Deuses e CHB lendo Percy Jackson e os deuses grego escrita por sonserinaJR


Capítulo 1
A carta e o livro


Notas iniciais do capítulo

É minha primeira historia espero que gostem. Boa leitura



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Estava sendo um dia tranquilo no Acampamento Meio-Sangue e no Olimpo, os deuses comemoravam animadamente com os semideuses a recente vitória contra Gaia, tudo estava indo bem até que uma luz aparece no acampamento e de la aparece um livro com uma carta.

Atena foi a primeira a se aproximar e ler:

—Caros campistas e deuses,

Nós enviamos este livro que é de um futuro próximo para poderem ler e se entreterem, afinal acabaram de voltar de uma grande guerra.

Esse livro foi escrito pelo famoso herói Percy Jackson 

OBS: O livro não interfira em nada, é só para lerem mesmo.

Atenciosamente As Parcas.

 

Após terminar de ler todos seguiram o olhar para o filho de Poseidon que deu de ombros.

—Todos concordam co a leitura?-pergunta Zeus os gregos e romanos concordam com animação-Então pode começar por favor Atena.

—Percy Jackson e os deuses gregos

 

Introdução

 

SÓ ESPERO QUE eu ganhe uns pontos na média por isso.

 

 Atena e seus filhos reviraram os olhos, enquanto Annabeth dava um tapa na cabeça de Percy.

 

 Um editor de Nova York pediu que eu escrevesse o que sei sobre os deuses gregos, e fiquei pensando: Pode ser anonimamente? Porque não estou a fim de despertar a ira dos olimpianos de novo.

E quando você não desperta?-diz Jason num tom brincalhão e Percy em uma atitude madura mostra a lingua

Mas, se assim eu estiver ajudando vocês a conhecer os deuses gregos e a sobreviver caso algum dia eles apareçam na sua frente, então acho que escrever isso tudo vai ser minha boa ação da semana.

Para quem não me conhece, meu nome é Percy Jackson. Sou um semideus moderno (metade deus, metade mortal), filho de Poseidon, mas não vou falar muito sobre mim. Minha história já foi escrita em alguns livros de pura ficção (he-he), e sou apenas um personagem no enredo (cof, cof, até parece).

Nada humilde-diz Piper

Peguem leve comigo quando eu estiver falando dos deuses, tá? Existem, sei lá, quarenta trilhões de versões diferentes dos mitos, portanto não me venham dizer: Ah, eu ouvi diferente, você está ERRADO!

—Realmente a muitas historia sobre nosso respeito mesmo-diz Hades recebendo concordância de todos.

Vou contar as versões que fazem mais sentido para mim. Juro que não inventei nada disso. Ouvi todas essas histórias direto dos gregos e romanos antigos que as escreveram originalmente. Podem acreditar, eu não seria capaz de inventar coisas tão esquisitas.

—Ah não imagina!-diz Leo sarcástico.

Então vamos lá. Primeiro vou contar como o mundo surgiu. Depois, vou fazer uma lista de deuses e dar minha humilde opinião sobre cada um deles. Só espero que eles não fiquem furiosos a ponto de atear fogo em mim antes mesmo de...

AHHHHHHHHH!

Brincadeira. Ainda estou aqui.

Bom, vou começar com a história grega da criação, que, aliás, é uma tremenda confusão. Coloquem seus óculos de segurança e suas capas de chuva. Vai ter sangue.

Nossa me arrepiou-brincou Hermes e todos riem

O começo e tal

—Que belo titulo para um capitulo Aquamen- diz Jason brincalhão

—Cala boca Bela Adormecida!

 

NO COMEÇO, EU não estava lá. Acho que os gregos antigos também não. Ninguém tinha papel e caneta para registrar o que estava acontecendo, por isso não garanto nada do que vou contar, mas posso dizer que é o que os gregos achavam que tinha acontecido.

No começo, havia basicamente nada. Um montão de nada.

O primeiro deus, se é que podemos chamá-lo assim, foi Caos, uma névoa sombria e gosmenta que vagava por aí contendo toda a matéria do cosmos. Só para vocês saberem, caos significa abismo. E não um abismo qualquer.

