Criminal Case escrita por Only Stark


Capítulo 7
Capítulo 6 - Caso e Refém


Notas iniciais do capítulo

Boa leitura. ♥



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P.O.V. Edward Cullen

Fomos até o SPD mas Caius não estava, Tenente Snape falou que ele não estava bem e foi para casa descansar. Pegamos o endereço e fomos para a casa dele.

Apertamos a campainha e poucos segundos depois ele abriu a porta, abrindo um sorriso.

— Olá, detetives, entrem. – Ele falou, acenando para dentro.

— Olá, detetive Fletcher. – O cumprimentamos.

— Sem isso, me chamem de Caius. Eu estou fazendo um chá, aceitam? – Ofereceu cordialmente.

— Não, mas aceito uma água. – Respondo.

— E você, Detetive Swan?

— Também, por favor. – Ela falou simpaticamente e Caius foi para o cômodo do lado. – Você pediu água na casa de um suspeito? – Perguntou, arqueando a sobrancelha.

— Você também, eu queria que ele saísse do cômodo para eu poder dar uma olhada pela sala. – Explico, já dando uma olhada em cima dos móveis e vendo o sofá. Mas não encontrando nada, quando ouvi seus passos eu voltei para onde estava, bem na hora que ele surgiu com uma bandeja.

— Podem se sentar, não fiquem em pé. – Ele falou, rindo. – Aqui a água. – Ele nos estendeu os copos. Bebi alguns goles para disfarçar.

— Então, a questão é meio profissional. – Falo, sentando no sofá e Bella fez o mesmo.

— Claro, falem. – Ele falou, bebericando seu chá.

— Queremos saber onde estava entre as 09:00 e 10:00 horas de hoje. – Bella falou.

— Estive em casa, pouco tempo depois que cheguei na delegacia eu passei mal, acho que a mulher da Starbucks colocou leite integral no meu café, eu sou alérgico. – Explicou, nos olhando confuso.

— Tem alguém que possa afirmar isso? – Pergunto.

— Não, ninguém me viu. – Falou, dando de ombros. – Por que?

— Tom Riddle foi morto essa manhã. – Bella falou, de repente a voz dela parecia estar ecoando.

— E eu sou um suspeito? – Caius perguntou, acho que ele levantou a sobrancelha, não tenho certeza, tudo começou a ficar borrado.

— Edward? – Bella perguntou, segurando meu ombro, mas sua voz estava ficando meio distante.

— Oi? – Consegui falar, mas acho que não foi muito claro.

— Está tudo girando. – Bella falou ao meu lado. – Caius, o que...

Não escutei mais nada, tudo apagou de uma vez.

(...)

Aos poucos eu fui voltando a mim, tentei entender o que estava acontecendo mas minha cabeça ainda estava com certa dificuldade de processar o local, mas vi que estava em um quarto onde a iluminação estava bem fraca.

— Parece que o infalível Cullen caiu em uma armadilhazinha mixuruca, hein?

— Me solta daqui porra! Cadê a Isabella?

— Ah, mas não teria graça se fosse assim tão rápido.

— Rápido vai ser a sua morte, cadê ela?

— Ela está muito bem, não posso dizer o mesmo de você.

— Então você é mesmo quem estava matando eles.

— Aqueles filhos da puta mereceram, apenas me vinguei e brinquei um pouquinho com vocês, mas vocês chegaram perto demais.

Escutei passos e vi a sombra se aproximando e arquejei quando vi quem é.

— Vo-você?

— Sim, mas você não viverá tempo suficiente para digerir, desculpe. – Sua risada irônica soou por todo o local, enquanto minha cabeça dava voltas e mais voltas.

— Como você pôde fazer isso, Caius? Você é um detetive! – Digo exasperado.

— Claro, eu precisava saber o quanto a polícia estava de distância de mim, o emprego veio a calhar. – Ele respondeu, passando os dedos em uma faca em sua mão.

— E por que matar todos eles? Você não apareceu ter ligação alguma com as vítimas, e estava longe de ser um suspeito, veio a ser por último e estávamos mais focados em James. – Pergunto, ainda sem acreditar.

— Ah, primeiro aquela vadia da Victoria. – Ele falou, dando um sorriso irônico. – Eu e ela namoramos, mas ninguém sabia, mantivemos em segredo para ela não correr perigo, ossos do ofício. Até que um belo dia ela estava agarrada ao seu professor de natação, Sam Uley, e me trocou. Eu fiquei remoendo isso por meses, até que fui atrás dela para saber o porquê. Ela disse que amava ele, e que ele era melhor que eu, acredita nisso, Edward? – Ele perguntou, apontando a faca para mim.

— Bem, então você a matou?

— Sim, nós brigamos e eu a imobilizei, amarrei a corda em seu pescoço e a pendurei, fiz uma estrela em suas costas com um canivete que eu estava no momento e a deixei lá. – Ele falou, dando um sorriso estranho. – Depois foi a vez daquele desgraçado do Zabini, toda maldita vez que ele me via no Ensino Médio me chamava de órfãozinho. Até mesmo quando ingressamos na SPD ele me chamava assim, ele estava enchendo meu saco há dias, até que o segui para aquela boate, vi uma boa oportunidade naquele banheiro e fiz minha bela arte. – Ele falou calmamente. Como se explicasse as táticas que seriam usadas no jogo de futebol. – Ah, teve o Newton também. Sempre me menosprezando no trabalho, sempre mostrando que era mais, fui no bar dele que estava fechado naquela noite, inventei que queria a opinião dele em um caso que eu estava trabalhando e o envenenei, a cara dele foi hilária, você deveria ter visto. – Ele falou, rindo. – Ah, Sam também, ver a cara dele de súplica em quanto se debatia na piscina foi sem igual, pena que acabei perdendo meu chaveiro lá. E você não tem noção do quão difícil foi desenhar a estrela e não deixar sangue demais se espalhar na água. – Ele falou, indignado.

