San Peter: A Escola dos Mimimis Amorosos (Vol.2) escrita por Biax


Capítulo 1
77. Surpresa + Nostalgia


Notas iniciais do capítulo

OOOOEEEE PESSOINHAS LINDAS! Tudu bom?

VOLUME DOIS NA ÁREAAAAA ~yaaaay

Ai, tô animada :3333

Resolvi postar agora porque amanhã estarei ocupada o dia todo :B (vocês nem gostaram dessa, né? -q)

Vamos lá, espero que gostem! Boa leitura! ~(˘–˘~)



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No domingo, Bebê e família vieram almoçar aqui, como uma espécie de despedida.

A uma da tarde, meu pai deixou minha mala e mochila no carro.

Me despedi dos bichinhos, de Ana e dos pais do Bebê, mas quando fui o abraçar, ele se afastou.

— Espera, eu vou buscar um presente pra você. — E saiu de casa com essa.

Silvia riu e eu a olhei.

— O que é? — Quis saber, curiosa.

— Não posso falar. — Sorriu, divertida.

Meu pai tirou o carro da garagem, e nada do outro voltar.

Resolvi sair pra rua, e Bebê estava conversando com meu pai, enquanto ele fechava o porta malas.

O que ele tá aprontando?

— Seu presente tá aqui. — Bebê deu uma batidinha na traseira do carro. — Mas só vai ver no terminal.

— Por que esse suspense todo?

— Porque eu quero. Vai, vamos.

Ele, os pais dele, os meus e eu entramos no carro. Ficou apertado, mas coube.

Tentei não deixar a tristeza me fazer chorar. Segurei até chegar no terminal, mas quando sai do carro, não deu mais.

Minha mãe me abraçou enquanto meu pai pegava minhas coisas. Quando o choro deu uma pausa, me soltei dela e olhei pra trás, pra acelerar eles, quando vi mais malas que não eram minhas.

Bernardo estava do lado delas, com as mãos nos bolsos da calça, e me olhou. — Parou o chororô?

— Que isso? — Olhei pro meu pai.

— É o seu presente. — Deu de ombros, sorrindo.

Não tava conseguindo raciocinar direito e só fiz uma careta de quem não tava entendendo nada.

Bebê revirou os olhos e chegou perto. Segurou meus ombros. — Sério? — questionou, inconformado.

— O quê? Isso...

— Eu sou seu presente, bobona. — Sorriu, divertido.

Paralisei. — Mas como assim? Você disse que já estava matriculado numa escola! — falei, pasma.

— Ué, eu tô. — Riu da minha cara. — Na sua.

— Não acredito! — Comecei a rir e o abracei. — Você escondeu isso de mim, seu idiota!

— Eu queria ver você chorar por mim.

Dei um tapa nele enquanto o largava.

Pois é, gente. Bernardo era aluno da San Peter agora.

Eu só acreditei pra valer quando pegamos nossos lugares no ônibus, depois de nos despedirmos dos nossos pais e guardar nossas malas.

— Escola da Bruna, me aguarde. — Cruzou os dedos atrás da cabeça, relaxando no banco.

— Você tinha me perguntado se ia conhecer a Lili. Agora vai.

— Verdade. — Sentou direito, me olhando. — Lili de sagitário. O nome dela é Lili mesmo?

— Não, é Lilian.

— Hm... Lilian de sagitário.

— Ela vai te xingar se você chamar ela assim. — Ri.

— Por quê?

— Ela fala que só gente velha chama ela assim e acha estranho quando a gente chama.

— Agora que eu vou chamar, então. — Sorriu.

— Só falta uns chifrinhos vermelhos na sua cabeça. — Balancei a cabeça, olhando pela janela.

— Também acho.

Parando pra pensar... Como será que os meninos vão reagir? A Lili pelo menos achou ele engraçado, por telefone. Mas não sei como o James e o Júlio reagiram.

E ainda tem o Yan... Ai, Deus...

Passamos a viagem falando sobre a escola, as regras, aulas, os prédios... Era bastante coisa.

Assim que chegamos no terminal, mandei mensagem pra Lili avisando que tinha chego.

Arrastamos nossas malas pro ponto, e dessa vez eu sabia qual ônibus pegar. Demorou um pouco, mas ele chegou. Subimos e pagamos.

