De Volta Ao Passado escrita por Sams


Capítulo 7
Briga




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Quando Harry chegou ao salão comunal já estava decidido; se Rony não havia se convencido de que se escreverá com sua atuação sutil, teria que fazer uma atuação mais “explosiva”.

Depois de se desvencilhar de todos comemorando, Harry se dirigiu ao dormitório e sem nem olhar para cama de Rony começou:

— Rony eu não coloquei meu nome no cálice – Explicou.

— ok – Respondeu sem animo de forma a deixar claro que pensava o contrario.

— Não... Não está ok, por que você não acredita em mim. – Retrucou.

— Era isso que você fez naquelas noites não era? Estava arranjando um jeito  de por seu nome no cálice, só acho que poderia ter me dito.

— Não poderia, Por que não fui eu que coloquei meu nome no cálice – replicou Harry já elevando seu tom de voz estava genuinamente um pouco irritado com o Ron de 14 anos.

— Achei que fosse seu amigo e que não mentiria para mim.

— Eu sou seu amigo! E NÃO ESTOU MENTINDO! PENSE UM POUCO RONY!

— Não é preciso ser um gênio para perceber que você só quer um pouco mais de atenção!

Harry absorveu aquelas palavras e foi rápido, não estava tão irritado com o amigo, mas o seu eu de 14 anos com certeza ficaria se alguém falasse que ele queria chamar atenção. Então era a oportunidade certa para sua atuação.

— PARABÉNS RONALD VOCÊ DESCUBRIU O MEU SEGREDO ME INSCREVI NUM TORNEIO IDIOTA QUE VAI ME MATAR, COMO SE ALGUMA COISA NESSA ESCOLA JÁ NÃO TIVESSE TENTADO ISSO ANTES, MA EU PENSEI “QUE TAL ADICIONAR MAIS COISAS NA MINHA LISTA DE GRANDES FEITOS”. – Gritou Harry muito enérgico, só tinha uma certeza: se metade do castelo não tivesse ouvido sua gritaria todos no salão comunal da grifinória ouviu.

— NÃO GRITE COMIGO SENHOR CENTRO DAS ATENÇÕES.

— PARE DE SER IDIOTA E INVEJOSO.

— E PARE DE SE IMPORTAR COM O QUE ACHO SEU EXIBIDO DE TESTA RACHADA. – Trovejou Rony jogando seu travesseiro no amigo.

Harry se deu por vencido estava triste por que o amigo não confiava nele e talvez com uma discussão assim nem no final da primeira tarefa eles se reconciliariam.

**

Na manha seguinte uma coruja marrom pousou a frente de Harry com uma carta de Sirius. A carta dizia o seguinte:

Encontre-me dia 22 no salão comunal a meia noite

— Sirius.

    Nos primeiros segundos Harry não entendeu; ele não havia enviado nenhuma carta a Sirius por que ele decidira se comunicar? Mas a resposta veio rápido; Sirius havia percebido a serie de acontecimentos estranhos.

 Não mudou em relação à recepção de Harry como campeão. As pessoas o tratavam como se fosse algo desprezível, mas nada o incomodava nem os distintivos de Potter fede nem as provocações dos alunos da sonserina. A s aulas estavam se tornando chatas, pois Harry fazia tudo rápido e impecável o que rendia pontos de todos os professores e a irritação de Snape embora Harry não ficasse tão feliz quanto ficaria se fosse seu eu dessa época.

Em uma das aulas de Snape Colin chamou Harry para uma sessão de fotos e como o mesmo já havia terminado sua poção não ouve objeção a sua saída das masmorras.

Quando entrou na sala Vítor Krum estava em pé, pensativo, a um canto, como de costume, sem falar com ninguém. Cedrico e Fleur estavam entretidos conversando, a garota parecia muito mais feliz do que Harry a vira até então; não parava de jogar a cabeça para trás de modo que os cabelos longos e prateados refletissem a luz. Um homem barrigudo, segurando uma grande máquina fotográfica que soltava uma leve fumaça, observava Fleur pelo canto do olho.

Bagman de repente viu Harry, levantou-se depressa e foi ao encontro do garoto.

— Ah, aqui está ele. O campeão número quatro! Entre Harry, entre... não tem com o que se preocupar, é apenas a cerimônia de pesagem das varinhas, os outros juízes estão chegando... O perito está lá em cima com Dumbledore, agora. E depois vai haver uma pequena sessão de fotos. Esta é Rita Skeeter – acrescentou, indicando com um gesto a bruxa de vestes carmim –, está escrevendo um pequeno artigo sobre o torneio para o Profeta Diário...

 – Talvez não seja tão pequeno assim, Ludo – disse ela, com os olhos em Harry. Os cabelos da repórter estavam arrumados em cachos caprichosos e curiosamente rígidos que contrastavam estranhamente com seu rosto de queixo volumoso. Ela usava óculos com aros de pedrinhas. Os dedos grossos que seguravam uma bolsa de couro de crocodilo terminavam em unhas de cinco centímetros de comprimento, pintadas de escarlate. – Gostaria de saber se poderia dar uma palavrinha com Harry antes de começarmos? – pediu ela a Bagman, mas ainda com os olhos fixos em Harry. – O campeão mais novo, entende... para dar um toque pitoresco?

 – Certamente! – exclamou Bagman. – Isto é, se Harry não fizer objeção?

—Nenhuma senhor - disse Harry com sorriso malicioso

 – Beleza – respondeu Rita Skeeter e, num segundo, seus dedos com garras vermelhas tinham segurado com surpreendente firmeza o braço do garoto, conduziam-no para fora da sala e abriam uma porta próxima. “Não queremos ficar lá dentro com todo aquele barulho”, disse ela. “Vejamos... ah, sim, aqui está bom e aconchegante.”

Quando entraram no armário de vassouras Harry não deixou Rita nem pegar sua pena de repetição.

— Nem abra a bolsa Skeeter! Não vai escrever nada sobre mim.

— Não vou? – Perguntou ela desdenhosa.

— Não! Vai escrever sobre o torneio de forma parcial e sem inventar mentiras e depois não voltará para esse castelo para pegar informações para transformar em historias fantasiosas.

— Eu escrevo noticias senhor Potter, quem você acha que é para me dar ordens? – Perguntou ainda desdenhosa, mas com uma ponta de irritação.

— Sou o cara que sabe do seu “pequeno” segredo, ou prefere que eu use “minúsculo” segredo.

— Não entendo o que quer dizer? – Disse ficando branca e com a confiança vacilando.

— Estou dizendo que sei que é um animago ilegal, e se escrever alguma noticia falsa sobre mim ou meus amigos eu te denuncio para o ministério. Entendeu agora?

Antes de a repórter responder a porta se abriu.

— Dumbledore! – exclamou Rita Skeeter e pela primeira vez Harry viu uma expressão de alivio – Como vai? – disse ela, erguendo-se e estendendo uma das mãos grandes e masculinas a Dumbledore. – Espero que tenha visto o meu artigo durante o verão sobre a conferência da Confederação Internacional de Bruxos?

— Encantadoramente maldoso – respondeu o diretor com os olhos cintilantes. – Gostei principalmente da descrição que fez de mim como um debiloide ultrapassado.

A pesagem das varinhas ocorreu da mesma forma exceto que dessa vez Harry não se importou que a sua varinha fosse a mais “usada” de todas.


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