Perfect Duet escrita por LittleFairy


Capítulo 5
Capítulo 5 - Dance With Me


Notas iniciais do capítulo

Olaaaaaaaa!
Quero agradecer a todos os comentários e quem está acompanhando a fic também! Esse capítulo ficou um pouquinho grande, mas espero que gostem dele!
Aguardo os comentários, sugestões, criticas e tudo mais!


Beijinhos



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Beijar Oliver era como provar de uma droga e ficar dependente muito rápido, seu hálito de hortelã misturado com algo que me lembrava whisky faziam uma combinação perfeita com o encaixe e a maciez do seu lábio.

Estava o beijando por um tempo quando o ar se fez necessário, separamos o beijo, mas seus lábios começaram a trilhar um caminho perigoso em meu pescoço. Algo dentro de mim gritava para me afastar e outra parte muito mais forte queria aquilo mais do que tudo e dessa vez escutei essa parte desesperada.

Mas é como dizem, felicidade de pobre dura pouco! O telefone de Oliver começou a tocar e este se afastou com cara de poucos amigos ao ler o nome no visor do telefone. Quando afastou-se de mim para continuar a conversa com a pessoa que havia ligado aproveitei a distância para me recompor, respirei profundamente e fechei os olhos tocando onde a pouco os lábios do príncipe estavam, abri um sorriso involuntário e xinguei-me mentalmente por estar sorrindo feito boba com um beijo, apenas um beijo. Tá que se o telefone não tivesse tocado sabe-se lá o que poderia ter acontecido. Oliver Queen me deixaria maluca, isso era um fato!

Vejo-o retornar um pouco cabisbaixo – vamos, temos que retornar ao palácio, a rainha precisa que resolvamos alguns detalhes da coroação antes do baile – aceno com a cabeça que havia entendido e sou surpreendida com ele puxando minha mão e entrelaçando-a com a sua, subi meus olhos de nossas mãos unidas para seus olhos, azul contra azul, e foi inevitável sorrir – obrigado por me ouvir e além disso, não me julgar.

Fico na ponta do pé e dou-lhe um selinho – não me agradeça – pisco e vamos caminhando sem pressa até os cavalos. Monto no mesmo que eu havia vindo e começamos a cavalgar de volta. O silencio que se estalou entre nós foi bem-vindo, me ajudou a organizar as coisas na minha cabeça, eu estava começando a amolecer meu coração para ele, mas algo martelava em minha mente: eu mentia para ele todo dia.

Senti um nó no estomago ao pensar que Oliver poderia me odiar se descobrisse quem e pior o que eu fazia ali. A viagem de volta foi rápida demais para o meu gosto, desmontamos e deixamos os cavalos aos cuidados do homem responsável pelo estábulo.

Lado a lado caminhamos pelo jardim, andávamos bem devagar a fim de adiar ao máximo o momento de nos afastarmos, neste momento tomo uma decisão e paro bruscamente puxando um pouco ele pelo braço – Oliver, preciso te contar algo importante – suas mãos apoiam em minha cintura e me encara profundamente, uma mão sobe acariciando toda a lateral do meu corpo e pausa em meu rosto onde ele faz um carinho demorado e me puxa iniciando outro beijo, este é carinhoso, porém tem um pouco de desejo nele, e como inicia ele para o beijo e começa a afastar-se – é sério Oliver, preciso te contar algo importante...

— Depois – me interrompe com um selinho – agora preciso ir – outro selinho – nos vemos mais tarde minha princesa – fala e sai correndo pelas escadarias do jardim, tento gritar que precisava ser agora, mas só vejo um vislumbre dele sorrindo e ir ao encontro da mãe.

Vou para o meu quarto com um sorriso de orelha a orelha, pego meu notebook e começo a trabalhar na história de Oliver, tento não dar ênfase a parte de William para não expor ele, mas explico a verdadeira relação dos dois, que é de pai e filho. Resolvo que precisava conversar com Curtis e ligo para ele.

— FELICITY SMOAK – grita meu nome e tenho que afastar o celular da orelha e digo “fale mais baixo, não sou surda” – você beijou o boy magia do Oliver? – respondo a sua pergunta com um simples “sim” – me conte detalhes? O que mais aconteceu? Ele é tudo aquilo mesmo? – começa a me encher de perguntas e reviro os olhos.

