Apenas mais um dia comum no clube de literatura.

Monika entrou na sala do clube que ela mesma fundara. Os três membros já estavam ali, é claro, como sempre.

— Desculpem o atraso – a presidente disse, sabendo que suas colegas não se importariam ou questionariam.

Não é como se elas tivessem autonomia o bastante para fazê-lo. Era natural que sempre estivessem esperando naquela sala. Era parte de suas rotinas.

Ignorando o pensamento, Monika sorriu, ajeitando seus materiais. Pegou seu caderno, cheio de suas poesias falhas, para tentar escrever mais uma vez.

Mais palavras sem sentido, na monotonia que era sua vida.