San Peter: A Escola dos Mimimis Amorosos (Vol.2) escrita por Biax


Capítulo 17
93. Bebê atuando? + Shipp realizado com sucesso


Notas iniciais do capítulo

Bueenosss diiiaassss pessoas!

Vamos lá ver o que esse povo anda aprontando?
Qual será esse shipp do título, hein? ~le mistério

Boa leitura!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/746722/chapter/17

Me peguei nervosa quando estávamos indo para o ensaio. Parecia que era um dos primeiros ensaios que tivemos no começo do ano.

Mas bom, tecnicamente esse é o primeiro ensaio do semestre.

— Tá nervosa? — Bebê me cutucou com o cotovelo.

Claro que ele ia querer vir.

Lili nos olhou, curiosa.

— Acho que sim.

Entramos no teatro, e vi que estava vazio ainda, com exceção de dois meninos na plateia, e a professora Eduarda e Yan conversando, sentados no palco.

Pelo jeito eles estavam falando sobre aquele assunto, já que a professora estava com uma cara sentida.

— Que que eles tão fazendo aqui? — Bebê indicou Mateus e Gabriel enquanto descíamos.

— O mesmo que você. — Lili respondeu.

Fomos para o nosso lugar de costume, na primeira fileira. Lili e Bebê ficaram na fila de trás.

Olhei para o perfil de Yan, reparando nas linhas de seu rosto. Os cachinhos dele estavam grandes já.

E pensar que eu não passei a mão neles...

— Ei, para de olhar pra ele. — Bebê disse, tapando meus olhos com as mãos.

— Para com isso! — Tentei tirá-las, mas ele não largou.

— Vou colocar uma sacola na sua cabeça, hein — ameaçou.

— Eu não tô olhando.

— Claro que não, tô tapando seus olhos.

Suspirei e ouvi James e Lili rindo. Fui solta, e vi que os dois no palco estavam nos olhando.

A professora comentou mais algo com Yan, segurando seu ombro e andou para a beirada do palco, sentando ali. Yan fez o mesmo.

— Yan estava me explicando a situação. Vocês já estão sabendo... — Concordamos. — E eu estava pensando em quem poderia substituir ele nos dias que ele estará fora... O que você acha, Bruna?

Hein? — Quê? Como assim?

— Quem você acha que poderia ficar no lugar do Yan nesses dias?

Olhei confusa pro Yan, que deu um sorrisinho, como se incentivasse.

— Eu não sei...

— Porque... eu não posso colocar qualquer um, né? Você já está acostumada com o Yan e seria chato colocar alguém que você não tenha tanta intimidade.

— Prô. — James se pronunciou. — Eu poderia ficar no lugar dele.

Ela o olhou, pensando. — Não vai ficar pesado pra você?

— Acho que não. Posso tentar.

— Mas e se ficar ruim pra você? Talvez seja melhor eu pegar outra pessoa, não quero que você se atrapalhe com seu papel.

— Professora, ele se voluntaria. — Lili apontou para Bebê, que a olhou como se ela tivesse dito que ama comer insetos.

— Mas ele é novo — disse pensativa. — Nem sabe como é a peça.

— A Bru ajuda, ué. — Sorriu, travessa.

Olhei para trás, vendo Bebê com cara de dúvida/surpresa.

— Se ele quiser... — Ela continuou. — É só pra dar suporte para os outros alunos não ficarem perdidos, nada fixo.

Percebi que Yan não tinha gostado muito da ideia, já que ele estava tentando disfarçar a cara.

Bebê considerou. — Acho que posso tentar sim. Pelo menos comigo a Bruna ia ficar à vontade.

— Então certo! — Eduarda bateu uma palma. — Vamos pegar do começo hoje, então. Você tem que prestar atenção. Vou te dar um roteiro geral. — Levantou e foi atrás do palco.

Ficou um silencio desconfortável até ela voltar e entregar o roteiro pra ele.

As pessoas já tinham chegado, então fomos para o palco começar.

Pelo menos nas primeiras cenas eu não teria contato direto com o Yan.

Enquanto estava no palco, fiquei olhando para a plateia, pra ver se Bebê estava mesmo prestando atenção. E pelo jeito, sim. Lili até parecia explicar algumas coisas pra ele.

Em um momento, vi Mateus saindo do seu lugar, indo até a fileira de trás da Lili e parando atrás da cadeira dela.

Falou algo, e deu um papel para ela, e logo voltou pro lugar. Quase perdi minha fala com Erica, porque fiquei olhando a cara que Lili fazia, tentando descobrir algo.

Guardei a curiosidade até o ensaio acabar. E quando fomos liberados, fui direto pra lá e nos encontramos no corredor.

Corremos para fora, e quando saímos, ela me mostrou a folha, toda animada.

“Lili, gostaria de encontrá-la depois do jantar, nas árvores perto do ginásio. Aceita? Caso sim, olhe para trás, para eu saber se quer. Caso sim, me encontre lá hoje as nove e meia.”

— Uau. — Sorri, devolvendo o papel. — Você olhou pra ele?

Ela deu uma risadinha. — Claro! Ai, Bru! Agora tô nervosa.

Subimos rapidinho, e logo chegou a hora de jantar.

Comemos, ficamos um tempo no jardim e subimos. Lili foi escovar os dentes e passar um perfume, e no horário, desceu.

Fiquei no quarto, esperando ansiosa. Queria notícias, claro.

