The New Avenger escrita por Dark Sweet


Capítulo 25
Epílogo


Notas iniciais do capítulo

Hey, bebês! Ei voltei! Sim eu sumi por um longo tempo e peço desculpas. No entanto, eu voltei, não é mesmo? E voltei com uma novidade que só será contada nas notas finais, então nos vemos lá em baixo. Boa leitura!



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—Não, não, não. Eu não aceito isso! – protestei.

—Baixinha, levante-se daí. –

—Não, Thor. Eu não aceito essa sua ida repentina, ok? Por que você vai embora também, hein? – ergui a cabeça, encarando-o.

—Vamos. Solte minha perna e eu explico, novamente, porque estou indo embora. – ele falou, segurando meus braços que estavam presos em suas pernas.

Sim, eu estava agarrada nas pernas do Deus do Trovão com intenção de tirar aquela ideia sem cabimento dele ir embora universo a fora.

E sim, eu estava parecendo uma criança mimada.

Já de pé, Thor segurou minhas mãos encarando meus olhos.

—Eu não estou indo embora para sempre. Eu irei voltar. –

—Bruce também disse isso na carta e já faz alguns meses que ele não mandou nem um cartão postal. – cruzei os braços.

—Sabe que eu preciso ir, Baixinha. Tem alguém brincando com a gente. Eu preciso ir atrás das Jóias do Infinito e tentar descobrir algo. – suspirei.

Isso era um ótimo motivo para dar no pé.

—Você vem nos visitar? Digo, pelo menos uma vez no mês? Ou caso tenhamos uma missão? – ele riu.

—Podem ligar para mim e eu venho ajudá-los. –

—Thor, você não tem celular. –

—É verdade. Mas não se preocupem. Se vocês tiverem com problemas, eu saberei. – ele sorriu.

—E se você estiver com problemas e precisar de ajuda? Como vamos saber? –

—Não se preocupe, Baixinha. Eu vou saber me virar. – pressionei os lábios.

—Mas e se for alguma coisa que você não consiga fazer sozinho? –

—Eu sou Thor, filho de Odin e Deus do Trovão. Não há nada que eu não possa enfrentar sozinho. – exibiu um sorriso orgulhoso. Revirei os olhos, soltando uma risada.

—Apenas me prometa que você vai ficar vivo e não sumir do mapa por muito tempo sem dar notícias. – pedi.

—Eu prometo. – ele garantiu, abrindo os braços.

Dei um passo à frente, passando meus braços pela cintura dele e encostando minha cabeça em seu peito.

—Vou sentir sua falta, Baixinha. – sorri.

—Também vou sentir sua falta, Cachinhos Dourados. – murmurei. – Principalmente se eu estiver em alguma luta e não puder recorrer a você atrás de uma recarga do Mjölnir. – me separei dele, vendo que tinha um semblante sério.

—Você me prometeu que nunca mais me pediria isso. – sorri.

—Eu gosto do perigo. – dei de ombros.

—Só não morra, ok? – assenti. – Eu preciso ir. – pressionei os lábios com mais força. – Tchau, Baixinha. –

Thor acenou, deu as costas e saiu andando pelo corredor.

Chamo ou não chamo? Chamo ou não chamo? Chamo ou não chamo?

—Thor! – gritei, fazendo o deus virar-se.

Coloquei minhas pernas para funcionarem, correndo até ele e pulando em cima do mesmo, abraçando-o.

—Por favor, não morra. E nem suma. Estou falando sério, Thor. Sério mesmo. – murmurei, a voz saindo abafada por meu rosto estar afundado em seu pescoço. – Eu não sei se vou suportar perder outra pessoa que eu amo. –

—Ora, Baixinha. Eu sou Thor, filho de... – o interrompi.

