Fuga em nome do amor escrita por Denise Reis


Capítulo 35
Capítulo 35


Notas iniciais do capítulo

Olá!!

Antes de mais nada, "Jucienz", quero te agradecer por você ter incluído esta fic na relação de suas favoritas. Obrigada!!! Fiquei muito feliz com isso!!

Queridos leitores, não é fácil escrever fic.

Apesar das personagens principais e secundárias serem da ABC, vocês sabem que o enredo e as novas personagens são inteiramente fruto de minha imaginação e eu faço o possível e o impossível para não deixar o leitor esperando por novos capítulos, muito menos deixo histórias sem final. Quem me conhece sabe que eu finalizo TODAS AS MINHAS HISTÓRIAS em respeito não só aos leitores, mas também a mim mesma, mantendo o projeto por mim idealizado, cujo rascunho eu concluo antes de postar o primeiro capítulo e vou aperfeiçoando e revisando antes de postar cada um dos novos capítulos e essa atividade é muito trabalhosa.

Mesmo encontrando obstáculos, Deus há de me dar saúde para continuar assim.

Como recompensa, conheço leitoras maravilhosas que, como eu, amam a série CASTLE e o romance CASKETT e me prestigiam com comentários maravilhosos que me encorajam a ir em frente. Obrigada pelos comentários edificantes, construtivos, lindos e emocionantes. Ah, sim, com certeza, o bem vence o mal.

Que Deus nos abençoe. Amém!

Boa leitura!



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— Lanie, o Castle me pediu em casamento! – Kate falou toda contente durante o almoço na segunda-feira.

A médica franziu a testa e o nariz indicando que estava sem entender – Hey, amiga... Mas... Mas você e o seu escritor já são casados! Ou aquele “casamento secreto” nos Hamptons não valeu de nada? – Lanie frisou as palavras “casamento secreto” e torceu a boca deixando claro sua antiga indignação, porque ela e os melhores amigos não foram convidados.

— Ah, não, Lanie... Vai começar de novo, é? – Kate sorriu – Você bem sabe que o Casamento foi válido, sim...

— Não, Kate, eu não sei, porque não fui convidada. – Lanie fez birra.

— Não acredito que ainda depois de dez anos você vai desenterrar este assunto, Lanie... – Kate demonstrou paciência e amor -  Amiga, foi uma cerimônia apenas com efeito civil e eu já te expliquei milhões de vezes porque ninguém foi convidado... Foi de última hora... Ah, Lanie... Estávamos passando por tantos problemas por conta dos acontecimentos no fatídico dia da festa de casamento que não ocorreu... O espaço onde o casamento seria realizado pegou fogo – Kate ia tocando na ponta dos seus próprios dedos e enumerando os acontecimentos –, meu vestido ficou danificado por conta do esgoto do apartamento do andar de cima que estourou e vazou justamente sobre o meu vestido de noiva... Teve também, a descoberta do meu inusitado casamento ainda na época de faculdade, com o abominável Rogan O’Leary, em uma capela de Las Vegas quando estávamos bêbados e por fim, o acidente com o Rick e o seu sequestro, etc, etc, etc... Ah, Lanie, – era fácil detectar tristeza na voz de Kate ao recordar estes tristes acontecimento – Eu e o Castle passamos por tantos traumas, amiga, tantas dores que quando ele me pediu novamente em casamento e sugeriu casar nos Hamptons, assim, daquele jeito, de forma repentina, sem festa e sem chamar ninguém além dos nossos pais e da Alexis, eu aceitei na hora, ainda mais depois de termos vivenciado um caso de homicídio tão estranho, onde o Castle tinha levado um tiro para me proteger e tudo isso dentro de um universo paralelo...  Meio louco e inacreditável, é bem verdade... – Kate estava aflita só em recordar os fatos –  Então, a minha alegria era saber que apesar de tudo que vivemos ainda sentíamos um infinito amor um pelo outro.

