Scarlet Blood escrita por Alien do Hobi


Capítulo 11
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Notas iniciais do capítulo

Oioi tchutchucos da SoRa *-* e da NaRi ♥
Como vocês estão?? Espero que estejam bem e que não tenham desistido da nossa fanfic, sinto muito pelo tempão que a gente passou sem postar, foram quase vinte dias :'(
Mas agora estamos de volta e, como somos uns anjinhos (ou não hehe), decidimos postar o capítulo em dia de Comeback, falando nisso, vocês ainda estão vivos depois de hoje? Por que eu e a NaRi já passamos dessa para melhor há algum tempinho hehe

Bom amores, nesse cap não vai ter edit's
"Oh, meu Deus, por que não tias?"
Simples, acabamos saindo dos planos e ficamos com um cap a mais, mas por conta de certos acontecimentos, os dois edit's que faltam vão ficar melhor nos dois ultimos capítulos.
É isso mesmo bolinhos, apenas mais dois :'(
Mas não vou me demorar mais aqui para vocês poderem ler

Boa Leitura bebês ♥

VOCABULÁRIO:
—Fighting: expressão usada para apoiar alguém, pode ser traduzida como "força".



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*Arya on*

Os meninos me olham incrédulos.

—Então você é... – Tae começa, mas não consegue terminar.

—Sinto muito. – Abaixo a cabeça, estou constrangida de mais para conseguir encará-los.

Acabo por cruzar os braços na tentativa de me manter firme, Namjoon havia soltado minha mão assim que contei a verdade e agora não tenho certeza se ele está mais bravo ou mais chocado.

Jungkook está me encarando e seus olhos parecem chamas.

—E faz diferença? – Ele pergunta fazendo todos o olharem. – Até agora olhávamos ela como uma prateada, conversávamos, treinávamos... Não entendo o espanto de vocês, qual é a diferença de descobrirmos que ela é uma vermelha? Aliás ela ainda é nossa amiga, não é?

Aquilo foi um choque de realidade nos outros e aos poucos eles começam a se recuperar.

—Agora é o seguinte - Yoongi fala depois de algum tempo. – Arya não pode ficar aqui, ela será descoberta e eu não pretendo deixar isso acontecer. Vou ajudá-la a fugir e quero saber se vocês estão juntos comigo.

Tae começa a murmurar o que parece ser um plano.

—Ok, então... junto com Namjoon... meio... nada... crianças... matar os guardas... fugindo... outro país. – Ele finalmente termina seu pensamento e olha para nós. – O que acharam?

Eu estou muito confusa para dizer alguma coisa.

—Jungkook, traduza, por favor. – Pede Hoseok.

O Calore solta uma risadinha.

—Ele disse que o plano é o seguinte: Arya e Namjoon vão para aquela casa no meio do nada que costumávamos ir quando éramos crianças, para não chamar muita atenção nós vamos depois, talvez seja preciso matar alguns guardas e então nós fugimos para outro país.

—Ahh... – Taehyung parece constrangido. – Acho que falei a maior parte só no pensamento de novo.

—Acredite TaeTae. – Yoongi toca no ombro dele como se tentasse consolá-lo. – Seus pensamentos estavam ainda mais confusos.

—Mesmo assim é uma boa ideia. – Comenta Jimin.

—O que você acha Namjoon? – Hoseok pergunta.

—Que seja. – O forçador revira os olhos. – Se temos mesmo que ir, então vamos logo.

Olho para ele e o mesmo desvia o olhar. Ah, pronto, agora ele me odeia.

—Nam, eu... – Tento falar, mas ele vira as costas e vai embora.

—Mesmo que não pareça isso é um sim. – Diz Jin. – Vou arrumar um carro para vocês.

Ele se aproxima de mim e põe as mãos em meus ombros.

Fighting, Arya! – Ele sorri. – Podemos comer escondidos quando nos encontrarmos lá.

Então ele também vai embora.

Os meninos um a um se despedem com sorrisos esperançosos no rosto até estarmos apenas eu e Yoongi na sala.

O murmurador está com uma expressão séria e me olha preocupado.

—Você deve se lembrar... do preço que lhe falei.

Concordo com a cabeça lembrando do dia em que ele descobriu tudo.

—Vou lhe dizer o meu preço agora.

De repente sou envolvida por braços gelados que me puxam para perto e dedos que mexem no meu cabelo.

—Não morra, por favor, você está proibida de fazer isso.

Não consigo evitar que lágrimas escorram pelo meu rosto.

—Você também não pode. – Começo a soluçar.

—Vá, Namjoon está te esperando. – Ele me solta e me dá um empurrãozinho.

Passo as mãos nos olhos e saio da sala.

Me deparo com Namjoon que pega a minha mão e me dirige até carro.

Percebo que sua expressão ainda está fechada.

—Nam, eu...

—Porque não me contou antes? – Ele me corta.

—Eu fiquei com medo da sua reação. – Digo me encolhendo.

Ele solta um grunhido e dá partida no carro.

*

Pelo menos duas horas se passam até chegarmos ao que parece ser um bosque muito grande e fechado.

—Nós precisaremos caminhar bastante, você consegue?

—Acho que sim. – Respondo meio apreensiva ao olhar o quão complicado será seguir pelo matagal.

