Asas douradas - Fremione escrita por Lumos4869


Capítulo 13
Capítulo 13 - Ele virá atrás de vocês


Notas iniciais do capítulo

Olá queridos leitores!
Aqui está mais um capítulo e sorry se por acaso eu quase matei vocês do coração por conta do capítulo anterior hehe' Espero que gostem!
Beijos e boa leitura ♥



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Capítulo 13 – Ele virá atrás de vocês.

— Granger? – Draco Malfoy apareceu no fim do corredor. Assim que viu Hermione despedaçada, sua primeira atitude foi correr até onde a castanha estava ajoelhada. – O que aconteceu com você?

— Nick. – foi a única coisa que ela conseguiu falar. Draco não tinha a mínima ideia de quem era Nick e estava perdido. Nunca foi bom em consolar e claramente, Granger estava tendo uma crise. Então, fez a única coisa que conseguiu pensar: abraça-la.

— Granger, respira. – ele falou com um leve tom de gentileza. Segurou firme a castanha, esquecendo de suas diferenças. – Vamos lá, respira devagar. Consegue andar? – ele perguntou quando ela pareceu ao menos conseguir respirar. Ela balançou a cabeça de forma positiva e o sonserino a levou até uma sala vazia. Permaneceu de pé em silêncio ao lado dela que estava sentada em uma das cadeiras.

— Por que me ajudou? – ela falou com a voz fraca e o corpo tremendo.

— Não sei. – ele respondeu sincero. – Isso não significa que eu virei amigo de grifinórios, viu?

— Claro claro. – ela revirou os olhos. – Malfoy...

 Eu não contar a ninguém. – ele a interrompeu. – É algo pessoal, eu sei. Não entendo o que está acontecendo e sinceramente não sei se quero saber. – ele bagunçou seu perfeito cabelo. – Mas mesmo um sonserino sem coração como eu sei respeitar a privacidade das pessoas quando o assunto é sério. Não sou tão ruim assim, eu acho.

— Obrigada, Malfoy. – ela limpou as lágrimas do rosto. – Fico te devendo essa.

— E eu vou fazer questão de cobrar, Granger. – ele falou quase se retirando da sala. – Quer que chame o cenoura e o testa rachada?

— Não os chame assim! – ela ralhou. – Não. Eu preciso dos gêmeos, por favor. – sua voz falhou e sentiu lágrimas inundarem seus olhos quando o medo a invadiu novamente.

— Não vou nem questionar isso. – ele falou e saiu da sala. Quem diria que Draco Malfoy estava sendo prestativo a Hermione, hun?

*****

 Feche os olhos e deixe que a água te envolva, Mia. – Fred falava gentilmente com a castanha no colo. Eles e George estavam na sala precisa. Este último permanecia fora da água, mas observava atentamente cada movimento do irmão e da amiga. De fato, não acreditaram em Malfoy quando ele veio falar com os gêmeos, foram só se mover quando o loiro contou que Hermione estava assim por conta de um tal de Nick.

— Ele vai morrer, Fred. – a castanha parecia uma criança encolhida nos braços fortes do ruivo.

— Não vai não. Ele é forte. Foi ele quem lhe deu a marca não foi? – Fred fazia carinho nos cabelos dela. – Ele vai sair dessa mas para isso, você precisa estar forte.

— Obrigada, Freddie. – Hermione soltou antes de adormecer. Lentamente, ele saiu da água ainda segurando firmemente ela no colo e a colocou em uma cama que a sala precisa havia providenciado (isso depois de George secá-la com um feitiço).

— Isso é preocupante, cara. – Fred comentou frustrado. – Ela teve uma crise enquanto estava sozinha e a pessoa mais perto era o Malfoy.

— Eu não sei o que deu nele para ajudá-la, mas ela teve sorte com ele. – George falou. – Se ela cair nas mãos erradas...

— Não confio no Malfoy ainda. Ele deve estar aprontado algo.

— Precisamos ficar espertos com ele. Afinal, ele pode muito bem chantagear Mia. – George disse enquanto cobria Hermione.

— Precisamos pensar em uma forma de salvar Nicholas também. – Fred falou

— Quero ver como. Somos só nós dois mais dois anjos caídos, sendo que uma não controla os poderes e a outra é uma criança. – George coçou a cabeça. – Precisamos estar bem preparados.

— Para a guerra, meu irmão. Precisamos estar preparados para a guerra. – Fred concluiu.

*****

Hermione permaneceu desacordada por cerca de dois dias. Os gêmeos e Hope ficaram com a castanha na Sala Precisa durante sua transformação que mesmo com Hermione desacordada, aconteceu. Estavam destruídos, essa era a verdade. Não haviam conseguido descansar por conta da preocupação com grifinória que durante as manhãs passava na enfermaria. Rony quase surtou quando soube da situação de sua namorada e acabou por brigar com os gêmeos por não terem o avisado antes.