Decidi tomar um banho e coloquei meu pijama. Sentei na cama, olhando o relógio a cada minuto.

De repente, a porta abriu com tudo e Lili entrou, fechando a porta e se jogando na minha cama com um sorriso do tamanho do mundo.

— E aí?! Nem foi bom com essa cara, né? — Já ri.

— Ai, Bru. — Suspirou, deitando no meu colo. — Ele foi um amor!

— Conta tudo!

— Quando eu cheguei, ele já tava lá. Ele sorriu quando me viu, e quando cheguei perto, ele segurou minha mão. Ficamos conversando um pouco, e ele começou a falar como sempre me achou bonita e legal, desde que nos falamos no refeitório a primeira vez... E eu só rindo feito besta... Aí ele me puxou de leve e chegou perto, enquanto a gente ainda sussurrava coisas meio nada a ver. Ele segurou minha cintura e me beijou. — Suspirou de novo. — Maravilhoso, por sinal.

Sorri, feliz por ela. — Que legal, Lili. E você acha que vocês vão ficar de novo?

— Certeza que sim. Ele não queria me deixar subir. — Riu. — Quase pegaram a gente lá, porque já ia dar o toque de recolher. E aí, depois do último beijo ele falou “amanhã a gente continua”.

Dei risada. — Olha só.

Lili deu um gritinho com as mãos na cara e balançou as pernas no ar. — Nem acredito que isso aconteceu. — Se sentou. — Agora eu vou lá tomar banho e ficar acordada até tarde! — Levantou, cheia de energia. — Boa noite!

— Boa noite! — Ri, a vendo suar.

Levantei só pra apagar a luz e voltei pra cama, deitando.

Era tão engraçado quando ela ficava assim.

Espero que dê certo com o Mateus, eu gosto dele. Não que eu não goste do Júlio. Mas pelo jeito não ia rolar mais nada entre eles.

Eu realmente estou feliz por ela.

***

No café, era impossível não perceber como a Lili estava feliz, por mais que ela dissesse que estava normal.

Estava indo para a sala, quando ouvimos alguém nos chamar.

Nos viramos e vimos Mateus se aproximando, sozinho.

— Bom dia. — Mostrou um sorrisão.

— Bom dia — falamos juntas.

— Podemos... nos encontrar antes do almoço? — perguntou pra Lili.

— Claro. Onde? — respondeu, cheia de graça.

— Me espera na escada, pode ser?

— Tá bom. — Sorriu.

Mateus abaixou e por um momento parou, parecendo hesitar no que fazer. Lili riu e deu um selinho rápido nele. Ele ficou coradinho e riu, se afastando.

Eu estava de vela ou era impressão minha?

Nos viramos e vimos James parado na frente da nossa sala, de braços cruzados, sorrindo.

— Não é nada, né? — Deu um empurrão nela enquanto entrávamos.

— Nadica de nada. — Ela riu.

Fomos para o nosso lugar, e dei uma espiada em Júlio, mas ou ele não viu nada, ou não estava ligando.

As aulas passaram, e quando o sinal tocou, Lili enrolou pra arrumar suas coisas e disse pra eu ir com os meninos.

Assenti, meio ansiosa por ela, e fomos almoçar.

Ela demorou, e eu só a vi mais tarde, no dormitório. Ela tinha almoçado com o Mateus.

A semana seguiu assim, cheia de assuntos sobre Mateus, cheia de Bebê pedindo ajuda com o roteiro e sem Yan.

Só fiquei sabendo que ele ia para SP pela Lili, porque Mateus comentou. Então seria mais uma semana sem ele.

Na segunda, seria o primeiro ensaio com o Bebê como Heitor, e eu não sabia se ria ou se chorava.

Já estávamos indo para o ensaio, e ele estava com a cara enterrada no roteiro.

A professora o deixou ficar com o roteiro enquanto atuava.

Ele entrou na cena, olhando o papel. Estava sério até então, mas foi só olhar pra minha cara que começou a rir.

Acabei rindo e fiz um esforço pra ajudá-lo. Mas era quase impossível encenar um momento de romance com ele fazendo uma careta pra não rir.

E também, o fato de todo mundo rir não ajudava em nada. Só complicava mais ainda.

Apesar disso, não foi tão ruim. No último ensaio da semana, ele já tinha pegado o jeito e conseguia segurar as risadas.

Mas claro que eu sentia falta do Yan ali. Não era a mesma coisa sem ele.

Heitor e Jasmim não eram os mesmos sem ele.

Fiquei feliz quando Lili me chamou pra casa dela. Ela teria um aniversário pra ir, e queria que eu fosse.

Até chamou o Bebê, mas ele disse que tinha alguns trabalhos extras que precisava entregar, então ficaria na escola trabalhando.

Não que eu estivesse com ânimo pra uma festa, mas pelo menos ia distrair a cabeça.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Feesssstaaaa o/ ~le dança

Shipparam hard Lili e Mateus? kkk Eu shippo muito :B
Será que o Júlio ficou abalado com isso? Depois vamos descobrir.

Mas e aí, gostaram do capítulo? Espero que sim.

Nos vemos no próximo :*

Ps: Me sigam no Instagram para ver as fotinhas dos personagens, as casas que eu monto no The Sims e coisas variadas (até de outras histórias!) É @machbiia



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "San Peter: A Escola dos Mimimis Amorosos (Vol.2)" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.