When the Moon meets the Night escrita por MaryHomes


Capítulo 8
Capítulo 8 - A arquiteta


Notas iniciais do capítulo

Finalmente a atualização, em compensação essa aqui ficou bem grandinha. Por favor, se você tiver um tempinho leia as notas finais, são muito importantes.
Boa leitura.



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Encontrar uma ilha não era tão fácil na prática e nem tão glamoroso quanto é no papel, principalmente as escolhidas por Melequento que insistia em ilhas “radicais”, a última quase fez ele e o Soluço serem mortos por javalis selvagens durante a patrulha. Agora, Morgana decidiu usar a sua parte na decisão sobre a ilha e fazer um mapa com o Perna de Peixe para riscar as já visitadas.

— Acho melhor a gente começar a focar nas necessidades no que na aparência da ilha, Melequento. – A morena disse depois de eles evitarem uma cheia de Mortes Murmurantes à tempo. O garoto, só respondeu com um bico.
— Morgana está certa, precisamos achar uma ilha que seja segura, estável e habitável para nós e para os dragões. – Soluço, concordou.
— Blah blah blah, até quanto a gente vai ter que ouvir isso? – Melequento voltou a reclamar.
— Até a gente consiga achar. – Morgana rebateu. Eles estavam passando por uma outra ilha naquele momento. -  Que tal aquela? Parece boa.

Ninguém protestou e todos pousaram em uma  área verde cheia de arbusto com flores. Porém, quando olhou em volta, Morgana já sabia que eles não poderiam ficar.

— Nada mal, tem bastante água fresca e comida em abundancia. – Soluço falou bem otimista.
— E tem um monte de lindas flores azuis, eu topo. – Cabeça Quente segurava várias das ditas flores.
— Na verdade, acho que isso é justamente o problema. – Morgana apontou para as flores, e a loira olhou para ela confusa. 
— É o oleandro azul, venenoso e mortal para os dragões. 
Morgana assentiu concordando com o Perna de Peixe.
— Então não vamos ficar. – Cabeça Dura apontou o obvio.

E assim eles estavam de volta no ar procurando, Morgana tinha listado a última como a número 15. E outro fracasso também foi listado quando Morgana viu os amigos pularem do penhasco nos dragões depois de terem erroneamente voltado na ilha do javalis (Ela tinha ficado com os dragões).
Depois de tantas decepções, parecia que finalmente eles encontraram uma luz no fim do túnel, porque a próxima realmente parecia perfeita. Todos estavam voando em volta, dando uma vistoria sobre o ar, era um lugar bem verde.

— Os penhascos são ótimos, tem visibilidade, é fácil de defender...
— E a localização é ótima!
— Sem contar que o vulcão parece inativo, e por causa dele, a área é bem fértil. – A novata concordou com Astrid e Perna de Peixe. Mas parecia que alguém não estava totalmente convencido em relação ao lugar.
— Ela parece perfeita demais... – Cabeça Dura fez uma careta. – Eu vou até citar as palavras imortais do poderoso Thor: “ Quando algo parece perfeito demais deve ser uma droga!”
— Olha, eu tenho plena certeza que Thor nunca disse nada disse. – Soluço contrapôs. 
— Ah é? E como você sabe? Conhece ele? Porque eu conheço e pelo o que eu me lembre, nunca mencionou você.
— Por acaso ele presta atenção no que ele diz? – Morgana disse ironicamente para Astrid, que deu de ombros rindo.
— Olha, eu tenho uma sensação em relação a esse lugar e todo mundo sabe o que acontece quando eu tenho uma sensação. 
— Vamos ignorar? – Morgana riu e bateu os punho com a amiga pela resposta.

Pov Morgana

Depois de ter passado na vistoria por ar, sem nenhum perigo aparente, decidimos  pousar.
— A primeira coisa que temos que fazer é armar o acampamento para hoje. Precisamos de lenha seca para a folgueira, de água fresca e de alguém preparando armadilhas. – Soluço apontou.
— Eu, Luna e Amarok podemos ir atrás de água e do jantar. Eu vi um lago aqui perto e parece bom. – Eu me ofereci e recebi um sorriso em agradecimento do garoto a minha frente, mas o nosso planejamento foi interrompido pelo grupo atrás de nós que parecia tudo menos preocupados com o acampamento.
— Melequento, o que é isso? – Eu e o Soluço decidimos investigar ao ouvir a voz da Astrid.
— Um “S” estilizado de “sinistro”, acho que fica esteticamente bacana quando sobrevoar. – Ele desenhou um S no chão que parecia mais um Z ao contrário.
— Isso é ridículo. A aparência do posto avançado não importa, ele só precisa ser funcional e operacional. - A loira rebateu.

Eu olhei interrogativa para Soluço e ele também parecia inquieto com a prioridade do grupo. Nós tínhamos acabado de chegar na ilha, precisávamos montar acampamento primeiro, porque já estava escurecendo e não discutir sobre o posto, sendo que levaria semanas para construir tudo. 

