Em um segundo escrita por Carol


Capítulo 19
Capítulo 19 – Proposta de trabalho


Notas iniciais do capítulo

Mais um capítulo, boa leitura a todos. ^.^



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Ed conhecia bem a cidade, resolveu passar de carro pela orla, Carol ia no banco de trás com Mel apenas mostrando para a menina a praia, Mel batia palma e pulava no colo de Carol. Ed estacionou o carro em um lugar próximo e os três foram caminhar na areia da praia, era a primeira vez que Mel sentia a areia em seus pequenos pés. Rapidamente Carol abriu sua bolsa e pegou uma câmera e começou a fotografar.

― Sempre tenho uma na bolsa. Acostumei por causa da terapia. – Ela se explicava a Ed que parecia não entender de onde havia surgido a câmera.

Ed soltou a menina e Carol seguiu fotografando aquele momento, foram até a beira do mar e Mel sentiu a água em seus pés ela ria e corria desajeitadamente. Sendo seguida por seus pais. Ed corria e Mel o seguia, Carolina apenas fotograva, os três se juntaram e tiraram fotos juntos, depois Edward assumiu os cliques enquanto Carol se divertia com a menina, ficaram na beira da praia até a fome bater.

― Precisamos almoçar, mas também precisávamos de um banho. – Ed dizia olhando suas roupas molhadas e seus pés e pernas cheios de areia, Mel tinha areia em todos os lugares e Carol já nem sabia mais se vestia roupa ou areia e sal.

― Podemos voltar para casa então. – Carol sugeriu.

― Não, ainda quero te mostrar um lugar, só parei aqui porque estava com saudades do mar e também, Mel precisava conhecer a praia.

― Uhum, foi uma ótima ideia, mas como vamos a esse tal lugar, assim como estamos? – Carol dizia e apontava para suas roupas.

― Não se preocupe, vamos para o carro.

― Meu pai vai nos matar por devolver o carro dele sujo.

― Isso é o de menos, depois passamos em um lugar e mandamos limpar.

― Melhor assim. – Ela respirou aliviada.

Ed seguiu por mais alguns minutos dirigindo, tirou do bolso um pequeno controle e abriu um portão de garagem, ele estacionou o carro em uma das vagas e acessaram o elevador de serviço até a cobertura do prédio. A porta do elevador se abriu, Ed pegou outra chave do bolso e abriu a enorme porta do apartamento.

― Aqui que eu ficava quando vinha para o Rio, minha mãe morava aqui.

― É lindo! – Carol exclamou. – Olha Mel, aqui que seu pai ficava, não é lindo? – Ela dizia segurando a menina em seu colo.

― Você ainda não viu a melhor parte. – Ed segurou Carol pela mão e foi até a sacada, abriu a cortina e a porta de acesso. – Olha essa vista!

― Uau! – A menina se impressionou. Tinha visão ampla de toda a praia, era espetacular.

― Pode ficar melhor. – Ele disse.

― Como?

― Vamos subir.

Eles subiram a escada até o segundo andar da cobertura, caminharam por um corredor extenso e passaram por uma porta até uma área externa, tinha uma piscina belíssima e a vista conseguia ser ainda mais bela que da sacada.

― Se quisermos, podemos ficar aqui por hoje.

― Sério?

― Sim, esse apartamento agora é nosso.

― Como assim?

― Minha mãe me deu ele quando voltou para São Paulo, disse que era um presente para o futuro da Mel, ela não deu a Melina pois ficou com medo da Joana exigir alguma coisa, sei lá, então foi aconselhada pelos advogados a passar para mim. Então ele é nosso. Quando nos formarmos poderemos viver aqui, se você assim desejar.

― Nossa, nunca me imaginei em um lugar como esse. É tão lindo, mas se for da sua vontade morar aqui, claro que eu quero, vou para qualquer lugar com você até uma casa de passarinhos se coubermos nela os três. – Ed riu. – Então Mel, o que achou da sua casa? – Mel balançava a cabeça como se dissesse que sim. – Acho que ela gostou.

― Então, vamos tomar um banho?

― Mas não tenho roupas.

― Acredito que minha mãe tenha deixado alguma coisa aqui, eu tenho certeza que tenho e Mel tem na bolsa dela.

― Então tudo bem, se sua mãe não se importar que eu pegue alguma roupa dela emprestada.

― Não, ela não vai se importar. Então, vamos tomar um banho. – Ed puxava Carol, que ainda tinha Melina em seu colo, até o banheiro.

― Banho em família? – Ela perguntou.

― Sim, por que não? – Ele respondeu sorrindo.

― Não estou me opondo, acho perfeito! – Carol sorriu.

O banheiro era amplo, os três fizeram uma bagunça imensa, brincaram, jogaram água para todos os lados, Mel ria e brincava com a água, ela sentou no chão do box e batia as mãozinhas nas poças de água, era a tarde de diversão em família. Após o banho eles se vestiram e seguiram até um restaurante para almoçarem, levaram o carro para limpar e retornaram para o apartamento, Carol ligou para seus pais e disse que voltaria apenas pela manhã de Domingo, eles não se opuseram.

Na manhã seguinte eles devolveram o carro de Osvaldo e arrumaram suas malas para partirem.

― No mês que vem Melina completará 1 ano, estamos organizando uma festa e queremos os avós dela presentes, enviaremos os convites e junto com eles as passagens para que vocês compareçam, não se preocupem com acomodações ficarão na casa dos meus pais e serão tão bem recebidos quanto eu fui aqui. Foi realmente um prazer conhece-los, estou muito feliz por terem aceitado e mim e a Mel tão bem, Osvaldo, irei cumprir tudo o que prometi, não se preocupe. E Maria, não sei mais como viver sem a sua comida. – Ed disse aos pais de sua amada que sorriam felizes.