— Ok, não precisa me explicar mais porque já sei de tudo... Eu só estou te provocando, amiga. Se eu não fizesse isso, eu não seria a Lanie, não é? – ela sorriu – Então, quer dizer que o seu marido... O seu Escritor Bonitão te pediu novamente em casamento... É a terceira vez que ele faz isso, não é, querida?

— Sim, amiga. A primeira vez foi depois da briga terrível que tivemos quando eu omiti dele que recebi a proposta para trabalhar em Washington, no FBI... Eu aceitei e ficamos noivos. A segunda vez foi essa que eu falei... Quando nos casamos nos Hamptons, de forma repentina. E a terceira vez foi ontem. Mas esta vez agora, amiga, é um casamento de renovação de votos. Completamos dez anos de casados.

— Uauuwww!! Dez anos!! – Lanie exclamou.

— Sim! Lanie, já que não existe Madrinha neste tipo de celebração, eu vou te convidar para ser testemunha... Você e o Javi. Se vocês aceitarem o convite eu vou ficar muito contente. – Kate sorriu feliz – Ah, antes que a senhora faça alguma piadinha sem graça, eu quero te avisar que desta vez a festa vai se realizar, porque não vai ter nenhum imprevisto, ok? Com certeza, tudo que tinha de ruim que acontecer, já aconteceu. Chega de sufoco, não é? E aí, Lanie, você aceita ser Testemunha na renovação dos votos de casamento meu e do Castle?

— Imagina se eu não iria aceitar... Só se eu fosse louca, amiga.

— E o Javi... Será que ele também vai concordar?

— Oh, com certeza!

Kate e Lanie se levantaram da mesa e se abraçaram felizes, sem se incomodarem por estarem fazendo isso no meio do restaurante.

De volta aos seus lugares, retornaram à refeição e passaram a conversar sobre os detalhes da cerimônia. Kate contou tudo que estava planejando por ela e por Castle, desde a cerimônia religiosa, na Catedral de São Patrício até o local da recepção no "The Cordova House", sem esquecer de mencionar a participação dos filhos e dos netos.

— Querida, esta é a sua história com o seu escritor. Um amor lindo e verdadeiro que resistiu a tudo e a todos. – A voz de Lanie ficou engasgada pela emoção – Só de falar, eu já fico com um nó na garganta... Mas não vou chorar. Eu não perco este evento por nada neste mundo. Claro que eu aceito ser testemunha...

..... ..... ..... ..... .....

A organização para a renovação dos votos estava sendo mais intensa do que o próprio casamento, pois há dez anos, quando do casamento que realmente aconteceu, a coisa foi muito rápida, sem tempo para grandes preparos, visto que o Castle a pedira em casamento assim que concluíram o caso e tiveram tempo apenas para telefonar para Martha, Jim, Alexis e o Juiz de Paz e todos se dirigiram para a casa deles nos Hamptons.

Não houvera decoração com flores ou laços de fita. Não houvera banda de música, bufê, recepção, muito menos convidados, apenas um champanhe ao final para brindar a felicidade dos noivos.

Nem vestido de noiva ela tivera tempo de adquirir, ao invés disso, usara uma linda pantalona na cor areia, bem larga e com bastante tecido nas pernas, que fora ajustada nos quadris e na cintura com uma faixa larga com um laço do mesmo tecido leve e vaporoso que pendia na parte de trás, tanto que tinha aparência de saia. Usou ainda uma blusa curta, na altura da cintura, com mangas longas em renda Guipir, na mesma tonalidade da calça. O CONJUNTO ficou deslumbrante, ainda mais quando o lindo e discreto BUQUÊ DE ROSAS-CHÁ completou o visual, transformando-o em traje de noiva.

Ao contrário disso, agora eles estavam tendo tempo de sobra e planejariam tudo para renovação dos votos.

Kate amou estar no ápice da sua fase romântica, então acolhera as opiniões da sogra, com bastante parcimônia, e optara por ornamentar toda a igreja e todo o local da recepção com muitas flores, mas, continuou rejeitando os excessos.

