Scared & Lonely escrita por misskekebs


Capítulo 11
Cia


Notas iniciais do capítulo

Olá demorei um pouco pra postar mas estou aqui, quero ressaltar que minha amiga Carla (autora de fics Jeller maravilhosas) me deu umas dicas super legais, amiga espero que o capítulo tenha saído do jeito que imaginou, então sem mais delongas desejo boa leitura!



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Naquela manhã depois da consulta da Avery, Patterson nos mandou uma mensagem avisando que tínhamos uma missão, mas que não tinha nada a ver com as tatuagens, chegando ao laboratório dela ficamos surpresos ao ver Tasha e Patterson discutindo.

— Hey! O que está acontecendo aqui? - Reade pergunta.

— Descobri que um avião da CIA com quatro prisioneiros caiu no centro de New York, e que esses prisioneiros que deveriam estar em uma cadeia estavam em um black site da CIA sendo torturados.

Eu me encolhi ao lado de Kurt e ele envolve seu braço no meu ombro imediatamente estudando meu rosto. Lembranças da minha passagem pelo black site perturbam minha mente.

— Tasha você sabia disso? - Kurt pergunta.

— É claro que ela sabia, ela é da CIA esqueceu? - Patterson responde com sarcasmo. - E vocês não sabem da pior.

— O que seria pior que isso? - Eu pergunto é minha voz sai trêmula. 

— Não quer falar pra eles Tasha? - Patterson diz. - Estou falando tudo aqui.

— Um dos prisioneiros sobreviveu à queda do avião e fugiu. - Tasha diz nervosa. 

— Achei que fosse algo pior que isso. - Reade diz. 

— Você não esperou ela terminar de falar Reade. - Patterson zombou.

— Então fale logo Tasha. - Kurt diz nervoso.

— Okay! eu vou falar. - ela diz. - O prisioneiro que fugiu é.. é..

— Fale logo, Tasha estou ficando nervosa. - Eu falo.

— O prisioneiro que fugiu é o Cade. - Patterson se adiantou e falou por Tasha. 

— O quê? - todos perguntaram juntos.

— Nas tinha feito um acordo com Cade, o que aconteceu? – eu pergunto surpresa.

— Eu não sei Jane, quando fui pra CIA ele já estava lá tentei questionar, mas o Keaton disse que era confidencial. – Tasha responde.

— Agora Cade está solto e obviamente quer vingança. – Kurt diz.

— Nas sabia de tudo isso? – Reade pergunta para Tasha.

— Eu não sei, como eu disse é confidencial não tenho acesso aos arquivos do Cade, você acha que não tentei descobrir? – Ela diz aborrecida.

— Temos que encontrar Cade, não sabemos quais são suas intenções. – Patterson diz.

— Tasha isso agora é assunto do FBI, não contate Keaton. – Reade diz.

— Okay! – Tasha diz.

— Patterson, quero que você faça uma varredura nas câmeras da cidade, e nas proximidades onde o avião caiu. – Reade ordena.

— Já estou nisso. – Patterson responde.

— Kurt e Jane, vocês falem com a Nas, e perguntem se ela sabe algo sobre isso. – ele vira em nossa direção e ordena.

— Tudo bem, faremos isso agora. – Kurt é quem responde.

Kurt me puxa delicadamente para sairmos da sala, minhas mãos estão tremendo e suando, ele percebe que estou distraída e envolve seu braço em minha cintura me puxando para entrarmos no vestiário.

— Você está bem? – ele pergunta preocupado segurando minhas mãos.

— Não, eu me lembrei do tempo que passei no black site. – eu respondo encarando nossas mãos juntas.

Ele aperta os olhos com força e suspira.

— Me perdoa por isso – ele diz.

— Você não teve culpa Kurt.

— Eu sei, mas não consegui impedir. – ele diz triste.

— Está tudo bem, eu não te culpo. – eu falo com sinceridade.

— Você é incrível, por isso te amo. – ele diz sorrindo.