Pouco depois descemos. Já havia uma movimentação de carros entrando e saindo da escola.

— Legal, né? — Vi a cara dele, olhando para o primeiro prédio.

— Daora — concordou.

Entramos e ficamos na fila de alunos pra entrar na secretaria. Quando entramos, eu assinei a lista e Bebê entregou a papelada dele. A Mônica desejou boas vindas, e eu senti a nostalgia daquela frase.

Me senti ansiosa pra mostrar a escola pra ele.

Passamos pelo pequeno corredor e entramos no refeitório, que estava até que cheio apesar do horário.

Olhei ao redor, mas não vi nenhum rosto conhecido. Fomos pro jardim, e aí vi a boca do Bernardo abrir, e eu sorri, orgulhosa (?).

— Isso sim é legal — comentou, olhando ao redor.

— Vem, vou te mostrar onde eu costumo ficar.

Andamos para a pequena floresta, e vi de longe nossa mesa, já ocupada. Na mesma hora, James me viu e abriu um sorriso enorme, e Lili olhou pra trás, já levantando e correndo na minha direção.

Larguei a alça da mala e corri ao encontro dela e nos chocamos, quase caindo agarradas uma na outra.

— Ah! Que saudade! — Quase gritou.

— Nem me fala.

— Pera aí, quem é esse? — cochichou. — Não me diga que é o tal do Bernardo? — Me soltou e me olhou, impressionada.

Eu ri. — É ele sim. Vai estudar aqui.

— Bru, ele é muito gato... Oi — disse mais alto.

Virei pra trás e vi ele do meu lado.

— Olá, Lilian de sagitário — falou educadamente, sem sorrir muito.

Não consigo entender esse jeito dele.

As sobrancelhas da Lili se juntaram. — Quê?

Vi James vindo até nós e larguei os dois, e corri até ele. Pulei nele e nos abraçamos.

— A Lili me falou que você me traiu com uma almofada, viu? Tô de olho.

Ele riu. — Ah, me perdoa. Juro que não faço de novo.

— Vou pensar. — Sorri e o soltei.

— Quem é esse? — Olhou pros outros dois.

— É o Bernardo. Aquele que roubou meu celular pra falar com vocês.

— Ah, ele vai estudar aqui agora? — Andamos de volta.

— Vai sim. — Olhei pra ele, tentando ver sua reação.

— Ah, não dá. — Lili dizia. — Bernardo de capricórnio é muito grande.

— Vai ter que arranjar outra coisa, então. — Bebê disse. — Só a Bruna pode me chamar pelo apelido.

Ri. — Ah é?

— Não se acha não. — Fechou a cara pra mim. — Não pega bem ser chamado de Bebê por outras pessoas.

— Bebê? — Lili começou a rir.

— Você é...? — Olhou pro James, estendendo a mão.

— James. — James segurou e balançou a mão dele. — Prazer.

— Igualmente. Não tá faltando o... Júlio? — Lembrou.

Vi Lili e James trocando olhares rápidos.

— Ele só não chegou ainda. — James explicou. — Ele sempre chega tarde.

Olhei pra Lili, tentando ver a reação dela. — Mas... ele ainda tá bravo?

— Bom... — Olhou pro James.

— Ele ficou chamando ela de traidora toda hora. — Deu de ombros.

— Dramático. — Lili cochichou, cruzando os braços.

Que clima... — Eu vou guardar minhas coisas — anunciei.

— Pera aí. — Bebê segurou meu braço. — Pra onde eu vou?

Parei e peguei os papeis que ele estava segurando. Procurei a informação.

— Aqui... Seu quarto é o trinta e um, no terceiro andar. — Devolvi as folhas, me sentindo super manjadora. Ele me olhou com uma cara de dúvida.

— Pode deixar, Bru. — James disse quando eu ia abrir a boca. — Eu levo ele lá.

— Obrigada, James. — Sorri e comecei a andar para o dormitório, e Lili me seguiu. — Isso é tão nostálgico. Parece que faz muito mais tempo que eu estudo aqui.

— Parece mesmo. — Lili concordou, sorrindo. Então agarrou meu braço. — Estava morrendo de saudade, Bru.

