San Peter: A Escola dos Mimimis Amorosos (Vol.2) escrita por Biax
Notas iniciais do capítulo
HEEEEEEEEI PESSOAS OLHA O BÔNUS AEEEEE! ~le levantada de braços like a torcida
Vocês agradecem quando eu tô inspirada, né não? Sempre que eu estou, rola um bônuszinho maroto.
Passei esse capítulo inteirinho pro word hoje. Eu já falei que eu escrevo a história em um caderno? Minha memória é uma porcaria, então me perdoem se eu já falei kkk
Bom, vamos lá para o que interessa. Boa leitura!
Passamos pela cachoeira de novo e voltamos para onde Lili estava, com James e Júlio. Mas ela nadou em nossa direção e me puxou pela mão para outro lugar.
— Que foi? — questionei sem entender.
— Eu só fiquei olhando pro Yan quando vocês foram pra cachoeira.
— Ele viu? — Comecei a ficar com medo.
— Sim, e depois que vocês estavam lá, o Mateus foi até a cachoeira e ficou lá debaixo dá água, olhando pra dentro. — Arregalei os olhos. — E um pouco antes de vocês saírem, ele voltou e acho que contou o que viu pro Yan e pro Gabriel... O que vocês fizeram?
— Nada — respondi rápido. — A gente só... — Parei, pensando.
— Bruna — chamou minha atenção. — Eu sei que você não faria nada demais, mas quando você tá com o Bê parece que rola algo entre vocês.
— Parece? — perguntei meio nervosa, meio surpresa.
Ela afirmou. — O que aconteceu?
Suspirei e contei tudo, e ela fez uma cara de “vish, isso pode dar ruim”. — É... Se o Mateus viu isso... dá sim pra entender errado. E muito.
— E agora?
— Agora não tem o que fazer. Só torcer pra que o Yan não fique bolado.
Olhei para onde ele estava. Agora, estava dentro d’água.
— E se você fizer o que o Bebê disse?
Olhei pra ela. — O quê?
— O jeito é dar uma fugidinha com você — cantou. — Se você quer saber o que vai acontecer, primeiro a gente foge demais e gente vê. — Fez a dancinha.
Olhei bem pra cara dela. — Nossa, viu. E você, por acaso vai dar uma fugidinha com o Júlio?
Lili revirou os olhos. — Até parece. Sinceramente, ainda tô com um pouco de raiva pelo drama dele... Quando eu pego raiva de alguém... é bem difícil eu voltar a ficar normal.
— E ele não tá mais com raiva de você?
— Não sei. Ele também é meio difícil de perdoar. Mas quer saber? Nem ligo.
— Tá assim já?
— Claro, aqui é ligeiro. Pra que vou perder tempo pensando nisso?
— Nossa, não consigo te entender. — Dei risada.
Deu de ombros. — Nem eu. Temos que aproveitar... E o Mateus tá olhando pra cá.
Virei o rosto discretamente, olhando em direção aos meninos, e ele estava mesmo olhando. Achei que ele ia desviar o olhar, mas acabou acenando.
Eu ri, cutuquei a Lili e acenamos. Depois disso, ele mergulhou, sumindo.
— Esse menino não me engana. — Lili disse rindo.
De repente, ao mesmo tempo que senti algo pegando meu braço, alguém emergiu ao nosso lado, nos assustando.
— Ops, assustei vocês? — Mateus riu, me soltando e passando as mãos no rosto.
— Só um pouquinho. — Lili disse cheia das graças.
Mateus sorriu pra ela, e eu me senti de vela. — Vocês estão bem?
— Sim. — Ela respondeu. — E você?
— Tô bem.
— E os meninos? Fugiu deles?
Ele olhou rapidamente para trás. — Tipo isso. Tem alguém indeciso lá.
— Indeciso?
Levantou as sobrancelhas, como se falasse “é isso mesmo que você pensou”.. — E... Bru... — Me olhou. — Quem é aquele carinha loiro?
— Ahn... — Dei uma rápida olhada pra Lili. — Meu amigo.