Hermione despertou no amanhecer do terceiro dia. Abriu seus olhos lentamente e sentia dor em todo seu corpo. Buscou com olhos alguém na enfermaria e quase gritou ao encontrar um par de olhos cinzas a encarando.

— Apenas conferindo se não vou ser acusado de assassinato ou coisa do tipo mais tarde. – Draco Malfoy se pronunciou ao vê-la desperta. – Bom, vou chamar alguém.

— Espera, Malfoy. –a voz dela saiu mais baixa que o normal, mas o loiro a escutou. – Obrigada.

— Ainda está me devendo uma, Granger. – ele falou e deu as costas a ela.

A castanha fechou seus olhos assim que o sonserino saiu e se concentrou na presença de Nicholas. Precisava saber se ele estava bem, se ele estava vivo.

 Ele está vivo. – a castanha sussurrou e pode soltar sua respiração. Podia sentir a sua energia mesmo que estivesse bem fraca. – Céus, por que raios os outros anjos não o ajudam?

— É cruel, mas eles não têm permissão de interferir nos assuntos aqui da Terra mesmo que isso signifique a perda de um deles. – Hope apareceu na entrada da enfermaria e saiu correndo para abraçar sua amiga. – Ficamos muito preocupados com você, Mione.

— Sinto muito, Lea. – a castanha sorriu fraco.

— Leo me explicou brevemente sobre como funciona a sociedade dos anjos e é cruel ao meu ponto de vista. – a menina falou. – Não fique chateada com ele por não te oferecer tanta informação... É que por ele ser o anjo de minha marca, Leo tem uma conexão maior comigo.. – ela explicou sem graça.

— Tudo bem, eu entendo. – Hermione falou.

— Sei que sua mente deve estar cheia de preocupações... – Hope hesitou. – Mas é que Rony e os gêmeos meio que discutiram por sua causa. – ela coçou a nuca.

— Sou uma péssima namorada. – Hermione suspirou. Havia tantos problemas sem soluções e ainda tinha que se preocupar também com a “dívida” que tinha com Malfoy.

*****

— Você tem certeza que está totalmente bem, Mi? – Rony perguntou preocupado. O trio de ouro estava reunido no salão comunal em frente a uma lareira. Hermione estava sentado entre as pernas de Rony enquanto Harry estava sentado em frente ao casal.

— Você anda passando mais tempo na enfermaria do que eu. – o moreno brincou.

— Bobo – ela riu. – Eu estou bem, Ron, juro.

— Me avise qualquer coisa, okay? – ele deu um beijo do topo da cabeça dela. Depois que ela saiu da enfermaria, Rony se tornou mais protetivo e cuidadoso com a castanha.

— Certo. – ela sorriu.

— Eu estou ainda aqui se vocês se lembram. – Harry brincou e acenou suas mãos. Hermione revirou os olhos rindo.

— Como eles esperam que a gente lute contra o mal sem ter uma única aula decente de DCAT? – Ginny chegou bufando e se deitou ao lado de Harry, apoiando sua cabeça nas pernas dele. Ele tentou disfarçar o fato de que ficou corado e sem graça, mas nada escapa dos olhos velozes de Hermione Granger que decidiu conversar com o amigo depois. – Eu quero matar aquela sapa velha.

— Nem me fale. – o moreno falou e escondeu sua mão. Já perdera as contas de quantas vezes havia sido punido por Umbridge.

— É um absurdo o que ela faz com você, Harry! – Hermione exclamou brava. – Deveria falar com Dumbledore.

— Não quero incomodá-lo, sério. – ele se explicou. – Além de que não dói tanto.

— Você poderia nos treinar, Harry. – Rony sugeriu. – Ao menos estaríamos aprendendo algo útil.

— Que ideia genial! – a castanha exclamou e beijou o namorado. – Podemos reunir um certo grupo de alunos e você poderia ser o professor!

— Vocês enlouqueceram. – Harry balançou a cabeça.

— Mione tem razão, Harry. – Ginny falou.

— Você lutou com um professor (e Voldemort) pela pedra filosofal no primeiro ano. – o ruivo comentou.

— Me salvou no segundo ano e lutou contra um basilisco. – a caçula Weasley falou.

— Além de que aprendeu a conjurar um patrono corpóreo e lutou contra centenas de dementadores no terceiro. – Hermione continuou citando os feitos do amigo. – Tirando o fato que você venceu o Torneio Tribuxo.

— Mas eu tive ajuda! — ele tentou argumentar.

— E você pode ser a ajuda que precisamos para realizar grandes feitos como você. – Ginny sorriu e Harry a olhou sem graça.