— Eu também. — Encostei dela. — Faz tempo que você chegou?

— Acho que uma meia hora.

Entramos no dormitório e subimos. Encontrei as chaves do quarto penduradas na fechadura, como eu havia deixado.

Destranquei e entramos. Nada tinha mudado.

Não que eu esperasse alguma mudança, foi só um mês fora.

Deixei as coisas no chão e me joguei na cama, rindo. Senti o cheirinho típico do amaciante do edredom e me senti em casa.

Senti Lili sentando na cama, e me virei, sentando e puxando o travesseiro pro colo.

— Não fica com essa cara, Lili. Agora não tem como ele fugir de você.

Ela brincou com os próprios dedos no colo. — Ele é tão dramático... Eu sei que é exagero dele, mas eu tô com medo dele nunca mais falar comigo, e eu não duvido disso.

— Se ele te ignorar, pode ter certeza que eu vou bater na cabeça dele com um caderno. — Ela sorriu. — E tenho certeza que o Bebê ajuda.

— E qual é a dele, hein? Ele é estranho, mas é legal.

— Estranho como?

— Ele tem uma cara séria, mas aí ele solta algo engraçado do nada, e você não sabe se ele tá falando sério ou não.

Eu ri. — É assim mesmo. É engraçado porque não faz nem um mês que nos encontramos, mas parece que temos anos de amizade, igual a gente. — Apontei para nós.

— Ele parece que gosta bastante de você.

— Você acha? Ele só me dá patada.

— Mas pelo pouco que vi, são brincadeiras, né?

— São sim. — Dei risada. — Acho que eu até peguei um pouco dessa mania dele.

Lili levantou uma sobrancelha e deu o sorrisinho malicioso típico dela.

***

Segui o amigo da Bruna de nome estrangeiro pelo jardim. Chegamos em um "pequeno" prédio e entramos.

— É verdade que você e a Bru são amigos de infância? — Ele perguntou.

Começamos a subir as escadas. — É sim. Crescemos juntos até os oito anos

— E vocês eram namoradinhos? — Riu.

— Eu não considero aquilo um namoro, mas é mais fácil de explicar, apesar de achar meio errado adultos incentivando crianças a andar de mãos dadas e trocar uns beijinhos.

— Como é que é? — Ele riu. — Os pais de vocês incentivavam isso?

— Ah, é aquilo "olha que bonitinho, faz de novo, filho". Pelo que eles falam, é isso.

— Espera, então... — Parou, me olhando. — Vocês deram o primeiro beijo de vocês um com o outro?

— Sim... — Estranhei. — Por quê?

Ele fez uma cara de surpresa. — Ah... nada. — Voltou a andar.

— Pera aí, como assim nada? Agora eu quero saber. Você e a Bruna já ficaram? — Ele ficou vermelho. — Você achou que ela perdeu o bv com você, é isso?

James fez uma cara de "falei demais". — Ela também achou. — Deu de ombros.

— Essa garota escondeu isso de mim? Não acredito. Ela disse que só tinha beijado aquele Yan! — falei, inconformado.

— Espera, a gente não ficou de verdade. — Levantou as mãos com as palmas pra mim. — Foi um acidente.

Abri um sorrisinho. — E com diabo alguém se beija por acidente?

***

Desdobrei algumas roupas e as coloquei no guarda-roupa, enquanto Lili arrumava meus livros nas prateleiras.

Meu celular tocou, e eu o peguei, vendo que haviam duas mensagens.

A primeira era da minha mãe, que respondi na hora. A outra...

 

Bebê

|Então quer dizer que você beijou o James e não me contou? ;***|

 

— Ai meu Deus... — sussurrei.

— Que foi? — Lili chegou perto e leu a mensagem, então começou a rir.

O que esse menino não consegue ficar sabendo?


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Notas finais do capítulo

AAAAAAAAAAAAA BERNARDO NA ESCOLA!

Quem aí aposta cinco reais em barras de ouro que valem mais que dinheiro que ele vai causar muito? HAHAHA ai adoro ( ͡° ͜ʖ ͡°)

Começamos esse novo volume com tudo! O que acharam?

Aventuras nos aguardam nesse segundo semestre :B

Espero que tenham gostado, meu povo! Até o próximo capítulo o/



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