Eu, Capetinha?imagina! escrita por K-Watanabe


Capítulo 15
Acidente.


Notas iniciais do capítulo

Eu sei, eu sei, podem me matar, me odir, me chingar, fazer o que for, já era pra mim ter postado a muito tempo, mas eu estava com alguns problemas- outros- bem sérios com minha família e comigo mesma, tava tendo que estudar pra mim recuperação,e minha mãe tava viajando então eu tinha que cuidar da casa-hoho nossa-, não tinha tempo pra postar nada, é claro que eu entrei aqui pra responder os reviews, mas essa semana que eu entrei de férias é fiquei livre.
Espero que vocês entendam tudo isso.
Ah, eu estou com uma uma nova fic, vou postar o primeiro capítulo hoje!
Espero que vocês gostem deste aqui.
Boa leitura!



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Depois daquele beijo, nós resolvemos sair do lago quando nossos dentes começaram a bater, resolvemos ir para os nossos dormitórios trocar de roupa, quando cheguei no meu Emilly estava na cama dela cantando uma música da sua banda predileta Guns N’ Roses, cheguei perto dela e puxei o fone de ouvido. –Oi sua nojenta!-Falei sorrindo, ela me olhou com aquela testa enrugando, devia tá pensando porque eu estava naquele estado. –O que aconteceu?-Perguntou. –Ah eu cai no lago!-Falei tirando a blusa. –E você fala assim, na maior naturalidade?-Ela se sentou na cama me olhando estranho. –Ué, queres que eu fale como?-Olhei pra ela. –Bom.. eu esperava mais um “Porra, eu cai naquele maldito lago, se ele sentisse dor, eu teria dado umas porradas nele!”-Ela falou tentando imitar meu tom de voz, não deu para não rir, aquilo foi bem engraçado. –Ok, vamos ignorar isso!-Falei. –Ai ai, amanhã vai ser um dia e tanto!-Ela falou se deitando na cama. –Ah, nem me fale, se eu pudesse matar alguém e não ser presa em seguida, eu já teria matado aquela vaca da Priscilla.-Comecei a imaginar uma morte das tantas pra ela. Peguei minha toalha e fui tomar banho. [...] –Acorda sua sapata!Acorda!-Aquela voz irritante ficava me chamando no quarto. –Vai se ferrar baranga!-falei virado pro outro lado. –Tá ok queridinha, eu te chamei! Parecia que tinham me jogado em uma banheira com gelo. –SUA RETARDADA QUAL O SEU PROBLEMA!-Gritei levantando da cama, a nojenta segurava um copo vazio, Priscilla revirou os olhos e me ignorou. –Haaaa!-Me levantei e fui ao banheiro enxugar o rosto, escovei o dente.Quando voltei para o quarto a baranga tava serrando a unha. –Vamos logo garota, começa logo com esse quarto, você tem muita coisa pra fazer! –Como é que é? Você tá pensando o que?Que eu vou arrumar tudo isso sozinha? –Eu que não vou arrumar isso!-Ela fez uma cara de nojo .Sai correndo e pulei encima dela e comecei a apertar o pescoço da vadiazinha. –Me...larga sua....maluca...tá me ...sufocando! –Se você pensa que vai se dar bem nessa sua cachorra, tá muito enganada, mexe comigo mais uma vez e eu não penso duas vezes antes de te mandar pro inferno!-Saí de cima dela e fui trocar de roupa. –Se você pensa que vai ser dar bem nessa sapata, você que está completamente enganada, você não sabe do que eu sou capaz!-Ela veio na minha direção com aquele cabelo de fogo. –Uuuui, to tremendo de medo!-Comecei a rir dela, a mesma me deu um empurrão. –Não.toca.em.mim!