Milagre de Natal escrita por majestyas


Capítulo 1
Capítulo 1 — 7 dias para o natal.


Notas iniciais do capítulo

MERRY CHRISTMAS, EVERYBODY!!!!!!
Estava com saudade de postar alguma coisa então resolvi fazer uma fic curtinha de natal, juntando tudinho que eu gosto. Ou quase tudo.
A história da personagem principal com os amigos dela pode ser desenvolvida em outra fic, mas não tenho certeza. Imagino ela como a Dianna Agron e um pouco com o jeitinho da personagem dela em Glee, a Queen Quinn.
Aos que acompanham/acompanharam minhas outras fics, várias sem final, digo que tenham paciência comigo. Eu darei final a todas, postarei outras novas, mas preciso organizar minha cabeça, o que é bem difícil.

Espero que gostem! Até o próximo capítulo!
XOXO



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/750526/chapter/1

Dia 19

— Falta uma semana! — grito animada quando chego na cozinha, fazendo Kurt se engasgar com o cereal. 

— Olha ela toda animada. — ri Amara, dando tapinhas nas costas do azulado.

— Vamos começar a decorar a mansão hoje, querida. — avisa Ororo. Ela fazia panquecas, o que me fez abraça-la por trás. As panquecas dela eram minhas preferidas!

— Nem precisa, minha deusa. Estão todos convidados para passar o natal na mansão da minha família, no campo. — disse.

Um alvoroço começou a se formar na cozinha e foi animação pra todo lado.

— E por acaso Charles sabe disso? — larguei minha tutora enquanto ela coloca as panquecas nos pratos.

— É claro. Já deve até ter feito as malas. — conto.

— É verdade, Ororo. Eu ia anunciar agora mesmo, mas vejo que já não é mais necessário. — meu carequinha preferido diz, entrando na cozinha.

— Então pessoal, arrumem as malas e se preparem pro Natal mais cool das suas vidas! — dou um sorriso animado.

— É por isso que você passou todos aqueles dias fora? Estava arrumando a casa de campo? — Scott deduz. Ele parecia melhor que ontem. Muito melhor que anteontem. E assim vai.

— A mansão de campo, meu bem. E sim, eu estava. Arrumei tudo com muito carinho, espero que gostem.

— Aposto que vamos! — Bobby praticamente engolia suas panquecas. Faço uma careta de nojo. 

— Mastiga, moleque! — dou um tapa na cabeça dele, fazendo o pessoal rir.

— O jato sai depois do almoço. — anuncia o professor calmamente enquanto toma seu café da manhã — Se apressem. 

E então uma confusão maior que a anterior foi formada. Nunca vi Kitty atravessar tão rápido as coisas.

— Ainda preciso ir buscar meus outros amigos. — suspiro.

— Você sabe que não acho isso uma boa ideia, mas confio em você. — o professor segura minha mão — Sei que é capaz. Mas se sentir exausta demais...

— Eu vou ficar bem. — corto ele — É uma promessa. Estarei com vocês três dias antes, todos estarão reunidos e será o melhor natal de todos.

— Outra promessa? 

— Talvez. — dou de ombros.

— Eu posso ir com você. — Scott se aproxima, colocando a mão atrás da nuca, incerto.

— Eu adoraria, mas é melhor não. — seguro sua mão — cuide de tudo pra mim, por favor. Estarei de volta antes que sinta minha falta.

— Já estou sentindo. — ele diz baixinho. Sorrio e abraço ele. E então me viro para minha tutora.

— Eu confio minha casa a você, Ororo. Já falei para os empregados que eles estão dispensados, então toma aqui as chaves. — entreguei para ela — Já deixei cópias com o professor, Scott e Logan. Se ele aparecer, é claro. — reviro os olhos.

— Tudo bem. — ela beija minha testa — boa sorte, minha menina.

— Obrigada, mama! — me despeço dela, do professor e do pessoal que sobrou na cozinha. Vou pro quarto que divido com Vampira, porém esbarro com Evan no caminho. 

— Opa, princesa! — ele me levanta em um puxão só, aproveitando pra bagunçar meu cabelo — desculpa aí.

— Você vai para minha mansão de campo, né? Comemorar o Natal. — falo, empurrando ele de lado.

— Claro! Já até avisei meus pais. 

— Ótimo! Leve a câmera, maninho! — dou um tapa na nuca dele e corro pro meu quarto, trancando. Mas não sem antes ver um espinho cravar na parede ao lado.