— Curtis, respira e não pira. Eu te conto tudo com detalhes quando voltar, mas posso te garantir que ele é melhor do que aquelas matérias dizem dele – falo tentando mudar de assunto e escuto uma batida na minha porta – olha, eu te ligo depois tem alguém batendo na porta – nos despedimos e grito “entra” e Thea aparece abrindo a porta.

— Quer tomar chá comigo? Eu e William fizemos biscoitos mais cedo – concordo e deixo minhas coisas sobre a cama. Chegamos a cozinha e ajudo-a à pegar as coisas. O papo estava bom e do nada a princesa me encara com um sorriso malicioso – então, meu irmão beija bem? – cuspo o chá que tinha acabado de beber, neste momento ela cai na gargalhada – você se entrega tão fácil Liz.

— Não tem graça – falo limpando a boca, braço e o balcão da cozinha e a encaro com seriedade – quero contar a verdade para ele Thea, se ele tiver que descobrir algo que seja por mim – um sorriso ganha seus lábios em aprovação – sei da história e sei o quanto ele já sofreu com mentiras – ela arregala os olhos.

— Então ele te contou? – confirmo com a cabeça e ela segura minhas mãos e me olha com lágrimas nos olhos – Felicity eu te imploro, sei que pedi que publicasse a verdade, mas não fale sobre o William, não quero expor meu sobrinho – concordo e pego meu celular mostrando a prévia do artigo a fim de acalmá-la.

— Vou publicar depois da coroação, assim evitamos maiores escândalos – sou surpreendida com Thea me abraçando forte e agradecendo – e quero ajudar seu irmão a se aproximar do William e se você puder me ajudar acho que seria quase impossível não conseguirmos – ela dá um pulo de felicidade e concorda. Ficamos um bom temo conversando opções de como deixá-los mais próximos e nem vimos a hora passar.

Estava voltando para meu quarto com Thea e ouvimos uma discussão vinda do escritório que era do Rei Robert. Aproximamos-nos bem na hora que vejo Laurel pular no pescoço de Oliver e beijá-lo. Não vou ser hipócrita e dizer que não queria puxar aquela mulher pelos cabelos e jogá-la na piscina segurando-a de cabeça para baixo até matá-la ou entregá-la de bandeja para o lobo que mais cedo quis me almoçar.

Não querendo ver o resto do show fiz menção de sair, mas a princesa me segurou no mesmo lugar a tempo de ver Oliver afastar a broaca e falar firme com ela – esqueça isso Laurel, houve um tempo que pensei que amava você e você a mim, mas hoje percebo que seu único amor é o dinheiro e o status – se afasta mais e vem na direção da porta, nós duas nos escondemos.

Tenho a impressão de o ver virar um pouco a cabeça para o lado, mas afasto esse pensamento, antes de sairmos correndo a ouvimos gritar “você me paga Oliver Queen” e depois nos apressamos até meu quarto rindo.

 - Viu só a cara dela? – se joga na minha cama rindo alto – meu irmão tem bom gosto – jogo uma almofada na direção dela que me mostra a língua – amanhã vamos comprar um vestido para você – antes que eu pudesse protestar ergueu a mão – presente meu e do Will, teremos dia de beleza também e viremos direto para o baile – abre um gigante sorriso e sai me dando boa noite. Deito e fecho os olhos, mas o sono não vem, a única coisa que consigo pensar é nos belos olhos azuis.

Acordo com Thea pulando em cima de mim – acorda bela adormecida, estamos atrasadas para sair – começa a me puxar e eu resmungo – se você não abrir os olhos eu vou jogar um balde de neve em cima de você! – diz levantando e salto da cama a olhando assustada, depois de rir muito da minha cara me manda tomar banho enquanto escolheria uma roupa para mim.

Tomo banho rapidamente e quando saio encontro à roupa estendida sobre a cama enquanto a princesa procurava um sapato que combinasse, ela pega uma bota e fica me esperando. Eu me troco rápido e logo estávamos descendo para tomar café.