— Eu também te amo. – eu digo e fico na ponta dos pés para depositar um beijo casto em seus lábios. – Agora precisamos falar com a Nas.

— Não acho que ela saiba sobre isso, se nem a Tasha sabia. – ele diz.

— Espero que ela não saiba mesmo, por que se não teremos um problema dos grandes. – eu falo observando ele discar o número dela.

Alguns minutos depois Kurt já havia falado com Nas e ela nos garantiu que não sabia de nada sobre Cade, que está tão surpresa quanto nós, mas algo dentro de mim diz que alguma coisa  está errada. Kurt confia em Nas de olhos fechados e isso me incomoda por que somos seres humanos e sujeitos á errar, eu mesma já errei com ele no passado.

Voltamos para o laboratório e Patterson estava com Tasha verificando as câmeras da cidade.

— Alguma coisa? – eu pergunto.

— Nada ainda. – Patterson responde. – Isso está me irrirando, Tasha você tem certeza que ele sobreviveu?

— Sim eu tenho, minha fonte me garantiu. – ela responde.

— Então vamos continuar procurando. – Kurt diz.

Estávamos concentrados nas buscas por Cade que nos esquecemos de almoçar, nem percebo quando Kurt aparece com uma sacola com marmitas para nós. Kurt pediu pra mim uma lasanha quatro queijos, ele me conhece tão bem sabe todos os meus gostos. Paramos alguns minutos para almoçar, quando acabamos voltamos imediatamente as buscas, à hora passou lenta demais e nada de respostas eu estava tão cansada que acabei me debruçando em cima do meu braço e peguei no sono.

Eu estava sonhando com Keaton no tempo que estive no black site e ele me torturava, acho que devo ter falado em quanto dormia por que acordei de repente abraçada á Kurt que acariciava meus cabelos e dizia que eu estava segura.

— O que houve? – eu pergunto perturbada.

— Você estava tendo um pesadelo. – ele disse ainda abraçado á mim. – Você falava em quanto dormia.

— O que eu disse? E por que me deixou dormir? – eu pergunto aborrecida.

— Você pedia para eles pararem com as torturas. – ele engole seco. – E eu te deixei dormir por que você parecia estar cansada.

Eu fecho os olhos com força com as lembranças, uma forte vontade de jogar pra fora todo o meu almoço me consome, respiro fundo e a sensação não passa me levanto rapidamente e saio correndo pro banheiro para vomitar só percebo que Kurt está atrás de mim por que sinto suas mãos acariciando minhas costas.

— Você está bem? – ele pergunta preocupado.

— Estou sim é só um mal estar acho, que foi o almoço que me fez mal. – respondo sentindo mais uma pontada em meu estômago.

— O almoço estava estragado?

— Eu acho que sim na hora eu senti um gosto estranho, mas deixei pra lá.

— Você devia ter me falado, eu teria pedido pra trocar. – ele diz aborrecido.

— Desculpe não achei que precisasse. – respondo cansada.

Nossos celulares apitam e Kurt rapidamente tira o dele do bolso.

— Patterson encontrou alguma coisa. – ele diz.

— Tudo bem, vai na frente. – eu falo respirando fundo, pois meu estômago dá mais uma pontada. – eu te encontro lá.

— Você tem certeza? Não quero te deixar sozinha passando mal. – ele diz.

— Tenho sim, já estou melhorando. – menti.  – Deve ser importante pra ela ter nos mandado mensagem, vá.

— Okay, te espero lá. – ele sai em seguida, olhando para trás me analisando.

Assim que ele sai apoio minha cabeça na parede respirando fundo tentando conter as náuseas. Minutos depois me sinto melhor e vou até a pia do banheiro lavar o rosto e escovar os dentes, saio do banheiro e vou em direção ao laboratório, todos estavam lá e me olharam quando entrei na sala.

— Jane você melhorou? – Patterson pergunta. – Kurt nos disse que comeu a lasanha estragada.

