Prefácio de Uma Vampira escrita por Gabriela Cavalcante


Capítulo 16
Paranóia


Notas iniciais do capítulo

Oi, gente.
Acabei de escrever o capítulo agorinha e estava muito ansiosa pra postar de uma vez.
Olha, só pra constar: passou um ano e meio na história.
Boa Leitura!!



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Nota Inicial do Emmett:

Passou um ano e meio. Quase dois. James nunca mais deu sinal de vida. Isso, com certeza, é muito bom. Mas eu ainda temo pela Rose. Tenho medo que ele volte... sem avisar.

Edward continua como um cão de guarda atrás da gente. Ele cede um pouco de privacidade, mas nunca é o bastante. Melhor viver sem privacidade que morrer com veneno de vampiro, disso eu tenho certeza.

Rosalie está sentada no sofá. Alugamos uma casa para não ficar pulando de hotel em hotel, aproveitando a ausência do vampiro do mal. Mas é claro que Edward veio morar conosco.

Hoje, porém, terei mais espaço nas notas porque é um dia diferente. Eu vou pedir Rosalie em casamento. Acho que tenho 20 anos o bastante para casar. Além do mais, não poderemos convidar milhares de parentes e amigos. Seremos somente nós dois. E o padre, é claro!

Já falei com Edward sobre o assunto e o vampirinho, sendo minha réplica de irmão mais velho, me apoiou. E ainda exigiu o posto de padrinho. Mas falou que eu não teria coragem de novo e que a Rosalie acabaria

Lá vou eu. Devagar, respira. Mais uma vez. Isso! Agora vai. Respirando...

Não tive coragem. Eu sou uma ameba! Talvez eu precise primeiro... comprar o anel! Como eu vou pedir a Rose em casamento sem um anel? Então eu saí à procura de um, depois, é claro, de um interrogatório.

 

Rosalie

 

Emmett está estranho hoje. Passou um ano e meio desde que começamos a namorar. E ele está meio que nervoso. Fica andando de um lado para o outro. Parou, respirou fundo, parou mais uma vez, fechou os olhos, esticou os braços, respirou fundo de novo. Acho que ele tem algum problema.

Desliguei a televisão com um clique nervoso no botão de desligar e fui até ele. Peguei-o pelos ombros, fazendo-o parar.

- Emmett, qual é o problema?

- Nenhum, Rose. Nada.

- Não mente pra mim, Emmett McCarty! Eu te conheço bem demais, tá? São 17 anos de amizade e um e meio de namoro. Acha que isso não é o bastante?

- Não é mentira. Não tem problema nenhum. – É, ele tentou me enganar.

- Pare com isso. Diz logo, o que eu fiz dessa vez? – perguntei, aflita. Será que o problema era por minha causa?

- Você não fez nada, Rosalie. Me deixa!

E saiu pela porta sem dar nem tchau. Eu, que não sou boba nem nada, o segui. Sem ser vista, é claro. Será que Emmett por acaso... Não. Ele não seria capaz de me trair com uma sirigaita siliconada.

E se for? E se ela o traiu também e ele ficou assim? Se for, bem feito. Ninguém mandou fazer isso comigo. Caramba, eu estou tirando conclusões precipitadas demais.

Conheço Emmett McCarty desde criança, e ele nunca traiu ninguém. Nem a Lola. Ah, sim, a Lola era a gata de estimação dele. Mas, como eu sempre tive alergia a pêlos de gato, tive de me afastar um pouco dela. Mas será que até ele seria capaz de perder o bom costume?

Não sei. Mas quero saber e não tenho raiva de quem sabe. Só da suposta amante. Comprei uns óculos escuros num camelô e segui Emmett até o shopping. Lá havia mais possibilidades para o meu disfarce improvisado. Entrei atrás dele numa loja e consegui pechinchar um turbante para esconder minha cabeleira loira. Funcionou.

Olhei no espelho: eu estava irreconhecível. Nem eu mesma acreditava que era eu! Para completar, um vestidinho branco com flores que estava na promoção. Agora sim!

Saí do caixa a tempo de seguir o Emmett. Que sorte, ele fora no banheiro, assim poderia aproveitar para entrar no feminino e vestir minha camuflagem. Ele estava saindo do corredor quando uma mulher esquisita usando turbante, óculos escuros e vestido branco com flores praticamente correu atrás dele.

