Bulma e Vegeta - A incógnita dos três anos escrita por Cordelia Morning MIC


Capítulo 13
Capítulo 12 - Ciúmes:


Notas iniciais do capítulo

Dessa vez, consegui postar mais rápido!! Espero que gostem!!



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Vegeta foi o primeiro a acordar, pretendia sair de mansinho, assim poderia ir treinar nas montanhas enquanto a esverdeada consertava os drones que destruíra. Mas seus planos foram por água baixo quando sentiu os braços alvos e magros circundando sua cintura e os leves beijos em suas costas. Ele fora completamente paralisado, um minuto antes de se levantar, não conseguira ser furtivo o suficiente.

— Onde pensa que vai? – Perguntou Bulma entre selinhos dados nos músculos definidos das costas dos morenos, suas mãos seguravam firmemente, sabia que se não tomasse cuidasse cuidado ele escapuliria janela fora, e só voltaria no dia da festa.

—Treinar..Você precisa consertar a câmara, lembra! – Falou com a voz branda, tentando manter o autocontrole, o que era bem difícil com o demônio esverdeado passando as unhas em seu peito e os beijos em suas costas. Já estava rendido e não era nem oito da manhã ainda, virou-se apoiando as mãos em volta dela.

— Ela vai estar perfeita amanhã! – Falou passando os braços em volta do pescoço do moreno, sentindo o calor da pele dele começar a passar para o seu próprio corpo. Ela encosta os seios nus contra o peito do moreno, roubando um longo beijo. Quando sentiu ele a puxar para baixo dele, e começar a percorrer com as mãos grandes a lateral do seu corpo indo em direção as suas pernas, ela delicadamente o afastou. Precisava que ele ficasse, mas não ia adiantar nada se eles não saíssem da cama. – Mas hoje, precisamos ir atrás de um Smoking para você! Um príncipe tem que estar vestido adequadamente para baile!

— O que raios é um smoking. – Falou com a voz gutural, contrariado por sentir Bulma se afastando dele. Puxou-a mais uma vez para perto dele, já que ela não parecia disposta a deixa-lo treinar iria aproveitar para passar mais um bom tempo na cama com ela, se não podia treinar ia gastar sua energia de outra forma.

— É um tipo de terno,... um traje de gala... que você vai ter que usar..- A esverdeada tentava falar com dificuldade sentido o sayajin abocanhar seu seio, enquanto as mãos deslizavam por seu corpo puxando-a para ele. Parecia que o plano de impedi-lo de sair tinha saído pela culatra, agora, era ela que estava presa nos braços dele. Deixou os primeiros gemidos escaparem de sua garganta, enquanto tentava ver as horas no relógio em cima da cabeceira.

O shopping só abriria daqui a mais de duas horas, ela podia se aproveitar um pouco mais nos braços do sayajin. Passando as pernas em volta de sua cintura, jogou-o para debaixo dela. Ajeitou os cabelos bagunçados que caiam em seu rosto e voltou-se para ele que a encarava com os olhos faiscantes e famintos de desejo. Tudo entre eles era assim, apenas um olhar, um beijo e estavam perdidos um no outro. Ele era exatamente o que sempre desejara, mas que havia desistido de pedir, tinha que agradecer para Kami-sam aquele desejo.

— Mas ainda vai demorar um tempo para o Shopping abrir.. acho que podemos ficar mais um tempo aqui! – Falou a cientista com um dos seus estonteantes sorrisos, enquanto começava a rebolar sem pudor sobre a virilha do moreno, que se aproveitou para puxá-la para mais beijo avassalador.

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Já passavam das onze da manhã quando Bulma descera, deixara o sayajin na cozinha comendo enquanto resolvera dar uma passada no laboratório antes de sair. Os dois haviam feito uma bagunça considerável lá, era bom ter realmente noção de quanto precisaria consertar. Ao chegar, encontrou seu pai fumando seu costumeiro cigarro com as mãos no bolso, encarado a parede de metal cheia de morsas e arranhados. Ela parou ao lado do pai, que apenas acenou a cabeça enquanto expelia a fumaça do cigarro.

—Eu devo me preocupar com isso? – Perguntou Srº Brief calmamente encarando a filha, que agora tinha um semblante de criança que havia feito arte. – Pensando bem acho melhor, nem saber o que aconteceu aqui! – Falou apagando o cigarro num cinzeiro próximo, por mais que gostasse do romance da filha, não tinha como ficar confortável com situações como aquela. Como qualquer pai, sua filha sempre seria sua preciosa princesinha e era assustador imaginar o que ela havia feito com o sayajin para conseguir aquelas marcas na parede.

