POV Annabeth

Não consegui olhar em seus olhos enquanto estávamos subindo no elevador. Estávamos todos juntos, Clarisse, Thalia, Lucy, Grover, Nico, Lena, Percy e eu, mas eu só conseguia enxergar Percy no elevador. Os olhos tensos e envergonhados ao mesmo tempo o entregavam, mostrando que ele estava na mesma situação. Nico soltava risinhos e Thalia me mandava um olhar tipo “Você vai me contar tudo depois”.

Mesmo Thalia sendo uma caçadora, eu ainda contava tudo de Percy a ela. Menos nossos segredos, e aqueles que ele me pedia para realmente não contar. Apesar de não nos vermos muito, Thalia sempre foi e sempre será como uma irmã pra mim.

Nossos quartos eram no mesmo corredor, apesar de que o quarto das meninas era mais no começo, o dos meninos era dois quartos ao lado, e o meu e de Percy era quase no final do corredor. O corredor era bonito, com um carpete fofo, mas aquele hotel ainda estava me dando um pouco de arrepio. Bom, pelo menos não temos que nos preocupar com o barulho, já que nosso quarto é no final do corredor. Eu sei que você está pensando, nossa, já está pensando nisso.

Na verdade, isso era o que menos me preocupava. O que me preocupava, ou melhor, as coisas que me preocupavam era gravidez, timidez, Athena, se eu fizer algo errado, Athena, o depois, Athena, Athena. Eu não quero nem ver seu humor depois que ela perceber que eu e Percy Fizemos Aquilo. Provavelmente ela vai querer fritar Percy e fazer peixe à milanesa. Realmente ia ficar delicioso. FOCO ANNABETH, FOCO!

Assim que todos entraram em seus quartos, eu e Percy andamos pelo corredor sem ao menos olhar um para o outro, por puro medo e vergonha. O corredor parecia muito curto e longo ao mesmo tempo, curto porque não queria que ficássemos neste silêncio, e longo porque eu realmente, estava tensa. Eu não estava com medo, eu realmente estava pronta. Mas o depois me preocupava.

Nossas mãos se encontraram na maçaneta da porta do quarto e nos olhamos, vi que ele estava ainda mais rubro do que eu. Ainda não consegui olhar em seus olhos. Já havíamos “brincado” antes, mas nunca chegamos a Fazer Aquilo realmente. Ele levantou o braço fazendo um sinal para que eu entrasse primeiro. O quarto era de tons pastéis, com uma grande cama que estava decorada com uma colcha bem branca e várias almofadas douradas. Uma grande tv estava na frente da cama, mas se tudo desse certo, acho que não veríamos tv esta noite. O banheiro era branco com alguns toques em dourado, e no meio do quarto havia um tapete fofo.

Sentei na cama olhando para minhas mãos. Senti seus dedos em meu queixo, e levantei a cabeça para olhar para seus olhos, pela primeira vez esta noite.

- Ei, nós não precisamos, você sabe. Nada nos obriga. – Ele me disse calmamente.

- Não é isso Percy. Eu estou mais pronta do que nunca estive. Só estou com medo do depois, COFAthenaCOF. – Ele riu, e eu dei um pequeno sorriso tímido.

- Se você está pronta, e eu também, não temos que nos preocupar com mais ninguém. Esta é uma decisão só nossa. Nada no mundo importa agora.

- Nada no mundo importa mais do que você. – Eu disse, olhando em seus olhos – Me faça sua. (n/a: eu sei “Me faça sua” foi bem tenso, mas essa frase coube certinho hihi)

Sua boca encontrou a minha, me jogando para trás. Nosso beijo começou lento, mas logo ele já estava em cima de mim, e nosso beijo começou a ficar mais faminto, como se nos separar um do outro agora causaria uma dor quase como a morte.

Minhas mãos passeavam por seu tórax, e logo passaram para suas costas, que logo logo ficariam com a marca das minhas unhas. Suas mãos que antes estavam na minha cintura, pularam para a barra da minha blusa. Quando achei que ele ia tirá-la, ele resolveu brincar um pouco. Sua mão subiu por baixo da minha blusa e apertou levemente o meu seio direito por cima do sutiã. Me assustei no começo, mas logo o prazer começou a invadir meu corpo.

Rolei para que pudesse ficar em cima dele. Minhas mãos alternavam em acariciar seu tórax e seu cabelo, quando baixei um pouco e comecei a acariciar sua coxa, o que fez gemer. Sua mão voltou para a barra da minha blusa, separando nossos lábios por um momento, quase causando uma dor física, para que ele pudesse tirar a minha blusa. Admito, estava com calor.