Namjoon pega minha mão e segue a passos apressados o que faz com que eu ande bem desajeita tropeçando pelo emaranhado de gravetos e cipós.

—Ai... – Reclamo quando bato meu braço em um arbusto cheio de espinhos.

O forçador para um pouco e solta minha mão. Rapidamente curo meu braço e, ao olhar o Rhambos na minha frente, percebo que ele está machucado também.

—Oh! – Tento chegar mais perto. – Deixe-me ver.

Namjoon se afasta.

—Temos que ir.

—Mas...

Ele volta a me puxar.

*

Depois de longos e demorados minutos de caminhada chegamos a frente de uma cabana de madeira. Não é muito grande e precisa urgentemente de uma reforma.

—Com a sorte que eu tenho, é capaz do teto cair na nossa cabeça. – Namjoon revira os olhos.

—Ah, nem é tão ruim. – Brinco empurrando seu ombro.

Por dentro é bem melhor, embora esteja um pouco empoeirada dá pra ver que quem decorou esse lugar tem um ótimo gosto.

Namjoon senta no sofá com uma cara séria, provavelmente está sentindo dor.

—Por favor, me deixe ver isso. – Peço apontando para o corte em seu braço.

—Eu estou bem! – Ele solta abruptamente. – Será que você pode me deixar um pouco?!

O forçador entra em um dos quartos e bate a porta.

Fico parada por uns instantes, mas ao me recuperar percebo que não tem muito o que fazer, então simplesmente começo a tirar o pó do lugar.

O tempo passa, a noite chega e o frio também. O Rhambos ainda não saiu do quarto então decido chama-lo.

Bato na porta, mas não tenho resposta então a abro devagarinho.

—Namjoon...? – Sussurro.

Ele não diz nada e eu me aproximo da cama.

—Ei... você está bem? – Pergunto.

—Eu já disse que estou Arya. – Ele responde, mas sua voz não está mais tão irritada quanto antes.

—Se esse corte infeccionar...

—Só vá embora, ok?

 

*Namjoon on*

Arya deixa o quarto e me encolho na cama. Meu braço está doendo muito, a ferida nem era tão profunda, mas a falta de cuidados está piorando as coisas.

Ainda assim, não quero que Arya me cure. Ela me enganou, usou meus sentimentos sem dó nem piedade. Como pude ser tão burro? Como posso ainda ser tão idiota a ponto de não conseguir parar de pensar nela?

*

Em meio ao silêncio da noite ouço uma música. Arya está tocando violão na sala, a voz dela enche todo o lugar.

 

“Ouvi um som a me chamar, e o vento vem pra me levar e acender a chama pra não esquecer que eu vou voltar pra você...

Caminhos que andei, e não te encontrei distantes não são do coração...

[...] não importa a distância nem tempo ruim só quero de novo ter você junto a mim...

Agora eu já sei, por tudo o que eu passei, nas horas mais difíceis em ti eu pensei...

Correndo com o rio, voando no ar, a águia nos guia de volta ao lar, por tantos caminhos aprendi a andar...

Mas pra você, quero sempre, sempre voltar...”

 

Sinto um aperto no peito ao ouvir a música e, como um ingênuo, lá no fundo quero que ela esteja cantando para mim.

Soluços baixinhos vêm da sala. Ouvi-la chorar acaba comigo e tento levantar logo da cama, mas ao fazer isso acabo apoiando meu peso no braço machucado e não contenho um grito de dor.

—O que aconteceu? – Arya entra como um furacão no quarto.

Ela se aproxima e me faz deitar na cama novamente.

—Você está com febre!

—A música... – Murmuro e seguro seu pulso.

Xiiiu, fique quieto. – Ela sussurra e coloca sua outra mão em meu rosto.

Sinto seu toque suave e o poder dela percorre meu corpo.

—Não vá, por favor. – Digo com um soluço preso na garganta.

—Eu não vou a lugar algum, vou ficar aqui ao seu lado. – Ela retira a mão do meu rosto e acaricia meu cabelo. – Trate de descansar agora.

Balanço a cabeça.

—Não quero.

—Namjoon...

Ouvi-la sussurrar meu nome só me faz ter certeza de uma coisa.

—Eu preciso de você Arya. – A puxo para perto, talvez com mais força do que o necessário pois ela acaba caindo por cima de mim.

—Eu também preciso de você Nam. – Ela me dá um beijo e abraço-a com força querendo que eu pudesse ficar com ela para sempre naquele momento. Logo sinto suas lágrimas que molham minha camisa. – Me perdoa...

Xiiii— Passo a mão por seus cabelos. – Eu é que devo me desculpar, deveria ter entendido seus motivos, não deve ter sido fácil para você...

—Nós vamos escapar, certo? Vamos conseguir fugir...

—Não se preocupe com isso, vamos ficar juntos até o final, seja ele qual for. – Beijo seus lábios e por um momento é como se o resto do mundo não existisse mais.


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Notas finais do capítulo

Bem gente linda, foi isso, espero que tenham gostado.
Vamos fazer o máximo para postar os próximos até a semana que vem.

A música citada nesse cap é do filme Spirit: Um Corcel Indomável (pra quem não assistiu, eu super indico, mesmo sendo uma animação hehe).
Vou deixar o link da música aqui para vocês ouvirem: https://www.youtube.com/watch?v=HPH7qZ3JomY

Um beijo bem grande bolinhos, até mais *-*



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