Corações Entrelaçados Ova escrita por carol_teles


Capítulo 7
Capítulo 7


Notas iniciais do capítulo

E ai gente? Esse capitulo demorou mesmo né? O site fechou por um tempo, eu tive provas... Bom, vou parar de falar besteira, e deixar vocês lerem o capitulo logo. Bjos e deixem reviews.

PS: Desculpa pelo cap ser pequeno. T_T



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/75461/chapter/7

Médico- Ela está em coma.

 

Utau- Eh?

Ikuto- Co...ma?

Yuu- A Amu-chan... coma...

Shou- *triste* Droga!

Yume- Shou-chan... Sinto muito.

*abraça*

Ikuto- *triste* A Amu ta em coma...

 

Ao ouvir a noticia, ikuto sentiu uma parte do seu coração ser destruída. Amu estava em coma. Ele não iria mais ouvir a voz dela, ver o sorriso dela, provocá-la e ver o rosto corado. Ele se sentia vazio.

 

Yuu- Mas... ela pode acordar né? Ela pode certo? Eu já vi pessoas acordarem depois de anos em coma.

Médico- No caso dela é muito improvável. É verdade que ela ainda pode acordar, mas as chances então abaixo de 40%.

Ikuto- Então... ela... morreu?

Utau- Não Ikuto! Ela ainda ta viva! Só ta dormindo!

Ikuto- não é a mesma merda?! Ela ta dormindo, mas não vai acordar! É o mesmo que ta morta!!!

Rima- *chora* Amu.. Amu

Médico- Mesmo que ela acorde, ela pode ter tido um consederável perda de memória. Talvez ela não lembre mais de nada anterior ao acidente.

Ikuto- Nada? Nem mesmo da gente?

Médico- Sim.

Nagihiko- Nós... podemos vê-la?

Médico- Hoje não. Vão para casa, descansem. Ela passará a noite em observação.

Ikuto- eu não vou pra casa! Não saio daqui até ouvir a voz da Amu!

Utau- Ikuto...

 

Ikuto sai da sala, andando pelos corredores. Então em um, vazio, ele para e se encosta na parede. Ele sente as lágrimas começarem a escorrer pelo seu rosto e desliza pela parede, sentando-se no chão, e chorando. Ikuto não sabia o que fazer. Amu não iria acordar. Ela havia deixado ele. Ele havia perdido o que tinha de mais especial. Não conseguia pensar em nada além dela. As memórias de quando estavam juntos: quando se conheceram, o primeiro beijo, a primeira transa, as brigas e as pazes; tudo que haviam vivido juntos, vinham em sua cabeça, só causando mais tristeza ao garoto. O que ele faria? Não tinha Amu do seu lado. Ela não iria querer que ele vivesse triste por ela. Então, esquecê-la? Impossível. Continuar a viver normalmente? Impossível. Morrer? Não, Amu iria odiá-lo, e ela ainda podia acordar. Isso, Amu acordaria, e depois eles dariam risadas do que está acontecendo. Isso. Mas por que Ikuto não conseguia sorrir?

 

Utau- *triste* Eu... acho que vou pra casa. Falar com meus pais.

Yuu- *triste* Tenho que avisar a família adotiva dela.

Nagihiko- *triste* Rima-chan? Você quer ir para minha casa?

Rima- *triste* Vou. Não quero ficar sozinha.

Shou- *triste*  eu vou indo também. Amanhã volto aqui.

Yume- *triste* Vou com você.

Tadase- *triste* Hum... Nadeshiko? Posso te dar uma carona.

Nadeshiko- *triste* Eu... posso ficar com você hoje Tadase-kun?

Tadase- *triste* Claro. Vamos.

Yuki- *triste* Vou pra casa.

Utau- *triste* Yuu-san, hã... por favor tome conta do Ikuto. Não deixe ele fazer nehuma loucura.

Yuu- Pode deixar. Vou procurá-lo.

 

Todos vão embora, deixando Yuu sozinho na sala. Ele fica ali por alguns minutos. Amu estava em coma. Por que era tão difícil de acreditar? A garota sempre fora a mais animada, a mais forte, a que lhe dava conselhos sobre as garotas, apesar da diferença de idade. Era sua irmãzinha. Não suportava perdê-la. Não queria perdê-la. Yuu percebe que estava chorando. Era a primeira vez desde a morte de seus pais.

Yuu na sala de espera, Ikuto no corredor. Uma única coisa em comum: os dois choravam pela garota que amavam mais do que tudo.

 

~outro dia~

 

Utau- Ikuto, você não domiu nem um pouco?

Ikuto- Não.

Utau- Você pelo menos comeu?

Ikuto- Não.

Utau- Ah, Ikuto. Caramba, por favor, se cuide. Se a Amu visse você agora, ela iria gritar com você.

Ikuto- Quero que ela grite. Quero que ela fale, chore, ria. Quero que ela faça qualquer coisa, contanto que ela acorde.

Rima- Yuu-san, você soube de mais alguma coisa sobre a Amu?