— Pessoal, a gente precisa mesmo... – Soluço tentou falar, mas foi interrompido pelo Perna de Peixe.
— De um lugar para relaxar, e para se refrescar depois de um dia de trabalho. Você tem toda razão Soluço. – Ele não parecia ter realmente capitado a ideia do amigo e tirou uma pequena maquete da mochila. – Eu e a Batatão tivemos algumas ideias.
— É uma hidromassagem?
— Não! É uma banheira de lama, essa aqui é a hidromassagem.

 Eu ri com a conversar das bobagens a minha frente. Me virei para o garoto ao meu lado que parecia só mais frustrado.

— Relaxa Soluço, eles só estão animados em bancarem os arquitetos. – Eu empurrei o meu ombro de leve contra o dele, vi que ele forçou um sorriso para mim. 
— Espera ia! - Cabeça Dura falou olhando a maquete mais de perto. - Eu não estou vendo.
— Nem eu... - Concordou a irmã.
— Vendo o que? - Eu perguntei curiosa pela próxima maliquisse deles, e eles não me desapontaram.
— O buraco de javali! Cadê? Cadê o buraco de javali?
— É que todo posto avançado tem que ter um buraco de javali.
— Por quê? - Astrid perguntou do meu lado.
— Porque todo mundo precisa de um pouquinho de diversão, não é mesmo? - Eu e a loira ficamos de boca aberta com a cara bizarra de masoquismo que o Cabeça Dura fez.
— Bom, sabemos a onde tem javalis. - Eu murmurei pensado na ilha anterior.

Contudo, qualquer ideia foi interrompido pelo jato de plasma que o Soluço mandou o Banguela dar no "S" desenhado do Melequento no chão, uma forma meio radical de chamar a atenção de todo mundo.
— Opa, foi mal por isso. - Ele realmente não se sentia mal. - Mas agora que temos a atenção de todos, precisamos armar o acampamento para hoje.
— Mas e o... - Soluço interrompeu o Cabeça Dura.
— Não não não não, a gente conversa sobre o projeto do posto avançado amanhã. Agora alguém tem que buscar água. - Ele parecia orgulhoso de finalmente ter conseguido falar, mas não agradou todo mundo, principalmente Melequento que já começou a reclamar.
— Eu não sei vocês, mas eu prefiro o Soluço reclamão de Berk do que esse Soluço Princesa do Posto.

Eu dei uma risada com o comentário e recebi outro olhar feio do moreno.

— Você sabe, eu falei isso uma vez para o Banguela, mas fazer careta assim vai te deixar com a cara toda marcada no futuro. - Eu empurrei a testa dele de leve. - Eu vou pegar o jantar, senhor Princesa do Posto.
— Nem começa!

Eu voltei a rir enquanto ia ao lago sendo seguida pelos meus dois dragões. A pescaria tinha sido bem mais calma dessa vez já que eu não tive a companhia "maravilhosa" dos gêmeos. Assim, depois de comer e termos montado as armadilhas necessárias, estávamos sentando ao redor da fogueira.

— Olha, posso dizer que a entrada da Morgana ao grupo foi maravilhosa. - Eu levantei a sobrancelha com o inesperado elogia do Cabeça Dura. - Estou sendo sincero, principalmente por causa da sua comida fantástica.
— Verdade, nunca gostei tanto de acampar. - Perna de Peixe acrescentou.
— Obrigada. - Eu agradeci sorrindo. - Pena que eu sou limitada a uma fogueira, seria melhor em uma cozinha. 
— Eu não sabia que você gostaova de cozinhar. - Soluço falou com uma expressão de intrigado.
— Sempre gostei, mas é meio difícil já que eu nunca tive residência fixa.

Eu comentei dando de ombros, realmente gostava de cozinhar, mas sempre estava em viagem, então ficava bem mais complicado. Soluço não falou mais nada, podia ver que ele estava pensativo.
Eu olhei em volta, todos estavam bem cansados, principalmente os dragões que estavam deitados, Banguela estava ao meu lado junto do moreno, o fúria da noite tinha deitado virado para ficar de frente com Luna e, eu acredito, para poder vigiar ela e poder cuidar dela caso ocorra outro problema como o Canção da Morte. Eu estendi a mão para fazer um carinho no focinho dele, que ele ronronou em agradecimento.
Tudo estava bem quieto, do nada Banguela levantou a cabeça e olhou atento para floresta.

 

— O que foi, amigão?
— Deve ter sido algum animal pequeno. - Eu comentei, mas parece que o pequeno probleminha foi suficiente para Cabeça Dura começar a ter suas teorias doidas.
— Eu vou te dizer o que é : Ratos do tamanho de iaques! Não, iaques do tamanho de ratos!

Eu apenas rolei os olhos com o comentário, já estava ficando acostumada com as maluquices.

