A Cruisle Mo Chroí -Hiatos escrita por Louise Silvester


Capítulo 1
Prologo


Notas iniciais do capítulo

↬ Olá pessoas, como estão?
Eu não sou nova aqui, mas creio que a grande maioria não me conhece, e eu espero que gostem da minha nova fanfic!

Vou começar com alguns avisos, para que possam entender melhor:
➜ Essa fic na verdade é uma adaptação minha de outra já existente e com o mesmo nome. Porém a versão original é com Justin Bieber e Lauren Jauregui.
➜ Eu decidi criar uma versão Delena pois sempre foi minha área em histórias e eu amo muito o casal para o deixar de fora assim.
➜ O fato de originalmente a fanfic não ser Delena não interfere em nada com a leitura, já que foram feitas adaptações em todo o corpo do texto.

Entenderam? Bom, sendo assim, minha própria opinião. Eu sempre achei estranho fanfics criminais com o Damon, principalmente porque para mim sempre existiu aquele estereotipo de Damon de The Vampire Diaries assim como os outros personagens. Sempre era estranho ver eles fora do seu ambiente o qual eu estava acostumada e sendo sincera, já fui meio preconceituosa é isso. E o bom dessa fic é isso, mudar não só a minha visão sobre tudo, como também (eu espero) a de vocês!



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O que você quiser, se me pedir por favor (por favor)
Faço tudo se você me pedir por favor (por favor)
Da forma que você disse, diga-me mais (mais, mais, mais)
O que você quiser, se me pedir por favor _ Pitbull - part Fifth Harmony

Capitulo 1

Algumas pessoas acreditam na teoria do propósito, outras, escolhem acreditar. Escolher crer que tudo na vida tem um sentido único, que tudo o que nos acontece, seja bom ou ruim, acontece por um motivo e que no futuro, tudo valerá a pena. No futuro, iremos conseguir o que desejamos e até aquilo que não sabíamos que precisávamos; alegria, dinheiro, drogas, fama. No entanto, eu não precisava disso, nunca precisei; ao contrário do que ele acreditava, eu só precisava ser feliz, e de quebra, veio junto toda paixão, aventura, amor e até um pouco de perigo. Eu não acredito na teoria do propósito, por que se para eu ter amor, tenho que estar aqui agora.. acho que eu conseguiria passar a vida dançando em boates!

Se a seis meses atrás me dissessem tudo que teria acontecido caso a minha resposta fosse sim, eu não sei se teria aceitado. Porque, imaginem que vocês tivessem a possibilidade de ter um grande amor, cheio de aventura e perigos, uma pessoa, que toda vez que você olhasse nos olhos ou sentisse os braços dele em sua volta, se sentiria viva. Mas que para ter esse amor, tivesse que chegar no ponto em que chegamos, você chegaria? Porque eu realmente não sei se teria aceitado caso soubesse de tudo.

—Anda logo Elena, tenta se soltar! –escuto a voz dele próxima a mim, um pouco rouca pelas surras que tinha levado, enquanto sentia minha cadeira se mexer junto com a dele, enquanto ele fazia força para se livrar das cordas.

—Porque? Você sabe que não vamos conseguir sair daqui e.. –começo a falar mas minha voz se perde, enquanto tentava prender a vontade de chorar e sentia a cadeira se mexer cada vez mais.

—Cala boca! Nós vamos conseguir sim, e de quebra ainda vou estourar a cabeça desse maldito! –ele aumenta um pouco a voz pela raiva e eu apenas abaixo a cabeça, ficando quieta.

Não, nós não vamos conseguir. Eu queria acreditar que iriamos, mas eu conhecia esse cara, sabia exatamente quem ele era e o que era capaz de fazer apenas para se vingar. Queria acreditar que ele conseguiria se soltar e me salvaria, como ele fingia estar acreditando agora; queria acreditar que nós dois sozinhos iriamos dar conta das centenas de seguranças que estavam lá fora; que ele iria matar quem fez isso e que principalmente, iriamos para casa e ele iria esquecer o que eu fiz, mas ele não iria. Mesmo que todo o impossível acontecesse, ele não iria esquecer assim como eu não iria, nunca iriamos perdoar um ao outro.