Todos estavam à mesa e Laurel exibia um sorriso vitorioso ao lado de Chase, aquilo me incomodou um pouco, mas preferi empurrar as desconfianças e me deixar aproveitar o dia com a minha mais nova amiga.

Termino o café subo escovar os dentes e buscar minha bolsa, quando voltava para a sala sou puxada pela cintura e meu nariz é preenchido pelo perfume de Oliver – bom dia minha princesa – diz e me dá um selinho demorado, abro um sorriso e retribuo o selinho – sabia que vê-la tão bonita assim e não poder te agarrar chega a ser uma tortura?

— Não foi o que pareceu ontem à noite quando estava beijando Laurel – falo controlando o riso e tentando fazer cara de séria.

— Não sei o que viu, mas posso garantir que não há nada entre ela e eu – faz uma pausa e me olha profundamente – Laurel quer reacender algo que não existe a muito tempo – diz segurando meu rosto com carinho.

— Deve ser comum ter mulheres se jogando aos seus pés – digo cutucando seu peito com meu dedo indicador e ele ri.

— Já tive homens se jogando em cima de mim e um passou a mão na minha bunda uma vez – faz piada – mas você também deve estar acostumada com isso, afinal é uma mulher bonita e inteligente – sinto meu rosto ficar quente com o elogio dele que sorri ao perceber isso.

— Não muito – abaixo o rosto e minha voz sai em um sussurro – mas assim consigo focar na minha carreira no momento.

— Bem, sorte a minha – diz puxando meu rosto na direção dele e iniciando um beijo calmo, e de novo sou invadida pela sensação de estar sendo completada, sua língua pedia passagem e explorava minha boca. Nos afastamos com pressa quando ouvimos risadas vindo da porta.

— Pode me pagar Tommy – Thea olha vitoriosa para ele estendendo a mão, algumas notas de dólares são depositadas ali – mas admita que esse foi o dinheiro mais bem gasto que você gastou, afinal, é uma boa causa – fiquei completamente vermelha e tento, inutilmente, esconder em Oliver – Felicity eu sei que meu irmão é grande, mas ainda consigo ver você e estamos realmente atrasadas – começa a me puxar e vira-se para os dois homens parados na sala – vocês dois se comportem, nos vemos no baile – e sai me arrastando.

— Nos vemos a noite – ele grita e dá um soco em Tommy depois deste falar algo que não entendi e rirem em seguida.

— Vocês dois apostaram que eu iria beijar seu irmão? – pergunto chocada quando já estávamos a caminho do shopping, Diggle que eu descobri ser motorista, amigo e segurança da princesa e do príncipe tentou controlar a risada e sem sucesso disfarçou com uma tosse, o olhei estreitando os olhos.

— Sim – fala olhando as unhas como se não fosse nada demais – eu apostei que vocês dois iam ficar juntos antes do baile e Tommy achou que vocês só iriam enxergar-se durante o baile enquanto dançavam – reviro os olhos e cruzo os braços – Fel eu conheço meu irmão melhor que qualquer pessoa e Tommy também, eles são melhores amigos desde sempre, era questão de tempo para vocês dois se encantarem um com o outro – volta a encostar-se ao banco do carro – e eu amaria ter você como cunhada – começa a rir e prefiro não responder, porque de fato aquelas palavras me pegaram desprevenida.

Assim que chegamos ao shopping Thea abriu a porta e saiu, antes que eu pudesse segui-la escutei a voz grave de Diggle – ela está certa sabia? – olho-o espantada e sem entender – você e o Oliver seriam um casal e tanto, nunca o vi perder mais que uns segundos olhando para qualquer garota, e sempre que pode ele se perde te observando – meus olhos se arregalam de surpresa e ele se limita a rir, engulo em seco e saio indo ao encontro de Thea que me aguardava na entrada de uma loja.

Ficamos 2 horas escolhendo um vestido para nós, optei por um vestido azul que Thea insistiu ter ficado perfeito e ainda me fez levar uma sandália meio prateada que combinava. Depois de me fazer de Barbie com roupas fomos para o salão que ficava ali no shopping. Tive um dia de princesa – sabia que eu sempre quis ter uma irmã? – falo enquanto uma moça faz minhas unhas e um cabeleireiro começava a trabalhar no meu cabelo.