— Você é maluco! – Grito pra ele, estudando a sala à procura de uma saída ou identificação do local.

— Ah, não, maluco foi Tyler, você acredita que ele teve a cara de pau de ir me chantagear por ter me visto saindo do bar do Mike? Eu quase morri de rir, aquele moleque pensava que ia conseguir lucrar em cima de mim. – Bufou, revirando os olhos.

— Você não sente pena? – Pergunto furioso, ele falava como se tivesse se divertido em cada segundo.

— Ah, talvez eu tenha sentido um pouquinho de Tom. Ele só queria ser um detetive, afinal. Estava ávido por informações sobre os meus assassinatos, acredita que ele estava indo bem na pesquisa? Ele quase me pegou. – Falou, girando a faca nas mãos. – Ele daria um ótimo detetive, melhor que o pai dele, pena que ele não está mais aqui. Eu tentei ajudar, troquei os nossos canivetes e ele iria ficar preso, mas ele descobriu que era eu, tive que matá-lo. – Ele deu um sorriso sádico, então me avaliou. – Como vou fazer a sua? – Perguntou, chegando mais perto.

— A minha o quê? – Perguntei.

— A sua morte, é claro. – Revirou os olhos como se fosse uma pergunta óbvia. – Não posso repetir a mesma morte, o que será que eu poderia fazer com você? – Perguntou pensativo.

Quando eu estava analisando o local eu percebi que atrás de mim tem uma porta, e na parede oposta tem uma janelinha de vidro, o que eu via era somente mato. Mas como estava amarrado não vi nenhum modo de fugir.

— Tiros? Pode ser bem dramático. Não, acho que não. Hum, desmembrar, talvez? Não. Você tem alguma ideia, Edward? – Perguntou sarcasticamente.

— Tenho, que tal eu te bater?

— Péssima ideia. – Censurou. – Mas que tal fazer alguns traços em sua pele bonita? Minha faca adoraria.

— Vá se foder! Vão me encontrar aqui e te prender!

— Potter e Malfoy devem estar esperando vocês, Swan não está comunicável no momento. Acho que deve ser o suficiente para eu poder fazer minha mensagem. – Falou e deu uma gargalhada alta.

Só o que eu podia fazer é esperar que Bella esteja bem e que consigam me achar aonde quer que eu esteja.

(...)

P.O.V. Isabella Swan

Quando eu acordei, me perguntei aonde estava e percebi que estava em cima de um colchão velho. Procurei meu celular e minha arma, mas ambos haviam sumido, com certeza Caius tirou, sabia que aquela água não era boa ideia. Onde será que está Edward?

— Caius! Abre essa porta! Edward! – Gritei, mas ninguém respondeu.

A porta estava trancada, tentei arrombar várias vezes mas não consegui. Então lembrei do que Draco fez, no tempo eu achei que era inútil, mas hoje parece bem útil. Meu anel continuava em meu dedo, apertei no losango que parece apenas um enfeite, mas na verdade é um comunicador que Malfoy e eu estávamos testando.

— Draco? Você está aí? – Pergunto para o anel, de repente me sentindo meio idiota.

— Swan! Até que enfim, pensei que estavam comemorando algo em algum motel, cadê vocês?

— Caius nos dopou, acho que estou em um tipo de porão, ele tirou meu celular e arma, Edward não está aqui.

— Certo, Potter e eu estamos indo ver se é na casa dele, fique calma, iremos encontrar esse desgraçado. – Falou energeticamente e eu me sentei, sabendo que eles iam me encontrar.

Onde será que Edward está? Será que está em perigo?

Ainda lembro do começo, quando cheguei na SPD eu fui designada a acompanhar Edward em algumas investigações, claro que ele era extremamente irritante, bonito, mas irritante.

Ele não concordava com nada do que eu dizia, falava que eu estava sempre fazendo as coisas erradas, então comecei a odiar ele desde aquele tempo. Depois eu consegui com que eu mudasse de dupla, ele ficou trabalhando com o Volturi e eu com a Granger, quando pegamos esse caso nunca imaginei que iríamos nos aproximar tanto, então chegamos ao ponto atual.

Só espero que ele esteja bem, onde quer que esteja.

Alguns segundos depois escutei alguns barulhos, bati a porta e gritei, até que Draco falou:

— Bella?

— Aqui!

— Se afasta da porta, Harry e eu vamos dar um jeito de arrombar.

Fiz o que ele falou e aguardei, até que com um estrondo a porta caiu.

— Chegamos para salvar o dia da bela dama. – Draco falou, massageando o ombro. – Mas isso dói pra porra.

— Obrigada, meninos, trouxeram reforços?

— Sim, estão vasculhando a casa, se encontrarem algo é mais fácil de acharmos Edward. – Harry falou.

— Certo, precisamos achá-lo rápido. Não sei o que ele pode estar passando agora. – Falei angustiada.

— Detetives, achei um papel de aluguel de um porão nos limites da cidade. – Clearwater falou, nos mostrando um papel.

— Vamos. – Digo, pegando o papel e agradecendo rapidamente.

Esteja bem, Edward.


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Notas finais do capítulo

E aí, não foi um amor esse capítulo? :3
Espero que tenham gostado, TEM AVISO LÁ NO MEU PERFIL.
Bjs. ♥



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