Infelizmente, a festa não poderia ser realizada no tão sonhado "The Cordova House", visto que não funcionava mais para tal fim. Contudo, mantiveram a ideia de fazer a recepção em um local amplo e maravilhoso com um imenso salão coberto e uma grande área ao ar livre, onde tinha um jardim belíssimo o que contribuiria e muito com a beleza do evento, uma vez que a festa seria durante o dia.

Com isto em mente, a empresa que cuidava da organização do casamento encontrou um local que se encaixava exatamente na pretensão deles. Era um dos melhores hotéis de Nova York e, por sorte deles, a data desejada estava vaga e o mesmo acontecera com a Catedral de São Patrício.

No mesmo dia em que o Cerimonial, representando o casal, assinou o contrato com os salões de festa do hotel, Kate tomou uma decisão muito importante e ela comunicaria ao marido logo mais à noite, no momento em que estivessem conversando e bebendo vinho.

..... ..... ..... ..... .....

Castle serviu dois copos de whisky e, de pé com a esposa junto a bancada da cozinha, eles encostaram as bordas dos dois copos e fizeram um brinde.

— À sua persistência! Ao nosso casamento! Ao nosso amor! À nossa amizade!  – Kate brindou.

— À nós dois! À nossa união! Ao nosso amor! À nossa parceria! – Castle comemorou.

— À renovação dos votos!

— Aos nossos filhos, Kate, fruto de um amor tão lindo...

— ... E verdadeiro – Kate complementou

Eles beberam alguns goles, mas logo deixaram as taças sobre a bancada, se abraçaram e se beijaram.

— Parece um sonho, amor... – Castle divagou ao acariciar uma mecha do cabelo de Kate – Quem diria, eihm, que aquela detetive birrenta que adorava puxar minha orelha, vivia me ameaçando dizendo que tinha uma arma e que ia me dar um tiro...

— Aquela Detetive birrenta era louca para namorar contigo... Namorou, noivou e hoje está aqui casada com você há dez anos, super feliz, te ama loucamente e a cada dia que passa fica mais apaixonada do que nunca pelo marido “Bonitão” e maravilhoso. – Kate deu um beijo no pescoço dele e o levou para se sentarem no sofá.

Antes de saírem da bancada, ambos pegaram seus respectivos copos de whisky.

— Amor, eu quero te confidenciar uma coisa... – Kate puxou um novo assunto.

— Que você me ama?

— Ah, não! – Castle a olhou curioso diante da negativa da esposa, mas ela logo esclareceu – Isso não é novidade... você sempre soube...

— Então, o que seria? O que a minha linda e maravilhosa esposa quer tanto me confidenciar, eihm? – ele deu um selinho nela.

— Bem... Você tem que prometer que não vai ficar chateado...

Castle a olhou atravessado e franziu a testa – Eu estaria sendo desagradável se dissesse que não estou gostando do rumo que esta conversa está indo?

— Hey, amor. Calma! – Kate o admoestou carinhosamente – Você nem sabe o que eu vou falar... Talvez eu esteja antevendo de forma equivocada uma reação sua, quando, na verdade, você nem vá se incomodar...

— Sra. Katherine Castle, a senhora poderia, por gentileza, ir direto ao assunto e parar de ficar embromando? – Ele foi sucinto, sem ser rude.

— Bem... – ela torceu a boca como se estivesse temendo a reação do marido, mas logo entrou no assunto que ela entendia ser difícil – Amor da minha vida... Quando nos casamos há dez anos, fomos da Delegacia direto para os Hamptons, passando rapidamente aqui no loft apenas para pegar a Martha, a Alexis e as roupas que usaríamos na cerimônia, que, como você sabe, não foram feitas sob encomenda. Usamos o que tínhamos... Minha roupa, por exemplo, era o mais próximo que poderia servir como roupa da noiva... Nem vestido era... Era uma pantalona... – Kate sorriu ao recordar que não usara vestido de noiva – Meu pai foi direto do Fórum. Por sorte ele estava aqui em Nova York...

— Até aí, tá tudo certo e eu já sabia de tudo... Prossiga, mocinha, e tente ser mais direta.