— Eu queria um iaque rato para enfiar na boca dele. - Eu cochichei para Astrid que riu concordando.
— Isso! Iaque-ratos! Não, são iaques do tamanho de dragões, não é Banguela, você sacou B? - O loiro procurou apoio no Dragão que só ignorou voltando a se deitar.
— Não existe essa coisa de iaques do tamanho de dragões. - Perna de Peixe disse rindo do absurdo, mas levou um susto com o pulo que o gêmeo louco deu atrás dele.
— Iaque-Dragão para você, meu amigo. E quando ouvir o barulho que ele faz, vai acreditar. - E soltou um berro estranho que fez Luna esconder a cabeça embaixo do meu braço tentando abafar o som.
— Você entende que se fosse algo tão grande, teria feito mais barulho? - Eu tentei botar algum senso na cabeça do garoto.
— Nem tente, é uma missão impossível. - Soluço me disse e se virou para o amigo.- Tá bom, Cabeça Dura, pode parar com isso.
— É, você não está assustando ninguém. - Melequento disse, mas arregalou os olhos assustado.
— Jura? E se tiver um monte de cobras na escuridão, heim? Cobras gigantes, tão grandes que comem um homem inteiro e arrotam os ossos. 
— Por favor, cobras gigantes. - Ele debochou, mas puxou a asa do Dente de Anzou para se esconder. - Que foi?

Eu apenas balancei a cabeça em negação. Depois de gastar as energias com as histórias de terror, o loiro resolveu deitar e dormir e foi seguido pelo os outros nos próximos minutos.
— Você não vai dormir? - Perguntou ao ver que eu ainda estava sentada e olhando ao redor.
— Estou bem, Soluço. Acho melhor alguém ficar de guarda, depois do que aconteceu na ilha da Harmonia, seria melhor não arriscarmos.

Ele pareceu pensar e depois assentiu. - Me acorde em algumas horas então, ai eu troco de turno com você.
Eu concordei porque sabia que ele não iria dormir até eu fazer isso, mas não pretendia seguir esse plano, o líder, mais do que os outros, estava bem exausto depois de ter que coordenar todo mundo na busca pelas ilhas.
E assim eu fiquei pelas horas seguintes, tinha tirado um livro da mochila para passar o temo. Contudo, fui interrompida da minha leitura com a levantada subita do Gêmeo.

— Ah? O que foi isso?! - Ele olhava para os lados confuso.
— Volte a dormir, Cabeça Dura, não teve barulho nenhum. - Eu voltei a minha atenção para as páginas do livro. Mas ele não fez isso, se levantou e começou a ir para a floresta. - Hey, a onde voce vai? - Eu sussurrei para não acordar os outros.
— Vou investigar, se você não acredita em mim, eu vou sozinho.

Ele nem me deu tempo de responder antes de ir mata a dentro. E eu nem me dei ao trabalho de levantar, não tinha ouvido barulho nenhum, e se ele precisava ir procurar um iaque-Dragão ou qualquer outra coisa para ficar calmo, quem sou eu para impedir? 
Contudo, o silêncio pacífico da minha leitura foi interrompido pelos gritos do Cabeça Dura. Estava de pé no segundo seguinte e os outros também, que foram acordados com a barulheira.

— O que foi isso? - Soluço perguntou confuso.
— Foi o Cabeça Dura, ele saiu agora pouco para procurar o iaque-alguma coisa dele.
— E você deixou ele ir sozinho? - Irmã dele me perguntou.
— Olha, seu irmão já é bem grandinho.
— Mas ele é um idiota!

 

Eu não respondi e comecei a ir em direção ao som, sendo seguida pelos outros. Andamos pouco metros até o menino da dupla explosiva pular de um dos arbustos com uma cara apavorada e falando coisas sem sentido.
— Galinha, rugindo. Galinha enorme que rugi!
— Ele disse que viu uma galinha rugindo? 
— Viu, é por isso que eu não me dei ao trabalho. - Eu falei para a Cabeça Quente.

Mas o irmão não tinha terminado: - Galinha não, dragão! Gigantesco! Qual outra palavra que tem? - Ele ficou sério. - Colossal!

— Mas e a galinha? - Eu já não estava entendendo mais nada.
— Esquece a galinha, a gente tem que sair daqui!

Astrid soltou um bocejo de sono. - Será que alguém vai cair nessa?
Não duvidava também que fosse uma brincadeira, levando em conta que ele tentou assustar a gente a noite toda.
— Não sei não, ele não parece assustado assim desde que achou uma sanguessuga no....
— Epa epa epa, pode parar, porque eu acho que ninguém quer ouvir o resto das história. - Eu pedi em respeito a meus ouvido.
— Ah gente, vamos ver logo isso para agente poder voltar a dormir. 

Com o "comando" do Soluço, todos fomos atrás do loiro assustado até a "galinha-dragão". Sério, quantos híbridos ele ainda vai inventar antes do amanhecer?

