Em um segundo escrita por Carol


Capítulo 1
Capítulo 1 – o Voo


Notas iniciais do capítulo

Sim, faz tempo que não posto nada.
Sim deixei um pouco de lado fics sobre Naruto.
Sim essa história é só minha.
Sim eu escrevi uma fic onde uso meu nome, NÃO REPRESENTA A MINHA VIDA. Apenas acho meu nome lindo de bonito e por isso o usei.
Leitores sejam todos bem vindos e vamos começar uma long fic original.
Boa leitura a todos. nos vemos nas notas finais. ^.^



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Carolina sempre foi uma menina calma e tranquila, fiel a seus amigos, gostava sempre de ajudar a quem precisasse, era uma jovem linda, tinha a pele clara, cabelos pretos levemente cacheados, olhos pretos e expressivos. Amava seus pais, eles eram seu esteio, sua razão de viver, eram pessoas boas e simples e educaram Carol para ser educada, gentil e simples. E conseguiram.

Quando Carol completou quinze anos de idade seus pais a presentearam com uma viajem para a Europa seria uma viagem de quase dois meses, assim como sua primeira vez longe de casa sem os seus pais. Faria seu passeio durante as férias escolares, para que não atrapalhasse seus estudos. A menina estava empolgada, sentia-se radiante só de se imaginar caminhando pelos locais que ela sempre sonhou caminhar, ela traçava rotas pelas cidades que iria conhecer e mentalmente se imaginava em uma cafeteria de frente para a torre Eiffel, degustando um delicioso café. Contava os dias e as horas para sua tão sonhada viagem.

Logo o fim do ano letivo chegou, sua aprovação na escola era certa, como era de se esperar de uma estudante tão aplicada, ela já preparava sua mala, não queria levar muita coisa, apenas o básico, sua esperança era comprar muitas coisas novas por onde quer que passasse, mas ainda assim, a mala que levaria era bastante grande.

Carol passaria por Portugal, Espanha, França, Itália e Reino Unido. Os lugares que visitaria foram traçados pela companhia de viagem com quem ela iria, seria um grupo grande de pessoas, mas ela não conhecia ninguém. No tão sonhado dia a menina se vestiu da melhor maneira que podia, estava quente em sua cidade, mas sabia que enfrentaria o inverno de Portugal, então vestiu sua melhor calça jeans, uma blusa leve, já que o calor de sua cidade não permitiria outro tipo de vestimenta, calçou um sapato de salto grosso e um pouco alto, levou em sua mala de mão uma touca preta de lã, um cachecol preto e um par de luvas pretas e levou no braço seu casaco de couro preto. Seguiu com seus pais até o aeroporto, se despediu com lágrimas nos olhos, guardou a lista de presentes que seus pais haviam pedido, assim como as listas de suas amigas. Abraçou seus pais e se juntou ao grupo, o guia ia explicando algumas coisas, Carol apenas entrou na fila e seguiu o grupo para onde eles iam, estava um pouco perdida, mas procurava repetir o que as pessoas que se mostravam mais experientes faziam, conversou com uma senhora simpática que lhe ajudou muito nesse primeiro momento, seguiram para despachar as malas e todo o resto dos  trâmites, foram até a área de compras para viajantes internacionais, ali já começou uma parte da festa das compras. Em seguida partiram para o avião.