— Bem, o que eu quero dizer e vou começar do fim... Bem, a nossa renovação dos votos vai ser no final da tarde de um sábado... às dezessete horas, então na véspera... ou seja, a noite de sexta-feira para sábado...

— Sra. Castle! – ele a interrompeu – Não acredito que você está tentando me dizer que suas amigas estão planejando uma “Despedida de Solteira”. – Ele não sorria – Caso tenha esquecido, Sra. Katherine Castle, você é uma senhora casada.

“Despedida de Solteira”? Uaauuwww!!! Como eu não pensei nisso? Boa ideia, amor!!! – Kate o provocou, mas logo arquejou, torceu os lábios e revirou os olhos em sinal de inquietação – Nada disso, amor. Nada disso, seu bobo! O que eu quero dizer é que diferentemente do nosso casamento, quando nós nem sabíamos que iríamos nos casar no dia seguinte..., Desta vez eu não dormirei com você na noite da véspera...

— A gente não vai fazer amor, é isso mesmo que eu entendi? – Ele ficou pensativo.

— Sim... Isso mesmo... Mas... – ela o olhava tensa igual a uma criança que esconde uma peraltice – Mas na verdade, Rick, não vamos fazer amor porque não dormiremos na mesma cama e muito menos sob o mesmo teto. Eu vou passar a noite no hotel onde vai haver a recepção... Já reservei uma suíte. – Ela falou muito rapidamente, como uma rajada de metralhadora e, ao finalizar, Kate franziu a boca, o nariz e a testa, já prevendo a reação dele. Sim, ela imaginou que ele iria ficar chateado.

Castle se levantou indignado com aquela ideia de Kate.

Ele foi até o balcão e encheu uma segunda dose de whisky. Ao retornar ele não se sentou no sofá e ficou em pé, em frente da esposa – Você só pode estar brincando, Kate. – Ele desdenhou da ideia dela – Ah, sim, com certeza, você só pode estar brincando comigo.

Mesmo diante da reação previsível dele, Kate estava tranquila, pois tinha consciência de que ela não faria nada de errado. Ela pegou a mão do marido e o puxou com carinho para que ele se sentasse novamente ao seu lado – Amor, não precisa ficar assim.

— Como não, Kate... Nestes dez anos de casados, com exceção das viagens de lançamento do meu livro em que você não conseguiu ir, nós nunca dormimos separados... Nem mesmo quando estamos brigados, a gente dorme separado. Já aconteceu de eu ficar irritado e sair do nosso quarto e me jogar em um destes sofás da sala, mas sempre eu volto por conta própria ou você vem me buscar e fazemos as pazes. E quando você está chateada comigo, acontece a mesma coisa, amor..., ou você vai dormir na cama de um dos nossos filhos ou fica emburrada aqui no sofá, mas sempre acontece a mesma coisa, ou você volta espontaneamente ou eu te busco e fazemos as pazes. Ou seja, amor, a gente não consegue dormir separado. A gente fica triste, chateado... Faz parte da briga... Mas sempre dormimos juntos e eu sempre te puxo para dormir de conchinha comigo... Sim, porque você é birrenta e não entrega os pontos facilmente...

— Mas Castle, desta vez é diferente... É como se fosse a véspera do nosso casamento... Isso é muito normal...

— Pode ser normal para as pessoas solteiras, Kate e você, meu amor, é uma mulher casada, mãe de três filhos, isso sem contar com a Alexis... e ainda com dois netos. – Ele ralhou.

— Castle, você quer ouvir o que eu tenho em mente, ou você vai ficar batendo na mesma tecla a noite toda, como uma criança rebelde... Hummm!!! E depois você ainda diz que eu que sou birrenta. – Kate estava serena – Quem é que está sendo birrento agora, eihm? – Ela indagou.

— Ok! Vou te ouvir... Desenvolva! – Castle travou a boca e procurou ficar calmo – Eu vou te escutar. – Ele recostou no sofá e ficou esperando – Mas não significa que vou gostar... Só estou avisando.

— Ah, tá. Ouça com atenção... Vou ser breve. Bem, amor, vamos passar a noite da véspera separados para ver se a gente vai sentir falta um do outro...