—Me pergunto como você descobriu isso-disse Poseidon ao filho

—Devo ter perguntado a Annabeth.

Com o tempo, Caos acabou ficando menos caótico. Talvez tenha se entediado com essa história de ser tão sombrio e enevoado. Parte da matéria contida no Caos se aglomerou e se solidificou, formando a terra, que infelizmente desenvolveu uma personalidade com vida. Ela batizou a si mesma de Gaia, a Mãe Terra.

—É infelizmente-concordou Thalia.

 E então Gaia era a terra em si: as pedras, as colinas, os vales, a parafernália toda. Mas Gaia também podia assumir a forma humana. Ela gostava de caminhar pela terra — o que basicamente era caminhar por si mesma — na forma de uma mulher madura de cabelo preto cacheado usando um vestido verde esvoaçante e com um sorriso sereno no rosto. O sorriso escondia um temperamento perigoso, como vocês já vão ver.

—E que temperamento.-disse Apolo.

Depois de muito tempo sozinha, Gaia olhou para o nada enevoado acima da terra e disse para si mesma: Sabe o que seria bom? Um céu. Eu adoraria um céu. E seria legal se ele fosse também um homem bonito por quem eu pudesse me apaixonar, porque estou meio sozinha aqui embaixo só com essas pedras.

Ou Caos ouviu o desejo dela e o realizou, ou então Gaia simplesmente fez com que se tornasse realidade, porque o céu se formou: um domo protetor acima da terra que era azul durante o dia e preto à noite. O céu se autobatizou Urano. Pois é, outra forma de escrever seu nome é Uranus — praticamente impossível de pronunciar sem que as pessoas deem risadinhas. É péssimo. Por que ele não escolheu um nome melhor (algo como Mensageiro da Morte ou José), não sei, mas talvez isso explique por que Urano era tão mal-humorado o tempo todo.

Assim como Gaia, Urano podia assumir a forma humana e visitar a terra; o que era bom, porque o céu fica bem lá no alto, e relacionamentos a distância nunca dão certo.

A forma física que Urano assumia era de um cara alto e musculoso, com cabelo escuro e um pouquinho comprido. Ele usava só uma tanga, e sua pele mudava de cor: às vezes era azul com desenhos de nuvens nos músculos, às vezes escura com estrelas cintilantes. Ei, Gaia o fez ser assim, foi como ela o desejou. A culpa não é minha. Pode ser que às vezes vocês encontrem ilustrações dele segurando uma roda do zodíaco, representando todas as constelações que passam pelo céu sem parar, eternamente.

Enfim, Urano e Gaia se casaram.

Felizes para sempre?

Não exatamente.

Um dos problemas foi que Caos ficou um pouco animado com a própria capacidade de criação. Ele pensou com seus enevoados e sombrios botões: Veja só, Terra e Céu. Que divertido! O que mais será que eu consigo fazer?

Porque ele tinha que pensar nisso né?-disse Frank

Em pouco tempo ele criou todo tipo de problemas, e com isso quero dizer deuses. 

Os olimpianos o olharam de cara feia e ele deu de ombros recebendo concordância dos amigos.

A água dispersa na névoa do Caos se acumulou nas partes mais profundas da Terra e assim gerou os primeiros mares, que naturalmente desenvolveram uma consciência: o deus Pontos.

Foi então que Caos pirou de vez. Ele pensou: Já sei! Que tal um domo igual ao do céu, só que no fundo da terra? Seria demais!

Claro que seria!-disse Nico.

Assim, outro domo se formou, dessa vez debaixo da terra, mas era um domo escuro e turvo e não muito agradável, pois a luz do céu não chegava até ali. Esse era Tártaro, o Poço do Mal; que — como vocês podem deduzir pelo nome —, quando desenvolveu uma personalidade de deus, não ganhou nenhum concurso de popularidade.

O problema era que tanto Pontos quanto Tártaro gostavam de Gaia, o que colocou certa pressão no relacionamento dela com Urano.

