Scared & Lonely escrita por misskekebs


Capítulo 9
Finalmente


Notas iniciais do capítulo

EEEEEEEEEH! voltei amores.
Espero que gostem do capítulo.
Boa leitura!



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Eu arregalo os olhos surpresa e fico feliz por estar o ajudando, fico tão feliz que mais uma vez deixei meus medos de lado e colei nossos lábios num beijo suave e cheio de saudade.

 

— Senti muito a sua falta. – eu falo encostando nossas testas e fechando meus olhos.

— Mesmo?! – ele pergunta surpreso.

— Sim, por que a surpresa?!

— Por que desde que eu acordei você mal me tocou, quando eu pegava em suas mãos você logo se esquivava. – ele diz meio chateado.

— Isso não quer dizer que por dentro eu estava louca pra te abraçar e te beijar.

— Isso é um saco sabia! – ele diz.

— O que é um saco?

— Ter amnésia!

— Isso é normal dado ao tempo que você ficou em coma, Kurt. – eu falo o tranqüilizando. – Você vai ver que logo vai lembrar-se de tudo, tenha paciência eu vou te ajudar.

— Vai me ajudar é? – ele diz sorrindo maliciosamente, apertando minha cintura. – Como você vai me ajudar?!

— Cuidando de você, não deixando você abusar lembra que o doutor disse que não deve abusar não é. – eu falo sorrindo me soltando do seu aperto e andando em direção da cozinha.

— Sim! - ele disse. - mas eu posso beijar abraçar e dormir agarradinho com minha esposa não é?! – ele vem e minha direção, e eu tento me esquivar mais uma vez, mas ele me segura por trás me prendendo e beijando meu pescoço.

— Se for só pra dormir pode. – eu viro meu pescoço dando espaço para ele continuar com os beijos.

— E se eu não quiser só dormir?! – ele pergunta com malícia.

— Aí teremos um problema, por que você não pode fazer esforço. – eu falo sorrindo e fechando meus olhos me concentrando em seus beijos.

— Mas então eu posso ficar quietinho e você fazer todo o trabalho pesado. – ele sorri entre os beijos.

Seus beijos em meu pescoço estavam me deixando á beira da loucura. Sinto falta de tudo, do seu corpo no meu, de como ele me olha com admiração e ternura de como fazemos amor. Só de imaginar meu corpo já pega fogo e parece que ele sente isso por que ele me aperta com mais força fazendo com que meu quadril se aconchegasse mais e roçasse no seu.

E ele não para por aí, do meu pescoço ele sobe mais um pouco e morde minha orelha de leve fazendo eu me arrepiar da cabeça aos pés. Solto um gemido abafado mordendo meu lábio inferior e viro meu rosto para captar seus lábios que receberam os meus com ânsia e de bom grado.

— Se bem te conheço você não vai me deixar fazer todo o trabalho pesado. – eu falo entre os beijos.

— Eu não me lembro, mas acho que você tem razão por que neste momento tudo que eu quero é te pegar no colo, te jogar na cama e fazer amor com você á noite toda. – ele diz sério puxando o ar que já faltava.

— Não faz isso comigo, Kurt! – eu imploro quase cedendo aos seus encantos.

— Por que não? Você me quer tanto quanto eu te quero.  – ele sussurra. – eu posso sentir.

— Sim, eu quero! – eu confesso. – Mas não é hora, você está debilitado não podemos.

— Sim, podemos! Eu não me importo se estou debilitado, tudo que eu quero agora é fazer amor com você.  – ele insiste. – Você não pode sentir? – Ele se esfrega em mim e sinto o volume entre suas pernas.

Eu solto um gemido baixo quando sinto seu volume, não posso mais segurar não tenho mais forças para negar. “Deus! esse homem me deixa louca” o jeito que ele mexe comigo jamais alguém mexeu, não vou resistir.

Ele começa a caminhar me segurando e me empurrando em direção quarto, sem parar os beijos e as carícias. No meio do caminho ele coloca as mãos por dentro da minha blusa e fica passeando por minhas costas e cintura, minha pele pega fogo e formiga por onde ele passa as mãos. Minha mente está entorpecida tudo que eu consigo pensar agora é que eu quero fazer amor com esse homem até perder minhas forças.