— Vocês estavam se beijando e são só amigos?
Lili deu uma coçada na testa no estilo “eu avisei que ia da ruim”.
— Eu só dei um beijo no rosto dele — expliquei rápido.
— Sério? — perguntou confuso.
— Sério! Ele é meu amigo — ressaltei o “amigo”.
Mateus suspirou. — Você também complica nossa vida, hein Bru. — Deu uma risada.
— Como assim? Eu não fiz nada de mais com ele...
— Eu sei, Bru. Mas parece que vocês estão juntos pra valer.
— O Yan falou algo disso? — Lili quis saber.
— Ah, falou, né... Ele fica lá reclamando que esse seu amigo tá sempre grudado em você.
— Mas ele também não toma atitude, né. — Lili ressaltou.
— Não adianta falar. Parece que ele voltou das férias mais indeciso que antes.
— Indeciso... comigo? — Fiquei receosa.
— Bom... — Olhou ao redor. — Também. Eu queria poder saber o porquê, mas não sei. Vou ficar te devendo, Bru.
— Ele não quer falar nem pra vocês? — Lili questionou.
— Não. Ele só disse que estava com uns problemas em casa, mas não quis explicar. A gente conhece bem ele, e na hora certa, ele vai acabar falando. Não gostamos de pressionar, e ele também não gosta de ser pressionado.
Lili e eu trocamos olhares de novo.
— Enfim. Vocês vão fazer o que depois? Já passaram a programação?
— Vai ter programação? — Lili o olhou, surpresa.
— Vai, pelo menos pro segundo ano. A uma da tarde vamos fazer escalada.
— Ah, que legal! A nossa professora ainda não disse nada.
— Quem sabe vocês não vão também?
Ela deu um sorriso. — Quem sabe.
Se olharam de novo. — É... melhor eu voltar... Até mais. — Começou a se afastar.
— Até — dissemos juntas.
— Tomara que a gente também vá pra escalada. — Lili deu uma risadinha.
— Ai, Lili viu. — Comecei a nadar pra perto dos meninos de novo.
Bebê estava deitado na beira da pedra, com os braços atrás da cabeça. Fiquei perto.
— Tomando um sol, Edward?
— Vai ver se eu tô chupando um pescoço, vai. — Soltou sem me olhar.
Comecei a rir e dei um impulso pra sair da água. Me deitei do lado dele, imitando sua posição.
Ele levantou um pouco a cabeça pra me olhar. — Você não tá em condições de falar de mim, Bella. — Voltou a deitar.
— Desculpa aí então. — Fechei os olhos, aproveitando o sol.
— Dois vampiros tomando sol. — Ouvi Lili ao meu lado. — Nunca vi isso!
— Quer tirar uma foto? — Bebê perguntou. — Só vinte.
— Centavos?
— Reais. Mil.
— Quê?! Que mercenário! — Ela riu.
— Nem vampiros conseguem viver sem dinheiro hoje em dia.
— Quem sabe da próxima, tô sem dinheiro agora.
— Pobre. Não quer pagar vinte mil reais pra tirar foto com criaturas místicas.
— Pedindo tudo isso pra uma foto, tá desesperado.
— Olha minha cara de quem tá desesperado.
— Não consigo te ver daqui.
Bebê levantou um pouco, e eu o olhei. Ele virou para olhar pra Lili, que ainda estava na água, com um sorrisinho.
— Por dentro você tá chorando que eu sei.
— Nossa, muito. — Riu e voltou a deitar.
— Tá até com medo que eu olhe no fundo dos seus olhos e veja sua alma chorando num cantinho.
Dessa vez, ele sentou e a encarou, enquanto ela ria, travessa. Então ele levantou e passou por cima de mim, entrando na água e fazendo Lili sair nadando.
Eu ri, vendo os dois se afastando.
— E aí, Bruna! — Uma voz familiar ficou ao meu lado.
Virej o rosto, vendo Edu sentando ali do lado de pernas cruzadas.
— Oi, Edu. — Sorri. — Aproveitando o sol aí?