Escuto a porta ser aberta e levanto a cabeça para encarar quem entrava, assim como Damon fazia. Ele tinha um sorriso irônico nos lábios, como quem se divertia com o que visse e nada era capaz de acabar com sua alegria.

—Olha se não é o casal 20 de Atlanta, na minha sala de visitas! –ele bate palmas, completamente alegre, o que me faz ter vontade de vomitar enquanto encarava o lugar que mais parecia uma masmorra- Estão se divertindo aqui? Espero que meus seguranças tenha tratado bem meus convidados.

—Convidados? –escuto a voz de Damon e tenho certeza que ele estava o olhando com puro ódio, como se pudesse arrancar sua cabeça do pescoço apenas com o olhar. Eu já tinha presenciado esse olhar algumas vezes.

—Tem razão, não é meu convidado. Apenas a Elena que é! –e mais uma vez aquele sorriso irônico estava em seu rosto, enquanto eu tinha certeza que o próprio demônio vinha até mim e começava a me desamarrar da cadeira, sobre o olhar confuso do loiro- Não é mesmo, minha querida? –ele pergunta, me fazendo ficar de pé após me desamarrar e colocar a mão em minha bochecha, enquanto eu forçava um sorriso.

 

Seis meses antes...

Elena’s Point Of View

Levanto as mãos segurando uma risada enquanto cedia a minha própria música e balançava o quadril, olhando rapidamente para Caroline que sorriu brevemente e se virou para Vicky antes de continuar a coreografia, enquanto eu sentia as mão de Klaus sobre mim e seguia minha própria coreografia. Hoje a casa estava cheia, melhor dizendo, lotada. Não tinha espaço sobrando no camarote e nem mesmo na pista a nossa frente, as pessoas se exprimiam umas contra as outras a nossa frente tentando ver o show ainda que pisassem umas nas outras; mas pelo menos elas estavam aqui, já que muitas não conseguiram nem entrar na boate, por falta de espaço e voltaram para casa. Felizmente, era sempre assim quando estávamos aqui. Boate lotada significava bastante dinheiro para todos nós e alguns acompanhantes para que minhas colegas pudessem escolher, já que esse tipo de trabalho, eu não fazia.

Alguns homens a nossa frente nos olhavam com desejo, sonhando ser Klaus por todo dinheiro e para poder nos ter como quisesse. Já as mulheres nos olhavam com luxuria, inveja e até mesmo, desejando estar em nosso lugar, desejando todo o dinheiro e a fama que tínhamos, e principalmente, Klaus.

Terminamos a música e ainda sentia a adrenalina em meu corpo, que me seguiria pelo resto da noite; sentia meu coração acelerado e minha respiração falha, me fazendo sentir cada vez mais viva. Apoio no ombro do loiro ao meu lado, sorrindo em vitória para as pessoas a minha frente como quem sabe, alguma forma em agradecimento e sinto a mão dele em minha cintura, antes de as luzes se apagarem por completo, nossa deixa para sair do palco e o DJ aparecer.

—Senhor, hoje estava mega lotado! –escuto Caroline dizer assim que entramos no camarim, e eu já me aproximo do espelho para começar a tirar a maquiagem.

—Sabem o que isso significa? –April pergunta, se sentando ao meu lado, mas apenas para retocar a maquiagem, ao contrário de mim- Mais dinheiro, mais trabalho, mais homens! —a ultima parte ela e Vicky  dizem juntas, já que a mesma acabou de entrar e já estava saindo sem nem nos olhar, provavelmente indo encontrar alguém.

—Suas taradas, só pensam em homens! –Caroline as repreende rindo, vindo por tras de mim no espelho e alcançando um batom para passar.

— Não, nós pensamos em sexo, não necessariamente com homens! –escuto April dizer e faço uma careta, terminando de tirar a maquiagem e deixando o algodão sobre a bancada. Sabe, a ideia de duas mulheres se pegando nunca me atraiu muito, mas nada contra. – Como estou? –percebo ela dar uma rodadinha apesar de não ter trocado as roupas e não contenho o sorriso.