 Quase rasguei sua camiseta para que pudesse tirá-la. Sua boca ia fazendo caminhos entre a minha boca e o meu pescoço, onde dava pequenos chupões, me fazendo gemer um pouco mais alto. Suas mãos procuravam o fecho do meu sutiã preto. Logo ele já tinha jogado meu sutiã para algum lugar que eu não estava dando à mínima. Ele me rolou para eu ficasse embaixo dele, mas não colocou todo o seu peso em mim. Abaixou sua cabeça para os meus seios. Ele estava “brincando” com meus seios, o que me fazia gemer alto. Não estava nem agüentando mais. Fui para a barra de sua calça, baixando-a para que ele ficasse apenas de boxer preta. Ela fazia um contraste, mesmo sua pele sendo um pouco bronzeada. É, era sexy (n/a: Annabethque é safadênha!, eu sou uma santa! –ounão).

Vi que havia um volume em sua boxer, o que me deixou ainda mais excitada. Rolei para que ficasse por cima, quando ele começou a tirar minha calça jeans. Quando senti ela passando pelos meus pés, comecei a acariciar Percy Jr.

Percy POV

Assim que ela começou a bombardear meu Percy Jr, eu estava realmente quase explodindo de tanto prazer. Recomecei a “brincar” com seus seios, fazendo com que seu rosto fosse tomado por uma expressão de prazer. Logo vi que ela estava com as mãos na barra da minha boxer. Ainda com um pouco de medo, ela baixou.Ficou um pouco vermelha, mas voltou a me beijar.

Annabeth POV

Sentia seu membro livre roçando em minha intimidade, e acredite, eu estava bem ansiosa. Feliz e com Medo ao mesmo tempo, feliz por termos chegado até aqui, juntos. Medo, porque, bom, todas temos um pouco de medo. Vi que sua mãos estava acariciando minha coxa. Suas mãos pousaram na barra da minha calcinha, e logo ele se afastou, me olhando com um olhar de “Posso?” ou “Você está pronta?”. Coloquei minhas mãos por cima das dele e baixei a última peça que sobrava para nós.

Ele, com muita calma, me penetrou devagar. No começo, doeu um pouco, mas ao mesmo tempo, me senti preenchida, completa. Logo a dor se transformou em prazer. O ritmo ficou mais rápido, e nossos gemidos eram ritmados, juntos. Não sei quanto tempo ficamos ali, dando prazer um ao outro. Mas estava começando a me sentir cansada, por isso caí para o lado. Ele me puxou para seu abraço, e nos cobrimos com um lençol leve.

- Eu te amo – Eu disse à ele.

- Eu te amo sabidinha – Ele me disse, me olhando nos olhos.

Estávamos juntos, um pertencia ao outro, e nada podia quebrar nosso laço.

POV Nico.

Olhava para o lado. Não sabia se Grover estava roncando ou balindo. Não consegui dormir, só pensava nela. Lucy. Enquanto Percy, Grover e Annabeth foram buscar Lena, eu e Lucy ficamos conversando. Não há nada no mundo que possa tirar ela de minha cabeça agora. Ela, ao mesmo tempo que é linda, é gentil, fofa, ela é o meu sonho na terra.

Vi que não conseguiria dormir tão cedo e fui para o corredor, precisava andar e pensar um pouco. Logo vi um certo cabelo longo e sedoso, loiro. Lucy. Meus olhos brilharam quando vi ela sentada, um pouco afastada da porta o quarto das meninas.

- Não vai dormir não? – Eu perguntei, com um sorriso no rosto.

- E você? – Ela respondeu rindo. Por mais que estivesse rindo, vi que seus olhos estavam vermelhos.

- Bom, estou fazendo o mesmo que você. Eu acho. O que você está fazendo?

- Eu estou pensando, sabe? Eu sinto falta da minha família. Minha mãe nunca teve outro filho ou um padrasto, por isso nós somos bem juntas. Eu sinto muito a falta dela. – Ela respondeu, mas senti que antes de eu chegar, ela esteve chorando um pouco.

- Olhe – Eu disse me sentando ao lado dela, e colocando meu braço em torno de seus ombros. Meu coração pulou de felicidade, pois ela não o retirou. – Sempre que precisar, eu vou estar aqui ok? Para qualquer coisa, seja para desabafar, qualquer coisa que você precise.

- Obrigada Nico – Ela disse olhando para mim, com seus olhos dourados. Não dourados como o de meu avô Cronos. Mas um dourado alegre, claro, feliz. – Você é muito especial pra mim, um amigo muito especial – Seus olhos fixaram- se nos meus, mas a palavra “amigo” me decepcionou um pouco.

 – Mas pensando,- Ela disse – Acho que quero mais que amizade – Ela disse pausadamente.

Não preciso nem dizer que fiquei feliz. Não me agüentei, e me aproximei devagar, esperando sua reação. Seus olhos foram se fechando, e se aproximando mais e mais. Logo senti sua boca na minha, e minha língua dançando com a sua.

Me senti completo naquele momento. Lucy me deixou, realmente, eu, um filho de Hades, me sentindo um sol,  pois nunca tinha passado tanta energia e felicidade como naquele momento.