— Eu também – falou enquanto digitava algo no celular, ela parecia estar tensa e questionei se estava tudo bem, me olhou por um breve instante e soltando um longo suspiro começou a desabafar – hoje meu namorado Roy vai se apresentar para minha mãe, ele não é da realeza e tenho medo dela não aceitá-lo, bem você percebeu como nossa sociedade pode ser mesquinha e elitista – abaixa um pouco o rosto.

— Não acho que sua mãe irá ser assim – vejo um brilho em seus olhos e percebo que ela prendia as lágrimas – afinal, ela e seu pai, bem você sabe – acena com a cabeça – apenas deixe as coisas rolarem, de qualquer forma você terá a mim, William, Tommy e seu irmão, vamos apoiá-la – faço uma pausa a olhando com seriedade – e sempre haverá espaço na minha casa em Central City para você se precisar de um refugio, claro que não é nenhum hotel 5 estrelas, mas acredito que vá se sentir em casa – ela me lança um sorriso tão grato e grande que meu coração alegra-se.

— Você foi a melhor coisa que poderia acontecer nesta família Felicity, obrigada por ser essa pessoa maravilhosa e virado minha amiga – pisco para ela que retribui. Quando terminaram meu cabelo aprovei o resultado, Thea pediu que cortassem e iluminassem as pontas. Depois ficamos um tempo no ofurô e o tempo passou muito rápido, logo tivemos que começar a nos arrumar para o baile.

Dei muitas risadas com a equipe que estava com a gente, o carinho deles com a princesa era natural, nada forçado pelo seu status e me trataram igualmente bem. O maquiador fazia vários comentários sobre o tom dos meus olhos e que não teria trabalho em me deixar mais linda e depois emendou em fazer meu penteado.

Depois de pronta me ajudou com o vestido e me virou para olhar no enorme espelho que havia ali, arregalei os olhos de surpresa, parecia outra Felicity que estava ali encarando o reflexo no espelho, eu não lembrava em nada aquela garota que chegara a Starling para cobrir o fracasso de coletiva do herdeiro ao trono.

— Nossa! Você vai matar meu irmão do coração – Thea apareceu vestida com um lindo vestido rosa e com os cabelos arrumados e muito bem maquiada

— E parece que você pretende matar seu namorado de ciúme princesa, todos vão querer ficar ao seu lado hoje – ela revirou os olhos e jogou as mãos em um gesto despreocupado.

— Precisamos ir, como uma das anfitriãs preciso estar lá cedo, além disso, Tommy mandou mensagem que Oliver acha que sequestrei a acompanhante dele – revira os olhos e começo a tossir nervosamente – não sabia que você seria a acompanhante dele? – neguei com os olhos arregalados – bom, agora sabe, afinal, sendo tutora do príncipe William e minha futura cunhada nada mais justo – não contive o riso e vamos para o carro, Diggle nos esperava já com a porta aberta.

— Vocês estão lindas – nos elogia e fecha a porta do carro assim que entramos, caminha até o banco do motorista e segue o caminho até o palácio, eu estava nervosa e aflita, piorou quando Thea me disse que eu seria a acompanhante de Oliver – chegamos senhoritas – diz e olha pelo retrovisor – Felicity fica tranquila, se precisar eu e Lyla estaremos perto para te socorrer.

— Se isso foi sua tentativa de me acalmar, saiba que falhou comigo John – falo tentando soar séria, mas acabei rindo – obrigada – caminhei ao lado de Thea e logo que entramos na escadaria que dava acesso ao salão um dos mordomos anunciou nossa chegada.

Sabe aquele momento de filme que todas as luzes viram para você e os olhares também, foi assim que me senti enquanto descia as escadarias junto com Thea, Oliver estava ao lado de Tommy e um jovem bonito que olhava na nossa direção, os dois vieram até a ponta da escada nos aguardar e estenderam suas mãos – você está esplêndida minha princesa – sussurra em meu ouvido me causando arrepios e corando meu rosto – e fica ainda mais linda quando está com vergonha – ri baixinho e caminha comigo até o outro salão onde uma orquestra tocava.