Vários outros deuses primordiais surgiram nessa fase, mas se eu fosse tentar citar todos, ficaríamos aqui por semanas. Caos e Tártaro tiveram uma filha (não me pergunte como) chamada Nix, que era a personificação da noite. E então Nix, totalmente por conta própria (mais uma vez, sabe-se lá como), teve uma filha chamada Hemera, que era o Dia. As duas nunca se deram bem, porque eram tão diferentes quanto... bem, vocês sabem.

Eu não entendi-disse Poseidon, os olimpianos bateram a mão na testa.

De acordo com algumas histórias, Caos criou também Eros, o deus da procriação... Em outras palavras, mamães deusas e papais deuses tendo um monte de bebezinhos deuses. Outras histórias afirmam que Eros era filho de Afrodite. Vamos falar sobre ela mais tarde. Não sei qual versão é a verdadeira, mas o que sei é que Gaia e Urano começaram a ter filhos — com resultados muito diversos.

Primeiro, eles tiveram doze: seis garotas e seis garotos, os chamados titãs. Esses doze, embora parecessem humanos, eram bem mais altos e mais poderosos. Seria de se esperar que doze filhos já fosse o bastante para qualquer casal, certo? Afinal, com uma família grande assim, eles poderiam formar o próprio reality show.

Isso seria uma boa ideia, Hefeto anote isso-disse Zeus.

Além do mais, depois que os titãs nasceram, as coisas começaram a desandar no casamento de Urano e Gaia. Urano passava muito mais tempo no céu. Não visitava a família. Não ajudava a cuidar dos filhos. Gaia ficou chateada. Os dois começaram a brigar. Conforme os filhos cresciam, Urano só gritava com eles e basicamente era um péssimo pai.

Algumas vezes, Gaia e Urano tentaram consertar as coisas. Gaia pensou que talvez eles se reaproximassem se tivessem mais filhos...

Pois é... Péssima ideia.

Ela deu à luz trigêmeos. O problema era que esses novos filhos eram a própria definição da palavra FEIURA. Eram tão grandes e fortes quanto os titãs, só que curvados e brutos, e precisavam urgentemente de uma depilação. E o pior: tinham apenas um olho; no meio da testa.

Tudo bem que não devemos julgar pelas aparências, e, bem, Gaia amava os filhos. Ela os batizou de ciclopes. Essa primeira geração acabaria gerando uma raça inteira de outros ciclopes menores; mas isso foi bem mais tarde.

Quando viu os trigêmeos, Urano surtou.

— Eles não podem ser filhos meus! Nem se parecem comigo!

— Eles são seus filhos sim, seu espertinho! — gritou Gaia em resposta. — Não ouse me deixar cuidando deles sozinha!

— Não se preocupe, não vou fazer isso — resmungou Urano.

Não estou gostando do que vem a seguir-diz Piper

Ele saiu enfurecido e voltou com correntes grossas, feitas da pura escuridão do céu noturno, com as quais prendeu os ciclopes. Urano então os jogou no Tártaro, que era a única parte do mundo em que não precisaria olhar para eles.

Quanto rigor, não?

Gaia gritou e se descabelou, mas Urano se recusou a libertar os ciclopes. Ninguém ousava se opor às ordens dele, porque àquela altura Urano já tinha conquistado uma reputação de sujeito bastante assustador.

— Sou o rei do universo! — gritou ele. — Como poderia não ser? Estou literalmente acima de todo o resto.

— Eu odeio você! — choramingou Gaia.

— Ora essa! Você vai fazer o que eu mandar. Sou o primeiro e o melhor dos deuses primordiais.

— Eu nasci antes de você! — protestou Gaia. — Você nem estaria aqui se eu não...

— Não me provoque — rosnou ele. — Tenho muitas outras correntes de escuridão.

Como vocês podem imaginar, Gaia deu um ataque de terremoto, mas não sabia o que mais poderia fazer. Seus primeiros filhos, os titãs, já eram então quase adultos. Eles se sentiam mal pela mãe. Também não gostavam muito do pai — já que Gaia vivia falando mal dele, e com razão —, mas tinham medo de Urano e se sentiam impotentes para detê-lo.