— Perfeita! –eu e Caroline dizemos juntas, vendo ela sorrir antes de pegar a bolsa e sair provavelmente atrás de seu programa da noite.

— Eu sou a única que não me divirto tanto com essas coisas? –me viro na cadeira para ela, que aponta para meu sobretudo em uma das araras como se perguntasse “Você não vai trocar de roupa?” e eu apenas concordo com a cabeça, para a pergunta e para o casaco.

— Nós nos divertimos, porque temos que nos divertir, Elena. Você não escolheu estar aqui, você precisou; nós escolhemos, e se escolhemos, temos que gostar. –ela tenta explicar da melhor forma possível, mas a lerda aqui apenas balançou a cabeça antes que prolongasse o assunto e se embolasse mais.

Pego o casaco com ela, colocando o mesmo e me olho no espelho enquanto o amarrava, eu estava parecendo apenas mais uma delas, mas não tinha o que fazer. Deixo meus cabelos soltos mesmo para disfarçar um pouco, já que o carro da minha avó estava logo no estacionamento ao lado e pego minha bolsa (pequena, já que quando vinha aqui, não precisava trazer muitas coisas).

— Vai ficar com o Klaus hoje? –levanto a cabeça a olhando, terminando de colocar a bolsa.

— Vou, hoje ele quer –ela cruza os braços, fazendo uma cara feia e eu tento segurar a risada, lembrando da última noite em que ele a dispensou e ela nem mesmo poderia fazer isso com ele. (Des)vantagens de ser a amante fixa do chefe. Você tinha todos aos seus pés e junto com ele comandava tudo aqui dentro, principalmente as meninas, mas tinha que fazer tudo o que ele “pedisse” a hora que ele quisesse. Sendo sincera, eu não aguentaria passar pelas coisas que ela passa apenas para ficar com ele.

— Até parece que você não gosta! –balanço a cabeça indo até a porta e sendo seguida por ela, que arrumava os cabelos.

—Gosto mesmo! –escuto sua risada, enquanto ela batia a porta e passava na minha frente no corredor –toma cuidado, um chuchu desses, qualquer macho pira! –vejo ela piscar pra mim, entrando em uma das portas que dava direto na boate e apenas digo um “pode deixar” de maneira rápida.

Viro o corredor, indo em direção a saída que tinha aqui e por não ter um único segurança no corredor me apresso em ir mais rápido. O histórico dos caras tentando agarrar as meninas da boate em cantos da boate, não eram poucos e isso já tinha acontecido comigo uma vez ou duas, mas sempre algum segurança aparecia, depois que eram pegos, eu não sei se o Klaus os deixava sair daqui com vida. Disso eu não poderia reclamar, ele poderia ser um dos caras mais corruptos, mas quando se fala das suas garotas, ele as protege bem.

Assim que abro a porta de saída e sinto o vento em minhas pernas, arrepiando todo o meu corpo, respiro fundo, sentindo a sensação pesada da boate saindo de cima de mim. Vou em direção ao local onde tinha estacionado meu carro antes que começasse a ouvir gemidos de pessoas bêbadas que sempre estavam por aqui mas sinto meu braço ser segurado com força ao mesmo tempo em que minhas costas batiam contra a parede dura de concreto.

— Oi gata, eu te vi cantando mais cedo! –antes que eu tivesse sequer tempo de raciocinar, escuto a voz do estranho no meu ouvido, me causando calafrios até a espinha, enquanto ele apertava minha cintura com uma mão e a outra segurava meu braço.

— Me solta! –tento empurrar ele com o outro braço, sentindo o cheiro de bebida que saia dele de longe.

— Porque, se ainda nem começou a brincadeira? –ele sussurra contra minha pele novamente, dando uma mordida forte ali e por meu braço tentar o empurrar, acaba levantando junto com o outro, segurando por cima da minha cabeça com uma única mão.

Fecho os olhos, sentindo as mordidas dele pelo meu pescoço enquanto ia em direção ao decote da minha roupa, abrindo o casaco e começo a remexer meu corpo, sentindo a pressão do dele sobre o meu. Cadê a droga dos seguranças agora? Esse cara vai me estuprar aqui e eu não vou poder fazer nada? Não mesmo!