— Não mais que você. — Ele riu. — Eu devo ter dez quilos de bloqueador solar no corpo. — Fez uma cara sofrida.
— Nossa, por quê tudo isso? — Me sentei.
— Eu não me dou muito bem com sol. — Ajeitou os óculos no rosto. — Se eu ficar muito tempo, fico mais vermelho que camarão, e a propósito, sou alérgico a ele e tudo que vem do mar.
— Caramba, que estranho.
— É irônico na verdade. Um japa alérgico a frutos do mar.
Dei risada. — Você foi sorteado... Você tá sozinho?
— Não, meus amigos estão ali. — Olhou e apontou para trás, pra um pequeno grupo sentado debaixo de uma árvore, a uns vinte passos.
— Já entraram na água? — Percebi que além da bermuda, ele usava uma regata.
— Sim, entramos mais cedo. Tô praticamente seco já... Vocês também vão pra escalada mais tarde?
— Eu não sei, nossa professora ainda não disse nada. Mas minha amiga tá querendo ir. — Ri.
— E você quer? — Sorriu, divertido.
— Ah, sei lá. Acho que sim. Mas tenho um pouco de medo de cair.
— Ixe, você só cai se for muito azarada, porque é bem seguro.
— Você já fez escalada?
— Já, algumas vezes, só não aqui — explicou, descontraído. — É bem legal quando você chega no topo. Você se acha o melhor alpinista do mundo, mesmo que você demore duas horas pra subir.
Dei risada. — Talvez seja o meu caso.
— Vamos descobrir depois. — Riu, olhando ao redor. — Aquele seu amigo é novo na escola, né? — Indicou Bebê com o queixo. — Nunca tinha visto ele antes.
— Sim, ele é novo. — Olhei também, vendo Bebê tacar água na Lili.
Na mesma hora, ele olhou em nossa direção e fez uma cara estranha. Falou algo com a Lili, que passava as mãos no rosto e olhou pra gente, respondendo.
Bebê ficou com sua cara de quem ia aprontar e começou a nadar em nossa direção.
— Ih... — soltei baixo.
Edu me olhou, tentando entender, e Bernardo chegou, saindo da água e sentando no chão. Estendeu a mão para Edu.
— Bernardo.
De novo isso?!
— Eduardo. — Achou graça e balançou a mão dele.
— Nunca te vi antes, faz tempo que vocês se conhecem? — Dei uma olhada pra ele do tipo “olha o que você vai falar”.
— Acho que... uns dois meses? — Edu me olhou.
— Acho que sim. Foi em Junho o campeonato.
— Ah, verdade — afirmou. — Eu te achei no banheiro. — Sorriu.
Ri, — É, me salvou de lá.
Bebê olhou pro Edu. — Ué, não foi pelo correio elegante?
Travei, sentindo a cara pegar fogo e olhei pra baixo, xingando mentalmente.
Edu riu. — Não. Até então ela nunca tinha me visto.
Achei estranho seu tom normal e o olhei. Ele parecia não ter ligado.
— Ah, agora entendi. — Bebê balançou a cabeça. — Lembrei que você disse que foi prisioneira no banheiro. Então foi ele que te salvou.
— É, foi ele. — Lancei um olhar desaprovador, que ele ignorou.
— Edu! — Um dos amigos o chamou, de longe.
— Vou lá, até mais tarde. — Levantou e saiu andando.
Dei um tapa no braço do Bebê. — Você nunca vai parar com isso?!
— Parar com o quê? — Abriu um sorriso zombeteiro.
Revirei os olhos e ele me abraçou, me puxando pra trás.
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Aaaaaaaaaaa gostaram? Então o Senhor Yan tá ligado dos bagulho, hein?
Sentiram falta do Eduzito? Ele ainda vai aparecer mais vezes :3
Vocês acham que a Lili tá interessada no Mateus e ele nela? Sim ou sim? kkkk
Esse Bebê não toma jeito, chegando assim. Pelo menos o Edu nem ligou para aquilo shaysasuh
É isso! Beijocas e até sexta o