— Ele não me machucou se esse que te preocupa... a gente só exagerou um pouquinho. – Falou a esverdeada constrangida, os pais provavelmente eram as únicas pessoas no universo que conseguiam esse efeito dela. – Mas eu consegui convencê-lo a ir ao baile de premiação desse ano!

— Tadinho.. isso é crueldade.. eu que seu cientista odeio essas festas.. imagina para ele! – Lamentou o mais velho imaginando o inferno que seria para o sayajin. – Isso foi ideia da sua mãe?

— Na verdade foi minha! Ei! Os bailes não são tão ruins assim! – Falou ela emburrada, seu plano era perfeito não entendia o banho de água fria que seu pai estava lhe dando. Ele apenas a encarava com uma das sobrancelhas levantadas.

— Seus amigos vão a festa e o Yamcha também.. você realmente acha que isso vai acabar bem? – Perguntou o grisalho acendendo mais um cigarro, ela era um gênio mas até gênios podem ter dificuldade de ver o ponto de vista dos outros. Ele sabia da animosidade que ainda existia entre os amigos da filha e o sayajin, havia uma grande probabilidade de acabar muito mal.

— Tenho certeza que sou completamente capaz de lidar com tudo!! – Falou Bulma colocando as mãos na cintura e empinando o nariz irritada. Estava frustrada pelo pai ficar agourando seu belo plano. Ela num lindo vestido de baile e o moreno num smoking seriam o casal mais lindo do mundo, seria um dos seus sonhos de adolescente se realizando, nada e nem ninguém ia aguar seu plano.

— Bem se você tem tudo sobre controle, eu vou ajeitar a câmara, já pedi para os assistentes começarem a consertar os drones. – Falou o Srº Brief , dando um tapinha no ombro da filha, não adiantava discutir. – Pretende tirar o dia para ajeitar as coisas pro baile?

— Sim, vou levar Vegeta para tirar as medidas do Smoking! – Falou a cientistas com o seu resplandecente sorriso. O pai deu um sorriso amoroso para a filha, ela estava tão feliz que não iria dizer mais nada, aquele sorriso de paz e felicidade era raro nela, não iria estraga-lo.

Depois de se despedir da filha pegou os projetos da câmara que fora o que viera buscar e saíra, deixando Bulma sozinha no laboratório analisando as morsas na parede. Algumas eram bem grandes e profundas, um sorriso sacana surgiu no rosto dela. Havia conseguido realmente descontrolar totalmente o sayajin, e sabia que ia adorar fazer isso de novo.

Enviara os e-mails e resolvera os outros problemas que tinha que resolver no laboratório e voltara para cozinha para pegar Vegeta, que já estava mal-humorado e pronto apoiando a cabeça na mão e tamborilando os dedos na mesa impaciente. Quando o moreno sentiu o chackra da esverdeada se aproximando pulou da cadeira já esperando na porta com a sua mais assustadora cara de mal. Mas isso não afetava ela, que ao vê-lo apenas sorriu, e se aproximou manhosa dando um selinho rápido, fazendo amansar o semblante.

— Não me olhe com essa cara, precisava pedir as peças novas para o conserto dos drones, que você destruiu! – Falou passando pelo sayajin rebolando, para pegar sua bolsa que estava em cima da mesa da cozinha. – Vamos! Juro que quando tudo acabar, nós vamos almoçar naquela churrascaria incrível e você vai poder comer tudo que quiser! – Voltou-se mais uma vez para ele, que mantinha-se na mesma posição com os braços cruzados e a cara mal-humorada. – Vamos!!

Vegeta se mexeu com a sua pior cara no rosto e a seguiu até o aero carro, já estava arrependido de ter prometido ir ao quer que fosse essa festa. Sentia que seria uma semana terrível, sentou-se no banco do carona. Ficara calado a viagem toda, e teve a comprovação do inferno que a semana seria quando chegaram no tal shopping.

Pessoas, crianças e animais domésticos para todo os lados, gritaria, um bando de gente andando de um lado para o outro se esbarrando. Sem falar a mistura de vários cheiros que estavam deixando o sayajin nauseado. A cereja do bolo era a quantidade de homens com os olhos vidrados na sua terráquea, a vontade de mandar todo aquele lugar pelos ares era muito grande. Mas nem isso conseguia fazer o sorriso da esverdeada desaparecer, ela seguia segurando sua mão o arrastando de um lado para outro, vendo vitrines.