Tenho que segurar a onda pelo bem das crianças, pensou Gaia. Talvez eu devesse tentar mais uma vez com Urano.

Então ela preparou uma noite romântica caprichada, com velas, rosas, música suave. E eles devem ter reacendido parte da antiga chama, pois, alguns meses depois, Gaia mais uma vez deu à luz trigêmeos.

Como se ela precisasse de mais provas de que seu casamento já era...

Esses filhos eram ainda mais monstruosos do que os ciclopes. Tinham cem braços brotando do peito (como os ouriços-do-mar e seus espinhos) e cinquenta minúsculas cabecinhas amontoadas nos ombros. Mas nada disso importava para Gaia. Ela amava os rostinhos deles — todos os cento e cinquenta. Os novos trigêmeos foram denominados centímanos, mas ela mal teve tempo de batizar cada um, já que Urano foi até lá, deu uma olhada neles e os arrancou dos braços de Gaia. Sem dizer nada, ele passou correntes em todos e os jogou no Tártaro como se fossem sacos de lixo reciclável.

É, sem dúvida o cara tinha problemas.

Conceteza, o cara é retardado-diz Hazel.

Bem, isso foi a gota d’água para Gaia. Ela esperneou e choramingou e provocou tantos terremotos que os titãs foram correndo até a mãe para saber o que estava havendo.

— O pai de vocês é um belo de um ______!

Não sei do que ela o chamou, mas tenho a leve suspeita de que esse tenha sido o momento em que o primeiro palavrão foi inventado.

Gaia explicou o que tinha acontecido, depois levantou os braços e fez o chão tremer, conjurando a substância mais dura que conseguiu encontrar em seu domínio terrestre. Usando sua raiva, ela deu forma a essa substância, criando assim a primeira arma do mundo: uma lâmina de ferro curva, de cerca de noventa centímetros. Gaia encaixou sua invenção na ponta de um cabo de madeira que improvisou com um galho de uma árvore próxima e mostrou o resultado aos titãs.

— Contemplem minha criação, filhos meus! — disse ela. — O instrumento da minha vingança. Vou chamar isto de foice!

Os titãs murmuraram entre si: Para que serve isso? Por que é curvo? Foice se escreve com cê-cedilha?

— Um de vocês precisa agir! — gritou Gaia. — Urano não é digno de ser rei do cosmos. Um de vocês vai matá-lo e tomar o lugar dele.

Os titãs trocaram olhares de constrangimento.

— Então... explique melhor essa parte de matar — pediu Oceano, o titã mais velho. Oceano passava quase o tempo todo nas partes mais ermas do mar, junto com o deus primordial da água, que ele chamava de “tio Pontos”. — O que quer dizer “matar”?

— Ela quer que a gente extermine nosso pai — deduziu Têmis. Sendo uma das titânides mais inteligentes, ela logo captou o conceito de punir alguém por um crime. — Tipo, fazer com que ele não exista mais.

— Mas isso é possível? — perguntou sua irmã Reia. — Pensei que fôssemos todos imortais.

Gaia rosnou de frustração.

— Não sejam covardes! É muito simples. Vocês vão pegar esta lâmina afiada e pontuda e cortar seu pai em pedacinhos, para que ele não volte a nos incomodar. Quem fizer isso vai ser o novo rei do universo! Ah, e vou fazer aqueles biscoitos que vocês adoram, aqueles com confeitos em cima.

Hoje, nos tempos modernos, temos uma palavra para esse tipo de comportamento. Chamamos de maluquice.

Naquela época, as regras de comportamento eram bem menos rigorosas. Talvez vocês se sintam melhor em relação aos seus parentes sabendo que a primeira família que existiu foi também a primeira família disfuncional.

Os titãs começaram a apontar uns para os outros, murmurando:

— Ei, você seria ótimo para matar o papai.

— Hã... não, acho que você é que deveria fazer isso.

— Eu adoraria matar papai, de verdade, mas é que tenho uns compromissos, então...

— Eu mato! — disse uma voz lá dos fundos.

Cronos-disseram todos.

 


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Notas finais do capítulo

Bom isso foi tudo amanha tem a parte dois



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