Rita assustou-se ao ver Dandara entrar no quarto e a encarar seriamente.

— O que você está fazendo no meu quarto Rita?

— Seu quarto? Você não dorme com o Felipe? E ainda diz que ele te ama? Isso é tão...

—Nem pense em mudar de assunto. O que quer aqui no meu quarto.

— Bom eu pensei que esse fosse o quarto da Lara, queria conversar com ela, entrei vi esses livros esses papeis pensei que fosse dela então comecei a ler.

— Já sabe que não é, me dê e saia daqui! — Dandara pegou os papeis das mãos de Rita e a expulsou de seu quarto aos gritos! Respirou fundo sentou-se na cama pensando em tudo que ouviu de Lara. Olhou-se no espelho por um segundo arrumou seu coque pegou um vestido simples mas lindo e o vestiu ao chegar na sala de jantar viu que Rita já tinha se sentado em seu lugar que era ao lado de Felipe, ao chegar à mesa, percebeu que Felipe se quer a olhou.

— Dandara sente-se aqui ao meu lado.

— Obrigada Leonor. — Agradeceu sorrindo, voltou seu olhar para Felipe que tinha toda sua atenção voltada a sua taça de vinho. Dandara sorriu de canto se lembrando que Felipe não gostava que ela bebesse já que da última vez tinha passado mal. Dandara se serviu de vinho, tomou toda a taça de uma única vez! Felipe a olhou ameaçou dizer algo mas se conteve, voltou seu olhar para Rita que parecia mostrar-lhe algo em seu braço. Dandara serviu-se novamente e outra vez virou a taça sobe os olhares de seus sogros espantados com sua atitude.  Vendo que Felipe não reagia Dandara virou mais dois copos seguidos.

— O jantar está servido! — Anunciou Senna e Drica após terminar de pôr o ultimo prato sobre a mesa, mas nem todos pareciam prestar atenção nelas só conseguiam olhar para Dandara que virava uma copo atrás do outro.

 — Dandara pare de beber você sabe que é fraca com bebidas! — Advertiu Lara, mas ela pareceu não se importar continuou virando taça atrás de taça até que o álcool em seu coro começou fazer efeito começou a sorrir e falar sobre sua vida.

— Eu nunca quis esse casamento, mas eu precisava ajudar os meus súditos, eles sempre me trataram bem eles me chamam de perola negra, eu gosto.  Mas então eu tive que me casar, eu tive que usar o vestido que um dia eu mesma bordei pra esse dia especial.

— Princesa você...

— Vem Senna sente-se aqui! Pessoal essa é a Senna ela é minha melhor amiga!

— Princesa o que você está fazendo...

— Vem Senna conte a todos como gostávamos de correr por toda a extensão de Wer conte como nos divertíamos nadando eu você e o Peter, conte a todos como éramos felizes. Sabe pessoal eu confio a minha vida a Senna ela é mais que uma amiga.  Só ela sabe o meu grande segredo.

— Segredo? Que segredo Dandara? — Perguntou Rita claramente curiosa se aproveitando de seu estado para tentar arrancar algo dela.

— Sabe eu...

— Já chega Dandara vamos subir agora! Pai, mãe nós vamos nos retirar. Senna por favor suba com um suco forte de limão não o adoce.

— Sim senhor.

— Há eu não quero subir!  Vamos dançar um pouco?

— Dandara vem!

Felipe pegou Dandara pelo braço e a levou até seu quarto a colocou sentada em sua cama e a olhou irritado, Dandara sorria mexendo em seu cabelo.

— Porque está me olhando assim.

— Porque você bebeu tanto? Você sabe que é intolerante a bebida. Você sabe que eu não gosto que beba, será possível Dandara.

— Só queria chamar a sua atenção droga!

— Porque isso agora Dandara?

— Porque a Rita! Ela me irrita se sentou ao seu lado onde é o meu lugar.

— Você nunca se senta ao meu lado Dara, a não ser que eu exija. Eu amo você mas não posso suportar os seus caprichos não posso compactuar com suas infantilidades. Deite um pouco e descanse amanhã de manhã você estará bem. Agora eu já vou.

— Espera!  Não me deixa sozinha por favor Nick, quero que me abrace quero que...

— Nick — sorriu e então continuou. — Não!  Nome errado tente outra vez.

— Felipe me desculpe, estou constantemente fazendo besteiras.

— Eu amo você Dara. — Falou suspirando.

— Eu não gosto que me chamem assim...

— Tudo bem, vou te deixar descansar. — Antes que pudesse sair do quarto sentiu Dandara o abraçar por trás.