-Falei empurrando ela de volta, a coitada caiu no chão, se levantou e veio correndo na minha direção, aquilo ia ser tão divertido pra não falar outra coisa, quando ela tava quase perto de mim apenas me preparei, só fui com o punho na direção do olho dela, a menina voltou a cair no chão mas dessa vez ela não se levantou, ficou chorando, gritando e se contorcendo de dor, sai do quarto com a roupa de dormir, enquanto as pessoas que ouviam os gritos dela, entraram no quarto pra ver o que tava acontecendo. Quando cheguei no refeitório, peguei uma bandeja e fui servindo tudo o que tinha ali, é claro que eu não ia comer tudo, mas eu estava com raiva, fui em uma mesa onde não tinha ninguém, pude ver Alex e Matheus pegando algumas louças, um olhava para a cara do outro e se fuzilavam, eles iam passando de mesa em mesa pegando as louças que algumas pessoas não estavam mas usando. Peguei um pedaço de torrada e enfiei na boca tomando um gole de leite em seguida, Alex esbarrou em Matheus que olhou pra ele com uma cara não muito agradável. –Desculpa ai cara, foi um acidente ok?-Falou Alex. –Acidente!-Resmungou Matheus- Porque você não cala essa boca e faz o seu trabalho? Alexandre levantou o dedo pro Matheus, quando o Alexcomeçou a andar, Matheus colocou o pé pra ele tropeçar, o garoto caiu no chão com todas as louças, fazendo o maior estardalhaço, todo mundo olhou. Levantei e fui na direção deles, quando cheguei perto do cachorro, dei um olha de reprovação, fui na direção do Alê e dei a mão pra ajudar o coitado a se levantar, ele tinha sujado sua camisa com o resto de comida. –Desculpa ai cara, foi um acidente!-Falou Matheus irônico. –Desculpa pelo meu primo idiota!-Falei, mas nem deu tempo de piscar, Alex voou encima do carrapato como um leão enfurecido, os dois caíram em umas das mesas onde ficavam as refeições. Alguém jogou um pedaço de torta de morango na minha cabeça, virei em câmera lenta pra ver quem foi o desgraçado, uma das seguidoras da ruiva nojenta sorria pra mim, peguei a primeira comida que tava na minha frente e joguei nela. –GUERRA DE COMIDAAAAAAAAAAAAAA!-Alguém berrou, começou a voar comida pra tudo que é lado enquanto os dois ainda se matavam. Fui me esconder debaixo da mesa, um garoto veio se esconder junto comigo, ele me olhou assustado. –Eu tenho alergia a camarão, eu tenho alergia a camarão! –Cai fora daqui!-Falei chutando ele do meu esconderijo. Dei graças a Deus quando o diretor apareceu pra acabar com aquilo.Comecei a sair debaixo da mesa. –Quem foi o responsável por tudo isto?-Ele perguntou.Me levantei e pude ver que todos apontavam pra mim. –Ah, já era de se esperar não é senhorita Lacoste?-Perguntou. –O que? Mas não fui eu que comecei com isso!-Falei revoltada. –Sei, sempre negando, isso é bem da sua parte mesmo! –Mas eu juro que eu não comecei nada dessa vez. –Vá para minha sala, encontrarei você lá! –Mas eu... –VÁ LOGO!-ele gritou, todo mundo olhava pra ele espantado, a seguidora da vadia apenas ria da minha cara .Sai bufando de lá. Fiquei sentada em frente a mesa daquele cara aquilo era mesmo injusto, tudo bem que de 10 confusões eu estou em 8 delas, mas dessa vez é diferente. Ouvi a porta abri mas nem me dei o trabalho de olhar. –Eu juro.... –Calada!-Hã?Quem ele pensa que é? –Bom, não sei mas o que fazer com a senhorita. –Torture-me!-Falei sarcástica. –Sempre graciosa! –Disponha!-Dei outro sorriso pra ele. –Acho que só tem uma maneira de acabar com as confusões neste acampamento. –Qual, vai me matar? –Não, vou ligar para os seus pais e mandarem eles virem lhe buscar imediatamente!