O grupo tinha cerca de 60 pessoas, algumas delas já não era a primeira vez naquele passeio, outras estavam tão perdidas quanto Carolina, mas os 3 guias que se organizavam entre as pessoas ajudavam muito, fora os mais experientes que ajudavam quem não tinha muita experiência. As passagens foram entregues a todos; Carolina olhou a sua e comparou com a da senhora que a ajudava de maneira tão solícita, ficou triste ao constatar que não estavam juntas, mas preferiu não comentar nada, ficou um pouco sem graça, já que ela acabava de conhecer a senhora. Ambas seguiram juntas até o avião, se despediram desejando boa viagem uma a outra. Carol seguiu até seu assento, ela estava na janela, ao seu lado ainda não havia passageiro. Ela guardou sua bagagem de mão no local específico, sentou-se e olhou para a janela, seu coração palpitava, suas mãos suavam e sentia seu pé ficar cada vez mais frio, ela esfregava uma mão na outra freneticamente, balançava seu corpo para frente e para trás sua mente estava girando e ela só pensava em voltar para casa, o medo de voar bateu na menina, quando ela ia se levantar e pedir para desistir de tudo um rapaz aproximava-se, ele tinha cabelos ruivos a pele clara, olhos azuis, era alto e aparentava ser muito jovem, se vestia de maneira despojada, usava uma calça jeans lavada com alguns desfiados pela perna, vestia uma camisa branca e por cima dela uma blusa de manga comprida flanelada quadriculada, trazia consigo uma mochila de couro na cor marrom, usava um coturno preto e tinha um cachecol cinza pendurado na bolsa e um casaco preto.

― Droga, eu gosto da janela.... Hei, vai a algum lugar? – O rapaz perguntava, Carol só balançou a cabeça dizendo que não e ele logo se sentou em seu lugar. ― Primeira vez? – Ela acenou afirmativamente. – É, dá para perceber, você está pálida, ou será que é branca assim mesmo? Ah quem sou eu para falar.... pareço uma vela. – Ele sorriu. – Então, acho que é só relaxar, melhor fechar isso aqui. – O rapaz baixou o visor da janela. – Pronto, acho que fica melhor assim, agora respire fundo. – Ele mostrou como e a garota apenas seguiu fitando o rapaz que a ajudava. – Pronto, a mão fria, acho que uma dica é coloca-las embaixo das suas pernas assim. – Mais uma vez ele demonstrava como fazer e a menina repetia. – É meio idiota, mas ajuda, já passei por isso tantas vezes que agora acostumei, mas prazer, me chamo Edward – Ele esticou a mão. – A não precisa esticar a sua... – Carol retirou a mão debaixo da perna e apertou a mão do rapaz. – Nossa, está fria mesmo. – Ele levou sua outra mão a mão da moça e esfregou freneticamente. – Ajudou? – Ele perguntava apreensivo e ela balançou a cabeça mais uma vez em afirmação. – Você é muda? – Ela negou com um balançar de cabeça. – Então eu que falo demais, eu acho. Mas então, seu nome é....?

― Ca-Carolina.

― Ah muito prazer, Ca-Carolina.

― Não, só Carolina, por favor. – Ela o corrigiu e ele gargalhou.

― Ok, passaremos algumas boas horas juntos, então melhor nos conhecermos e eu fiz uma brincadeira, sabia que não era Ca-Carolina, mas foi engraçado.

― É, eu acho que foi mesmo. – Ela disse revirando os olhos.

― Adorei o seu senso de humor Ca-Carolina. Quero dizer, Carolina. Então como eu dizia, me chamo Edward e essa não é a minha primeira viagem, faço muito isso, meus pais são separados e competem entre eles para ver quem me manda para mais distante, eu acho. – Ele sorriu e a menina acompanhava sua fala atentamente. – Mas sempre viajo sozinho, eles apenas me mandam para os lugares, mas não me acompanham, são muito ocupados. Conheço vários lugares e muitas pessoas, acho que daqui só não conhecia você. – Ele riu. – Brincadeira, esse grupo está grande, temos 3 guias, seremos divididos com certeza. Eu tenho 16 anos, sou de São Paulo, acho que meu sotaque me entrega, meu pai é da Inglaterra, mas vive no Brasil faz um bom tempo, minha mãe é do Rio de Janeiro, por isso saí do Aeroporto do Rio, essa viagem quem me deu de presente foi mamãe. Veja só, falei tanto, agora me fale sobre você.

Carol limpou a garganta, sorriu e começou a falar.