Yuu- Não.

Nagihiko- Nada?

Yuu- não.

Shou- Hoje... é o aniversário dela. 20 anos.

Nagihiko- Não da nem pra ficar feliz.

Rima- A Amu vai ficar pê da vida quando acordar e descobrir que perdeu o aniversário.

Utau- Ikuto, nossos pais estão aqui.

Ikuto- ...

 

Nesse momento Aruto e Akira entram na sala.

 

Akira- Como ela está? Como a Amu-chan está?

Utau- Ainda não sabem mais nada.

Yuu- Obrigado por se preocuparem com minha irmã.

Akira- Que é isso. Ela é como nossa filha. Vamos ajudar com qualquer coisa.

Yuu- Obrigado.

Aruto- Ikuto, você precisa ser forte agora, ok?

Ikuto- Forte?

Aruto- Sim. Precisa agüentar e ter esperanças. Sei que é difícil, mas...

Ikuto- Difícil? Difícil?!! Você não faz a mínima idéia do que é difícil! Tente ser forte quando a garota que você ama ta em coma e que pode nunca mais acordar! Isso... Droga!

Aruto- Filho, a Amu-chan vai acordar. Eu tenho certeza. Eu e sua mãe vamos buscar os médicos mais especializados nessa área, vamos acordá-la. Você vai ver. Tenha fé.

Ikuto- Não... dá...

Utau- Qual é Ikuto? Estamos aqui com você. Todos nós nos procupamos com ela.

Nagihiko- Isso cara. Ela vai acordar. Só é preciso acreditar.

Rima- Utau, você não acha que devíamos...

Utau- Acho que não. Não agora.

Rima- Tudo bem.

Ikuto- Vocês sabem de alguma coisa que eu não sei?

Utau- Não. Agora, apenas vá pra casa.

Aruto- Eu te levo.

Ikuto- Eu não quero sair daqui. Vou ficar até ver a Amu.

Yuu- Não vão deixar a gente ver ela hoje. Talvez amanhã.

Akira- vá filho, é melhor. Coma, tome um banho, descanse, e depois volte.

Aruto- Vamos.

 

Ikuto se levanta e segue o pai. O olhar não mostrava nada além de tristeza. Ikuto entra no carro, sem falar nada, e fica calado todo o percurso. Ao chegar em casa, Aruto deixa o filho na porta do banheiro, com uma toalha e roupas limpas. Ikuto toma banho lentamente, como se algo o estivesse obrigando a fazer aquilo. Ele não se concentrava em nada, a não ser em Amu. Precisava vê-la, sentir sua pele sob seus dedos, vê-la sorrir e dizer que tudo estava bem. Ikuto sai do banho, veste a roupa e entra no quarto. Então ele escuta o rádio tocando a música preferida de Amu. De repente, uma onda de fúria o toma, e ele começa a jogar tudo no chão. Livros, canetas, retratos, Ikuto jogava tudo que estava em sua vista. Por que Amu estava passando por aquilo? O que ela tinha feito? Ela não merecia. Por que ele não estava no lugar dela? Se ele tivesse impedido ela de ir trabalhar, nada disso estaria acontecendo. Ikuto estava com raiva. Com raiva de si próprio, do caminhão que havia lhe acertado, do trabalho dela, do mundo, de Deus, dos médicos que não conseguiam acordá-la.

Aruto entra no quarto do filho, preocupado com o som de coisas quebrando. Ele vê Ikuto no meio do quarto, ajoelhado, com um porta-retrato nas mãos, chorando. Aruto não fazia idéia do sofrimento que o filho estava passando. Não conseguia falar nada. Apenas foi até lá e o abraçou. Talvez fosse repelido, mas não importava. Só queria confortá-lo, fazer da dor algo suportável.

Ikuto adormece nos braços do pai. Ele o coloca na cama, limpa o quarto, e vai embora, vendo de relance o que tinha na foto que Ikuto não soltava. Amu e seu filho estavam abraçados, sorrindo. Aruto lembrava, foi o dia em que Ikuto fez uma surpresa para a garota. Era o aniversário de dois anos de namoro. Sorrindo, ele deixa o quarto.

Quando Ikuto acorda, já era noite, exatamente 9 horas da noite. Ele se levanta rapidamente e pega as chaves do carro. Como podia ter dormido tanto? Precisava ir para o hospital.

 

Utau- Ikuto, não vá.

Ikuto- Utau? A Amu? Ela ta bem? Ela acordou?

Utau- Não. Nada mudou. Você não precisa ir pro hospital. Eles não deixam nós vermos a Amu. O médico disse que amanhã, com certeza poderíamos.

Ikuto- Amanhã?

Utau- Isso.

Akira- Utau, venha jantar.

Utau- to indo! Vem ikuto, você precisa comer.

Ikuto- Não to com fome. Vou pro meu quarto.

 

Ikuto sobe novamente, entra no quarto e tranca a porta. Liga o seu som, coloca um Cd que Amu havia gravado para ele e deita na cama. Logo adormece.

 


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Reviews?