-Ele deu um sorriso. –O QUE? –Você está oficialmente expulsa do acampamento! –Pensando bem, eu até agradeço, isso aqui é uma tremenda porcaria!-Me levantei enquanto ele falava alguma coisa eu bati a porta. Encontrei com o Matheus no caminho, ele tinha um corte na sobrancelha. –Está tudo bem?-Perguntamos juntos. –Não!-Respondemos juntos. –O que aconteceu?-Ele perguntou. –Estou oficialmente expulsa do acampamento!-Falei revirando os olhos. –O QUE?NÃO!!!Ainda não pelo menos! –Porque?-Perguntei confusa. –Eu quero te pedir uma coisa, espere!-Ele se ajoelhou, meu coração disparou. –AI MEU DEUS, AI MEU DEUS!-Comecei a falar. –O que foi?-Ele me olhou. –Não acredito que você vai fazer isso mesmo! –Como? –Me pedir em casamento!!!-O garoto caiu no chão tendo um ataque de risos, aquilo me deixou sem graça. –Qual a piada?-Perguntei cruzando os braços, ele ficou rindo até voltar ao normal, se levantou, me deu um selinho. –Eu ia amarrar o cadarço do meu tênis!-Falou com um sorriso torto. –AH!-Olhei pra baixo esconder minha cara de taxo.Ele segurou no meu queixo e me fez olhar pra ele. –Ei, não fica assim, se isso ajuda, deixa eu fazer o que eu disse!-Ele se ajoelhou. –Aceita namorar com este pobre coitado?-Olhei pra trás, mas só tinha algumas pessoas que olhavam aquilo. –Eu?-Perguntei, ele revirou os olhos e se levantou. –Não sua idiota, meu cachorro, é claro que é você!-Fiquei com a boca aberta até lembrar que ele tava ali esperando minha resposta. –Carrapato, eu aceito!-Falei sorrindo, ele me ergueu e ficou me girando. –Para com isso seu retardado, eu não gosto dessas coisas gays! Ele me colocou no chão. –Oh, me desculpe donzela!-E me deu um selinho. –Ecaa, incesto!-Falou aquela baranga! –Não enche mocreia!-Falei [...] Já tinha tomado banho, no acampamento o que mais se falava era da minha expulsão e ainda mais sobre o namoro entre dois primos. –Não acredito que aquele idiota fez isso com você!-Falou Emilly revoltada. –É né, fazer o que?-Disse. –Mas ele pode fazer isso?-Perguntou Alex. –Dããã, ele é o dono de tuuudo isso!-Disse Duda. Fiquei jogando minhas coisas dentro da mala. –Mas então, a gente ficou sabendo que você e o Matheus estão, tipo...namorando?-Perguntou Alex. –Annn, é algo assim!-Falei escondendo o rosto. –Haaaaaaaaaa, Marisol ficando vermelha, quem diria!-Falou Emilly, o resto começou a rir. –CALEM A BOCA!-Gritei querendo me jogar em um buraco. –Mas e como vai ser, vocês vão contar pro papai e pra mamãe?-Perguntou Duda. –Por mim não, mas o idiota do Matheus quer porque que contar! Alguém bateu na porta. –Entra!-Falei, uma mulher abriu a porta. –Senhorita Lacoste? –Eu!-Falamos juntas eu e Duda.- Sou eu criança.-Falei pra Duda. –Seus responsáveis já chegaram!-A mulher disse e depois fechou a porta, pela primeira vez eu fiquei nervosa, não por ter que enfrentá-los devido a expulsão, mas sim, porque o Matheus iria querer falar logo com ele, e no meu ponto de vista, aquele não era um momento bom. –Ok, pessoal me ajudem a fechar essa mala!-Os três vieram, rapidinho fechamos e depois levamos para fora do quarto.Encontrei com meus pais conversando com aquele diretor de merda, o velho apertou a mão do diretor, quando virou e me viu, ficou com uma cara que eu nem sabia que ele tinha, parecia que era de pura decepção e revolta ao mesmo tempo, se alguém falasse que as minhas pernas estavam tremendo eu diria que era verdade. Fui na direção dele. –Oi pai! –Agradeça ao diretor por estes dias que você passou aqui sendo bem cuidada!