Novos começos escrita por Erin Noble Dracula


Capítulo 5
Vampire Party Parte II




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P.O.V. Cléo.

Eu procurei pela multidão de gente e notei que tinha uma faltando. Conheci minha sobrinha, pude segurá-la.

—Senhoras e senhores, peço para que nos acompanhem em um brinde. Á minha amada família.

—Aos Mikaelson.

—Aos Mikaelson.

Depois do brinde eu fui atrás da Faye.

—O que foi cópia mal feita de mim?

—Você viu a Ness? Ela sumiu.

—Ela deve ta por ai sendo a boa samaritana de Chance Harbor.

—Faye, da última vez que ela sumiu desse jeito ela teve um colapso e tentou se matar.

P.O.V. Elijah.

Um rapaz acidentalmente derramou vinho na minha camisa e eu subi para me trocar. Notei que a luz do quarto de Hope estava acesa e que a porta estava aberta. Eu ouvi a música do móbile.

Decidi entrar para ver quem estava lá. E vi a duplicata sentada no tapete encarando os próprios braços.

—Elijah. Veio ver o show?

—O que está fazendo aqui?

—Sabia que eu não posso ter filhos? É. Eu tenho poder suficiente pra matar toda a sua família duma vez e os Volturi tudo ao mesmo tempo, não que eu vá fazer isso, mas o dom mais precioso de todos me foi negado. Todo mundo sempre quer alguma coisa de mim. Todos que se aproximam. Dinheiro, poder, meu sangue. Minha morte.

Ela desvirou as luvas que estavam do avesso e as vestiu.

—É. É isso ai. Sabia que eu previ a morte da mãe da sua sobrinha? Pensei que fosse a Faye. Só depois que vocês vieram parar aqui que eu descobri que a visão já tinha rolado e devo admitir que fiquei aliviada pela Faye estar fora de perigo, mas sabia que alguém tinha morrido. A Faye pode ser, entrona, meio vadia e encrenqueira, mas...

—Mas, ela é sua amiga.

—Isso. Sinto muito pela moça que morreu. Matar alguém numa igreja. Esse mundo tá perdido, as pessoas perderam o respeito por tudo até mesmo por coisas que costumavam ser sagradas.

Ela se levantou e saiu.

—Você vai ficar ai?

—Não. Tenho que trocar de camisa.

—Eu vou pra casa. Pra mim, já deu o que tinha que dar. Esse lugar fede a morte. Foi uma boa festa.

—Você chorou a festa inteira.

—Esse lugar tem uma vibração estranha. É como estar no Castelo de São Marcus.

—Castelo de São Marcus?

—Fica na Itália. Numa cidade chamada Volterra e você não vai querer estar lá.

Ela não sabia o quanto me doía vê-la naquele estado.

—Eu sei. Não se preocupe, elas vão sumir em alguns dias.

—O que?

—As cicatrizes. Quando elas somem, eu faço elas de novo.

—Você deliberadamente corta seus próprios pulsos de novo e de novo?

—É. Eu tenho os meus cortes e você tem a porra da sua porta vermelha. Somos igualmente monstruosos eu acho.

—Não. Nós não somos. Você não é como eu. Está sempre cercada de pessoas, pessoas que a amam, você tem amigos, você perdoou Rebekah, você perdoou a todos nós pelas terríveis atrocidades que cometemos contra sua família, você acolheu Rebekah mesmo desconfiando dela, convidou-a a entrar na sua casa. Você é melhor do que nós. Por isso você vai parar de se mutilar. 

Eu troquei a minha camisa e nós descemos para o salão, em um minuto de distração da minha parte e Kol a atacou. Drenou seu sangue.

—Ness! Ness! Você matou ela!

Gritou Faye.

—Seu puto!

Ela atirou Kol longe com um movimento de mão.

—A minha amiga. Seus Mikaelsons filhos da puta! Mataram a minha irmã que eu nem conheci e agora mataram a minha amiga!

Ela então pegou um dos copos de cristal do bar e o quebrou. Ela pegou um dos cacos e apertou na mão cortando-a. Atiçando todos os vampiros do local e então ela alimentou Renesmee com seu sangue trazendo-a de volta.

—Faye. Você é louca, mas eu te amo amiga.

Ela tirou as luvas e se mordeu dando o sangue para a irmã de Hayley beber. Fazendo a mão dela curar.

—Valeu.

Depois a festa miou. Metade das pessoas que estavam no baile saíram mas antes nos fuzilaram com o olhar.

—Obrigado Kol! Eu tava fazendo amigas! Vai se foder!

—Kol, você disse que tava no controle. E atacou uma pessoa no meio de uma festa!

—Davina, foi um acidente.

—Então, você não queria fazer aquilo?

—Queria.

—Acidente porra nenhuma! O que que a mulher te fez?!

—Ela parece a Katherine.

—Essa tal de Katherine e a Renesmee não são a mesma pessoa! Ela foi legal com a gente. Sabe quantas pessoas são legais com a gente? Nenhuma! Até agora. E você mandou tudo pro saco! Por causa dessa tal dessa fulana.

Hope começou a chorar. Os gritos a assustaram.

—Shh, calma garotinha. Tá tudo bem.

—Sem violência. Foi só o que eu pedi. E como da última vez, foi tudo pelo ralo! Vocês não conseguem se controlar. Não, é pior vocês não querem se controlar e depois esperam lealdade e amizade. Eu vou para o meu quarto. Mais uma vez, a tentativa de paz foi aniquilada. E Kol, amanhã você vai comprar alguma coisa bonita para essa moça e pedir desculpas humildemente.

—E porque eu faria isso mãe?

—Isso não é uma discussão. É uma ordem.

—Eu sou um vampiro imortal mãe.

—E eu ainda sou sua mãe! Eu ainda sou a bruxa Original e se falar comigo assim de novo menino, eu te dou um aneurisma!

Minha mãe virou um tapa na cara de Kol.

—Você me envergonha.

—Davina?

—Eu não to do seu lado nessa querido. Eu vou pra cama e se pensa que vai transar comigo hoje, pode tirar o seu cavalinho da chuva.

—Davina!

—Você tem que ser castigado! Se tivesse sido legítima defesa ou algo assim eu compreenderia, mas não foi.


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