— Ei, Barbie. — Vamp me cumprimenta.

— Oi, gótica. — sorrio, indo saltitante me arrumar. Paro no meio do caminho ao ver que ela está deitada, sem fazer nada — e as malas?

— Que malas? 

— As suas, dã.

— Como assim?

— Marie! Você vai e pronto! — bato o pé.

— Não acho que seja uma boa...

— Cala a boca e se arruma. — jogo sua mochila nela — vai ser o melhor natal da sua vida. Você vai ter uma surpresinha lá.

Ela me olha curiosa, mas desiste e acaba indo pro closet.

— Essa é minha garota. — comento. 

Me arrumo apressadamente e logo estou no jardim. Respiro fundo e me concentro no que quero.

Universo Marvel. Os Vingadores. Torre Stark. Sala de estar da torre.

Aquela velha e estranha sensação me atinge, me fazendo cerrar os punhos e fechar os olhos. Parecia que eu estava aparatando, tipo em Harry Potter, com toda aquela sensação desconfortável e mágica por estar em outro lugar.

Senti o ambiente mudar e fiquei oscilante por um momento.

— Cece? — a voz da Nat me faz estranhar. Será que algo deu errado? Fui parar na S.H.I.E.L.D.?

Abro os olhos e vejo ela e Clint com seus uniformes, Tony sem a armadura, mas exausto e Steve sem o uniforme, mas sério, já Bruce estava encostado ao lado do sofá. 

— Nat. — sorrio e vou abraça-la — senti sua falta.

— Também senti a sua. — ela me apertou mais e me soltou — você está mudada. Parece mais...

— Linda. — a voz de Steve me faz sorrir com timidez e ir abraça-lo também. 

— Obrigada, Ste. — agradeço e vou cumprimentar os outros.

— Parece mais velha também. — Clint comenta.

— Talvez o tempo passe um pouco mais rápido no meu universo. — sugiro — mas então, estou aqui para fazer um convite. Talvez uma intimação. Venham comigo comemorar o Natal no meu universo, na fazenda da minha família.

— Ainda não é natal. — o arqueiro faz uma cara confusa.

— Ah. — solto. Droga.

— Mas eu adoraria comemorar! — Tony sorri e coloca o braço nos meus ombros — nem sou cristão, mas cara, eu adoro o natal! Festa, festa, festa!

— Ok, já entendi. — rio — vocês vão comigo, certo?

— Eu tenho umas coisas pra resolver. — o passarinho diz todo misterioso.

— Resolva até o anoitecer. — digo — preciso levar vocês essa noite... Por sorte o Thor está aqui na Terra, né?

— Sinto muito, loirinha. — Stark diz — A Barbie do espaço está no mundinho mágico dele, junto com a rena pirada e etc. 

— Ah, não. — suspiro — vou ter que buscá-lo depois, então. 

— Não acho que seja uma boa ideia eu ir. — Bruce se manifesta.

— Ah, você não precisa se preocupar com... Bom, com nada. Meus antepassados construíram a mansão para qual vamos. — aceito a bebida que Tony oferece e me sento ao lado dele no sofá.

— E? — Nat parecia curiosa. "Espiões" reviro os olhos internamente.

— Eles eram muito poderosos, se é que vocês me entendem. Nada pode acontecer lá a não ser com permissão de um herdeiro de sangue. Ou seja, eu. Ou seja, você não pode virar o Hulk.

Parece que todos na sala prendem o ar quando eu falo isso. Conseguia sentir a tensão.

— Isso é... — Bruce perde a fala. Ele fica um tempo estático, até que sorri nervosamente — incrível. Eu-u vou arrumar minhas coisas.

— Estarei exatamente aqui. — sorrio para ele — só volte até a meia noite.

— Claro. — e então ele sai apressado. Clint sai logo depois dele.

Nat senta na mesinha de centro a minha frente.

— Pepper vai te matar. — Tony comenta, mas é ignorado pela ruiva.

— E se ele decidir ficar para sempre? — ela questiona. Vejo a cara de preocupação dela, mesmo que ela tente camuflar. 

— É decisão dele, Nat. — tento ser cautelosa — Eu não iria me opor, como poderia? É difícil... Mas... As consequências não poderiam ser muito boas.

— Por quê? — ela sussurrou, séria.

