Somos só eu e você agora, Pete. escrita por Batman


Capítulo 1
Capítulo Único — Mini furação Peter.


Notas iniciais do capítulo

Gostei tanto de escrever sobre Stony, que resolvi expandir para a Superfamily ♥

Espero que gostem, boa leitura ♥



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Cuidar de uma criança não era fácil, ainda mais de uma criança ligada nos 220V, sem nenhum botão soneca ou para desligar. Tony Stark nunca imaginaria que algum dia estaria numa situação como essa, jogado no sofá, morto de cansaço, depois de finalmente fazer Peter dormir.

No momento que o garotinho de dois anos, quase três, fechou seus olhinhos e virou para o lado, se acomodando em sua cama, o homem levantou as mãos para o céu agradecendo quem quer que esteja lá em cima por ter, pelo menos, uma hora de paz – ou menos. Arrastou-se até finalmente achar uma superfície confortável para se jogar e morrer.

Tão morto de cansado que estava, que mal fechou os olhos e já dormiu, caindo no sono. Um sono muito bem merecido, afinal. Tony conseguiu segurar as pontas enquanto Steve precisara sair por um tempo. Peter estava dormindo, limpinho e de banho tomado – depois de ter se lambuzado de pasta de amendoim –, cheirosinho e de estômago cheio.

Stark deveria receber o prêmio de pai do ano, devia mesmo.

Estava dormindo tranquilamente, tão tranquilo quanto uma rocha, quando fora acordado abruptamente por um corpo pequeninho se jogando em sua barriga e tirando todo o seu fôlego, por um momento.

— Papa! — A vozinha doce exclamou, e ainda recuperando o precioso ar, o bilionário olhou para seu filho sentado, tranquilamente, em sua barriga e olhando-o com olhinhos brilhantes e inocentes.

— Peter... — Tony falou, repreensor. — O que eu disse sobre surgir do nada? E sobre acordar o papai desse jeito?

O pequeno Peter apenas virou sua cabeça um pouco para o lado, continuando a olhar para Tony.

— E você não entendeu nada, não é mesmo? — Expirou, sabendo que dar sermões em uma criança de dois anos era a mesma coisa de dizer para uma parede sair do caminho. Estendeu sua mão para a mesinha de centro da sala, segurando Peter com a outra e pegando o celular que havia posto ali. Cerrou seus olhos, olhando a hora na tela do aparelho e constatando que não havia dormido nem vinte minutos, gemeu frustrado e jogou o celular de volta na mesinha, voltando seu olhar para o filho. — Um pouco de descanso seria bom, Pete.

Tá legal, ele tinha uma noção muito rasa sobre crianças quando ele e Steve resolveram adotar uma criança, ainda recém-nascida. Sabia que eram como filhotinhos, que precisavam de comida, atenção e cuidado. Ele não gostava muito de cachorros, não sabia cuidar nem de si mesmo, mas se Steve queria, quem seria ele para negar, não é mesmo? Ainda mais quando o loiro olhava para ele tão animado quando estavam passeando no shopping e passavam – sem querer, mesmo que Tony evitasse – em frente a uma loja de artigos infantis.

Aprendeu com o tempo como se cuidava de uma criança, tendo sempre a ajuda de Rogers.

Mas o que ele não daria no momento para pelo menos oito horas de sono completas?

Lembrou-se de quando era mais jovem e virava noites acordado, mexendo em algum projeto ou em festas, com bebidas e garotas. Com pesar, admitiu para si mesmo, que estava ficando velho e não tinha mais pique pra essas coisas.

Foi interrompido de sua linha de pensamento por um bocejo fraco de Peter e, mesmo ainda emburrado, viu a criança coçar seus olhinhos lacrimejados pelo sono e suavizou seu olhar.

Droga, ele estava ficando velho e babão. Suspirou.

— Hm? — Falou, divertido. — Com sono também, pirralho?

Algum tempo depois, Steve chegou em casa cheio de sacolas do mercado e foi direto para a cozinha, dizendo em voz alta:

— Tony, onde está o Peter? Está na hora dele comer suas frutas.

Sem respostas.

Preocupado, o Capitão América largou as compras em cima do balcão e foi em direção a sala, procurando por Tony.

            — Baby?

E, assim que chegou no cômodo, ele teve uma feliz surpresa que arrancou um sorriso imenso de seus lábios.

Stark estava jogado no sofá, com Peter deitado em cima dele e com o braço direito segurando protetoramente o corpinho da criança. Ambos dormindo tranquilamente.

Em silêncio, Steve tirou o celular – que ganhara de Tony e aprendera a mexer com o mesmo – e foi direto para o ícone da câmera, tirando uma foto dos seus maiores amores.

Fez uma nota mental de mandar revelar essa foto e colocar num retrato.


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