— Ta bom, mas quando essa besta gigante arrancar todos os nossos ossos eu vou querer um pedido oficial de desculpas de cada um e um aperto de mão. - Ele se agachou atrás de um arbusto. - Se bem que um aperto de mão não vai ser possível porque não vamos ter membros.

Eu me limitei a rolar os olhos. Ouve um pequeno barulho a frente e ele pulou soltando um grito e o que tinha era uma.... galinha normal.

— Não! Estava bem aqui, fala para eles, você estava aqui, vai fala galinha.
— Você está me assustando maninho, nós compartilhamos o mesmo ventre.
— Olha Cabeça Dura, as vezes você só imaginou esse dragão porque você quer encontrar algo desde que pousamos. - Eu falei para tentar conforta-lo, mas ele não gostou muito de ninguém ter acreditado nele, também, ele deu todas as razões para que nós não o fizéssemos.

Depois do o ocorrido voltamos para o acampamento e eu me permiti dormir também, já que parecia que não tinha nenhum ameaça na ilha.

—----- Na manhã seguinte -----
Eu estalei as costas ao espreguiçar, não tivemos mais nenhum imprevisto de noite e eu tinha dormido como um bebê.
— Hey garota, você precisava desse soninho, não é. - Eu acariciei o a cabeça de Luna e entreguei um peixe para ela,  recebi uma lambida na mão. Virei para o lado quando ouvi um pequeno ronronado de reclamação do outro fúria da noite do grupo. - Bom dia para voce também Banguela. - Eu sorri entregando um peixe para ele também que aceitou bem feliz.
— Bom dia. 

Eu sorri para o moreno que tinha se levantado e também se espreguiçava. 
— Bom dia. - Eu aceitei a mão que ele estendeu para me levantar. Olhei em volta e o resto do pessoal já estava acordado e pareciam bem animados, o que eu soube exatamente o motivo quando Soluço disse:
— Ok, vamos falar do posto avançado agora.

Ele não tinha dado dois passos quando Astrid parou do lado esquerdo dele ( eu estava no direito) e abriu um grande pergaminho com o desenho de uma torre de caveira, com o que eu acho seja ela com uma lança em cima e varias caveiras em fogo ao redor. 

— Já que você levantou a questão, eu tenho um projeto para mostrar: vamos levantar postos de vigilância com campos de fogo interligados e-
Ela foi interrompida pelo Perna de Peixe:
— Onde nunca se tem descanso, mas aqui no meu jardim da meditação. - Ele se referia a maquete de ontem.
— Nada disso tem formato de S, você viu meus desenhos?
— Buraco de javali! Buraco de javali! Buraco de javali!
— Gente, para! Presta atenção: a gente precisa de uma ideia, não da para fazer cinco postos diferentes.... ou será que dá? - Parecia que só eu tinha ouvido ele murmurar a última parte e olhei interrogativa para a expressão "iluminada" que ele teve do nada. - Quer saber? Buraco de javali, grande ideia. Ah, formato de S, eu adorei.
Eu olhei de boca aberta e vi que os outros também, isso foi bem estranho.

— Você está me assustando. - Melequento disse
— Eu só quero que todo mundo apresente o seu projeto e depois a gente vota, eu acho bem justo, vocês não acham?

Então era isso que ele estava tramando, eu tinha entendido agora. Mas parecia que os outros não.
— O que você está tramando? - Astrid perguntou.
— Ué, nada, eu só quero deixar todo mundo feliz. Você sabe o que dizem " uma tropa feliz é um... grupo feliz". 
Eu ri com o modo que ele estava tentando disfarçar a situação e decidi ajudar.

— Ele tem razão gente, se ficarmos discutindo juntos nenhum projeto vai sair do papel, seria melhor cada um apresentar uma ideia completa. - Mais satisfeitos com a minha junção ao plano, eles se separaram para se focar. - E falando em tropa, Cabeça Quente onde que está a sua metade?
— Não pergunte para mim, eu só sei que o buraco de javali não vai aparecer do nada.

Como não tinha em mente fazer uma maquete, decidi me juntar ao outro sem trabalho. Soluço estava encostado no Banguela, que ainda estava deitado perto da Luna, eu me aproximei por trás do dragão e me apoiei na lombada dele para sussurrar no ouvido do garoto.

— Eu sei o seu planinho. - Ele virou a cara para trás assustado, mas relaxou quando viu que era eu. - Bem inteligente deixar eles trabalhando para não ficarem falando na sua cabeça.
— Eu não sei do que você está falando. - Ele brincou. Eu apoiei o meu queixo na mão direita.
— Jura? Porque você parece bem descontraído para alguém que tinha "amado" todos os projetos.
Ele fez uma cara séria, mas não aguentou e nós dois estávamos rindo.
— Mas e você? Não tem alguma ideia extraordinária para o posto?