— Por favor, me solta! –continuo tentando o empurrar e percebo que apenas o irrito, quando me morde com mais força.

— Por favor não vai adiantar agora princesa! –escuto sua risada e sinto as lagrimas em meus olhos, no momento em que percebo ele se afastar um pouco para abrir o fecho da calça e logo gruda seu corpo no meu de volta, me fazendo ter nojo por onde suas mão passavam. Sinto ele grudar a boca na minha e tento ficar com a boca fechada o máximo possível, mas quando sinto sua língua conseguir entrar, faço a primeira coisa que vem a mente, mordo o lábio dele com força, sentindo o gosto de sangue em minha boca enquanto ele tentava afastar a cabeça- Vadia! –é a única coisa que ele consegue falara quando solta seus lábios e vira a mão em meu rosto, o que só consigo perceber quando meu rosto queima e viro a minha cabeça para o lado.

— Marcel? Que porra cara, tu sumiu do nada! Come outra vadia depois, que a gente ta atrasado! –sinto o corpo do cara se afastar de mim quando outra pessoa chega falando e levanto a cabeça olhando o outro cara, enquanto o “Marcel” que parecia ser o nome do meu quase estuprador fechava o zíper.

A porta ao meu lado é aberta em um estrondo, revelando um Klaus com uma cara não muito boa que saia com um segurança armado. Percebo ele olhar pros dois garotos aqui como se o conhecesse antes de vir em minha direção e tentar me olhar de cima a baixo para ver se eu estava bem, apesar da pouca luz. Como ele sabia que eu estava aqui? Ou melhor, como sabia o que estava acontecendo? Porque ele mal tinha chegado aqui for e já sabia onde estava, e veio vendo se eu estava bem, como ele... as câmeras!

— Ta tudo bem aqui? –ele continua me olhando de cima a baixo, como se procurasse qualquer vestígio que o tal Marcel tivesse conseguido o que queria comigo e eu apenas afirmo com a cabeça, em sinal de que estava bem.

— Claro que ta! Porque não estaria? Não é mesmo Marcel? –escuto a voz do outro garoto, enquanto ele andava ate o amigo apressado e o segurava pelo braço, começando a puxa-lo dali, como se estivesse acabado de entender o que tinha acontecido ali. Ele tinha medo do Klaus, e eu podia apostar que Marcel também teria, caso estivesse sóbrio. – Nós já vamos indo, estamos atrasados!

Olho para a saída do estacionamento, vendo os dois sumirem e volto a olhar Klaus, que fazia um sinal para o segurança ir atrás deles.

— Tem certeza que está bem?

Afirmo com a cabeça, passando a mão pelos cabelos como que para esconder meu rosto e chego um pouco mais para perto da porta.

— Eu estou, só quero ir pra casa!

— Quer que eu peça para algum segurança te levar? Posso chamar a Caroline também!

Como eu disse, ele era ótimo quando se tratava das suas garotas!

— A Caroline! –falo um pouco baixo, me perguntando se ela ficaria com raiva por eu ter estragado sua noite de sexo, mas ela era minha única amiga aqui, e eu precisava dela para me distrair agora, como tinha feito das outras vezes.

— Tudo bem, vou chamar ela. Mas vamos entrar antes que eu preciso falar com você!

Concordo com a cabeça, entrando na boate novamente pela porta quando ele abre ela pra mim e começando a andar pelo corredor enquanto ele vinha atrás de mim, apenas nós dois no escuro.

Continua...


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Notas finais do capítulo

↳ Eai amores o que acharam?
Foi um capitulo curto, já que foi apenas o prologo e só para que começassem a entender como as coisas funcionam.
Já no próximo vão ocorrer maiores explicações sobre tudo e creio eu que Damon o já irá aparecer, já que nesse foi apenas um "flashafter".
Eu volto logo logo com mais um capitulo e Ahhh, preciso do comentário de vocês para saber se gostaram e o que acharam. Quanto mais comentários, mais rápido volto!

All the Love Xx - ℬ



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