Dessa vez a loja era suspeita. Uma loja de roupas de festa. Ele entrou e ficou olhando alguns ternos e smokings, enquanto eu me escondia atrás de uma fileira de vestidos para madrinha de casamento. Falou com a vendedora, e parecia muito feliz com o preço das roupas. Mais feliz até que quando saiu de casa.

Até agora ele não fizera nada comprometedor. Só algumas roupas de festa. Festa de casamento. Isso está me deixando paranóica.

Ele ficou olhando gravatas de um jeito estranho e suspeito e de repente saiu da loja, ignorando os apelos da vendedora. Seria ela? Claro que não, Rosalie!

Eu não entendia como o Emmett conseguia fazer tudo aquilo sem desconfiar que eu estivesse atrás dele. E também não olhava para trás, como se não tivesse nada a temer. A última vez que o Emmett ficou assim foi quanto eu tinha 12 anos. No fim, ele tinha feito uma surpresa para o nosso Amigoversário. O aniversário do dia em que eu e ele nos conhecemos. Eu pensei que ele havia esquecido a data pela primeira vez na vida, mas no final era uma festa surpresa gigante.

Dessa vez não poderia ser isso. Nem estávamos perto do dia. Tinha de ser outra coisa, eu não merecia tanta bomba na minha vida. Ou será que merecia?

Não me lembro de ter matado nem uma mosca – no máximo algumas formiguinhas – e então eu não posso ser acusada de assassina. Ah, mas eu matei o peixinho de aquário do meu primo. Pode ter sido isso. Ou então eu sou a reencarnação de Adolf Hitler e não sabia! Acho que vou causar a segunda guerra mundial nas minhas gavetinhas cerebrais.

Mas não podia ser tão grave assim.

Minha mente dizia que era uma verdadeira paranóia, mas meu coração palpitava anunciando que estava algo errado. Definitivamente, há algo errado no paraíso. Éramos felizes até demais antes de ele começar com esse comportamento estranho, doentio, perverso e suspeito.

Isso estava me atormentando: como dormir duvidando do travesseiro ao lado? Fora o ronco que ele solta à noite. Tudo no Emmett estava diferente. Na maioria das vezes, ele se levantava e vinha falar comigo. Agora, nem um bom dia. Nem um ruidoso, porém atencioso bom dia.

Tudo à minha volta tinha o toque amargo da desconfiança. E se eu estivesse mesmo errada? Como lidaria com o peso na minha consciência?

Acho que já estava pesada demais por fazer dele um fugitivo ameaçado por vampiros nômades e malvados. Mas como agüentaria mais essa? Desconfiança é mesmo uma coisa muito grave.

Mas se eu estivesse certa? Mataria os dois? Não.

Antes de ser meu namorado, Emmett era meu amigo. Também não se trai os amigos, mas seria mais fácil perdoá-lo pensando como amiga que como namorada. Acho que os amigos são mais acolhedores e menos exigentes. E a nossa relação de amigo-namorado estavam seguindo em frente.

Mas é verdade ou não é?

Eu não consegui guardar isso pra mim e adotei uma alternativa drástica: conversar com o vampirinho topetudo. Leia-se: eu fui pedir consolo ao Edward.

Fui falar com ele no dia seguinte. Talvez ele pudesse me ajudar, com todos aqueles poderes de vampiro e tal.

- Edward... - comecei.

Ele tirou os olhos da televisão, do que parecia um jogo de baseball. Mas eu não estava nem aí. Tinha um problema e ele prometera proteger a mim e ao Emmett. E se estiver acontecendo o que eu estou pensando, o Emmett certamente vai precisar de proteção.

- Sim?

Que sorte, ele baixou o volume!

- Você acha que o Emmett está... me traindo? – fui direta.

- O Emmett? Traindo você? De onde tirou essa idéia mirabolante?

- É sério. – Sentei no sofá ao seu lado. – Eu o segui.

- E o que descobriu?

- Nada de concreto demais. Mas ele anda muito esquisito. Fica meio nervoso, não quer passar de monossílabos e sai toda hora – enumerei.

- Normal. Ele se sente preso.

- Nem eu nem você o prendemos numa senzala! Fala sério, Cullen!