Ele tinha virado o corpo de lado para conseguir falar olhando para mim, mas de forma que as costas ainda estivessem apoiadas no Banguela.
— Na verdade não, eu realmente não ligo para como o posto vai ser, estou acostumada com acampamentos, então acho que qualquer ideia é melhor. - Ele me deu um sorriso meio triste. - Não precisa fazer essa cara, eu não falo para que voce fique com pena, eu sempre ficava viajando por opção minha, e eu não me arrependo. Afinal, eu conheci você ...e os outros é claro. - Eu acrescentei a última rapidamente para não parecer estranho.
— Bem, agora você vai poder ter uma casa com a gente. - Ele sorriu e apertou a minha mão que estava apoiada nas costas do Banguela, e sem solta-la continuou olhando nos meus olhos. Porém, ambos desviamos a visão para a briga que tinha começado.

Perna de Peixe parecia ter jogado a pedra que o Melequento ia usar na sua maquete para a Batatão comer e em resposta ele pulou e destruiu o "jardim de relaxamento" do loiro.
— Parece que o momento de paz foi bem curto. - Eu disse e nós dois levantamos para ver melhor a algazarra.
— Ei Soluço. - Cabeça Quente apareceu. - Eu estou pronta para testar, quer ser o javali?
Eu fiz uma careta puxando o braço do garoto para o meu lado e encarei a garota, estranha. Senti olhos em mim e levantei o rosto para ver que Soluço me olhava confuso e foi quando eu percebi que o meu gesto foi bem estranho e que eu ainda segurava o braço dele. Sentindo o meu rosto vermelhar, eu recolhi a minha mão e virei para o lado evitando o garoto, mas podia sentir que ele ainda me olhava. 

— Cabeça Dura? - Nunca tinha ficado tão feliz em ver Cabeça Dura, porque o foco tinha saído de mim e ido para o estado lamentável dele, com a cara cansada e coberto de folhas e galhos, ele até andava curvado.
— Nossa o que houve com ele? - Cabeça Quente perguntou em voz alto o que nós três estávamos pensando.

Cabeça Dura se recostou no tronco de árvore perto e eu peguei um copo de água para ele, parecia que ele não se hidratava há horas. Depois ele começou a falar que esteve a noite toda atrás do dragão e que hoje caiu em dois penhascos. Mas o mais engraçado era que a galinha de ontem ainda continuava do lado dele.
— Você viu alguma coisa? - Eu perguntei.
— Eu vi uma coisa sim, e você também né seu fura olho. - Ele se dirigia a galinha, ela soltou um cacarejo.
— Ou isso é só um monte de esterco de iaque. - A irmã parecia brava.
— Primeiramente, esterco de iaque quando transformado em chá pode ser muito aromático. 
— Concordo. Mas está todo mundo achando que voce só quer assustar todo mundo. Não tem nenhum dragão.
— Tem sim Cabeça Quente, está afim de colocar o carneiro no lugar da sua boca?
— Ah, você não está sugerindo?
— Estou sugerindo feito grownkle quente em meio a lava e você sabe muito bem o que significa.

As vezes eu acho que a mãe deles caiu quando estava grávida dos dois.

— O que está acontecendo? - Soluço perguntou tão confuso quanto eu.
— Silêncio! Eu agora declaro aberto o desafio Thorston. - Eles falam super sério.
— Espera ai, como que é isso ? - Eles continuavam a nos ignorar.
— Eu aceito, a aposta de sempre?
— Mas que aposta? - Eu perguntei agora irritada.
— É melhor nem saber. - Cabeça Dura falou antes de cuspir na mão e apertar a da irmã, selando o acordo. Eles não falaram mais nada e foram até Vomito e Arroto.
— Mas o que foi isso? - Soluço deu de ombros com a minha pergunta.

O moreno ao meu lado foi empurrado para frente quando um Perna de Peixe segurando uma pedra em cima da cabeça com  Astrid e  Melequento se pendurando nele. Eu olhei para cena e depois para Luna ao meu lado e para Amarok dormindo mais afastado do grupo. 
— Vamos garota. - Eu disse indo em direção dos gêmeos.
— Espera, você vai me deixar aqui com eles? - Soluço perguntou indignado.
— Você pode vir junto, mas eu prefiro seguir o par ali a ficar no meio dessa bagunça. 

Ele olhou mais uma vez para a bagunça antes de subir no Banguela e nós dois seguimos o siperarrepiante.

—---- xxx ----

Confesso que fiquei um tanto decepcionada quando já estava de noite e nós não tínhamos nem chegado perto de achar um dragão na ilha, depois de todo o drama do Thorston boy, eu achei que pelo menos iriamos achar algo, mas parecia que tinha sido uma perda de tempo.

— Gente, acho que já está na hora de dormir. - Soluço disse quando impediu um Cabeça Dura dormindo de cair do seu dragão.
— Como não achamos nada daquele iaque-dragão, me anuncie vencedora do desafio Thorston para podermos ir para casa.

