P.O.V. Elijah.

Os gritos ecoavam pela casa toda. Estavam com ela a mãe, a madrinha e o Doutor Cullen.

—Eu não aguento mais ouvir essa duplicata gritar.

—Nik, você nem consegue imaginar a dor que ela está sentindo agora por tanto, cale essa boca!

—E você consegue?

—Eu já estive no lugar dela. Como acha que a minha duplicata Fernanda existe?

P.O.V. Renesmee.

A dor é insuportável.

—Eu não consigo mamãe. Eu vou morrer.

—Você não vai morrer. Não vai morrer ouviu? Respire fundo e dê um último empurrão.

E foi o que eu fiz. Então eu ouvi o bebê chorar.

—O que é?

—Uma ovelha.

Olhei pra minha tia Rose de cara amarrada.

—Brincadeira querida. É uma menina saudável.

—Deixa eu segurar.

Ela estava com os olhinhos abertos e eles eram de um lindo tom de azul. Um azul único.

—Alguém desce lá e diz que o bebê nasceu e que é menina.

P.O.V. Elijah.

Os gritos finalmente cessaram, as portas do quarto abriram e a tia de Renesmee desceu.

—É uma menina! Meus parabéns papai.

A mulher de baixa estatura e cabelos espetados que mais parecia uma fada falou sorrindo e dando uma pirueta.

—Eu posso entrar para conhecê-la?

—Pode. Eles devem estar trocando a cama agora, tá uma bagunça lá dentro.

Eu entrei no quarto e num bercinho estava deitada a coisinha mais lindinha do mundo. 

—Oi lindinha.

A criança abriu os olhos e os olhos eram de um tom de azul sobrenatural. Ela esticou as mãozinhas gorduchas para mim. E eu peguei ela no colo.

—Como vamos chamá-la?

Eu me virei para olhar pra ela e meus olhos quase saíram para fora das órbitas. Ela estava pálida como cera, tinha olheiras e parecia exausta.

—To tão horrível assim?

—Você está linda.

—Elijah, sou telepata. Vi minha imagem refletida na sua mente e eu to um bagaço.

—Que tal, Anne?

—Não. Emily?

—Não.

—Jane.

—Não. Tessa?

—Ta de sacanagem com a minha cara?

—Dafne.

—Dafne. Gostei. Olá Dafne.

—Eu quero muito dormir agora. Eu quero hibernar.

—Eu vou levá-la para conhecer os outros.

P.O.V. Rebekah.

Eu estou me doendo de ansiedade para conhecer a minha nova sobrinha. E eu não sou a única.

—Pessoal, vejam quem já está acordada.

—Own! Ela é linda Lijah. E que olhos. 

—Esqueceram o mais importante. Qual é o nome da pestinha?

—Kol! Mas, sim qual é o nome dela?

—Dafne.

—Agora vai conhecer a alegria de ser acordado ás quatro da manhã por um incessante choro de bebê. De estar sempre babado e vomitado.

—Pare de reclamar Klaus, os nossos bebês são saudáveis é só o que importa.

—Eu posso segurar?

—Pode.

Dafne passou a mão no meu cabelo e uma mecha dele se enrolou entre seus dedinhos.

—Parece que alguém tem magia.