- Preso por estar fugindo. Ele não está bem. Tem medo toda hora, não quer que James volte. – Ele parou. – Isso é uma resposta convincente para você?

- Não.

- E então o que vai fazer? Continuar seguindo o Emmett como se ele fosse suspeito de matar o presidente? E olha que o presidente nem morreu!

- Vou continuar seguindo sim. Você não me deu nenhuma pista porque não quer. Eu conheço o Emmett, ele nunca ficou assim. Só uma vez...

- Quando era o “amigoversário” – ele riscou aspas com os dedos – de vocês? Ele já me contou essa história.

- Pelo jeito ele te conta tudo. Por que não me diz o que ele faz de tanto?

- Não vou dizer por que eu não sei. E mesmo se soubesse eu não diria. Porque ele não está te traindo, Rosalie! – Ok, ele tentou. – Mas se quiser continuar bancando a repórter policial... Que seja!

Eu não podia acrescentar mais nada além de:

- Tchau, Edward.

E sair de novo.

Sim, eu fui seguir o Emmett. Será que posso mesmo confiar nele? Eu tentava me convencer que estava preparada para o que quer que fosse, mas no fundo não estava. Como superaria a dor de uma traição?

E se ele não estivesse me traindo? E se estivesse? E se a culpa fosse minha? E se eu não deixei de ser uma ameba idiota? O que eu teria feito de tão grave? O que Emmett teria feito de tão grave?

Ele mesmo interrompeu minhas conclusões entrando numa loja de jóias. Era um lugar lindo, com vendedoras bem vestidas e cheiro de cosméticos. Emmett foi atendido por uma falsa loira (e siliconada, apesar de chique) e eu percebi os olhares em volta que me classificavam como maluca. Pudera; com uma roupa daquelas qualquer uma fugiu do hospício.

- Moça, eu quero algo bem bonito.

- Para presente?

- Sim. – Ele sorriu para ela. Isso não me agradou. – E, por favor, não muito caro. Quero impressionar, mas não posso muito.

- Entendo. – A loira de farmácia assentiu de má vontade. – Estas têm um preço ótimo! – Apontou a bancada de vidro em que estava. – Qual pretende levar?

- Não sei, posso dar uma olhada?

- Claro! – Ela já estava sorrindo suspeita demais.

Uma mulher veio me atender, mas eu a dispensei. Tentei não parecer esquisita, mas minha tentativa foi em vão.

- Moço...? – A loira perguntou, me fazendo semicerrar os olhos e colocar a língua para fora de desgosto.

- Emmett.

- Sim... Emmett. Para quem seria esta jóia?

- Desculpe... É segredo.

Nessa hora eu não agüentei, me levantei da cadeira, tirei aquele turbante da cabeça e anunciei que estava tudo acabado. Isso tudo antes de desaparecer da loja com a cabeça erguida e as lágrimas escorrendo.

 

Nota Central do Emmett:

Eu não acredito. O que Rosalie tem na cabeça? O que ela pensou? Por que estava me seguindo?

Ela deve ter notado meu comportamento estranho. Mas o que a levara a me seguir, e a sair correndo assim do nada?

Certamente eu teria de descobrir, e a melhor forma seria correndo atrás dela. Mas não antes de escolher uma daquelas alianças, pagar o mais rápido possível e arrancar a nota fiscal da mão daquela loira de farmácia.

 

Rosalie:

 

Eu não conseguia me segurar. As lágrimas desciam no ritmo de correntezas marítimas. Algo que eu não podia controlar em mim mesma: as lágrimas.

Mas...

Se não gostava de mim o bastante, por que então continuou comigo? Talvez ele não quisesse “ferir meus sentimentos”. Isso é típico dele. Mas ele – eu me recusava a pensar no nome – não devia saber que eu descobriria de qualquer jeito? Tarde demais.

Não combinamos que seria para sempre? Eu não via nada disso. Tudo tinha o toque cinza do terror. Tudo em volta me parecia uma guilhotina perseguidora. Não me restava dúvidas: havia sim algo errado com o paraíso.

Fui andando por entre os corredores do shopping, chamando atenção pelas lágrimas e pelo salto que ficara para trás. Eu não me importei com isso e continuei a andar. Andar com as lágrimas que não paravam de descer. Quem seria a sirigaita loira falsa siliconada sorteada para ganhar o coração dele e, de quebra, uma jóia?