Esqueci de dizer que eles fizeram o Soluço juiz. Eu estava tão entediada que tinha deitado de costas na Luna e me concentrava no céu.
— Ah, claro. Pelos poderes investidos em mim, eu ... ah... declaro a Cabeça Quente é a-

Eu levei um susto quando ele foi interrompido por um rugido alto. Eu me sentei direito e vi um dragão enorme parecer na nossa frente.

— Não acredito. - Eu falei boba.
— Eu também não. O Cabeça Dura ganhou o desafio Thorston. - Ela parecia decepcionada pelos motivos errados.
— Viu! Pode pagar. - Mas ele recebeu um chute e os dois começaram a brigar em cima do dragão.
— Seus idiotas! Prestem atenção, ele está indo para o acampamento, os outros podem já estar dormindo. - Eu falei irritada antes de me virar e fazer Luna seguir o animal desconhecido.

Eu senti uma bufada de ar quando os gêmeos passaram por mim, e eu tinha um péssimo pressentimento, eles nunca tinham os melhores planos. Eles soltaram um grito de "nos vemos em Valhala" antes de atravessarem o dragão, mas o mais estranho foi que ele se partiu e foi quando eu vi que na verdade eram centenas de dragões pretos menores juntos.

— Soluço , olha! - Ele também viu quando um branco, um pouquinho maior que os outro, chamou pelos outros e eles o rodearam. - Ele esta orientando eles.
— Gente, o que vocês estão fazendo? - Soluço tentou falar com eles, mas a dupla não ouviu antes de pegarem uma rede de armadilha e voarem bem em direção ao dragão branco e o prenderem, o que fez os outros se espalharem perdidos.
— Droga! Eles são idiotas! - Eu estava muito brava, eles nunca pensam em nada antes de fazer una besteira. 

Não esperei para ver se Soluço e o Banguela estavam me seguindo, antes de seguir os gêmeos. 
No acampamento, todo mundo ainda estava acordado, Cabeça Dura tinha deixado o dragão branco no chão.

— O que é isso? - Perna de Peixe perguntou.
— É o dragão que o Cabeça Quente viu ontem a noite. - Todo mundo ficou surpreso com a minha resposta mais porque o loiro tinha razão. - E tem mais uns 100  outros iguais a ele. 
— Ele é incrível. - Perna de Peixe elogiou.
— Até que ele parece com um Terrível Terror. Só que maior e mais malvado. -Astrid comentou e eu achei que ela deveria melhorar a visão.
— Você está falando sério? Não é só porque ele é pequeno que parece um Terrível Terror, e ele não é malvado, só está tentando sair da rede que acho que foi um absurdo em usar.

Ela ficou espantada com a minha resposta rude, acho que todo mundo ficou, mas eu não ligava,  estava ao ponto de perder a cabeça, eles não podiam simplesmente deixar um dragão preso assim só porque ele assustou a gente de noite. Ele nem era uma ameaça de verdade.

— Olha, parece que eles são noturnos, por isso a gente não viu nada hoje cedo, mas vocês devem entender que essa não é a maneira certa de lidar com a situação. - Eu tinha me segurado para não acertar um.
— Calma, Morgana, agente só quer entender o que ele é e se pode ser uma ameaça. - Soluço tentou me acalmar colocando a mão no meu ombro, mas eu o espantei.
— Ameaça? Ameaça?! Ameaça são aquela dupla que não mede as consequências de nada e agora ficam tranquilos correndo em volta de uma galinha! - Eu gritei apontado o casal de gêmeos. Depois de respirar fundo, voltei a falar: - O que vamos fazer com ele então?
— Eu sugiro chamarmos de Terror Noturno. - Perna de Peixe mudou o foco para algo que eu considero bem sem importância no momento. 
— Sério, qual o problema com vocês e nomes envolvendo "terror", "morte" ou "sangue"? 
— Eu vi primeiro, então eu escolho o nome. - Cabeça Quente exigiu depois de parar de correr com a galinha. Ele olhou bem para o dragão. - Vamos pensar de maneira lógica, eles saem a noite e são terríveis.... já sei! "Smidvarg e sua gangue"!
— Será "Terror Noturno" então. - Soluço deu um ponto final a questão.

Eu me voltei para o noturno e dei um passo pronta para libertar ele, quando um rugido cortou os céus, um não, vários. O dragão a nossa frente ficou inquieto.
— O que será que foi isso?
— Eu não sei, mas seja o que for Smidvarg não gosta.
— Isso é um pedido de socorro de um dragão. - Eu falei ao reconhecer o som. Corri para a sela da Luna com os outros ao meu alcance.

Nós voamos em direção ao som, bem no meio da ilha e o que eu vi era horrível. Todos os terrores noturnos pretos de antes estavam espalhados, mas o pior era que tinha uns 10 Transformassas os rodeando e tentando atacá-los. 
Eu senti Luna rosnar com raiva em relação a desvantagem e vi Banguela fazer o mesmo.
— Vamos equilibrar as chances. - Soluço disse antes de ir tentar proteger os pequenos.
— Vamos lá garota. 