— Essa agora foi boa! – Ele não se aguentou e gargalhou – Desculpa, amor... Sem querer depreciar a sua ideia..., Mas é claro que vamos sentir falta um do outro, Kate. Óbvio! – Ele a interrompeu.

— É assim que você disse que vai me escutar, Castle? – Ela o repreendeu e ele pôs a mão direita à frente, como forma de pedir desculpas silenciosamente e depois passou as pontas dos dedos polegar e indicador nos lábios, como se estivesse fechando o zíper. – Vai me escutar agora, senhor meu marido? – ela ironizou e ele fez que sim com a cabeça, prendendo o riso e então ela continuou – Mas a intenção é essa mesma, meu amor. A gente vai ficar aflito de saudade para se reencontrar, amor... Vamos ficar tensos na hora que a gente se olhar no corredor da igreja, Rick e passaremos toda a cerimônia esperando o momento do padre permitir que a gente se beije e durante a festa, vamos ficar doidinhos para ficarmos sozinhos e fazer amor. Entendeu, amor?

— Entender, eu até entendi... Sim, eu entendi o que você quis dizer. Óbvio que eu entendi, Kate. – Apesar de pacato, ele parecia irritado – Mas eu tenho certeza que essa experiência é completamente desnecessária. Claro que eu sei como eu me sinto e como você se sente quando estamos dormindo separados. Nós vivenciamos esta experiência todas as vezes que eu viajo pelo mundo ou aqui mesmo pelos Estados Unidos para os lançamentos dos meus livros e você não consegue ir comigo. À noite a gente fica horas no celular ou no Skype. Estas emoções são nossas conhecidas, Kate. Isso sem falar nos três anos insuportáveis que ficamos separados...

Como não queria recordar os três anos que passara longe do marido, Kate o interrompeu – Quer dizer que você não vai nem mesmo pensar nesta minha ideia, Castle?

Mais uma vez Castle se levantou e foi até a janela e ficou divagando, sem, na verdade, olhar para nada, pois não gostara nem um pouco daquela novidade absurda de Kate. No entanto, ele não iria ficar emburrado. Iria dizer a ela que iria pensar, até porque não queria dormir brigado.

Respirando fundo e decidido a dar uma trégua ele se afastou da janela e voltou para o sofá e a puxou, de modo romântico, para seu colo, e a abraçou – Ok, amor, eu vou seguir o seu conselho e vou pensar...

Ela o afastou gentilmente e olhou de soslaio – Richard Castle, você sabe que eu sei identificar quando as pessoas estão fingindo ou mentindo para mim... e pior ainda, tentando me ludibriar, não sabe?

Ele tentou ao máximo disfarçar. Não riu para não piorar sua situação e Kate continuou – Castle, eu te conheço há quase quinze anos e sei exatamente quando você está mentindo... Mas, como eu sei que você me ama e sei também que você não tem dúvidas do meu amor por você, como sei ainda que não existe motivo para brigarmos, pois estamos apenas conversando um assunto completamente fora do nosso dia-a-dia, e por isso você está chateado, então, vou entender essa sua expressão facial esquisita e sua rabugice, meu amorzinho, como se você estivesse tentando ganhar tempo. – Kate se levantou – Vamos para a cama, amor. – Ela piscou para ele o convidando a se levantar também.

— Boa menina! – Ele brincou justamente para se livrar do flagra – Então vamos dormir... – ele se levantou.

Assim que o marido se levantou, ela ficou na ponta dos pés e o abraçou pelo pescoço e deu um selinho nos lábios dele e mordiscou sua orelha – Hey, Bonitão, você está com soninho, é? – Kate zoou - Não era bem “dormir” que eu tinha em tinha em mente quanto te chamei para ir para a cama... – ela piscou o olho de forma sedutora para ele.

— Ops! Eu com sono? – Ele abriu um sorriso que indicava euforia – Ah, tá... – Ele tirou o copo de whisky das mãos dela e o depositou na mesa ao lado e rapidamente a puxou na direção do quarto – Eu vou te mostrar se eu estou ou se não estou com sono, mocinha...