Não me importava. Ele não me importava.

Ah... Claro que importava. E muito! A quem eu queria enganar? Eu o amava e pronto. E o que quer que ele tenha feito não mudou isso. Só me deixou uma apaixonada machucada. E não cicatrizava de jeito nenhum. Por mais que eu corresse, por mais que eu tropeçasse e chorasse, o corte era profundo demais.

Como uma faca afiada passeando por dentro de mim, cortando tudo o que restara do meu coração, músculo involuntário que pulsava somente por ele. Ele sabia disso e mesmo assim não deu valor.

Posso ter tropeçado demais por causa do salto perdido, mas quando ouvi a voz dele me chamando, joguei o sapato que restara para trás e disparei a correr. As lágrimas desciam no mesmo ritmo do batimento cardíaco, reduzindo assim minha visão. Com o olhar embaçado, sentei na escada rolante e disparei shopping acima, sob o olhar revoltado de um punk.

O meu malabarismo para não cair da escada não foi em vão: apesar de tudo, consegui permanecer de pé enquanto tentava correr. A voz dele ainda me perseguia. E não só a voz como ele junto.

Tanto amor... Tantas declarações... Tantas palavras... Tantos sorrisos.

Agora nada mais valia. Nada mais estava tão certo quanto antes. Agora eu desejava que James aparecesse de um corredor qualquer e me matasse ali mesmo. Eu não poderia voltar para casa, não poderia continuar a olhar para ele como se nada tivesse acontecido e também não poderia fugir. Aonde quer que eu fosse James me encontraria. Então talvez este fosse um modo mais fácil das coisas acontecerem.

O nome que eu evitava me perseguia: Emmett, Emmett, Emmett. E o dono do nome ainda estava atrás de mim, driblando turistas, pisando no pé do punk e ignorando o guarda. De repente, eu estava na praça de alimentação.

Ah, a praça de alimentação! O lugar da família, dos amigos, onde grupos em mesas destacadas riam de uma piada no meio do jantar. É claro que todos se assustaram ao ver aquela garota aparentemente moradora de rua entrando em disparada e contornando as mesas como um elástico. E um cara atrás dela.

Havia um pequeno palco improvisado no meio do lugar. Músicos tocavam e cantavam na esperança de melhorar o jantar daquelas pessoas. E, é claro, ganhar dinheiro por isso. A música era calma, contagiante. E eu me acalmei.

Parei de repente sem ter mais por onde passar e ele me agarrou pelo braço. A música contribuiu para que eu me acalmasse, mas o que desacelerou meu coração e me fez respirar foram os olhos dele, que me fitavam sem dizer uma só palavra. As lágrimas de repente cessaram, mas voltaram logo depois, quando ele murmurou meu nome.

- Você! – berrei. – Nunca. Mais. Fale. Comigo.

Nesse instante os músicos pararam, e os clientes estranharam. Enfim, que seja o motivo, mas todos voltaram seus olhares curiosos para nós. Deixaram a música pela metade, o bife entalado na garganta, o feijão queimando (claro que as lanchonetes, os restaurantes e a sorveteria também pararam). Tudo para saber por que a garota loira brigava com o grandão de cabelo escuro.

- Rose, por favor...

- Emmett, me solta! – Puxei o braço. Tudo em vão; ele não me soltou.

- Rosalie, escuta. Eu...

- Não quero explicações, Emmett McCarty! De agora em diante, considere-me uma estranha. – Puxei o braço novamente.

- Eu só queria entender, Rosalie Lillian Hale, por que você me seguiu e por que saiu correndo daquele jeito?

Por acaso eu ouvi o que eu ouvi? Assustei a todos com minha ira, inclusive a mim mesma:

- Então me diz o nome dela! O nome da perua siliconada que te ajudou a acabar com a minha vida! Quem é? Aposto que é uma loira falsa!

Ele se fez de desentendido e abaixou o tom de voz, obrigando os mais distantes a esticarem o pescoço e fazer mais silêncio para ouvir a discussão:

- Do que você está falando?

Puxei o braço, fracassando mais uma vez.

- Você entendeu perfeitamente.

- Pode me explicar?