—De Odin, Deus do Trovão e blablabla. Sim, eu sei. – me separei dele, encarando seus olhos. – Mas você também é meu amigo, Grandão, e eu amo você. – ele sorriu. – E todas as pessoas que eu amo acabam mo... –

—Eu não irei. – me interrompeu. – Eu prometo. – Thor sorriu, me dando mais um abraço. O último abraço. – Me prometa que ficará bem também. –

—Eu vou. E se eu não ficar, ninguém irá perceber. Não se preocupe. – sorri.

—Agora eu preciso ir, Baixinha. – pressionei os lábios.

—Até mais, Thor. – murmurei, ficando nas pontas dos pés e beijando a bochecha dele. – Você poderia me doar um pouquinho de altura, não acha? – o Deus do Trovão riu.

—Até logo, Baixinha. Fique bem. – ele beijou minha testa e então deu as costas.

—Espero que esse até logo seja logo mesmo. – murmurei, observando ele sumir da minha vista.

Soltei um longo suspiro e girei nos calcanhares, caminhando pelo corredor da mais nova base dos novos Vingadores. Isso ficou redundante, mas a gente finge.

A Torre foi vendida e agora os Vingadores estavam instalados em alguma das várias propriedades do Stark, claro, no norte do estado de New York.

Era uma espécie de QG e instalação de treinamento para os Vingadores, obviamente. Aqui, poderíamos treinar nossos poderes e habilidades sem machucar ninguém - o que era um grande alívio para mim, claro.

E o melhor: era do lado de casa.

Se os Vingadores estavam de mudança, Melinda também estava de mudança, não?

Ao lado do QG tinha o complexo, que era a nova morada dos Vingadores. E a minha nova morada também.

Morar com os Vingadores. Que auge, hein, Melinda.

Parei no meio do caminho, sentindo meu celular preso no cinto do meu uniforme vibrar. A propósito, eu ganhei um upgrade no meu uniforme.

Até vê-lo e experimentá-lo não imaginava que poderia ser melhor que o original.

Sorri ao ver do que se tratava a vídeo chamada.

—Veja só se não é o gorduchinho mais lindo desse mundo. – falei abrindo um sorriso quando um bebê tomou conta da minha visão.

—Dá oi para a tia Mel, meu amor. – ouvi a voz de Laura. – Como vai, Melinda? – uma breve movimentação no notebook permitiu Laura e o mini Gavião Arqueiro aparecer na tela do meu celular.

—Bem, Laura. Não vejo a hora de visitar essa fofura e meus outros lindos sobrinhos. – suspirei. – Como você está? E o Legolas? E Cooper e Lila? – ela soltou uma risada.

—Estamos todos bem. Os meninos estão com saudades de vocês e do Will, mas estão lidando bem com tudo isso. –

—Acho que ter o papai Clint ajuda, não? – ela sorriu. – Vou acrescentar a Nat na chamada, ok? Eu notei que ela anda um pouco cabisbaixa esses dias pela falta de notícias do Bruce e acho que nada vai animá-la mais que uma bochecha bem gorducha que dá vontade de morder, não é mesmo? –

—Melinda, a Nat já viu o Nathaniel hoje. Agora a pouco para ser mais exata. – franzi as testa.

—Como é que é a história? Como assim ela viu meu afilhado primeiro que eu? – arqueei a sobrancelha.

—Você sabe que a madrinha dele é a Natasha. – neguei com a cabeça.

—Claro que não! Quem poderia ser madrinha melhor que eu? Eu sou Melinda Hunters, bebê. Não há nada melhor que eu. – me gabei, jogando o cabelo para o lado.

—E é por esse motivo você não é a madrinha dele. – Clint apareceu atrás de Laura. – Ele é meu filho e é incrível por esse e outros vários motivos. Só que eu não sei aguentaria duas cópias do Stark. – ele sorriu.

—Como é que é? Você acha que eu sou uma cópia barata do Tony, Robin Hood? Acho que passar todo esse tempo aparando a grama fez mal aos seus miolos. – Clint soltou uma risada. – E, convenhamos, eu seria uma madrinha muito melhor que a Natasha. –

—Você diz que odeia crianças. – Laura lembrou.