— Ficar muito tempo em um universo a qual não pertence não é... certo. E traz consequências mais cedo... Ou mais tarde. — olho para a discreta cicatriz em minha mão direita — o universo sempre arranja um jeito de dizer que não é o seu lugar.

— Eu me lembro. — ela diz em um fio de voz, referindo-se a quando eu quase enlouqueci por ficar muito tempo com eles.

— Não seria nada bom um verdão doido em outro mundo. — comenta Stark.

— Isso não vai acontecer. — garanto — É só um Natal. 

— Volto em uma hora. — e então a ruiva sai com passos decididos.

— Ela não mudou nada. — comento e bebendo mais. Na verdade, nem sei o que estou bebendo, só sei que é alcoólico. 

— Já você parece que mudou bastante. — comenta o Capitão, sentando-se ao meu lado — quer dizer, não muito. Está mais bonita, mais madura. Mas não velha, eu-u-u quis dizer...

— Obrigada, Steve, eu entendi. — sorrio, prendendo o riso. Ele era tão fofo!

Tony revirou os olhos dramaticamente, me fazendo dar uma cotovelada nele.

— Bom, é melhor eu avisar pra Pepper que vou sair... Do universo. — o bilionário diz e se levanta — droga, vou ter que arranjar uma ótima desculpa e comprar diamantes. Ei, casal doçura, não transem no meu sofá. Tem camisinha nos quartos de hóspedes, só falar com o Jarvis.

— Não somos um casal. — faço uma careta.

— É, com certeza. — Steve concorda, mas vejo a carinha de decepção e vergonha dele. Céus, eu não posso com essa carinha!

— Quer dizer, é, somos um casal de amigos, mas não no sentido... — me enrolo e só pioro as coisas.

— É melhor beber isso. — Tony me dá seu copo e eu viro tudo de uma vez, tossindo um pouco depois.

— O que era? — praticamente grasno. Adeus garganta, fígado e afins!

— Você não vai querer saber, boneca. — ele sorri e sai.

Ficamos um tempo em silêncio, até que eu pego o tablet em cima da mesinha.

— Jarvis, entre em contato com o Diretor Fury, por favor. — peço, enquanto via as notícias pelo aparelho — diga que é uma emergência.

— Sim, senhorita Rosier. — a voz surge do além — Qual a emergência?

— Só quero uma transmissão, Jarvis. Agora. — mando.

A imagem de Fury com o escritório como fundo surge na minha frente, na grande TV do Stark.

— Olá diretor, quanto tempo. Como vai? — digo simpaticamente.

— Boa tarde, Cecília. — ele parecia surpreso, mas foi cordial — Vou bem e você? 

— Ótima! Gostaria de fazer um convite para você e Hill. — respiro fundo — no meu universo logo será natal, então gostaria que se juntassem a mim, meus amigos e os vingadores.

— Os vingadores vão?

— Já estão fazendo as malas. — sorrio.

— Vou verificar minha agenda, senhorita. — ele diz todo misterioso, como sempre — até logo.

— Estejam aqui até a meia noite. — aviso e a transmissão de encerra.

Fico conversando com Steve sobre os acontecimentos recentes, por coincidência ele estava com uma bolsa de viagem ali, já que estava hospedado na Torre. Tony finalmente voltou, já com a mala pronta. E então Nat chega com uma mala preta pequena, vestida informalmente. Começamos a conversar sobre os velhos tempos e tudo que passamos juntos. Até que Bruce chegou e Jarvis avisou que a pizza tinha chegado. Estávamos acabando de comer quando Clint chegou com uma mochila e o estojo onde deixava o arco e flecha.

— E então, problemas resolvidos? — pergunto.

— Tenho a impressão que só arranjei mais. — ele resmunga e Nat sorri discretamente. Hmmm, esses dois, não sei, não.

Ele começa a comer também é continuamos o papo. Finalmente nos aprontamos, prontos para ir. 

23:54.

— Diretor Fury e Agente Hill. — Jarvis anuncia e os dois saem do elevador. Eles vestiam roupas normais e carregavam uma mala cada.

— Que bom! — sorrio e dou um abraço nos dois — bom, podemos ir agora. Ainda tenho que buscar o Thor.

— Você vai para Asgard? — pergunta Hill, parecendo um pouco surpresa.

— Pretendo. Espero que consiga. — faço uma careta.

— Ok, ok, agora é hora do show! — Stark larga a garrafa de Bourbon e pega sua mala. 