— Você está muito bem apresentado também príncipe Oliver – ele me encara ao mesmo tempo em que leva uma mão a minha cintura e a outra segura meu braço direito levemente estendido e uma valsa começa a tocar e então sou guiada por ele ao longo do salão, girando e dançando sem desviar os olhos dos meus – devo lhe chamar de Rei Oliver agora?

— Eu não sou adepto de títulos – torce os lábios em um meio sorriso e continuamos a dança por alguns minutos.

Tommy se aproxima e estica a mão – me concede a honra desta dança? – me puxa para dançar enquanto Oliver ia conversar com a rainha e o primeiro ministro. Danço mais um pouco e vejo William ao lado de Thea que acena para que me aproxime. Termino minha dança com Tommy e ele me segue quando digo que iria falar com a princesa e o principezinho – vou com você, afinal, preciso manter os homens desta festa longe da futura rainha – reviro os olhos da graça dele e caminhamos lado a lado.

 - Hey pequeno príncipe – digo me abaixando para ficar da sua altura – se divertindo? – ele balança a cabeça e me olha com um sorriso.

— Lizzy queria te dar um presente – surpresa define minha reação, mas sorrio alegremente para ele – tia Thea me disse que você iria gostar de ter algo para se lembrar de mim quando fosse embora – se interrompe e uma lágrima escorre dos seus olhos, que devo acrescentar são idênticos ao do pai, e me entrega uma caixinha, meu coração bate tão forte quando abro e encontro um colar com um pequeno floco de neve e a letra W delicada – queria que você ficasse comigo para sempre – me abraça e neste momento meu coração se parte em pedacinhos, Thea me olha compadecida e vejo que ela estava com lágrimas nos olhos também.

— Eu amei o presente Will – digo e começo a colocá-lo no meu pescoço, não me importando se iria ou não combinar com o vestido – nunca mais vou tirá-lo do pescoço, assim como nunca vou esquecer vocês – beijo sua testa e me levanto abraçando minha amiga – e como prova disso, sempre que quiser poderá ir com Thea me visitar, Central nem é tão longe daqui – pisco e ele afirma com a cabeça limpando as lágrimas e me dando um forte abraço, o pego no colo e retribuo na mesma intensidade.

— Agora que você roubou a garota do Ollie – Tommy começa e todos riem inclusive William – Thea vai nos apresentar esse jovem que não tira os olhos de você? Ou teremos que deduzir que ele deflorou a irmãzinha do meu melhor amigo e não quer assumi-la por medo e dar uma surra nele? – o rapaz nos olha assustado.

— Deixa de bobagem Thomas – ela retruca e enlaça seu braço ao do rapaz – esse é Roy Harper, meu namorado – diz firme e com um sorriso que atingia seus olhos, eu pisquei para ela e levantei o dedo polegar como quem diz “está indo bem” – agora se me dão licença eu preciso recepcionar alguns convidados, vem Roy – sai puxando ele pelo braço e nos deixando ali.

— Thea sempre foi mais corajosa que todos nós – Tommy começa – mas se me dão licença preciso estar ao lado de Oliver quando ele for fazer seu discurso – fez uma pequena reverência e sorriu me deixando com William.

— Gostaria de dançar comigo jovem príncipe? – pergunto para ele que balança a cabeça diversas vezes contente e me oferece a mão, vamos até uma parte que não tinha muitos casais dançando e balançamos de um lado para o outro e nos divertindo.

A música então é cortada e o primeiro ministro anuncia que o futuro rei irá discursar antes do brinde de ano novo – retira-se para o canto e Oliver sobe ao pequeno palco acompanhado da rainha e Tommy, todos olham para em sua direção: uns com admiração, outros com respeito, outros inveja e uns desconfiança. Seus olhos procuraram algo no salão e focaram em mim, sorriu e eu pisquei sussurrando “você consegue” e me aproximando com William de lá.

— Convidados e amigos, nesta noite maravilhosa em época de esperança e recomeços venho anunciar que tomei minha decisão – Moira olha para o filho com orgulho, procuro Thea na multidão e vejo-a caminhar até meu lado com Roy em seu encalço e sussurra “limpa a baba”, ganhando um cutucão na barriga meu – é com imensa honra que reivindico o trono e o reino – todos aplaudem e quando o silencio faz-se presente de novo, duas figuras surgem no palco – o que fazem aqui?


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