— Me desculpe. — Pediu sua voz era carinhosa em um tom agudo e puro, o mesmo colocou suas mãos sobre a sua a apertando com força e então se virou a puxando para os seus braços segurou seu rosto de forma carinhosa.

— Eu amo tanto você!

— Me beija Felipe. Quero saber se sou capaz de te amar como eu amo. Não eu não preciso saber eu amo você.

— Está disposta a me amar agora?

— Sim! Quero ser sua, quero passar essa noite com você.

— Mas eu não. Não com você assim, bêbada, sem sua lucides.  

— Tem certeza de que não quer? — Perguntou prestes a tirar o seu vestido.

— Pare com isso Dandara! Você não é assim! Eu não gosto quando você age assim prefiro te ver gritando comigo do que agindo dessa forma.

— Você tem razão! O que é que eu estou fazendo?!

 Dandara se sentou na cama e começou a chorar, Felipe se sentou ao seu lado preocupado já que seu choro não parecia um choro normal.

— Porque você está chorando agora?

— Porque eu estou com vergonha do que eu mesma estou fazendo. Eu não sou assim, nunca me senti incomodada até que aquela mulher chegou aqui. Estou com tanto medo de te perder.

— Não chore mais está bem? Você é a única que eu amo entendeu? E mesmo que você me machuque com palavras, ou com o que for ainda continuarei te amando, por favor entenda a Rita não representa para mim então não se preocupe não aja por impulso não se deixe levar, confie em mim e tudo ficara bem!    

— Eu não mereço o seu amor Felipe. Você é uma pessoa incrível.  

— Claro que merece, não diga isso, você merece todo o meu amor. Talvez seja eu quem não mereça você. Talvez eu nem seja tão honesto com você...  — Murmurou sua última frase.

— Eu o engano, eu engano você Felipe, é por isso que eu não mereço o seu amor. E agora estou me odiando por isso.

— Por favor pare de falar, por favor Dandara não diga mais nada.

— Eu sou uma esposa infiel. Felipe eu fiz uma coisa muito errada. E estou começando a me arrepender amargamente principalmente quando penso no que sinto por você. Quando penso no quanto gosto de você, me machucar a ideia de ter te enganado. Me dó saber que fui estupida e não perceber a tempo o quanto eu amo você. — Falou se ajeitando na cama segurando a mão dele.

— Tudo bem, não tem problema. Seja lá o que tenha feito está perdoada então está tudo bem. Não tem problema ok! Pare de chorar

— Pare de ser tão compreensivo! Tem problema sim porque ao mesmo tempo que eu fiquei feliz por um coisa que eu fiz, quando estive sozinha percebi que eu agi errado, não foi assim que meus pais me ensinarem, não, não foi! Eu tentei me apaixonar por você, mas eu me recusava porque não me casei por amor... então eu vesti uma armadura egoísta fria e me tornei estupida esquecendo quem eu era. Tentei te afastar de todas as formas. Felipe eu sou terrível.

— Dandara por favor para. — Pediu aflito.

— Felipe eu me entreguei a outro. — Disparou olhando em seus olhos.

— Está bem chega de falar vem vamos tomar um banho frio!  SENNA!

— Estou aqui senhor! — Senna estava na porta com o copo de limão em mãos.

— Senna leva para tomar um banho frio por favor.

— Felipe não me deixe aqui! Eu tenho medo, aquilo da floresta, ele vai me pegar, ela sabe quem sou. Estou com medo!  Ele vai voltar eu sei, eu sinto. Por favor não me deixa sozinha.

— Eu não vou sair daqui eu vou te esperar então acalme-se nada vai pegar você.

— Você promete? Você não vai sair certo? Quando eu voltar você via estar ai certo?

— Prometo. — Afirmou se sentando na cama. Senna pegou Dandara pela mão e a levou para o banheiro, Felipe se jogou na cama respirando fundo, bagunçando o seu cabelo.

   Enquanto Felipe esperava Dandara tomar o seu banho, Rita e Diana estalavam-se no quarto de hóspedes, andavam de um lado para o outro impaciente.

— Você conseguiu alguma coisa Diana?

— Nada, olhei em tudo que eu pude, tentei ouvir conversas e nada. E você?

— Também não, não consegui entrar no quarto do Felipe e não encontrei nada no quarto da Lara nem no da Dandara, se eles realmente tem um plano de domínio não está aqui, ou pelo menos não aparente. Seja lá o que o Julian está escondendo o que seja que ele está procurando está escondendo muito bem.

— Bom vamos descansar porque já é tarde. Amanhã olhamos mais.