Chegamos ao quarto e ele abre a porta com pressa me empurrando pra dentro e fechando a porta com os pés em seguida. Ele para de me beijar pra passear com o dedo nos meus lábios e a outra mão acaricia minha cintura. Vejo que ele agarrar a borda da minha blusa e levanta para tirá-la de mim, então eu levanto os braços pra facilitar seu trabalho.

Ele pára em minha frente e fica admirando meu torso. Naquele dia eu escolhi uma lingerie preta rendada, parece que eu estava adivinhando que o dia ia ser diferente. Eu fico encarando seus olhos esperando para ver qual seria seu próximo passo. Então ele me encara de volta e sorri, suas mãos agora pousam em minha cintura novamente, mas ele não a deixa parada por muito tempo, logo ele começa a abrir o meu cinto e o zíper da minha calça abaixando ela até chegar aos meus pés.

Ele olha pra cima e fica esperando eu levantar os pés para puxar a calça. Eu continuo encarando seus olhos, ele levanta e se afasta um pouco de mim para admirar meu corpo, é claro que eu fico ruborizada.

— Você é linda! – ele diz sério. – Agora entendo por que me casei com você, definitivamente eu devia estar muito apaixonado, e acho que me apaixonei novamente.

Sua voz estava rouca e seus olhos transbordavam desejo e lascívia, minha timidez logo vai embora quando ele começa a tirar a própria roupa com impaciência. Meu peito sobe e desce rapidamente tentando controlar minha vontade louca de pular em seus braços e acabar com essa tortura. Ele tira a roupa ficando somente de cueca, joga sua roupa de lado e volta seus olhos em minha direção. Ele se aproxima de mim envolvendo minha cintura e seus lábios vão direto pro meu pescoço.

Eu envolvo meus braços em volta de seu pescoço dando espaço para ele passear pelo meu. Ele me empurra delicadamente até a cama e me deita ficando por cima de mim. Eu afasto as minhas pernas e ele se encaixa no meio delas imediatamente.

Meu ventre se contorce com a proximidade de seu membro. Ele volta a explorar o meu pescoço, mas desta vez seus beijos vão descendo para o meu colo. Sinto quando ele começa a descer a alça do meu sutiã devagar dando a liberdade que ele queria de explorar meu corpo.

Minhas mãos passeiam por suas costas e em quanto ele distribui beijos em meu torso eu tenho pressa de senti-lo dentro de mim e começo empurrar sua cueca para baixo para deixá-lo livre também.  Mas ele é mais rápido do que eu e segura a minha mão.

— Ainda não, Jane! – ele sussurra em meu ouvindo e seu hálito quente me causa arrepios. – Eu quero curtir cada momento, não tenho pressa.

— Mas eu quero você agora! – eu falo e minha voz sai rouca por causa do desejo.

— Tenha paciência, temos muito tempo para aproveitar. – ele diz. – E eu pretendo passar a noite inteira fazendo amor você.

Eu puxo seu rosto e colo nossos lábios num beijo sem reservas e faminto. É assim que eu me sinto faminta por ele. Nossas línguas se encontram numa dança sensual e abrasadora, ele agarra minhas costas me levantando um pouco e desabotoa meu sutiã sem parar de me beijar, nos beijamos com a mesma intensidade e paixão.

Eu afasto nossos lábios somente para terminar de tirar o sutiã jogando-o no chão ao lado da cama, sua boca volta a beijar a minha e sua mão vai direto ao meu seio que clamava por atenção, ele aperta com uma força moderada e eu gemo em sua boca.

— Kurt! Por favor. – eu rogo. – eu preciso de você.

— Ainda não, Jane! – eu ele diz. – eu ainda não explorei cada parte de seu corpo.

— Não posso mais esperar, isso é uma tortura. – eu digo. – você está sendo mal.

— Só mais um pouco, Jane. – ele diz, separando nossos lábios e me encarando. – prometo que vai valer à pena.

