Entre-Laços escrita por EsterNW, Biax
Notas iniciais do capítulo
Bia
OLÁÁÁ pessoinhas! Hoje começamos uma nova "etapa" da fic. Uma etapa mais adulta, responsável e séria. SQN! xD
Boa leitura!
Ester
Hoje é dia de Entre-Laços, na quarta-feira, sexta-feira... Hoje é dia de que, meu povo? Dia de... Mudanças! Não, não vamos mudar nada o dia de postagem não. Mas, como eu disse, hoje começa uma nova fase na Laços e esse título define tudo xD
Então vamos lá, ver como Bia e Nathaniel sedução se adaptam a morar juntos
Stelfs
Oi, oi, oi ~AvenidaBrasilfeelings
Como vocês estão, minha genten? :}
Entonces, como vocês bem sabem, hoje é dia deeee: Entre-Laços! E hoje teremos mais um cadinho do nosso casal 10/sedução/sensação: Bia e Nath. Tenham uma boa leitura!
Olhei para o quarto quase vazio, estranhando. Era a primeira vez que eu via aquele cômodo sem nada.
Eu tinha dito pra Ester levar os móveis que ela usou aqui — só escrivaninha que ficou —. Por que o que eu ia fazer com tanto móvel? A Stelfs já não conseguiu levar e acabou ficando aqui, então…
O quarto dela ficaria de reserva ou de hóspedes. E eu vou levar os meus móveis para o ex quarto da Ester, e o meu vai virar um escritório.
As coisas do Nathaniel já estavam por aqui, e ele estava ajudando o Kentin com o resto da mudança e explicando algumas coisas do apartamento.
Tecnicamente hoje é o primeiro dia que vamos morar juntos e eu já estava ansiosa pra arrumar tudo.
Era muita responsabilidade, né? Você morar com amigas é uma coisa, mas morar com seu parceiro é meio diferente.
Acho que é mais complexo. E isso era estranho e legal ao mesmo tempo.
Tá, para de viajar na maionese e se mexe.
Fui pro meu quarto e comecei a tirar as coisas do guarda roupa. Felizmente o Nath já tinha trazido o guarda roupa dele — que era bem maior que o meu — e já tinha o montado.
Levei as coisas de pouco em pouco e já fui pendurando as roupas, as guardando nas gavetas e ajeitando tudo.
Depois era só trazer a cama e levar a escrivaninha da Ester pra lá.
Além do guarda roupa, o Nath não quis trazer mais nenhum outro móvel, já que segundo ele, tudo fazia parte do apartamento e nada era dele.
Pelo menos eu já tinha tudo aqui, né?
Fui tomar meu café da tarde e, quando estava tirando a mesa, a porta abriu.
Nathaniel entrou, tirando os tênis. — Oi, demorei?
— Acho que não. Mas você nem deu hora pra voltar.
— É, eu estava explicando as coisas lá para o Kentin. — Fechou a porta e veio se sentar na cadeira da frente. — Posso comer também ou ainda não tá liberado?
Acabei rindo. — Ixe, ainda não, viu? Já fez check-in?
— Ah, ainda não. — Fez uma cara de desespero. — Não me explicaram como faz.
Balancei a cabeça. — Tudo bem, eu te explico. — Levantei e fiquei na frente dele.
Segurei seu rosto com as duas mãos e o beijei. Ele retribuiu e eu me afastei.
— Pronto, é bem simples. Pode comer agora.
Ele sorriu. — Se eu soubesse que era simples assim, teria feito antes.
— Isso que dá não se informar com as autoridades, né. — Voltei para o meu lugar e me sentei, vendo-o começar a comer umas torradas.
— Vou ficar sabendo na próxima vez.
— Posso te fazer um livreto explicativo, se quiser.
— Não precisa. Prefiro saber direto da fonte. — Sorriu.
— Boa escolha.
Nos olhamos com pequenos sorrisos, com apenas o barulho das mordidas dele enchendo o ar.