-A tá, super bem cuidada, dando uma de empregada.Olha só o meu agradecimento. –Ok paizinho!-Olhei pra cara daquele pançudo. –Obrigada!-E mandei dois cotocos pra ele, todos que estavam ali riram, menos o meu pai é claro, ele colocou a mão no rosto fazendo um sinal de negação. –Duda, onde está o Matheus?-Nessa hora meu estomago gelou, Duda veio na nossa direção. –Ele tá meio ocupado pai! –Ok, então vamos logo! Marisol já pro carro!-Ele apontou na direção do carro, dei as costas pra ele fazendo careta, o bom é que não vai dar pro cachorro vir falar com ele, graças a Deus, se não ai mesmo que eu ia tá ferradinha! Vi que mamãe estava no carro, entrei e ela falava no telefone, ela olhou pra mim com o dedo esticado mandando eu esperar.Um cara colocou minha mala no carro. –Então mocinha?Algo pra dizer!-A velha me assustou. –Eu? –É! Dei um sorriso bem fofinho pra ela.-BOA TARDE MAMÃE!-E fui na direção dela pra dar um abraço. –Isso não vai ajudar a livrar você da ira no seu pai! –Tanto faz!-Falei voltando pro meu lugar no banco.Olhei pela janela e pude ver o velho vindo na direção do carro e... –Ah nãão!-Falei. –O que foi?-Perguntou a velha. –Nada!-Falei sem tirar os olhos daquele garoto sem noção. Não acredito que o Matheus tava afim de acabar com a minha vida. –Tio Júlio!-Gritou ele, papai virou e ficou esperando ele se aproximar, o retardado veio correndo. –Sim?-Falou o velhote. –Eu queria lhe pedir uma coisa...-Falou o idiota olhando pra mim no carro, comecei a fazer “não” pra ele com a cabeça e os dedos, mas ele nem ligou. –Fale!-Comecei a suar frio. –Eu sei que é difícil pro senhor entender isso, mas não deu para evitar, eu gosto da Marisol, eu sei que é muita informação mas eu queria.... Papai acertou a cara dele com um soco muito bem dado, eu nem consegui me mexer, mamãe saiu correndo do carro na direção deles. –SEU MULEQUE, AGORA EU SEI QUE TIPO DE CUIDADOS VOCÊ ESTAVA TENDO COM A MINHA FILHA, SEU IMUNDO, VOCÊ PERDEU NOÇÃO DAS COISAS? VOCÊS SÃO PRIMOS, SE VOCÊ TRISCAR UM DEDINHO NA MINHA FILHA EU ESQUEÇO QUE VOCÊ FAZ PARTE DESSA FAMÍLIA!-Fiquei ali petrificada no banco de trás sem saber o que fazer, nunca tinha visto meu pai tão descontrolado, olhei pro Matheus que estava no chão, ele cuspiu no chão apenas sangue. Mamãe segurou ele e veio puxando-o ela olhou pro Matheus com aquela cara triste e pediu desculpa só pra ele ver.Quando papai entrou no carro abaixou o vidro. –QUANDO VOLTAR PRA CIDADE VÁ DIRETO PRA SUA CASA, É LÁ QUE ESTÃRÃO SUAS COISAS E SE VOCÊ TENTAR SE APROXIMAR DE UMA DAS MINHAS FILHAS VOCÊ VAI VER O QUE É BOM CRIANÇA!-Ele deu a partida no carro, catando pneu.O carro foi se afastado do Matheus que continuava olhando pra mim caído no chão, olhei pra frente e papai já ia sair quando um outro carro vinha em alta velocidade. –PAAAAAAAAI!-Uma freada brusca foi dada , senti uma pancada forte no lado direto do meu corpo e uma dor muito forte na cabeça, o carro girava pela estrada molhada e parou quando bateu em uma árvore. Minha vista foi ficando pesada, pude ouvir uns gritos ao fundo e apaguei.

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