles no assalto da floricultura; os anos que passou no orfanato, com e sem Sara; todo o esforço pra conseguir estudar e adquirir conhecimento no que amava fazer; a perda de contato com Sara; seu relacionamento tóxico com Renê; os perrengues com a ex sogra; a gravidez não planejada; o pai desnaturado e problemático querendo matar a criança; todo o cansaço, correria e desespero nesses quase nove meses; aperto financeiro, noites sem dormir, e crises sem saber se conseguiria criar uma criança sozinha; todo o processo de ser mãe e ter alguém dependente de você; as dificuldades de conseguir trabalhos; Renê a perseguindo; mudança de cidade; Renê tentando se aproveitar de sua filha; ordem de restrição; preconceito contra sua filha e nora; pandemia no mundo, namorado doente…

Pensar que passou por tudo aquilo e ainda estava ali.

Se formou na faculdade, tem uma carreira bem sucedida, uma vida confortável, criou sua filha sendo mãe solteira sem deixar faltar nada pra ela, superou seus traumas, vive num relacionamento saudável há quase nove anos, reencontrou sua melhor amiga, ganhou sobrinho e afilhada, uma família bem grande… O que mais podia querer?

Nunca achou que seria mãe e ali estava ela, o maior amor que já sentiu por alguém, e ela lhe dava um baita orgulho! Rebecca lhe ensinou muitas coisas, ela amadureceu e foi forte pela filha. Só estava ali, viva, feliz e com a saúde mental em dia, por causa de Rebecca. Ela foi sua força pra passar por todas as dificuldades da vida.

Nick a fazia feliz como nunca foi com homem nenhum. Um relacionamento a base de respeito, confiança e companheirismo. Sempre muito sinceros e abertos um com o outro. Rayle se sentia a mulher mais amada do mundo de todas as formas, e nunca se sentia apenas um pedaço de carne como Renê a fazia sentir. E mais incrível ainda, Nick tratava Rebecca como se fosse de fato sua filha. Rebecca agora tinha a figura paterna que nunca teve.

Registrar momentos era sua maior paixão e sempre seria, mas melhor do que eternizar esses momentos em fotos, era eternizar no coração, e Rayle se lembraria de cada momento feliz que passou com cada um. Rebecca, Nick, Sara, Amy, Tom, Jerry… eles eram sua família, quem mais lhe deu apoio, e ela seria eternamente grata a eles.

Mas haviam duas pessoinhas que ela sabia que estavam lá quando seus amigos não estavam, nos momentos em que ela estava sozinha, só ela e ela.

Em uma de suas férias, Rayle voltou para Modesto, onde cresceu e onde perdeu essas duas pessoas.

Não conseguiu entrar no cemitério sozinha, então seus três mosqueteiros foram junto. Já tinha um tempão que não os visitava.

Colocou delicadamente o arranjo de flores que levou, bem abaixo dos nomes.

Joseph Parker e Emily Parker.

Depois de ficar uns minutos em silêncio, a loira, agora com seus quase 49 anos, falou ignorando o nó na garganta.

— Tinha algo que mamãe sempre me dizia, e eu nunca esqueci.

Rebecca, Amy e Nick a olharam, prestando atenção em cada palavra enquanto ela mantinha os olhos nos túmulos dos pais.

— “Nunca desista dos seus sonhos, sorria e seja sempre como você é, não mude por nada nem ninguém”.

Eles sorriram e, com Rebecca segurando sua mão direita e Nick sua esquerda, ela prosseguiu:

— Papai sempre me via fotografando por aí e profetizava que eu seria a mais incrível fotógrafa de todas. Eu nunca duvidei de mim mesma nessa profissão, porque ele nunca duvidava.

— Você conseguiu ser todas essas coisas, mãe..

— Eles com certeza estão muito orgulhosos de você.

Sem segurar a emoção, ela assentiu, recebendo um abraço coletivo.

É… ela conseguiu. E sempre repassaria esse ensinamento, para que as pessoas ao seu redor também não esquecessem.

Nunca desista dos seus sonhos, sorria e seja sempre como você é, não mude por nada nem ninguém.


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Notas finais do capítulo

E chegamos ao final (ಥ﹏ಥ) que jornada
Eu amei criar a Rayle. Ela que era só uma personagem secundária numa fanfic de CSI, acabou virando esse pedacinho de mim ♥
Eu espero ter conseguido entregar uma história boa, envolvente, com personagens bem desenvolvidos. Eu quis tratar desses assuntos (relacionamento tóxico, independência, perda, abandono, homofobia) aqui como uma conscientização mesmo, espero que tenha conseguido tratar com respeito e cuidado.
Muito obrigada a todos que chegaram até aqui, que me acompanharam nesses 23 capítulos. Tanto os leitores que vieram de Love Story, como os que vieram pela proposta mesmo ❤ Vocês são parte da minha história, da escritora que eu sou hoje e a que eu ainda vou ser ❤
Espero que a Rayle tenha ganhado um lugar especial no coração de vocês como ganhou no meu :') ❤
Abraço de urso quentinho em cada um e até mais ʕ •ᴥ• ʔ



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