— Tem razão Diana.

~♥~

 O sol alto no céu mostrava que o dia já tinha chegado, Rita e Diana foram embora logo pela manhã, Felipe pediu que elas fosse, e cedeu uma de suas carruagem para que elas fossem em segurança. Felipe não queria que Dandara ao acordar desse de cara com Rita, não queria que ela se aborrece-se logo pela manhã e assim agisse por impulsos.  Dandara acordara por volta do meio dia, Felipe estava preocupado pediu a Senna para ficar de prontidão já que Dandara poderia acordar com dores de cabeça.

— Ai a minha cabeça dói um pouco.

 — O médico pediu para que você toma-se esse chá de ervas ele disse que vai curar sua dor rapidinho.

—Eu bebi tanto assim Senna?

— Sim quase um garrafão de vinho sozinha.

— Felipe deve ter ficado uma fera, não consigo me lembrar de quase nada do que aconteceu, é melhor não quero lembrar do Felipe gritando comigo.  

— Princesa para ser sincera, ele não ficou nervos, pelo contrário ele cuidou de você a noite toda.

— Como? — Estranhou se sentando.

— Você estava muito assustada ontem, dizia coisas estranhas como floresta, dragões não queria ficar só, então Felipe ficou aqui com você, até que você dormisse e se acalma-se eu fiquei o tempo todo aqui sei que você não gosta de ficar zinha com ele. E também ele pediu para que eu fica-se disse que eu seria a prova de que ele já mais se aproveitaria de suas fragilidades

— Obrigada por não me deixar só Senna.

— Princesa, preciso te contar outra coisa.

— O que foi Senna?

— Dandara você contou ao Felipe que se entregou ao Nick.

— Não brinque com isso Senna! Eu não contei isso nem mesmo para você

— Não estou brincando. Eu estava preste a entrar no quarto quando ouvi você contar há ele sobre o Nick. Contar que se entrou há ele.

— Como, como ele reagiu?

— Para o meu espanto ele não teve reação alguma.  Simplesmente me pediu para te dar um banho, ele te pois na cama e ficou te acariciando até que você dormisse me orientou para ficar atenta a você e depois ele foi para o seu quarto e até agora eu não o vi mais, e ele também não veio aqui depois que saiu pela madrugada.

— Eu contei sobre o Nick! Droga! Ai e ainda tem a Rita, hoje o meu dia não será fácil.

— Quanto há ela não se preocupe. Felipe as mandou de volta para a casa logo de manhã.

 Dandara olhou o jardim do castelo pela janela, olhou por todos os lados procurando por Felipe mas não o viu, apresou-se para se trocar, passou pela cozinha e pegou uma fruta para comer.

— Aonde você vai princesa?

— Você me assustou Jones.

— O príncipe me pediu para....

— Já sei ele te pediu para ficar de olho em mim. Típico o que é, ele acha que eu vou fugir.

— Não princesa na verdade já tem algumas semanas que ele pediu para que eu não a seguiu-se mais, eu só vim avisar que já encontramos a sua égua.

— Acharam a Lua?

— Ela está nos estábulos.

— Jones você... você sabe onde o Felipe está?

— Ele está treinando no interior dos estábulos.

— Obrigada.

 Dandara saiu correndo ao chegar nos estábulos aparou bruscamente, se perguntando, tentando entender que vontade era essa de querer ver Felipe, tentando entender porque não conseguiu conter-se e saiu correndo para ir até onde ele estava.

— Talvez seja culpa! — murmurou voltando a caminhar, escutou alguns barulhos e então viu Felipe mais à frente o mesmo treinava de forma eufórica com sua espada, estava claramente concentrado treinava com alguns espantalhos que continhas alvos específicos neles, até mesmo de olhos fechado ele não errava um alvo se quer.

— Felipe! — Chamou parecendo enfim ter sua atenção. O mesmo não respondeu nada voltou sua atenção para os espantalhos e continuou a corta-los freneticamente, Dandara suspirou mordendo seus lábios.

— Eu posso? — Perguntou olhando uma das espadas no chão.

— Não. — Respondeu seco.

— Mas da outra vez você...

— Já disse que não!

 Dandara o olhou por um instante essa era a primeira vez que Felipe a respondeu de forma ríspida. Até mesmo quando era hostil com ele, ainda assim ele se mantinha gentil e cortes completamente diferente dessa vez, mas não pretendia se deixar levar por isso sabia o quanto tinha o machucado e queria se redimir.

— Em guarda! — Gritou apontando a espada para ele Felipe se virou para ela sério.

— Largue isso! 

