Coincidências do destino escrita por Erin Noble Dracula


Capítulo 5
Fofoca




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P.O.V. Elijah.

Quando ela chegou em casa, pelada e cheia de fuligem eu fiquei p da vida.

—O que aconteceu?

—Teve um incêndio e eu sobrevivi.

Ela subiu para o quarto e eu subi

—Nicole, o que aconteceu?

—Incêndio, fiquei presa, mas eu não morri. Para de olhar assim pra mim, queria que eu tivesse virado torrada?

—Não. É claro que não.

—Então, porque tá com essa cara? Não é como se eu fosse uma virgem ou se eu me envergonhasse de ficar pelada.

—O que?

—Fae, fae, fae... o mundo é dos Fae. Não faz ideia do que eu to falando né? Os Fae são uma raça intermediária eles não são humanos, mas também não são sobrenaturais, eles são mutantes. A minha faz o cabelo de um súcubo, a Bo. Elas são melhores amigas e eu posso dizer que eu sei tudo o que eu preciso saber e o que não preciso também sobre sexo. A Bo me ensinou a não me envergonhar do meu corpo e a minha mãe também. Papai, quando uma garota consegue ficar jovem e bonita pra sempre, o mundo é dela. E você não tem moral pra me dar lição de moral.

—Como sobreviveu ao incêndio? Como fez as chamas não pegarem em você?

—E quem disse que elas não pegaram? Elas torraram a minha roupa.

—Está ferida?

Ela deu risada.

—Você é realmente leigo. O fogo não pode matar um dragão. A gente não sente nada.

—Não sente nada?

Nicole desceu as escadas vestindo nada além da sua lingerie. Ela acendeu a lareira e meteu a mão nas chamas.

—Nicole!

Puxei a mão dela.

—Não acontece nada. Ta vendo? A gente nem sua!

—Inacreditável! Como isso é possível?

—Presente da mamãe.

Ela deitou no sofá.

—Então, o que tem pra comer?

—Olá, Elijah. Superou muito bem a morte da Hayley.

—O que? Oh! Você acha que eu e ele... não cara! Que nojo! Ele é meu pai.

—Seu pai?

—Sim. Nicole é biologicamente minha filha, ela é sangue do meu sangue. Sangue do nosso sangue.

—E a sua filha é uma vadia.

—Qual é a sua cara?! Os caras podem andar sem camisa dentro de casa e até na rua que ninguém dá a mínima! Mas, se uma garota tá de calcinha e sutiã dentro da própria casa todo mundo já cai matando encima dela! Mas, quer saber... já fui chamada de vadia muitas vezes e isso não me afeta em nada.

Ela levantou do sofá, serviu uma dose de bebida no copo.

—Á todos os idiotas que já me chamaram de vagabunda ou de vadia, incluindo você.

Então, ela entornou o copo.

—Uau! Esse é com certeza do bom. Eu nunca tinha bebido desse uísque de gente rica.

—Nicole, por favor vá se vestir.

—Porque tá tão encanado com isso? A cidade inteira me viu sair de dentro de um prédio em chamas ilesa e completamente nua. Vou ser o assunto da cidade por pelo menos um ano.

—Que bela filha você arrumou irmão.

—Você não é ninguém pra me julgar. Você passou séculos consumindo o sangue de centenas de milhares de pessoas e você nunca deu a mínima. E vai me apontar o dedo porque estou perfeitamente confortável com o meu corpo? Pelo o que eu saiba não infringi nenhuma lei.

—Querida, porque você não sobe e se veste.

—Tá. Você é muito chato. Eu gosto mais da mamãe.

Nicole subiu as escadas e não desceu mais.

—Você não pode achar que é o pai dessa menina né Elijah?

—Fizemos um teste de DNA e um feitiço que comprovaram a paternidade.

—Você deve estar muito orgulhoso de ter uma filha vadia.

—Kol! Ela não é uma vadia. Ela é só, diferente. Ela sobreviveu a um incêndio hoje.

—Eu ouvi falar de uma garota milagrosa que saiu andando de um prédio em chamas. Mas, fala ai quem é a mãe?

—Renesmee Cullen. A mãe é uma duplicata e um dragão. Foi assim que Nicole sobreviveu.

—E acredita mesmo em dragões?

—Você não estava aqui naquele dia. Quando aqueles bichos enormes aterrizaram em nosso jardim da frente.

—Você viu um dragão de verdade?

—Eu vi três. Acho que as marcas ainda estão no gramado. O que sabe sobre dragões Davina?

—Não muito. Lagartos alados que cospem fogo, dizem que eles moram em cavernas e gostam de coisas brilhantes.

Nicole respondeu descendo as escadas:

—Em parte verdade. Menos a coisa da caverna. Fomos caçados até quase a extinção. Difíceis de matar, a pele é escamosa, mas é dura como uma rocha. Dragões são carnívoros. Somos territorialistas e deixamos o instinto da mãe ursa no chinelo. Levamos a coisa de honra e nobreza muito á serio.

—E o negócio do fogo?

—Dragões são o fogo em carne e osso. Nós cuspimos fogo, seria uma arma meio idiota se pudesse ser usada contra nós não concorda? Afinal, se os dragões não fossem imunes ao fogo, estariam mortos na primeira baforada que dessem.

—Ela tem um ponto.

—É como aquela coisa da cobra. Cobras peçonhentas tem que ser imunes á própria peçonha. Ou elas morrem.


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