Meu Irmão e Eu escrita por Puella


Capítulo 3
Pedindo ajuda


Notas iniciais do capítulo

Ta aí, mais um capítulo...
Na boa, não sei continuo... confesso que a fic segue uma linha meio diferente, meio arriscada, então não sei se continuo com mais capítulos.... já tinha alguma coisa escrita, mas se eu ver que não tá muito boa... não sei... honestamente estou postando para ver se a história pode chamar atenção de alguns leitores...



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E mais um dia de aula havia chegado ao fim, e hoje era quarta feira. O fim do trimestre estava próximo, assim como as férias de verão. Pensar nas férias de verão não me davam muito animo, minha rotina diária não mudaria tanto, exceto ao fato de poder ficar mais horas jogando no Acardia Online.

Estava eu lá reunido com meus amigos para mais um lanche, na arquibancada da escola, como era esperado Sigyn trouxe outro de seus bolos com geleia de amora, um pedaço para mim, um pedaço para o Tony e outro para o Bruce.

— E então? – ela comentou com seu costumeiro sorriso – vocês já tem planos para as férias de verão?

— Hum – Bruce falou após engolir um pedaço de bolo – eu ainda não sei, meus pais não comentaram nada.

— Não sei não – disse Tony – meu pai só vive enfurnado naquela droga de escritório, então duvido que ele saia de férias comigo.

Apesar das respostar incertas, Sigyn ainda tinha aquele seu ânimo.

— E você Loki?

— Ah, - lambi o resto da amora que estava no meu dedo – é bem provável que a gente vá passar um tempo na casa de praia com o vovô Bor.

Vovô Bor era o pai do meu pai Odin, uma criatura formidável e divertida, Thor nunca se deu bem com ele, e ironicamente, ele me tem como seu neto preferido. Ás vezes nós ficamos um bom tempo jogando xadrez. O vovô gosta de ler contos eróticos e jogar damas no tempo livre. Ele tem um costume estranho de cantar as mulheres mais jovens, o que eu acho no mínimo engraçado.

— Que legal! – Sigyn estava fechando a tampa de sua marmita – é tão legal ter uma casa na praia...

— E você Sig? O que vai fazer durante as férias?

— Bem, lá em casa não vai rolar nenhuma viajem, estou pensado em ficar por aqui...

Naquele momento tive uma ideia.

— Por que vocês não vêm junto comigo?

— Sério? – Bruce perguntou.

— Há! Tenho uma ideia, melhor – Tony levantou o seu dedo indicador – poderíamos ir para a minha casa de praia em Malibu.

— Malibu? Tony, a casa do meu avó também é grande. Não uma Malibu, mas cabe gente suficiente.

— Mas minha casa tem uma sala de jogos de ultima geração – o rapaz choramingou.

— Mas a gente já joga o ano inteiro – usei meu sorriso mais convincente -  e depois, vocês vão adorar o vovô Bor.

— Ok, vou pensar na sua proposta, Lokinho.

Olhei para Sigyn e Bruce.

— Vou falar com os meus pais – disse o Bruce – o Gama poderia vir comigo?

— Sim! Vovô adora cães!

— Vou conversar com os meus também – Sigyn falou bem animada – mas acho que eles deixam sem problema algum!

                                                                       *

Estava empolgado com aquela ideia, de repente as férias de verão soaram animadoras em meus ouvidos. Teria meus amigos comigo para passar um tempo juntos. Fazer uma anotação mental: separar os meus cards da Inmagic para a gente jogar lá, e pensar em algumas atividades para fazermos juntos lá, filmes, séries, essas coisas.

Eu me sentia tão animado que nem percebi que meu irmão me esperava dentro do meu quarto, sentado na minha cama impecavelmente arrumada. Minha cara alegre se desfez mais rápida que o Flash na velocidade da luz.

— Tá fazendo o quê aqui?

— Que maneira grossa de cumprimentar o seu irmão – ele tinha um sorrisinho cretino na cara.

— C-como entrou aqui?

— Pela janela – ele apontou para a janela aberta, meu olhar acompanhou a trilha de sujeira deixada por seus sapatos pelo carpete do meu quarto. Meu olho esquerdo começou a latejar.

Respirei fundo, mantendo o meu autocontrole.

— Diz logo o que quer e vai embora – emendei meio seco.

— Ei, Loki que isso cara?

— O quê?

— Por que parece que você sempre está com raiva de mim?

— Thor... – respirei fundo – ok, diz logo, irmão...

— Preciso de sua ajuda, irmãozinho – ele deu o sorriso mais cumplice que um ser humano poderia dar.

Cacete, aí vinha merda... a se vinha.

— Eu tô amarradão em uma menina do colégio...

— Hein?

Merda. Acertei.

— É uma garota que veio do Novo México. Já faz algumas semanas, ela se chama Jane Foster...

— Thor...

— Ela tem um lindo rosto, é diferente das outras garotas, ela é discreta, inteligente e entrou para grupo de ciências, tentei chegar nela...

— Thor...

— E ela me deu um belo fora, e desde então não sei o que fazer... não paro de pensar nela... é incríve,l eu nunca senti isso por ninguém antes...

— THOR!

— O quê?

— Onde eu entro nisso? – falei exasperado.

— Bem, achei que você poderia me ajudar...

— Você tem uma porção de amigos, pede pra eles – disse indiferente.

— Você é meu irmão, e além do mais, é inteligente que nem ela.

— Thor, qual é? Até onde eu sei, você é um galinha pegador.

— Nem é pra tanto – ele coçou a cabeça.

— Ela é realmente inteligente, porque se envolver com alguém do deu tipo não é algo que tenha futuro – disse na lata, deixando meu irmão com olhar magoado.

— Você é muito mal, Loki.

— Mal? Só estou dizendo o óbvio.

Ele me fitou com aqueles olhos pidões. Lembrava-me um Golden Retrivier pidão. Pelo visto, a merda era séria.

— Oh céus, você deve estar realmente desesperado para vim aqui para pedir ajuda. Por quê?

— Bem, porque, eu não sei... ela me faz me sentir nervoso, eu acabo ficando como você.

— Como assim?

— Um menino virgem.

— Ah, Thor! Vá para o raio que o parta! Só não te mando para um lugar pior porque senão estaria ofendendo a nossa mãe! Sai daqui!

— Você vai me ajudar, vai?

— Sai logo!

— Por favor irmãozinho...

— Tá, que seja – falei sem paciência – agora sai daqui!

— Ah irmãozinho! Eu sabia que podia contar com você – como esperado ele me agarrou naquele típico abraço de urso.

Thor tinha um cheiro forte, e ele tinha uma facilidade incrível para ficar suado. Eu estava quase sem ar.

— E eu tenho escolha – falei com certa dificuldade – agora me solta!

Ele me soltou, bagunçou meu cabelo e deu um daqueles sorrisos idiotas de sempre. Esse era o meu irmão.

— Mas tem um porém – eu não poderia fazer aquilo de graça.

— O que é irmãozinho?

— Vai ficar me devendo um favor...

Ele não pareceu dar bola, continuou sorrindo.

— No que precisar irmãozinho – e dito isso ele saiu gritando no corredor – te amo irmão!

Um sorriso malicioso percorreu minha face....


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Notas finais do capítulo

Continuo?



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