— Não, venha lute comigo. Você sabe que eu sei lutar, que eu luto bem, já treinamos juntos uma vez. E você mesmo disse que sou melhor que muitos homens seus.

— Não quero!

— Há! — Dandara o atacou Felipe se defendeu com sua espada, Dandara sorriu satisfeita agora que o tinha feito ficar em guarda poderiam duelar.

— Eu disse que...

— Felipe eu só quero me explicar.

— Eu não quero ouvir. — Respondeu revidando ao ataque de Dandara a jovem era muito boa e extremamente habilidosa com a espada, um deslize de ambos os lados e sairiam gravemente feridos.

— Mas eu preciso falar, olha quanto o que disse ontem eu estava bêbada então, bom e quanto ao Nick. — Felipe conseguiu desarmar Dandara derrubando sua espada, encostou-a contra um dos espantalhos e disse.

— Eu disse que não queria ouvir! E você perdeu.

— Felipe Obrigada por ter trazido a Lua.

— Eu prometi. Eu já disse que não gosto de deixar uma promessa pendente.

— É por isso que você ficou no meu quarto até que eu dormisse. Porque eu te fiz prometer?!  Senna me contou que você...

— Se está preocupada se eu te toquei. Eu não fiz isso! Mesmo quando você disse que se entregaria a mim pode pergunta a Senna ela esteve o tempo todo lá.

— Eu, eu disse mesmo isso? Quero dizer, eu só estava bêbada.

—Não precisa me lembrar a cada instante que você me detesta!

— Eu não detesto você.

 Felipe pegou as espadas iria sair quando Dandara se pois a sua frete o impedindo de ir.

— O que você quer agora?

— Porque você está agindo assim comigo.

— Porque eu não sou tão bom quanto você pensa.

— Felipe o que....

— Meu filho que bom que eu te encontrei, há rebeldes começando uma confusão na fronteira com Brid preciso que vá até lá, leve alguns guardas com você.

— Sim pai, vou pegar meu cavalo e vou agora mesmo.

— Espera mais não é perigoso? Eu posso ir com você e...

 Felipe não deu ouvidos a Dandara e seguiu rumo ao seu estabulo montou em seu cavalo e saiu disparado sendo seguido de alguns homens, Dandara suspirou o vendo sumir através do portão que logo se fechou.

— Eu o machuquei falando sobre o Nick. Como eu fui idiota! Eu não devia ter bebido agora ele já sabe que fui de outro. Preciso ver o Nick preciso dar um fim nisso. Mas mais que medo pelo que ele possa fazer ao Nick acho que estou com medo de perder o Felipe! Eu não quero perder ele.

 Dandara caminhou até os fundos do castelo aproveitou que não tinha ninguém olhando e fugiu pelo seu buraco, ao chegar na trilha êxito em entrar na floresta para chegar a caverna. Tinha medo de encontrar aquele dragão novamente.

— Eu não consigo ir estou com medo. Preciso ver a minha mãe, aquele dragão disse que a conhece e me chamou de filha?! Dragões como é possível que eles ainda existam.

 Dandara voltou para o castelo, aproveitou para passar um tempo a mais com Lara e Leonor. Felipe estava na fronteira de Brid lutando para deter a confusão que tinha se iniciado ali.  Diversos rebeldes haviam sido capturados porem aquela rebelião era uma emboscada para pegarem Felipe.

— Protejam o príncipe! — Gritou Alan erguendo seu escudo para proteger Felipe para que ele não fosse atingido por flechas, porem uma acertou seu braço de raspão.

— Que droga, eu juro que vou pegar quem armou essa para mim!

— Senhor vamos voltar ao palácio precisamos deixar você em segurança.  

— Eu não vou fugir Eu vou pegar esse miserável! E já sei onde ele está. — Felipe saiu cavalgando em direção a uma pequena cabana e dela saiu um homem encapuzado fugindo em direção oposta. Felipe tentou alcança-lo mais não conseguiu.

— Você! Eu ainda vou matar você Felipe. — Gritou dando risada.   

 Felipe irritou-se por não ter conseguido alcançar aquele homem, sua voz não parecia estranha, porem sua prioridade no momento era levar os presos para a prisão de Jade.  No palácio os pais de Felipe andavam de um lado para o outro preocupados com a demora de seu filho.  

— Você deveria ter ido com ele!

— Acalme-se Leonor nosso filho antes de ser um príncipe qualquer ele é um exime guerreiro. —

—Mesmo que ele fosse o melhor de todos! Ele é meu filho e eu estou muito preocupada.