- Emmett, me solta...

Ele ignorou minha aflição:

- Explica?

- O que você estava fazendo naquela loja? – perguntei pausadamente, para que não houvesse dúvidas.

- Nada de mais...

- Está vendo? As jóias, Emmett. Eram para uma loira falsa com cérebro de silicone, não é? Pode confessar.

- Mas... – Ele parou, soltou o meu braço devagar e continuou – Olha... Rosalie, não era pra ser nem hoje, nem agora, nem aqui, nem assim. Mas já que você está achando que eu sou um crápula que te trai com uma loira falsa siliconada, tudo bem. Eu vou contar a verdade.

- A... Verdade? – Estremeci. Eu estaria pronta? Estaria eu paranóica? Ficaria eu paranóica depois do trauma?

- Edward sabe de tudo...

- Eu tinha certeza disso.

- ... E ele disse que eu teria de contar pra você.

Todos paralisaram com a sinceridade óbvia e ele continuou:

- Faz um tempo que eu estou pensando numa coisa... E decidi tomar coragem. Edward me apoiou.

A essa altura as pessoas em volta se perguntavam quem era o tal crápula Edward. Só não sabiam que ele era um Drácula.

- Edward apoiou você? Mas...

Ele me interrompeu sem a menor cerimônia:

- E como eu previa, não tive coragem. E me lembrei que eu havia esquecido uma coisa. Muito importante. – Ele tirou uma caixinha de veludo do bolso e a ergueu, para que todos vissem. Não me contive:

- Então era por isso mesmo, Emmett, que você estava tão esquisito? Não me dava nem um bom dia!

- Er... A questão de dar bom dia eu não sei, mas você está extremamente enganada, Rose.

HEIN?

- Por que mais eu sairia escondido pra uma loja de jóias e precisaria de coragem pra te contar?

- Por causa da sua perua siliconada? – arrisquei.

- Claro que não! – ele riu, e depois ficou sério. Todos espicharam ainda mais os seus respectivos pescoços. Emmett se ajoelhou na minha frente, pegou na minha mão e apertou um botão na caixinha de veludo que a fez abrir. Lá dentro, em cima de uma almofada, brilhava um anel dourado.

- Rosalie – ele disse, olhando nos meus olhos e me acelerando o coração -, você quer casar comigo?

 

Notas Finais do Emmett:

Ai, esse frio na barriga incomoda... Espero que a Rose não tenha notado minha estranha tremedeira. E a pessoinha pensou que eu a tivesse traído com uma loira falsa perua siliconada? Essa Rosalie tem cada uma...

Mas, eu temo por mim: e se ela me der um tapa na cara, sair correndo e nunca mais quiser me ver na vida? Temo por mim... Temo por ela! Ela pode ficar a vida toda pensando que eu fiz uma coisa que eu não fiz.

Peraí que minha perna também está tremendo. Rosalie está olhando pra mim.

Ah, eu necessito uma conversa com a Autora disso aqui. Ela quem faz minha perna tremer. Também, eu sou obrigado a fazer tudo o que ela quer...

 


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Notas finais do capítulo

AUTORA: Oi, gente!! Quem gostou do capítulo levanta a mão!
EMMETT: ...
AUTORA: O que aconteceu, Emmett? Não gostou do capítulo?
EMMETT: Gostei, é que minha mão ainda tá tremendo. Eu tô suando. Por sua culpa, Gabriela!
AUTORA: Desculpe, Emm. No próximo capítulo você vai parar de tremer.
EMMETT: Mas quanto eu vou ter de esperar?
AUTORA: Ah, isso eu não sei. Você e a Rosalie andam me sobrecarregando demais!
ROSALIE: *semicerrando os olhos em olhar mortífero*
EMMETT: Mas eu tô tremendo. E ainda estou de joelhos!! Eu vou ficar todo doído nessa posição!
AUTORA: Você quer se casar com a Rosalie?
EMMETT: *assentindo*
AUTORA: Então trate de se comportar.
EMMETT: Gente, mandem reviews! Ninguém quer um noivo com cãibras!
AUTORA: XD É isso aí. Tchau, gente!!
EMMETT: Beijos em seus coraçõezinhos! Finjam que eu não sou uma ameba!
AUTORA E ROSALIE:...



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