Meu olhar baixou para minha mão em cima da mesa, e encarei aquele fino aro dourado no meu dedo.
Era engraçado como um objeto tão pequeno significava tanto.
— O que foi? Está arrependida já? — Nath perguntou com tom de brincadeira.
— Hm… ainda não. Nem deu tempo de ver como é.
Ele riu. — Realmente. Será que daqui uma semana já vai dar para saber?
— Provavelmente. Vamos saber quando chegar lá.
Afirmou, balançando a cabeça. — E como você está se sentindo com tudo isso?
Suspirei. — Sei lá. É uma sensação engraçada. Eu me sinto meio nervosa, mesmo já tendo uma noção de como as coisas vão ser.
— É, eu também. Não posso dizer que sei que vai ser perfeito, mas eu sei que vai ser ótimo, como tem sido.
— Vai ser perfeito do nosso jeito — falei me achando e ele riu.
— Eu sei.
Depois de comer, fomos juntos continuar a arrumar as roupas. Colocamos tudo no guarda roupas e arrastamos a minha cama para lá.
Assim que a colocamos no lugar, me deitei de bruços. — Pausa, cansei.
Ouvi a risada baixa do Nathaniel, e o senti deitando do meu lado.
— Ainda bem que só tinham as roupas para mudar. Imagina se tivesse os móveis?
— Aí seríamos obrigados a pedir ajuda pra Ester, o Lys e o Kentin.
— E como íamos pagá-los?
— Pagar? Que pagar o quê. Amizade é pra isso. No máximo eu poderia fazer um almoço pra eles.
Nath começou a rir. — Já seria algo.
— Tenho certeza que a Ester ia gostar.
— Quem é que não gosta de um almoço, né?
— E não é qualquer almoço!
— Verdade. — Sentou e levantou. — Vou tomar banho.
— Tá bom.
Nathaniel pegou roupas limpas e foi para o banheiro do quarto.
Iria ir logo depois dele, então fui até o armário e o abri, vendo como Nath tinha guardado suas coisas.
As roupas estavam em ordem. Agasalhos primeiro, seguido de blusas menos pesadas, camisas sociais e camisetas, todas ordenadas por cores — das mais escuras às mais claras.
Nas prateleiras, calças jeans, de moletom e bermudas. Uma gaveta para pijamas, outra para blusas e regatas e outra para meias e cuecas.
Eu já tinha visto como ele organizava tudo, e agora gostava ainda mais, já que o meu jeito era bem parecido.
Mas acho que ele era ainda mais organizado do que eu.
Peguei minhas roupas e esperei. Assim que ele saiu, entrei e tomei um banho rápido.
Saí e fui pendurar minha toalha, e vi Nath parado na frente dos armários da cozinha, de portas abertas.
— Tá fazendo o quê? — Passei por ele, indo à lavanderia.
— Estou tentando memorizar onde fica cada coisa.
Deixei a toalha no varal e parei perto do fogão. — Quer que eu coloque uma etiqueta nas portas? — Brinquei.
Me olhou com uma sobrancelha levantada. — Não precisa. Vou memorizar rápido. Esqueceu que minha memória é boa? — Fechou as portas e me puxou pela mão para perto.
— Esqueci. Você sabe que a minha é horrível. — Encostei na bancada e ele segurou minha cintura.
— Mas você lembra quando quer.
— Nem tudo. — Dei de ombros. — Só você lembra de tudo.
Nathaniel pegou impulso e me levantou, me fazendo sentar na ilha. — Eu tento. — Afastou meu cabelo do ombro e depositou alguns beijos no pescoço.
Sorri e deixei minhas mãos em seu cabelo ainda molhado. — E consegue. — Retribuí os beijinhos por onde eu alcançava.
Abracei seus quadris com as pernas enquanto ele subia os beijos por meu maxilar e bochecha, até chegar nos meus lábios. Nos beijamos por um tempo, até que ele se afastou um pouco.
— E aí, o que quer fazer? — perguntou, passando a ponta dos dedos na linha das minhas clavículas.