Dentro do quarto, porta trancada, foram para a cama e se entregaram aos beijos e abraços e antes do que se imaginava, já não havia nenhuma peça de roupa entre eles. Era pele com pele.

Gemidos e sussurros traduziam toda a excitação, amor e paixão que sentiam. Não tinham limites para alcançar o prazer.

Mais tarde, satisfeitos e abraçadinhos sob o edredom, Kate faz um carinho no marido – Hey, amor...

— Huummm! – Ele murmurou.

— Está dormindo?

— Estou...

— E porque você me respondeu?

Mesmo com sono, ele a apertou nos braços – Diga, moça, o que é que a senhora quer? – Ele deu um beijo no pescoço dela.

— Rick, eu quero saber se você já pensou acerca de passarmos separados a noite da véspera da renovação dos votos...

— Ah, Kate... – ele demonstrou certa impaciência.

— Querido, só quero te explicar melhor a situação. A Lizzie vai ficar o tempo todo comigo. Sim, Rick, eu vou levar a nossa filha para passar a noite abraçadinha comigo. E você, meu amor, vai ficar aqui em casa com o Flynn e com o Bernardo... Você pode programar a noite de meninos com eles... Vocês podem assistir filmes, jogar videogame... Um monte de traquinagens... E isso, eu sei, é a sua cara! – ela riu – e nos veremos somente na igreja. Como eu confio no seu gosto, eu vou deixar que você arrume os nossos dois filhos para ir à igreja... E eu levarei tudo para arrumar a Lizzie. Levarei tudo que eu e ela precisaremos para nos arrumar para a cerimônia. Acho inclusive que vai ser uma farra e os três vão amar.

— Ah, mas eu não tenho dúvida disso, Kate... – Ele riu em tom de ironia – Claro que para as três crianças vai ser uma farra! Quem não gostou muito desta ideia foi eu e garanto que no dia você também vai se arrepender... Agora você está toda orgulhosa da ideia, mas no dia mesmo, eu daria tudo para ver sua cara de tristeza e arrependimento – ele finalizou.

— Então...

— Mas tudo bem... Para você não dizer que eu estou jogando água no seu brinquedo – ele pilheriou – eu topo! Mas vou logo dizendo que não gostei da ideia, mas vamos ver no que vai dar. – ela deu um monte de selinho nele, mostrando que ficou contente com a notícia – Mas quero que você seja a Kate Beckett Castle que eu conheço e seja corajosa o suficiente para desistir deste plano louco, caso perceba que a ideia não foi lá muito boa, entendeu?

— Entendi, mas te asseguro que não vou mudar de ideia. Até lá, amor, vamos fazer muito amor e vamos nos divertir muito. Vai ser somente uma noite... O que é uma noite, eihm?

“O que é uma noite?”— Mostrando-se perplexo, Castle repetiu o questionamento da esposa – Sério, que você me perguntou isso?

Ela ficou pensativa e fez uma careta para o marido – Ah, tudo bem... Concordo com você... Vai ser uma noite difícil, mas no dia seguinte vamos tirar todo atraso.

Riram das justificativas e das conclusões e logo DORMIRAM ABRAÇADINHOS, DE CONCHINHA.

 

Continua...

 


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Notas finais do capítulo

Links de imagens deste capítulo:

1) Traje do primeiro casamento CASKETT: https://s-media-cache-ak0.pinimg.com/736x/ee/c4/b0/eec4b0f5f36c91a01914728c08e1600a.jpg

2) Buquê de rosas-chá: https://uploads.wornontv.net/2014/11/kates-white-lace-jacket-pants.jpg

3) Beijo: https://78.media.tumblr.com/6f26931f9dbffe1e8259cc998ef7b026/tumblr_o5h97pMhPi1rt41geo1_500.gif

4) Dormir de conchinha: https://s-media-cache-ak0.pinimg.com/originals/bc/b9/78/bcb978028c377f27a051702154b781e8.jpg



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