― Muito obrigado, estaremos lá com certeza, não perderíamos a festa de aniversário de nossa netinha por não, não é Maria? – A mulher assentiu. – Espero mesmo que cumpra tudo, mas sejam felizes, é tudo que me importa. A casa estará sempre aberta para vocês, pelo tempo que quiserem e quando quiserem.

― Faço minhas as palavras do meu marido. Agradeço por me darem uma neta tão fofa, linda e alegre como essa, continuem a educando desse jeitinho, vocês estão no caminho certo. Minha filha, amo muito você e já estou com saudades, Edward sempre que precisar eu posso ir até São Paulo e cozinhar para você, assim como amo minha filha amo você e minha netinha também.

― Muito obrigado e até breve. – Ed se despediu.

― Amo vocês e já sinto saudades também, obrigada por tudo. – Carol disse abraçando e beijando os pais, eles abraçaram Edward, beijaram Mel, os três pediram um táxi até o aeroporto e voltaram para São Paulo.

Não demorou muito e já estavam em casa novamente. As aulas da semana recomeçaram e os preparativos para a festa da menina estavam a todo vapor. Carol tinha muitas ideias dentro das propostas de Roger e cada dia mais o designer se encantava pela menina, Carmem, Carol e Roger sempre se encontravam e saíam para comprar uma coisa ou outra, Carolina teve a ideia de criar uma árvore artificial e nela colocariam flores de papel coloridas, pendurariam borboletas e fadas, e muitas fotos da família. O projeto estava ficando muito lindo, tão perfeito que a árvore parecia real, pendurariam algumas luzes pela árvore apenas para darem destaques nos pontos estratégico para destacarem as fotos.

― Nossa, essas fotos estão lindas, você além de ser criativa sabe como captar a beleza nas coisas. Menina cada dia mais eu quero trabalhar com você. Seria uma grande aquisição para a minha equipe, poderíamos até nos tornar sócios algum dia. – Roger dizia bastante animado.

― Estou me esforçando, pois é a festa da minha filha e quero que tudo seja perfeito. Com a faculdade e todos os trabalhos eu não teria muito tempo para me dedicar ao trabalho.

― Você poderia trabalhar apenas meio período, só construindo ideias, por favor, pensa no assunto.

― Acho que meu filho não permitiria isso, no que se trata de Carol ele é muito ciumento e todos sabemos como você é Roger.

― Seria algo estritamente profissional, faríamos até um contrato. Se eu der em cima de você pagaria uma multa enorme! Eu prometo.

― Bem, se Carol realmente desejar trabalhar com você acho que poderíamos convencer meu filho. – Carmem segurou a mão da menina. – O que acha, está disposta a isso?

― Não sei, eu preciso pensar e trabalhar bem a coisa toda com Edward.

― Quando tudo estiver pronto e montado no dia, você vai ter uma noção da dimensão de tudo que criou e Edward também. Você vai ver, vai virar um vício. Eu entrei nesse ramo por acaso, sou decorador de interiores, trabalhei anos com Carmem no Rio de Janeiro, montei uma festa para uma cliente que insistiu muito, ela até chorou, na verdade. Na época a empresa que ela contratou a deixou na mão foi um desespero era o casamento dela, então, ela pensou em mim e me convidou, fui a contra gosto, não dei nada pelo trabalho, quando dei por mim eu estava organizando as melhores e maiores festas do Rio de Janeiro, até que me demiti da empresa onde trabalhava e segui com essa carreira até parar aqui em São Paulo. Agora sou dono do meu próprio negócio e um negócio de sucesso. Como gestor, vejo que você teria um futuro brilhante nessa área e, perder essa oportunidade de ter você em minha empresa, seria burrice a minha. Mas temos tempo até você decidir. Vamos continuar, moças. – Roger disse caminhando pelo jardim medindo tudo pela última vez antes de montar de fato a festa que aconteceria já no próximo fim de semana.

― Eu nunca vi Roger ser tão insistente. Para trabalhar na equipe dele tem que ser muito bom, ele recebe diversos currículos por dia, se contrata uma pessoa a cada ano é muito, quando a empresa dele abre vaga, os melhores profissionais do ramo fazem fila para trabalharem com ele, essa oportunidade que está recebendo não é para ser jogada fora assim com tanta facilidade, pense bem, converse com meu filho, acredito que se ele vir que você se apaixonou por isso ele há de concordar em você trabalhar com Roger. E, além do mais, Roger não será estúpido de dar em cima de você e te perder como profissional. Ele tem esse jeito, mas é muito inteligente e um ótimo amigo.

― É, acho que vou pensar no caso, não é todo dia que aparece uma oportunidade dessa na nossa frente.

― Sim, ainda bem que você é sensata.

A semana passou depressa e no dia da festa a equipe de Roger apenas dava o retoque final na ornamentação, os cavalos brancos chegaram, os chifres de unicórnio foram colocados, de uma maneira natural para que não causasse qualquer tipo de ferimento nos animais sua crinas foram coloridas, a ponte na piscina foi testada por várias vezes, as “sereias” já ensaiavam seus movimentos e algumas meninas que ajudariam com as crianças da festa estariam fantasiadas de fadas, elas já chegavam no local e separavam suas roupas, o ambiente estava perfeito e tudo estava conforme os três desejaram, mágico.


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Notas finais do capítulo

Até o próximo.



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