Senti cosquinhas. — Não sei. O que sugere?
— Que tal darmos uma pausa antes de fazer o jantar?
— Pode ser. Ainda nem tô com fome.
Ele deu um sorrisinho de lado. — Isso é fácil de resolver.
E com essa, me segurou no colo e me levou. Tive que me segurar bem nele e comecei a rir, enquanto ele andava para o corredor.
***
Depois de fazer o jantar e comer, fui organizar o novo escritório.
Puxei minha mesa para onde a cama ficava, centralizada na parede.
O meu guarda roupa ainda estava ali, e provavelmente eu iria vendê-lo e comprar uma estante. Ou um sofá, quem sabe.
Vi Nath parando na porta. — O que foi?
— Nada. Tô pensando em comprar uma estante.
— Eu também estava pensando nisso. Tenho muitos livros à espera de uma casa.
— Tô sabendo. — Sorri. — Os meus também, estão todos nesse guarda roupa aí, e tô pensando em vender ele. O que acha?
— Acho que seria uma boa ideia. — Se aproximou. — Por que já tem aquele do outro quarto também, né?
— Sim, ele pode ficar de reserva pra outras bugigangas. E isso eu tenho bastante.
— Você poderia vender ou doar algumas coisas que não usa mais.
— Poderia… mas eu sou apegada às minhas coisas. — Fiz bico.
Ele riu. — Você vai aprendendo a desapegar. Eu te ajudo.
Verdade. Nathaniel não era materialista. Ele sempre queria se livrar do que precisava se livrar, o mais rápido possível.
Eu já procrastinava até pra isso. Não conseguia me livrar das coisas facilmente.
— Vou precisar de ajuda mesmo. Mas vemos isso depois.
— Tudo bem. — Colocou meu cabelo atrás da minha orelha e me puxou para um abraço.
— Não é engraçado? Parece que tô imaginando isso tudo.
— Até que parece, até porque eu sempre imaginei esse momento.
— Sério? — Fiquei surpresa.
— Sim. Eu achava que era uma prévia quando você dormia lá em casa, e ficava pensando que nunca ia me cansar se fosse tudo daquele jeito.
Sorri, já meio derretida. — Eu também. Parece que estamos só vivendo um dia daqueles… mas agora é definitivo.
— Na verdade não é. — E eu o olhei, alarmada. — Você disse que faríamos um test drive, lembra?
— Ai, que susto. — Dei risada. — Lembro sim, mas tô achando que vamos ter poucos dias de teste. Já tá tão legal assim.
— Mas vai que depois você cansa? — Fez um carinho no meu rosto.
— Até parece. Nem em sonho. — Me ergui e o beijei rapidamente.
Nathaniel sorriu, todo fofo. — Digo o mesmo.
Nos beijamos de novo, e senti algo se enroscar nas minhas pernas, e olhamos para baixo ao mesmo tempo.
Branca passava entre nós, se esfregando.
Desde que Nath a deixou aqui, ela foi para a varanda e dormiu o tempo todo em uma poltrona de lá.
Nath a pegou no colo. — Quer um beijo também?
Ela deu um miado baixinho e rimos, aproximando nossos rostos dela em um carinho, a fazendo ronronar.
Já somos uma família? Parece que sim!
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Bia
Aaaaa é tão fofo! Eles se habituando com a "nova" casa. Por mais que já se conheçam, morar junto é completamente diferente, né?
Espero que tenham gostado e nos vemos sexta o/
Ester
Branca atrapalhando o momento sedução dos dois -q Nada melhor do que um dia entre esposa, marido e gato!
Curiosos pra saberem mais da vida de casados da Ester e do Lysandre? Veremos isso aqui, nessa mesma fic, na sua, na minha, na nossa.... Entre-Laços.
Até sexta, povo o/
Stelfs
Ai, gente ♥
Que vocês acharam dessa gracinha em forma de one? -q.
Beijocas pra cêis tudo e até mais!