— Eu até já sei onde podemos ter nossas reuniões. – Hermione falou feliz. – Deixa que eu cuido de tudo isso, você só precisa pensar no que vai nos ensinar!

— Como se isso fosse fácil. – o moreno sussurrou nervoso. – Certo, certo. Eu topo fazer isso.

— Ainda bem que aceitou porque eu já estava pensando em várias maneiras de tortura para te fazer aceitar, professor Potter. – Ginny falou com sorriso inocente e Harry engoliu um seco enquanto Rony gargalhava.

*****

— Por que brigou com os gêmeos? – Hermione questionou quando o casal se viu sozinhos.

— Você ficou sabendo. – ele suspirou. – Você é a minha namorada, Mione. Quando você desmaiou, eu deveria ser o primeiro a ser informado, mas não, os gêmeos só foram me contar no dia seguinte.

— Eles deveriam estar preocupados comigo, Ron. Não fizeram por mal.

— Eu sei. – ele coçou a cabeça. – Esses últimos dias vocês vivem juntos demais, é o tempo todo!

— Eles são seus irmãos e meus amigos, Ronald! – ela ralhou com ele.

— Eu sei disso! – ele falou frustrado. – Mas não consegui evitar de sentir ciúmes. Entenda, Hermione, que eu venho de uma família de sete irmãos. – ele começou. – Bill é o mais “perfeito” de nós. É inteligente e bonito. Charles, por céus, ele é um domador de dragões! Percy, apesar de ser chato pra caramba, ele é o mais ambicioso dos irmãos. Fred e George são os palhaços da família. Ginny é a única garota além de ser conhecida pelas suas habilidades no quadribol e também por suas azarações. – ele falou cabisbaixo. – Eu sou Ronald. Só isso. Eu me sinto como se fosse um ninguém, entende? Eu não tenho habilidades impressionantes como Bill e Charles. Não sou inteligente e ambicioso como Percy. Não sou engraçado como os gêmeos e muito menos tenho uma personalidade forte como Ginny. Você é a minha namorada. Não quero te repartir com os gêmeos ou mais ninguém porque você é a pessoa mais importante para mim. – ele falou olhando no fundo dos olhos da castanha que sentiu um aperto no coração.

— Ron, eu quero que você entenda uma coisa. – ela colocou suas mãos no rosto do ruivo. – Você é especial porque você é Ronald Bilius Weasley. Você é amado e querido por todos porque você é Ronald Bilius Weasley. Você tem amigos fiéis a você porque é Ronald Bilius Weasley. E o mais importante, eu estou com você porque você é Ronald Bilius Weasley, entendeu? — ela falou abraçou o namorado.

— Obrigado, Mione. – ele falou com a voz fraca. Sentiu um peso sair de seu peito ao desabafar.

— Agora vá fazer as pazes com os gêmeos ou eu te azaro! – ela falou e Ron riu. A castanha observou ele ir na direção dos irmãos com um aperto no coração. Rony era perfeito para ela, mas então por que então ela se sentia estranha?

*****

Olá, criança” – Hermione derramou algumas lágrimas de alívio ao ouvir a voz dele. Tentou abraçar o anjo, mas não conseguia tocar em nada.

— “Oh, Nick!” – ela disse. Reparou que ele não parecia tão machucado quanto imagina e pode respirar mais tranquilamente.

— “Ele puniu aqueles que me feriram.” – ele falou como se pudesse ler os pensamentos da castanha. – “Eu preciso estar vivo para atingir seus objetivos.”

— “O poder dos anjos. Por que ele o quer?”

— “Há um ritual que resulta nos poderes angelical mesmo sem ter a marca. Se ele completar isso, ele se tornará alguém mais poderoso que a sociedade angelical e obviamente, a bruxa também.” – Nicholas lhe explicou.

— “Isso o tornaria invencível.” – Hermione completou a linha de raciocínio. – “Pode me falar um pouco sobre esse ritual?”

— “O ritual precisa ser realizado em noite de lua cheia.” – começou. – “Sangue de um anjo; penas douradas e...” – ele hesitou antes de continuar. – “Coração de um anjo caído. Esses são os ingredientes que ele precisa.”

— “Coração de um anjo caído.” – repetiu ela atônita.

— “São essas informações que ele quer tirar de mim, se quer saber.” – Nicholas tentou sorrir. – “A maldição Imperius de vocês não funcionam comigo, mas a Cruciatus sim.” – ele lhe explicou antes que Hermione perguntasse.

—“O canto do anjos.” – ela falou se lembrando do que Hope havia lhe falado. – “Você não consegue usá-lo para poder se curar?”

— “Mesmo para os anjos, o poder da cura é algo difícil e raro.” – ele lhe explicou. - “Nosso tempo está acabando, criança. Tome cuidado, ele virá atrás de vocês, anjos caídos.”

 


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