— Dêem as mãos e segurem suas malas também. — mando. Eles deram um jeito e logo todos seguravam firmemente a mão do outro.

— Qual a probabilidade disso dar errado e eu ficar em um limbo entre universos? — pergunta Clint.

— Hã... — murmuro. 

— Permita-me dizer que é de 1,...

— Vamos lá, galera! — corto o Jarvis e fecho os olhos — fechem os olhos, relaxem e pensem comigo: 

Universo X-Men, Mansão de Campo Rosier, sala de estar.

Respiro fundo e me entrego a sensação conhecida.

— Já posso abrir os olhos? — pergunta Bruce, o primeiro a se pronunciar. Ele parecia ansioso.

— Sim. — respondo e olho em volta. Nenhum aluno estava na sala, ela estava escura.

— Parecia que eu estava de volta a adolescência fumando um baseado. — comenta Tony, se jogando no sofá.

— Foi realmente... Diferente. — Fury comenda e coloca a mão na cabeça, provavelmente se sentindo tonto.

— Parece que está tudo aqui. — Clint passa a não pelo corpo — ótimo, não vou precisar te processar.

— Não é como se alguém fosse acreditar. — diz Maria, sentando-se também.

— É melhor que seja amigo da Cece, caso contrário vai ser servido na ceia. — a voz de Logan é só um sussurro na escuridão e uma faca está bem perto da garganta de Bruce. Nunca vi Maria, Nat e Nic pegarem as armas tão rápido. Aliás, da onde surgiu aquilo?

— Logan! — digo feliz e vou abraça-lo, ignorando o clima. Ele recolhe a faca e me abraça, ainda de olho nos meus amigos — que bom que você veio. Fico feliz.

— Sem problemas, guria. — ele diz despreocupado.

— Você não se transformou. — observa Nat, com os olhos vidrados no doutor, parecendo... Animada?

— E-e-eu fiquei bravo, mas... Eu não... — Bruce não conseguia nem falar.

— Eu disse. — falo e seguro seus ombros — Agora relaxe. Curta isso. 

Ele assente e olha de soslaio para a ruiva.

— Queridos, vou mostrar os quartos de vocês. — fomos de elevador e paramos no terceiro andar — Steve e Tony, como vocês não vão transar com ninguém, vão dividir quarto. — aviso, indicando a porta do quarto deles.

— Eu merecia a suíte presidencial. — o bilionário resmunga e entra no quarto, sendo seguido de um Steve corado.

— Nat vai ficar com Maria. — indico a porta delas — Nic e Bruce terão quartos só deles. — indico os quartos deles — arranjos poderão ser feitos durante a semana. Se algum quarto ou vaga ficar vago, me avisem. — Steve e Tony voltam pro corredor — o mapa da mansão está na cama de vocês. Dispensei os empregados, terão que fazer as coisas sozinhos. Mas eu tenho meu próprio Jarvis aqui. Rosa? 

— Sim, Princesa Cecília? — a voz doce do programa ecoa.

— Princesa? — ri Tony, que eu ignoro.

— Diga aos hóspedes como funcionam as coisas. — mando — bom, preciso buscar Thor. Tenham uma boa noite e espero que se enturmem. Por favorzinho, tentem.

Saio com Logan ao meu lado.

— Tenho que dizer que estou surpresa. — comento, enquanto entramos no elevador. 

— Não deveria. — ele diz — Sabia que eu viria... Por você. 

— Fico feliz por isso. — sorrio e ficamos nos olhando. Até a porta ser aberta e Scott entrar.

— Que bom que está bem. — ele me dá um abraço demorado, o que faz Logan grunhir.

Reviro os olhos e me afasto deles.

— Bom, agora estou indo pra Asgard. Por favor, cuidem dos meus convidados. E da casa. — peço.

Eles concordam e finalmente a porta se abre. Volto pra sala de estar, já Logan vai pra cozinha, seguido de Scott.

— Homens. — reviro os olhos, depois de ouvir uns sussurros exaltados — Rosa, não deixe ninguém acabar com a mansão.

— Sim, princesa. — ela concorda.

Respiro fundo e me concentro novamente. Não sabia exatamente onde ir, mas Thor havia falado algo sobre uma cúpula dourado com um guardião. Minha mãos tremiam.

Asgard. Cúpula dourado onde habita o guardião... Heimdall.

 


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

E ai, o que acharam? O natal acabou, mas o deles está só começando!



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Milagre de Natal" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.