Todo mundo começou a tentar espantar os Transformassas, mas eram muitos. 
— Amarok, Cortina de Fogo! 

O meu dragão azul voou ao comando, ele disparou as chamas azuis em volta de um grupo de terrores para fazer uma espécie de escudo. Eu aproveitei e peguei o Osso Voador, levantei por cima da cabeça e atirei nos cuspidores de ácido que recuaram.

— Sem valentões na nossa ilha!

Quando parecia que eles estavam recuando, depois do ataque combinado de todo mundo, eu ouvi a voz do Perna de Peixe.

— Mas e aqueles caras lá? - Eu olhei para onde ele apontava e um grupo enorme de transformassas vinha na nossa direção.
— Soluço, eles são muitos.
— Mas por que eles estão vindo para cá? - Perna de Peixe perguntou confuso.
— Deve ser os terrores noturnos, quando capturamos o branco, eles se dividiram. 
— Mas é claro, eles se juntam para formar uma versão maior de si mesmos como uma defesa contra os predadores. 
— Agora que eles não conseguem, estão completamente indefesos. - terminei o raciocínio deles. - Eu disse que era errado prende-lo, eu vou voltar para pegar ele.


Não esperei a reação de ninguém, mas pude ouvir Soluço falar comigo e ao mesmo tempo com os outros.
— Espera Morgana! Vocês segurem eles o máximo que conseguirem.

Logo o moreno estava ao meu lado e chegamos ao acampamento. Eu desmontei rapidamente e tirei uma das minhas adagas da bota para cortar a rede. O dragão soltou uma exclamação feliz antes de passar o focinho em afeição no meu rosto e se virou para Soluço para soltar um grito irritado na cara dele.
— Confesso que eu mereci isso.
— É, mereceu mesmo. - Eu concordei e dei um peteleco na testa dele. - Vê se aprende a me ouvir agora. Vamos ajudar os outros.

Eu me assustei com o som dos tiros de plasma do Banguela e da Luna para ver que tinha três Transformasas pertos  de pegar o terror branco.
— Não! - Eu corri para pular na sela da Luna, mas nem eu nem o Soluço iriamos conseguir impedir que o último trasformasa, não atingido pelos ataques, abocanhasse o pequeno.

Contudo, o desespero sumiu do meu roto quando uma cortina verde explosiva espantou o dragão.

— Ninguém mexe com o nosso Smidvarg! - Eram os gêmeos.
— Muito bom, vocês protegem o Smidvarg por trás, Morgana e eu vamos pela frente. - Eles olharam engraçado para ele. - O quê? Ta bom, ele está começando a me conquistar.

Até que não era um nome tão ruim.
Ao chegarmos no meio do conflito, dava para ver que os outros estavam tentando proteger os pequenos, mas era bem difícil quando os próprios ficavam tão espalhados que prejudicava a visão. E quando Perna de Peixe e o Melquento estavam prestes a serem atacados com ácido, um Terror Terrível enorme se juntou e soltou um rugido tão alto que assustou os transformassas fazendo com que eles fugissem voando da ilha.
— Isso! - Até eu não resisti em gritar animada com a vitória.

—----- xx ------

Depois da confusão do dia anterior, voltamos direto para o acampamento e todos caíram desmaiados de cansaço. Agora, na manhã seguinte, estávamos todos em volta de um pergaminho grande que Soluço tinha apoiado no chão.

— O que é isso? - Astrid colocou em palavras a dúvida de todos.
— É o projeto do nosso novo posto. - Ele respondeu. - Eu tirei a ideia do Smidvarg, combinei as ideias de todo mundo e fiz uma base gigante. Eu pensei em chamar de "Domínio do Dragão ", o que vocês acham?
— Tá ai um nome que eu apoio completamente. - Eu disse e parecia que todo mundo concordava.
— Vamos dar uma olhada. - Ele começou a apontar no desenho. - Cada um pode projetar a sua própria parte no Domínio do Dragão, do jeito que quiser. Astrid, você pode fazer o quarto mais bem armado de todo mundo viking, Perna de Peixe o seu quarto vai ser silêncio e recluso com vista para o mar, Melequento o seu quarto vai ser aqui, ele não vai ter formato de S mas voce pode desenhar um enorme.
— Buraco de Javali Buraco de javali! Buraco de javali. 
— Isso, que bom que vocês mencionaram porque da para fazer um bem de baixo da cabana de vocês, eu só peço que vocês prendam os javalis quando terminarem. Vamos conectar as diferentes seções com pontes, tirolesas e tábuas. Teremos estábulos maneiros com uma faixa de pouso e obviamente, uma arena de treinamento de dragão e no centro de tudo estará a cede: o olho do Domínio do Dragão.
— Olha Soluço, se você não conseguir ser chefe, pode virar arquiteto, esse desenho é impressionante. - Eu elogiei sincera e, pode ter sido minha imaginação, mas acho que vi as bochechas dele avermelhares.
— E eu não me esqueci de você, Morgana. - Eu olhei confusa para ele. - Você foi a única que não me pediu nada, então eu mesmo me dei ao trabalho de fazer o desenho da sua cabana de forma que tenha uma cozinha completa sem deixar de faltar nada junto de uma área de com mesa de desenho e um quarto incrível. Assim você não vai mais precisar se sentir sem casa.