— Estou melhor sim, obrigada! – eu respondo e dou um sorriso forçado. – O que você descobriu?

— Bem, achei um vídeo de Cade perto de onde o avião caiu. – ela aponta pra tela e roda o vídeo.

Cade estava olhando de um lado para o outro averiguando se não era seguido, estava com uma blusa de manga cumprida e capuz, e andava rapidamente.

— O perdemos nesta próxima esquina, onde não temos câmeras. – ela bufa.

— Pelo menos sabemos que de fato ele sobreviveu. – eu falo.

— Só precisamos encontrá-lo. – ela diz aborrecida consigo mesma.

Já era noite e não tivemos mais nenhuma novidade sobre Cade, eu estava cansada e com muito sono, Kurt estava sentando em sua mesa preenchendo alguns formulários me levanto indo até ele e toco em seu ombro, ele olha pra cima sorri.

— Estou cansada, acho que já vou indo pra casa. – eu falo.

— Espera que vou com você. – ele diz já arrumando seus papéis.

— Não precisa, pode continuar com os formulários. – eu digo. – Eu só preciso de um banho quente.

— Tem certeza? – ele pergunta preocupado.

— Tenho sim. – eu digo sorrindo, acaricio seu rosto e deposito um beijo em seus lábios. – Te vejo em casa.

— Está bem. – ele diz e volta aos seus papéis.

Eu vou ao vestiário pegar minha jaqueta e dou de cara com Tasha, ela parecia preocupada aquilo me deixou em estado de alerta.

— Tasha você está bem? – eu pergunto.

— Jane, tome cuidado. – ela diz.

— Cuidado por quê? – eu olho de um lado para o outro verificando se alguém nos observava.

— Sei que trabalho pra CIA, mas não confio no Keaton.  – ela diz séria. – Minha fonte me disse que ele está por trás de toda essa história do Cade e que sua maior ambição é você.

— O que? – eu falo alto demais.

— Shhh! Ele não se conforma de você ter fugido. – ela diz preocupada. – Toda essa ceninha dele ajudando você á fugir era tudo fachada, ele quer te destruir, tome cuidado.

— Isso não é possível. – eu levo a mão á boca sem acreditar no que ouvi. – eu não posso voltar pra lá Tasha, não posso.

— Vamos te proteger Jane, eu vou contar pra todos o que descobri. – ela diz passando a mão pelo meu ombro me consolando.

— Tasha preciso de um favor. – eu peço.

— Tudo o que você precisar. – ela diz.

— Eu vou pra embora agora, mas você poderia pedir pro team ir pra lá e conversamos com mais calma? Eu prefiro que seja lá em casa. – eu peço.

— Vou fazer isso. – ela diz com convicção.

— Só diga á eles para ir pra lá, não conte ainda o motivo. – eu peço.

— Está bem. – ela sorri e sai pela porta.

Eu encosto-me ao armário e fecho meus olhos com força assimilando a notícia que acabei de receber, só de pensar na possibilidade de voltar a ser torturada me embrulha o estômago e me dá um medo eu jamais senti, respiro fundo criando força para pegar meu casaco e saio pela porta do vestiário em direção ao elevador para ir pra casa.

Chegando ao estacionamento vou em direção ao carro e percebo que estou sendo seguida, quando me viro para abordar o perseguidor me surpreendo com um soco na minha mandíbula, fico tonta e minha visão embaça, só vejo uma van preta e duas pessoas encapuzadas colocando um saco na minha cabeça e prendendo minhas mãos. Eles me erguem e me jogam dentro da van sem piedade nenhuma, sinto uma pontada forte e uma dor excruciante nas minhas costelas, uma dor tão forte que me faz perder os sentidos não sei quanto tempo fiquei desacordada, mas quando abri meus olhos eu estava sentada em uma cadeira velha com os braços e pernas amarrados á mesma, e duas figuras conhecidas me encarando e sorrindo triunfante.


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Notas finais do capítulo

Não me matem kkkkk



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