Percy Jackson escrita por Gabriela Marqueti
Ofegantes, encontramos outra caverna e nos abrigamos da chuva lá dentro. Apesar de já estarmos todos molhados.
- O que foi aquilo? - perguntou Michaela.
- Uma velha amiga. - respondi.
- A e que amiga hein?
Os três riram. E decidimos que Annabeth faria a primeira vigía.
Me deitei sem o menor pingo de sono. Em pouco tempo Michaela dormiu e eu fui pra mais perto de annabeth sem ela perceber:
- Percy, você tá acordado?
Abri os olhos:
- Uhum.
- Senta um pouco.
Eu me sentei de modo de ficasse de frente pra ela e bem ao seu lado.
- Por que, quando você entrou na frente da Michaela a flecha se partiu e quando você entrou na minha frente, você foi ferido?
- Eu também estive pensando nisso.
- E...
- quando eu me banhei no rio estige, meu ponto de concentração foi você, Annabeth, então eu conclui que o ponto fraco verdadeiro, é o amor.
Ficamos quietos, até que ela notou meu pulso machucado
- Ainda tá machucado - ela pegou no meu pulso e ele queimou
- Ai.
- Pera aí. Vo dar um jeito pra você.
Ela tirou um pedaço de esparadrapo da bolsa e enrolou no meu pulso.
- Melhorou?
- Podia ficar melhor.
eu cheguei mais perto dela e ela também. Ficamos tão perto um do outro que eu pude sentir sua respiração junto com a minha.
- Eu não aguento mais essa tortura. - eu disse.
- Eu também não.
- A gente pode quebrar esse gelo?
- Percy...
- Pelo menos um abraço?
Ela ficou quieta. Depois me pegou em um abraço que acalmou todos os meus pesadelos. eu podia sentir cada milimetro dela perto de mim. O abraço carinhoso se tornou mais intenso. Ela chegou beem mais perto de mim e foi me jogando contra a parede, de um modo que eu não teria saída, e eu nem queria ter.
Ela sussurou em meu ouvido:
- Tô com saudades Cabeça de Alga.
- Eu também, sabidinha.
Ela encostou a cabeça no meu ombro e fechou os olhos:
- Quem precisa de vigía quando o filho de Poseidon, está do meu lado?
- Concordo.
- Convencido - ela sussurrou no meu ouvido e eu senti meu coração saltar.
- Sinto saudades de você.
- Vamos matar as saudades?
- Como?
Ela encostou a cabeça no meu peito e começou a pressionar meu pulso machucado. Não com força, o suficiente para o ferimento sarar. Virou a cabeça pra cima e passou a mão no meu rosto. Eu fechei os olhos:
- Eu vo dormir do seu lado hoje.
- Aqui?
- É. Com você.
- Então boa noite.
- Boa noite.
Eu fechei os olhos e me senti como se essa fosse a noite mais feliz da minha vida
---------------------------------------------------------------------------------------------
Na manhã seguinte, nós saímos imdediatamente da caverna, eu ainda me sentindo muito feliz.
- Pra onde vamos agora? - perguntou Michaela.
- Para o Mundo Inferior.
- Mas, a entrada mais próxima fica daqui a 10 quilometros.
- Então vamo lá. - eu disse.
---------------------------------------------------------------------------------------------
Pegamos um táxi e descemos duas quadras antes da entrada para o Inferno, o senhor do táxi me chamou e me deu tres passagens:
- Tome, é para poderem entrar diretamente onde querem. É só pensar onde querem ir e rasgar o envelope.
- Obrigado.
Andamos um pouco e chegamos a porta do lugar que eu não queria ver nem tão cedo.
A porta da caverna onde eu havia passado com Nico um ano atrás, para o Mundo Inferior.
Não quer ver anúncios?
Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!
Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
reviews.*--*