— Isso é algum tipo de tortura? O que estamos fazendo aqui? – Falou estagnando no meio de um dos corredores, irritado com tudo aquilo. Bulma o encarou tentando mostrar seu melhor sorriso para acalmá-lo, mas a carranca estava impassível.

— Viemos ver a sua roupa, não me olha com essa cara! Vai acabar rapidinho!! Eu juro! Falou a esverdeada fazendo uma cruz de promessa no peito, mas logo desviou do caminho quando viu a nova coleção de joias na vitrine ao lado.

Fora mais de uma hora para percorrer aquele corredor, o moreno estava exercitando toda a sua paciência naquele lugar. Se mais um idiota virasse a cabeça para ver a bunda da sua terráquea ele ia arrancar os olhos do desgraçado. Enquanto isso, a cientista parecia completamente focados nas vitrines e nem percebia sua irritação. Ele queria gritar com ela, mas ela mantinha um sorriso tão bonito no rosto que nem conseguia brigar com ela.

Quando finalmente chegaram na tal loja de terno já eram quase cinco da tarde, e Vegeta estava num mal-humor que poderia destruir completamente a Terra se não fosse pela esverdeada. Tinha algo de diferente com ela hoje, parecia muito alegre e tranquila o sayajin nunca a tinha visto daquele jeito.

Ao chegar na bendita loja foram atendidos por uma conhecida de Bulma, Maron. Vegeta ficou um segundo surpreso com a semelhança das duas. Maron usava um tubinho preto, com scapan igualmente preto. Enquanto a cientista usava uma calça jeans clara extremamente justa com uma blusa com ombros a mostra azul sayajin e sapato de salto agulha também azuis e os cabelos, agora ondulados soltos caindo abaixo do ombro.

— Nossa, Bulma quanto tempo! – Falou Maron com um grande sorriso fingido, se havia uma coisa que Maron odiava mais que roupa da estação passada, era Bulma Brief. A amiga do namorado era um problema para ela. Sempre conseguira as melhores coleções, e com certeza os melhores namorados. Era só olhar para o belo homem que a acompanhava, ela deu um beijinho na bochecha da outra mas sem tirar os olhos do moreno. – O que te traz aqui!?

— É bom vê-la Maron! – Falou a cientista com um sorriso amarelo, odiava a namorada de Kuririn o que tinha de bonita, tinha de fútil e insuportável. A última coisa que esperava era encontra-la ali, e mal chegara e a outra já começava a secar o sayajin, o sangue da cientista começou a ferver rapidamente, e nem tinha cinco minutos que estava na loja. – Viemos atrás do um Smoking para o Vegeta.

— Nossa, você sempre com os namorados mais bonitos! – Falou Maron, já passando os dedos num dos braços do moreno, que logo foram interceptados pelo próprio que não gostou nem um pouco da cópia barata de Bulma. – Isso significa que o Yamcha está solteiro?

— Maron, adoraria ficar conversando, mas estamos com pressa! Podia chamar o alfaite? – Falou Bulma com os olhos já faiscando. Não acreditava na cara de pau da outra, tinha namorado e dava em cima descaradamente de Vegeta e ainda perguntava por Yamcha, serrou as mãos para não enfiar uma bofetada na cara da outra.

O moreno assistia tudo calado, mas estava gostando daquela animosidade. Nunca vira Bulma tão agressiva, se ele já achava que ela parecia uma sayajin, ali, prestes a estrangular sua cópia era a visão perfeita. Ele deu um leve sorriso, ela com certeza era a melhor coisa que havia acontecido no planeta para ele. Mas teve que esconder o sorriso rapidinho quando a cientista virou para ele com os olhos flamejante de fúria. Se não tomasse cuidado era ele que iria sofrer sob a ira da sua esverdeada.

Não demorou muito um senhor baixinho com cara de raposa saíra de dentro da loja com uma fita métrica já pronto para tirar as medidas de Vegeta. Não demorou muito para ele instruir o moreno no que precisava fazer. Passaram mais uma meia-hora acertando todos os detalhes de como deveria ser o Smooking. A troca de farpas entre as duas mulheres continuou até os dois saírem da loja. Bulma estava vermelha de raiva, era quase possível ver a fumaça saindo da cabeça dela. Maron havia feito questão de ficar tocando no nome do ex toda hora, sem falar nas casquinhas que ela ficou tentando tirar do seu sayajin, se ficasse mais um minuto na loja iria matá-la com certeza.