— O que está acontecendo mãe? — Lara entrou no salão com Dandara carregando algumas sextas de frutas.

— Prepararam uma emboscada para o Felipe na fronteira de Brid!

— Que?! — Dandara deixou sua sexta cair mas logo começou a catar as frutas espalhadas no chão.  

— Ele está bem?

— Não sabemos, uma mensageiro veio pedir reforço e...

  Felipe entrou e passou por todos irritado com seu braço sangrando, não quis conversar com ninguém que o chamou apenas seguiu para o seu quarto sem olhar para trás ou dar satisfação ao seu pai que o ordenou que parasse.

 — Eu vou ver como o meu filho está.

— Espera mãe! Deixa que a Dandara vá. Tenho certeza de que ele vai se acalmar vendo ela.

— Eu?!

— Sim você, pai, mãe vamos quero falar com vocês sobre o nosso plano de guerra.

 Dandara suspirou e subiu as escadas lentamente, caminhou vagarosamente até o quarto dele ao chegar na porta viu que o mesmo tinha uma certa dificuldade para enfaixar sua ferida no braço.  

— Deixa que eu ajudo você. — Disse Dandara apoiando sua mão em seu ombro, Felipe a olhou por um instante, então se afastou.

— Não precisa eu posso me virar sozinho, e se eu precisar chamo o médico real.  Não quero que fique me olhando com esse olhar, se está me tratando bem deis de que acordou por conta do que me disse ontem. Pode parar!

— Felipe eu.

— Eu não preciso da sua pena! E o meu corte foi superficial se quer está doendo e posso mexer o braço muito bem.

— Você é impossível! Eu só queria ser gentil.

 Felipe pegou em seu braço e a puxou para os seus olhou-a em seus olhos e então sorriu dizendo.

— O que você quer Dandara, o que esperava ao me dizer o que disse? Que eu a deixa-se, isso já mais vai acontecer. Mesmo que me odeie ainda te manterei ao meu lado! — Dandara o observou por vários instantes, os olhos de Felipe pareciam tão contraditórios a suas palavras.

— Me solte por favor Felipe.

— Não tenha medo! Não pretendo machuca-la. Você sabe que eu já mais...

— Faria isso comigo, eu sei Felipe.  Você sempre é um lorde comigo.

 Felipe não a soltou a olhou nos olhos, aproximou seus lábios lentamente dos dela, mas não a beijou sua respiração quente causava arrepios em Dandara, Felipe sorriu ao nota-la tão vermelha e para seu total espanto Dandara o beijou por impulso ou até mesmo desejo Felipe correspondeu o seu beijo com carinho e amor, a pegou em seus braços e a deitou em sua cama, ao ficar sobre ela a olhou, seus olhos não eram de medo mas de carinho estava completamente surpreso por ver seus olhos calmos e carinhosos diante de suas caricias para com ela. Felipe voltou a beija-la.

  Dandara o correspondia suas mãos procuravam as costas largas e fortes de Felipe, com a ajuda dele retirou sua camisa, seu abdome claramente definido despertara um grande interesse em Dandara, interesse esse que ela assustadoramente não conseguia deter e tão pouco queria. Aos poucos Felipe a despiu, seus corpos quentes em contando de suas peles uma na outra causavam inúmeras sensações.   

— Dandara quer parar? Não quero que se arrependa. — Sussurrou Felipe ele estava preocupado que ela viesse a se arrepender ou algo pior.

 Dandara cogitou a ideia de parar tinha medo mas no fim se deixou levar pelo que estava sentindo por ele no momento e como resposta à sua pergunta, ela o abraçou com força o beijando, Felipe sorriu a tomando novamente em seus braços disposto a ama-la com todo o seu amor, desfez seu cabelo e lentamente beijava seu corpo sem deixar de olha-la por nem mesmo um único segundo. Não tinha presa queria que aquele momento fosse perfeito para ambos os lados 

—Você não tem ideia do quanto eu te amo Dandara.

— Posso dizer o mesmo Felipe posso dizer que estou me descobrindo em você.

 Felipe sorriu, tomou seus lábios, Dandara gemeu contidamente segurando suas largas costas com força, sentido a pele nua de Felipe em contato com seu corpo. Felipe a acariciava com gentileza suas mãos se entrelaçavam sobre o tecido da cama Dandara apertava em sua mão com força sentindo todo o seu corpo tremer de prazer o sentido ir e vir entre suas pernas. Seus corpos suados o amor no ar passariam horas ali curtindo um ao outro, a felicidade completa aprecia ter chegado para ambos enfim pareciam ter se tornado um só coração.

 Continua....