― Como já disse, me chamo Carolina, mas pode me chamar de Carol, todos me chamam assim mesmo. Sou filha única, moro com meus pais e ganhei essa viajem deles como presente pelos meus 15 anos. Nunca viajei de avião, acho que isso ficou bem nítido. – Edward balançou a cabeça afirmativamente. – É a primeira vez que ficarei tanto tempo longe de casa, agradeço por sua ajuda. Até agora encontrei pessoas legais para me ajudar. Ah eu sou Carioca e meus pais também são. E eles não costumam competir por nada.

― Hum entendi, se quiser pode me chamar de Ed, todos me chamam assim mesmo. Eu também sou filho único, por enquanto, eu acho. Minha mãe está tentando ter um filho com o novo namorado dela, mas não está dando muito certo, meu pai diz que não quer ter mais filhos, mas sua nova namorada diz que quer ao menos dois, então, acho que logo passarei a ser irmão mais velho. Sobre o que você disse, fico feliz que tenha me incluído na sua lista de pessoas legais. – Ele sorriu e fez sinal de positivo com o dedo polegar. Carol sorriu e corou.

A conversa entre os dois fluía tão bem que nem sentiram quando o avião começou a decolar, a menina havia se distraído de tal maneira que nem percebeu que já estava no ar.

― Com licença, deixa eu te mostrar uma coisa. – Edward esticava o braço e abria o visor da janela do avião. – Viu, você já está voando e nem percebeu. – Carol olhou pela janela e viu as nuvens, ela sorria e se sentia bem, o nervoso havia passado, suas mãos não suavam mais, nem sentia frio nos pés.

― Obrigada. – Ela disse simplesmente.

― Disponha. – Ele sorriu.

Os dois conversaram durante horas, uma conversa divertida, Carol acabou falando tanto quanto Ed e eles riam bastante também, às vezes a comissária de bordo passava perguntando se tudo estava bem, se desejavam alguma coisa; em outros momentos eles caminhavam pelo corredor do avião, apenas para não ficarem parados todo o tempo, não conseguiram dormir, tinham tantas coisas para conversar que o sono nem bateu. Ed contava sobre sua vida em São Paulo, como era agitada e Carol contava como sua vida era calma no Rio de Janeiro, eram muitas diferenças, mas que se completavam. Depois de nove horas e meia chegaram ao primeiro destino, Lisboa. E a partir dai Carol e Ed formaram uma dupla de passeio, assim como informou um dos guias.

O grupo de 60 pessoas fora dividido em 3 grupos de 20 pessoas cada, onde essas 20 pessoas formariam duplas e uma ajudaria a outra, Ed tratou de ficar junto de Carol que não se negou, já que Ed já a estava ajudando mesmo. Todos pegaram suas malas, já estavam devidamente divididos em grupos e em duplas, agora o guia de cada grupo se apresentava e explicava sobre as acomodações do hotel, teriam um período de descanso, já que haviam chegado à noite e pela manhã começariam os passeios, partindo da cidade de Lisboa.

― Ah bom saber que os quartos serão individuais dessa vez. Uma vez meu pai me mandou em uma viagem em que eu tive que dividir o quarto. Só vou dizer que não foi nada agradável. – Ele disse deixando algo no ar e fazendo uma cara deu quem realmente não havia gostado. Entraram em um dos ônibus e seguiram até o hotel, as duplas foram colocadas em quartos próximos, assim, Ed estava em um quarto ao lado do de Carol, se despediram com um aperto de mão e cada um seguiu até seu quarto.

Carol se sentia cansada, mas de uma maneira especial, estava feliz por começar de fato a conhecer lugares que sempre desejou conhecer e estava feliz por ter feito um amigo. Ela tomou um banho, se vestiu, deitou-se na cama e dormiu rapidamente.


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Notas finais do capítulo

Primeiro capítulo um pouco curto sim. apenas para dar o início, conforme os capítulos forem passando irão aumentando também.
Espero que tenham gostado, não dói deixar comentário construtivo.
Obrigada a quem leu e até o próximo. ^.^



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