Ele pisca pra mim e desce para o meu colo novamente agora para explorar meu seio com a boca, jogo minha cabeça pra trás e puxo seu cabelo ralo, mordo meus lábios para segurar meu gemido. Ele não para com a exploração, em quanto sua boca está em um o outro é tocado por sua mão livre que dá leves puxadas no bico roçando o dedo.

Ele tira a boca do meu seio e desce com beijos suaves pela minha barriga até chegar a minha calcinha que ele segura o elástico com os dentes e puxa para baixo com o auxilio das mãos. Eu estou tão distraída com ele me acariciando que não noto quando ele tira sua cueca ficando nu.

Ele desce com a boca e acaricia “lá” e sua língua quente me explora com paixão eu reviro os meu olhos inebriada de desejo.

— Kurt! – gemo seu nome. – eu preciso de você.

Ele para com a carícia e eu o encaro, ele estava me encarando de volta e seus olhos pegavam fogo de desejo naquela hora eu percebi que meu pedido seria atendido.

Ele sobe pra cima de mim e se coloca entre as minhas pernas que eu faço questão de afastar bem dando espaço pra ele se ajeitar, ele beija meus lábios suavemente e cola sua testa na minha abrindo os olhos e me ancarando como uma forma de pedir permissão para continuar. Eu não penso duas vezes, balanço minha cabeça em sinal de aprovação para que ele continuasse.

Ele se aproxima da minha entrada e com delicadeza vai empurrando centímetro por centímetro, a sensação de tê-lo em mim é indescritível, eu seguro minha respiração e mais uma vez selamos nossos lábios.

(...)

Acordo no meio da noite sentindo frio e percebo que estou sozinha na cama, rapidamente eu apanho meu robe e vou á procura Kurt. Procurei no banheiro e ele não estava, meu coração se aperta e eu saio do quarto em direção á sala e quando o avisto sentado no sofá meu coração se acalma. Então eu me aproximo dele e percebo que ele está com a cabeça apoiada nas mãos, chego mais perto e toco em seu ombro, ele me olha e rapidamente volta á mesma posição.

— Você está bem?! – eu pergunto preocupada me sentando ao seu lado.

— Minha cabeça dói. – ele fala tão baixo que quase não escuto. – está doendo muito.

— Por que você não me chamou?

— Eu não queria te incomodar. – ele diz.

— Você nunca incomoda Kurt, eu sou sua esposa é meu dever cuidar de você. – eu falo. – Na saúde ou na doença.

— Você já cuidou demais de mim. – ele diz ainda com a cabeça apoiada nas mãos. – Não é justo!

— Tenho certeza que você faria o mesmo por mim. – eu falo e acaricio seu ombro.

— É claro que eu faria. – ele diz e me encara pela primeira vez. – Sem pensar duas vezes.

— Eu sei. – eu sorrio pra ele. – Vamos voltar para o quarto. – eu falo e me levanto para que ele me acompanhe.

— Eu estou um pouco tonto. – ele levanta e segura no braço do sofá para não cair.

— Eu vou pegar água pra você.

Saio depressa pra pegar água para ele e assim que dou as costas escuto um barulho de vidro caindo no chão e quando olho pra trás ele estava caído no chão. Corro até ele desesperada verificando se ele estava machucado. Sento-me ao seu lado e levanto sua cabeça para apoiar em minhas pernas.

— Kurt! Fala comigo, por favor!  - eu peço.

Ele continua desacordado penso em pegar o telefone para ligar para a emergência, mas quando faço menção de sair ele segura meu braço e o alívio toma conta de mim.

— Ai meu Deus! Você está bem? – Eu pergunto aliviada.

— Eu te amo, Jane! – ele diz me encarando.

— O que?! – eu pergunto confusa.

— Eu te amo! – ele repete.

— Por que você disse isso, Kurt? – eu pergunto chateada.

— Por que é a verdade.

— Mas você não se lembra de me amar.

Ele sorri e seu dedo roça de leve em minha bochecha.

— Eu me lembro. – ele diz agora sério. – eu me lembro de tudo.


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Notas finais do capítulo

Obrigada por ler, espero que tenha gostado.. e por favor se gostou deixe seu comentário é muito importante pra mim.

Beijos e até a próxima.



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