O sayajin observava tudo, até que gostara dessa ida ao shopping, aquela fúria repentina da mulher era um deleite a seus olhos. Não gostara nem um pouco da cópia vindo para cima dele com aquelas garras mundanas. Mas fora recompensado pela fúria guerreira da parceira, não ia se incomodar nem um pouco de vê-la agindo assim mais uma vez. Quando os dois saíram do shopping já estava a noitecendo e a esverdeada ainda quicava de raiva ao seu lado.

— Aquelazinha... que ódio! Não acredito que o Kuririn possa ter tanto mal gosto!! – Esbravejou a cientista pisando firme em direção ao carro, surpreendendo o sayajin com a informação.

—O verme careca tem uma mulher? – Falou Vegeta surpreso, não gostara da mulher mas era surpreendente que um tampinha fracote como aquele conseguira alguém, ainda mais uma tão voluptuosa.

— Por que ficou interessado nela? – Perguntou a esverdeada faiscando perigosamente para ele. Ela estava assustadora, o que a deixava ainda mais sexy para o sayajin, mas ele achou melhor não irritá-la.

— Como se eu fosse me interessar por uma mulherzinha como aquela! – Falou com a voz ranzinza, tentando aplacar a fúria da mulher. Ela apertara a capsula do carro e liberando-o entrando de uma vez, ainda cuspindo marimbondo. – Então, vamos comer? Você me torturou a tarde tod...

Vegeta não conseguira terminar a frase, Bulma lhe encarava com uma cara tão feia que era capaz de pulverizá-lo apenas com o olhar. Ela jamais assumiria, mas estava tomada pelo bichinho verde do ciúmes, nunca sentira um sensação tão forte, nem durante as deslizadas de Yamcha, sentia os hormônios do seu corpo estarem em uma batalha homérica. Ela respirou fundo, tinha algo de errado, nunca fora do tipo ciumenta e nem de se irritar com tanta facilidade. Não tinha cabeça para restaurante no momento, guiou o aero carro direto para casa.

Quando chegaram na corporação, a esverdeada fora direto para laboratório, transformaria toda aquela raiva em algo útil, iria construir as armas mais letais possíveis, nem o sayajin ia conseguir vencer. Vegeta fora direto para cozinha, estava morrendo de fome, e achou melhor para sua própria segurança ficar afastado da mulher, por enquanto.

Depois do jantar, como a esverdeada não havia aparecido o moreno foi atrás dela. Encontra dormindo ao lado do computador sobre uma papelada de projetos, parecia tão plácida que nem parecia a mesma que estava soltando fogo como um dragão algumas horas atrás. Era uma visão maravilhosa vê-la ali descansando a meia luz do laboratório, algo nela parecia diferente, mas naquele momento ele não conseguia entender bem o que era. Porém, ele estava gostando daquela mudança, era como se ele estivesse uma versão mais visceral da esverdeada.Ajeitou o cabelo da esverdeada, antes de pegá-la no colo com cuidado para não acorda-la. Ajeitou ela em seus braços e voou suavemente para fora do laboratório.

 Ao chegar no quarto dela, ajeitou-a na cama, ela se aconchegou no travesseiro. Vegeta ficara observando sob a luz do luar que entrava pela porta da varanda, algo realmente estava diferente, o cheiro dela estava levemente mudado, seu ki e os batimentos cardíacos, tudo estava levemente diferente. Não fazia ideia por quanto tempo ficara a encarando, só parou quando as duas bilhas azuis abriram sonolentas encarando-o.

— Que horas são? – Perguntou a esverdeada com a voz embargada de sono, tentara levantar mas o moreno apoio a mão no ombro dela fazendo-a voltar a deitar.

— Está na hora de você dormir... quem vai consertar a câmara se você ficar doente – Falou com o tom grave de sempre. Um leve sorriso surgiu nos lábios da mulher, sabia que aquele era o jeito dele demonstrar preocupação. Ela então se ajeitou na cama, chamando-o com as mãos para que ele se deitasse a seu lado.

Não precisou nem repetir o pedido, Vegeta deitou-se e puxou-a para seu peito. A cientista se ajeitou em seu peito se aninhando e voltou a dormir, nem ela tinha percebido o quanto estava cansada, foi só encostar na pele quente do moreno que adormeceu imediatamente, ele podia ser o grande vilão para o resto do universo mas para ela era um verdadeiro porto seguro. O mesmo acontecera com o moreno, depois do dia recheado de situações novas ele apagara sorvendo o perfume da esverdeada.


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Notas finais do capítulo

Obrigada a todos que estão lendo!
Agradeço aos comentários!
Espero que tenham gostado, por favor não esqueçam de comentar!!^^



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