Ele tinha sussurrado a última parte para só eu ouvir, mas eu não sabia o que responder, tinha ficado com a cara boba com toda a consideração que ele teve. Eu me limitei a me jogar os meus braços em volta do pescoço dele de forma bem impulsiva.
— Obrigada. - Eu disse e depois o larguei para olhar melhor o desenho de novo. Talvez se eu tivesse prestado mais atenção teria visto os olhos arregalados dele e o rosto totalmente vermelho que ele ficou, mas eu não vi.

Todo mundo ficou tão animado com o projeto que começamos naquele mesmo dia. Já de noite, os suportes e delimitações já estavam no lugar.

— Está ganhando forma. - Soluço comentou. Ainda faltava muitos dias para ficar tudo pronto, mas está um começo muito bom. - Mas agora, mais um acréscimo para o nosso posto avançado. Cabeça Dura? 

Ele deu a palavra ao loiro que parou de brincar com a galinha.
— Ah? A sim, Smidvarg! - Ele gritou chamando.

Smidvarg pareceu e se sentou em um dos suportes para dragão ja montados.
— Já que vamos ficar na mesma ilha, acho que não tem problema nenhum em compartilhar o posto com ele.
— Eu achei essa ideia fantástica, Soluço. - Eu comentei. - Além do mais, eles são ótimos sentinelas com o instinto de proteção.
— Beleza... e o desafio Thorston? Quando a Cabeça Quente vai pagar? - Soluço perguntou. 
— Nossa, depois de tudo eu nem lembrava mais disso. - Eu comentei, mas tambem estava curiosa.
— Ela já pagou, olha só para ela. - Ele apontou para irmã que estava de cara emburrada sentada em uma pedra. - Como ela perdeu, ela teve que trocar de roupa comigo.
— Mas e se você perdesse? - Eu perguntei confusa.
— Ai eu teria que trocar de roupa com ela. 
— Mas isso não seria exatamente a mesma cois- Astrid colocou a mão para tampara a boca dele.
— Não começa.

Eu só me limitei a sorrir, tinha sido um dia bem mais calmo comparado a ontem. Mas terminou melhor ainda quando Smidvarg soltou um rugido de chamado e  os outros terrores noturnos começaram a voar ao redor do Banguela.
— Soluço, olha!

Diante de nós, o grupo de terrores se juntou e formou a imagem perfeita de um fúria da noite enorme diante da lua.
— Uau!
— Isso é incrível!
— Impressionante!

Banguela também pareceu bem feliz e se levantou nas duas patas traseiras para imitar a imagem e levantar o queixo em exibição. Mas acho que ponto alto para ele foi a lambida no rosto que Luna de nele como forma de parabéns. Ele desmontou na hora. Eu ri com a cena. É, eu podia chamar aquele ligar de lar.


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Notas finais do capítulo

Gente, eu sei que terça feira foi ontem e que semana passada não teve atualização, tudo estava explicado no aviso que eu substituí por esse capítulo, mas caso alguém não tenha visto eu vou explicar certinho. Bem, eu tive a ideia de fazer essa fanfic desde o ano passado quando eu descobri a série do Corrida até o Limite, mas como ela é bem grande, a história também vai ficar. Eu comecei a escrever nas minhas férias e eu queria postar o máximo de capítulos que eu conseguisse por ter tempo livre, tanto que eu tinha uma meta de sempre já ter o próximo capítulo pronto quando atualizasse um novo, o problema é que eu voltei para a realidade dos meus estudos e é impossível manter esse ritmo, principalmente se eu quero entrar na faculdade. Não, eu não vou parar de postar porque é uma das poucas diversões que eu tenho durante essa correria toda, porém eu queria a compreensão de todo mundo que não vai ser como antes, de sempre ter algo na terça, no máximo quarta. Então, eu vou tentar fazer um novo cronograma, mas enquanto eu não achar um ritmo bom para escrever, as atualizações vão ter que ser em dias aleatórios da semana, quando chegar no meio do ano, eu vou colocar outra nota e ver como as coisas ficam porque é bem mais perto dos vestibulares.
Eu só queria esclarecer as mudanças e dizer que comentários são sempre bem vindos e se alguém quiser mandar mensagem, eu vou responder tudo.
Se você leu até aqui, agradeço muito por me acompanhar e espero que você tenha uma ótima semana.
Kiss
;)



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