Escondi o corpo numa bolsa, carreguei num carrinho e levei até um lugar vazio e pouco visitado, provavelmente ninguém encontraria o corpo ali. A escondi deixando o menor número de pistas possíveis, eu era um dedutor, sabia o que poderia me entregar e fui me livrando, o amanhecer chegou e meus padrinhos não notaram nada de diferente, eu já estava na cama deitado dormindo e a casa estava tão impecável quanto antes deles saírem, nem imaginaram o que aconteceu naquela noite.

Os dias foram passando e o pequeno vivia tentando me pedir para parar, até me deixou uma carta rogatória na mesa pra que eu visse quando assumisse de noite, deixou bem claro que fazer aquilo com as pessoas o fazia sofrer, eu ri um pouco, gostava do pequeno mesmo sendo um fracote, mas ele fazia parte de mim, sem ele eu não existiria, ele era minha família e por algum motivo isso me fazia ama-lo, respeitei em partes seu pedido, não torneio a tortura uma rotina, mas também não deixei de faze-la.

Mas o dia finalmente chegou, agora com treze anos eu havia escolhido minha nova vítima, uma menina que rejeitou o pequeno e o humilhou pelos seus sentimentos.