—Sim, é verdade. Só que eu só as odeio quando estão fazendo birra ou algo derivado. – dei de ombros. – Pelo menos o pequeno Legolas aí saberia se divertir. –

—Seu conceito de diversão é um tanto quanto duvidoso. – joguei um olhar de desdém para Clint. – Diga-me, Melinda, se você está de uniforme significa que tem algum compromisso importante agora? Uma missão, talvez? – franzi as sobrancelhas momentaneamente confusa com a fala de Barton.

Ao olhar para o meu corpo, arregalei os olhos.

—Virgem Santa! A reunião com os Vingadores! Eu esqueci. – trouxe a mão até minha cabeça.

—Por isso que você não é madrinha do Nathaniel também. Seria capaz de você esquecer onde deixou meu filho. – o Piu-Piu sorriu. – Mas você pode se considerar tia dele. Assim como com Cooper e Lila. –

—Vai para o inferno, Barton. – falei, desligando e girando nos calcanhares.

Colocando sebo nas canelas, eu corri até o hangar em que o encontro oficial dos novos Vingadores iria acontecer.

Para o primeiro dia de trabalho eu já estava indo muito bem.

Esbarrando em algumas pessoas que eram totalmente inúteis em desviar de uma pessoa correndo e tropeçando em alguns momentos eu consegui chegar ao local no exato momento que ouvi a voz da Nat:

—Onde diabos está a Melinda? –

—Presente! – gritei, passando pelas portas e correndo para mais perto dos outros que tinham as sobrancelhas arqueadas.

Contudo, o olhar deles não demonstrava surpresa.
Vai ver já estavam até acostumados com meus pequenos atrasos.

—Desculpe pelo pequeno atraso. Sério mesmo. – disse ofegante. – Eu tive um pequeno problema chamado... –

—Esquecimento? –

—Não, Coronel. Eu estava me despedindo do Thor. –

—Estranho, porque eu acabei de me despedir do Thor e não vi você. – Steve respondeu, fazendo-me praguejar mentalmente.

—É que eu estou desenvolvendo uma nova habilidade, Capitão. – arrumei meu cabelo.

—Invisibilidade? – sugeriu Sam.

—Algo assim. – dei de ombros.

—Por que você não diz logo que esqueceu? – Wanda cruzou os braços.

—Porque isso é antiético. ! – bati na minha própria testa. – Espera aí. Caso eu não tenha aparecido vocês teriam começado sem mim? Sem minha ilustre pessoa? –

—Você tem que começar a honrar com seus compromissos, Melinda. – suspirei.

—Ok, ok. Já pedi desculpas. – cruzei os braços indignada. – Não era para vocês estarem me julgando. Você mesma, Natasha, disse que eu ainda estava em treinamento. –

—E por estar em treinamento não poderia se atrasar ou coisa do tipo. – revirei os olhos.

—Vamos fazer o que temos que fazer ou continuaremos discutindo sobre meus atrasos? – encarei Steve. – Capicolé? –

—Certo. – ele suspirou. – Vingadores, a...


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Notas finais do capítulo

Hey, bebês! Então? Gostaram? Não gostaram? Comentem! Bom, esse é o último capítulo de The New Avenger. Masss, Melinda retornará em Civil War (https://fanfiction.com.br/historia/767138/Civil_War/) Ou seja, a história dela continuará e já está aqui no Nyah! Esse foi um dos motivos do meu atraso para finalizar essa história. Eu estava planejando um capítulo e elaborando o enredo da nova história. Queria que vocês aparecessem por lá comentando um "hey, estou aqui novamente" e me ajudassem a desenvolver a fic. Bom, quero agradecer a todas as pessoas que comentara. Desde comentários elogiando a escrita ou o desenvolvimento da história ou dos personagens, até os comentários que continham críticas construtivas Quando eu tive a ideia de postar esse devaneio da minha cabeça não sabia que iria ter uma visibilidade tão grande. Eu agradeço vocês do fundo do meu coração. Amo vocês szsz
Bon revoar e nos vemos na outra história.



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